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PRÓLOGO
Quando a guerra das feras aproxima o fim do Mundo
A Deusa desce do céu
Asas de luz e trevas extendem-se ao longe
Ela nos guia à felicidade, seu presente eterno
ATO I
Infinito em mistério é o presente da Deusa
Nós o buscamos mesmo assim, e o levamos para o céu
Ondas formam-se na superfície da água
A alma errante é leiga ao descanso
ATO II
Não há ódio, só alegria
Por você ser amado pela Deusa
Herói da alvorada, Curandeiro de mundos
Os sonhos do amanhã têm a alma estilhaçada
O orgulho se foi
Asas à mostra, o fim espreita
ATO III
Meu amigo, você voa embora agora?
Para um mundo que abomina você e eu?
Só o que o espera é um amanhã sombrio
Não importa em que direção os ventos soprem
Meu amigo, o que desejas
É o portador da vida, o presente da Deusa
Mesmo que o amanhã seja árido de promessas
Nada impedirá o meu retorno
ATO IV
Meu amigo, o destino é cruel
Não há mais sonhos, nem honra restou
A flecha deixaras o arco da Deusa
Minha alma, corrompida por vingança
Perseverou tormentas, para chegar ao fim da jornada
Para minha própria salvação
E seu sono eterno
A lenda falará
De sacrifício no fim do Mundo
O vento veleja sobre a superfície da água
Serenamente, mas certamente
ATO V
Mesmo que o amanhã seja árido de promessas
Nada impedirá o meu retorno
Para tornar-se o orvalho que sacia a terra
Para poupar as areias, os mares, os céus
Eu te ofereço este sacrifício silencioso
Legendas e Sincronia por Sávio Cross