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São 4:30 da manhã e estamos em Los Angeles na Universal Studios.
Acabamos de filmar o vídeo de "Turn me On", com Nicki Minaj.
E vai ser muito louco!
OS BASTIDORES
Tudo isso aqui é de mentira.
Muito louco!
Para a galera de Hollywood,
não deve ser grande coisa, mas para nós...
é inacreditável estarmos filmando na Universal Studios.
A parte do começo, vamos filmar vocês dois aqui.
Você e as peças...
Quero muito agradecer Sanji,
o diretor do vídeo.
Ele veio com um tratamento extraordinário,
cheio de paixão, de entusiasmo,
de dedicação.
O tempo foi muito limitado
para um trabalho tão colossal.
Obrigado, cara, respeito muito você.
O interessante é que toda a história parece ser no passado,
mas é superfuturista.
Eu sou uma espécie de cientista louco
que cria robôs, bonecos...
Nicki Minaj é uma mistura de passado, presente e futuro.
Como podem ver aqui,
há vários tons de pele
e texturas, a partir da porcelana,
que se racha, revelando a carne por debaixo.
E você começa a ver a parafernália meio steampunk.
A ideia é que Nicki Minaj é a única
menina de verdade entre todas aquelas meninas lindas.
As outras meninas também querem ganhar vida
e tentam me forçar
a lhes dar vida.
Elas rasgam as minhas roupas,
ficam loucas, querendo me forçar
a trabalhar seus corpos e torná-las humanas.
É uma mistura de ação ao vivo,
compositing em 2D e CG 3D.
Há uns aspectos dos corpos.
A primeira tarefa foi criar meninas
que fossem assexuadas.
Por exemplo, não tinham seios,
mas os contornos ainda eram femininos.
Ao mesmo tempo, ficava claro que não eram reais.
E rodando!
Sua criação se afasta dele e entra numa cidade perdida no passado,
meio estilo Jack o Estripador.
E acontece algo estranho.
Ela vai andando e percebe que todos os habitantes
são de plástico.
Foi uma grande inspiração explorar
um universo visual desconhecido de David Guetta e de Nicki Menaj.
A forma como ela canta é diferente
de tudo o que já fez em matéria de som.
Como ela estava se aventurando,
parecia lógico criar um estilo visual
que não se enquadrasse num gênero.
A base do clip não é o hip-hop,
nem a música eletrônica.
Parecia certo criar algo que também soassa vanguardista
para ambos.
Era o mais adequado, porque tinha um elo orgânico com a música,
um elo orgânico com as estrelas da música.