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Em 2012, 16 jogadores de futebol amadores alcançaram o seu lugar no The Chance World Tour.
Durante mais de cinco semanas treinaram e jogaram contra os maiores clubes mundiais numa batalha para conseguir três contratos na Nike Academy.
Perante observadores profissionais, os 16 enfrentaram a prova final contra a equipa à qual se queriam juntar a todo o custo.
É um jogo único.
São dois extremos do espectro.
Aos rapazes do The Chance, eu chamo-lhes diamantes em bruto.
Têm estado em baixo por um longo período de tempo
e através do programa The Chance, temos conseguido levantá-los.
Os rapazes da Nike Academy sabem que vão entrar jogadores do The Chance para a academia.
Mas eles não querem que ninguém lhes tire o seu lugar.
Vamos anunciar esta noite três vencedores que irão se juntar à academia
E os três vencedores ainda não foram escolhidos.
Tudo bem rapazes, a maior parte das vezes que jogamos este ano
temos sido sempre oprimidos. Neste jogo de hoje, eles vão tentar chegar onde vocês estão.
Vamos lhes dar todo o respeito, mas queremos vencer o jogo, boa sorte.
Okay, sim por favor.
Lembrem-se até onde chegaram desde Barcelona.
Ok, isto é o culminar de dezoito meses de trabalho árduo.
O jogo nunca muda, o que muda é a forma de pensar.
Portanto, a vossa forma de pensar hoje tem de ser a mesma que tinham durante todo este tempo.
Nada mais. Vamos lá, vamos lá. Siga, siga.
Joga, baixa e joga, anda.
Sobe mais, sobe mais.
Fernando, linha, linha, linha.
Levanta-a, consegue o cabeçeamento. Árbitro!
Hey, hey, bem-vindo à Inglaterra.
Não, não, mantém a bola.
Dario, podes acelerar.
Pressiona-os, pressiona-os.
Estás dentro Bubba. Boa corrida do Bubba, John.
Que grande entrada esta.
Brilhante miúdo, brilhante.
Continua, continua, passa, passa.
Estás dentro Bubba, continua.
Bem jogado, pouca sorte.
Ok rapazes, em geral não foi mau. Tanto o John como eu achamos que podemos ser melhores.
Não tivemos nenhum canto, não rematamos à baliza, quando tivemos um cruzamento não estava lá ninguém na área.
Preciso ver mais.
Às vezes é triste e uma desilusão quando estás num jogo de futebol
e não consegues dar a volta. É que às vezes deixamo-nos ir abaixo.
Rapazes, o que é necessário é um bom passe e às vezes um determinado empenho para atacar aquela bola.
E nunca sabes o que pode acontecer.
Quero que sejas positivo, temos de os impedir de concretizar as jogadas.
É o que quero que faças, okay. Vamos lá.
Bem jogado Tom.
Bem de repente estamos sob pressão.
Positivo, positivo.
Enfrenta-os.
Tens de abrir a tua boca e querer muito a bola.
Marco conseguimos colocar o Kino na bola?
Estás dentro, continua. Dentro, dentro, dentro, continua Kino.
Aqui vamos nós, salta, salta, salta. Linha, linha.
Continua, és tu, mete a bola.
Muito bem.
Vimos um jogo cheio de paixão, o que é bonito de se ver quando jogam os jovens.
Eu acredito que existem jogadores no The Chance que poderiam trazer um tipo de jogo diferente
para a nossa forma de jogar na academia, tornaria-a mais bonita.
Sabes que foi um jogo duro para os nossos rapazes, não fomos capazes de segurar a bola do nosso lado.
Quando a recuperávamos, não a segurávamos e íamos apenas atrás de sombras
Vou ser sincero contigo. Acho que existem jogadores excelentes
que, potencialmente, podem fazer algo maior e melhor.
Penso que a pressão está sempre presente num jogo deste género.
Sinceramente, o nível era o que eu estava à espera.
Físico, força, velocidade, tudo.
Mas no final ficou 0-0.
Existem muitos jogadores que nunca se deviam ter perdido no jogo.
Se eu pudesse gerir esta academia com trinta e dois ou trinta e quatro jogadores a jogar
eu ficaria com estes dezasseis, sem sombra de dúvida.