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Olá, Praxgirl aqui.
Na nossa última lição, Eu fiz uma defesa do porque seria
- não somente seria redundante - mas totalmente inadequado
se referir a racionalidade da ação humana.
Eu também mostrei como a Praxeologia evita analisar
os objetivos dos agentes e é portanto sem juízo de valor.
Nessa lição Eu quero começar explicando e
categorizando as implicações lógicas da ação.
A ação humana é um comportamento propositado.
Ação propositada é a consciência do
homem visando fins através de meios.
Você me ouviu falando muito sobre fins
e meios nas lições anteriores,
mas o que a Praxeologia está se referindo quando fala deles?
Fins
Quando um homem age, o resultado que ele quer
alcançar pode ser chamado de fim ou objetivo ou visão.
O homem sempre age para remover algum desconforto e
o fim é o estado desejado sem esse desconforto.
Meios
Para o homem atingir o fim desejado ele deve empregar um meio.
Uma coisa se torna um meio quando a razão humana
planeja empregá-la para alcançar algum fim e a
ação humana realmente emprega isso para seu propósito.
É importante notar que os fins e os meios
não existem no universo físico sem o homem.
No universo, não há meios, há coisas,
e o homem dá a essas coisas sentido.
Quando a Praxeologia fala de fins e meios ela está
se referindo ao sentido consciente que o
homem dá ao ambiente em que ele vive.
Se ele tem um objetivo que ele deseja alcançar,
é devido sua mente perceber algum desconforto,
mas isso pode não ser algo que pode ser empiricamente
observado por outras pessoas e a Praxeologia nunca se refere a isso.
Um objetivo começa como uma ideia que ele sustenta internamente
e torna-se um objetivo real quando ele age para alcança-lo.
Igualmente, as coisas devem primeiro ser
identificadas na mente de um homem capaz.
O homem coloca um significado a uma coisa que ele
pensa que pode ajuda-lo a alcançar seu objetivo.
Essas coisas se tornam meios quando um
agente utiliza efetivamente ele para algum fim.
Como você pode ver, a Praxeologia não é uma
ciência que estuda somente o mundo externo,
mas a conduta do homem com relação ao mundo externo.
A Praxeologia pega os sentidos subjetivos que os
homens dão as coisas e os analisa para construir uma
ciência que pode derivar conhecimento e
informação das logicamente necessárias leis da ação.
Isso não diz como um homem deve agir,
mas o que acontecerá se um homem agir.
Por exemplo: uma das nossas próximas lições
lidará com inflação e oferta de moeda.
A Praxeologia conclui que inflação artificial da oferta
de moeda leva logicamente a uma alocação incorreta dos recursos em uma economia.
Mas se o homem escolher não entender essas conclusão necessária,
então a Praxeologia analisa o custo das
ações de como os homens estão agindo agora,
não como eles teriam agido se eles
fossem diferentes do que eles realmente são.
A Praxeologia não é uma ciência sobre coisas e objetos materiais tangíveis.
A Praxeologia é uma ciência sobre os homens, seus sentidos e suas ações.
Vejo vocês na próxima lição.