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Eu não preciso pedir, só agradecer o que quiser me dar Me faz merecer, faz acontecer pra eu contar
Por me fazer ver, por me fazer crer e sonhar E sobreviver pra poder crescer e lutar
Traço de união, rima da canção, jogo aberto Na disposição com o poder na mão ou bem perto
Me dá consciência, me dá resistência e força Me dá paciência, me dá assistência, me ouça
Cheios de razão, eles não ouvem ninguém Na disposição de parasitar eles vêm
Sua proteção
torna minha mente mais forte Pra ficar de pé, pra contar com a fé não com a sorte
Agradeço sim! Pois aprendi desse jeito Faz um milagre em mim? Não! Há muito tempo foi feito
E como é bom ter alguém pra escutar o que eu digo Um deus que come, que canta e dança
comigo. E eu sigo
sem ter vergonha de dizer que não aceito Pode levar minha vida inteira, mas vai ser do meu jeito
Deixa eu cantar, tocar, seguir o preceito
Me desrespeita e depois vem me falar de respeito. E o que te move é o sagrado que mora em você
Talvez por isso que os canalhas ouvem sem se mexer. Ou deve ser o velho costume do clichê
Arrepio é p quem sente não pra quem quer entender. E a força valiosa
da ancestralidade Vem montada no cavalo *** que conduz a divindade. E hoje sou eu quem defino
o que está em meu alcance Não acredito num Deus que Não dance
- Ihhh.... Acabou!
Acabou a bateria!
- é o quê? é pilha é? - Deixa eu ver o que é...
- não é a
- é bateria própria! - Mas tem bateria... tem pilha também!
- É só ligar agora, né? - É sim! - Ligou!!
- hahhahhaha - Porra!!
- Me lembre de destrocar, pelo amor de Jah, viu!
- No horário do almoço eu tenho que tar escutando um som senão...
Esse sou eu: beira da estrada, encruzilhada,erguendo a espada, palha na cara
Esse sou eu: pela caçada, cobra criada, a voz que brada, faca amolada
O culto é mutuo, não rola surto, é pra quem ganha
Aquele que a voz ecoa depois da montanha
Na manha igual a mim e todos os homens
Vou comendo tudo aquilo que a boca come. É fome, é sede de
justiça na minha fé
Que seja aquilo
que meu Deus quiser. No couro
de todos os Rumpilezz
Que tiver tocando Opanijés! Tambor tocado
anuncia a guerra. Quem com ferro fere o filho do ferreiro se ferra. Eu venho em terra
atendendo o chamado
Não quero ser canonizado nem santificado. Eu não sou santo. Sou gêge, angola
e Kêtu
Pra quem me conhece ou nem conhece, máximo respeito. Ilú
minando desse couro Todo moleque: besouro, cultura é cordão de ouro
Minha relação com o meu Deus só eu que sei
Coragem pra olhar no fundo dos olhos do Rei
Sentir é melhor do que saber o que se sente
Entre a guerra e a paz tem tanta coisa e tanta gente. E na sua dança
revela toda esperança
Quando se pipoque o toque, dread lock na minha trança. Quem perde pede
clemência ou revanche. Não acredito num Deus que Não dance
- Maneiro!