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Común Tierra apresenta
Baja Biosana e Soluções de Água no deserto
Meu nome é Andrew Jones, e nós estamos aqui Baja Biosana na
Baja California Sur, México.
Nós tivemos essa idéia de formar esta comunidade,
criar uma ONG que teria uma terra
O propósito disto seria manifestar soluções as coisas que nos desafiam,
e combinar nosso conhecimento com de outros para o que poderíamos alcançar
sabendo que nenhum de nós individualmente possui o desafio,
mas certamente todos nós juntos os possuímos.
E assim quanto mais podemos manter contato e trabalhar em conjunto, mais
rápido podemos chegar a uma realidade que exemplifica um estilo de vida e
realidade abundante.
Temos uma área total de 8 hectares. E na forma como lidamos com o
desenvolvimento, voltando à abordagem da permacultura,
a água é muito importante.
Sabemos que estamos nos trópicos, na verdade, a linha oficial do Trópico de
Câncer é de cerca de 50 metros ao norte da cerca,
por isso estamos literalmente dentro do Trópico de Câncer.
Nós estamos nos trópicos secos. Gabriel Howearth pode ter dito a vocês que 40
por cento das plantas do mundo podem crescer aqui em Baja California Sur.
Vegetando o deserto
É difícil imaginar água no deserto, mas na realidade a maioria dos desertos são
formados por água quando você olha em detalhe, mas a água corre, corre e se vai
rapidamente. Por isso, quando nós estávamos trabalhando na Jordânia, que
tinha grandes rasgos de água no deserto, ficamos surpreendidos, pois se pensa
que os desertos são lugares onde a água não chega.
Mas, na verdade, os desertos são locais onde a água cai e evaporação é muito
alta, e quando cai, vem em chuvas torrenciais repentinas que se evaporam
rapidamente, e, em seguida, a água se vai.
Essa é uma das características de áreas secas.
Então tudo é feito para desacelerar o ciclo da água, a fim de fazer agricultura e
criar de um espaço mais confortável para viver no deserto. Se trata de criar sombra,
desacelerar a água, utilizar matéria orgânica e criar mais biomassa.
Estes são os principais desafios que enfrentamos aqui, como a maioria das
pessoas que vivem em áreas secas.
Nosso sistema é projetado para irrigar por inundação o pomar existente, que é
uma mistura de árvores de abacate e manga, que também estamos
diversificando para outros cultivos diferentes.
Então, nos dias que vem a irrigação por inundação, a água rega abaixo, e essas
linhas de árvores aqui e ali também são linhas de irrigação por inundação mais
antigas E elas são uma mistura de abacate,
ciruela (ameixa) e manga.
Então o que temos feito com a nossa gestão de água é que projetamos um
sistema de valas, que são basicamente valas de contorno projetadas para reter a
água e infiltrar água na paisagem.
Quando a chuva cai, aqui temos muita chuva, e tudo vem de uma vez,
sabemos que vai correr água as vezes por isso colocamos estas valas de
contorno na paisagem que desacelera a água corrente, entra na vala, e logo se
infiltra no solo, em vez de apressar-se em sair da terra.
Então, estamos tentando segurar a água, considerando a água como energia e
retendo ela na paisagem. E essas linhas de trincheiras se tornam
outra área de plantio.
Estamos no final da vala, esta é nossa cerca e nós podemos ver que ao lado de
nossa terra está o arroio com um fluxo que drena 53 hectares no planalto atrás
de nós.
Quando as chuvas fortes vêm, esse arroio é preenchido com água fluindo
para o rio principal e a água se vai logo. Então o que vamos fazendo é aumentar
no fluxo, criando barreiras que são paredes de pedra, destinadas a diminuir a
velocidade da água para que caiam os sedimentos, caiam grãos de areia, e logo
a água siga mais lenta e pura.
Construiremos uma série de barreiras para reduzir a força da corrente.
No momento em que a água chega até aqui, esse trecho da vala é conectado ao
arroio, de modo que quando ocorre o pico de fluxo, uma parte desta água será
captada no nosso sistema.
Então, estamos direcionando a água do rio para esta terra, que se infiltra no solo.
Em seguida, as barreiras efetivamente estendem a temporada de chuvas porque
elas acumulam lodo e areia que mantêm a área úmida por mais tempo.
Isso forma uma base para crescer mais vegetação, que vai produzir mais
sombras sobre o rio e mais água vai fluir, gerando mais vida e mais ecossistema.
Se você fizer suficientes barragens em um vale, você acaba com um fluxo
permanente e mais fontes de água, mantendo mais água dentro do sistema.
E, neste caso estamos aproveitando algumas dessas águas para irrigar a
paisagem, e por isso haverá mais recursos para apoiar a biologia aqui,
e árvores, e todo o sistema.
Fossas de matéria orgânica
Dentro da horta, nós estamos usando uma estratégia chamada "fossa de
matéria orgânica", que são simplesmente um poço de até um metro de
profundidade com dois metros de largura.
Você faz um buraco, e coloca terra ao redor dele como um anel, e depois enche
o buraco com todos os tipos de composto orgânico: galhos, restos de
comida da cozinha, folhas, o que você tem,
cobrindo até um metro acima do nível do solo.
Se isso for mantido úmido, cria uma composta no local, e ao redor podem ser
plantadas banana, mamão, coco, todos tipos de cultivos que são altos e finos, e
abaixo cultivar plantas pequenas, como pimentas e outras opções.
Isso faz com que o solo seja mais útil utilizando de forma regenerativa este tipo
de resíduos orgânicos que duram até 20 anos para compostagem, já que não
ficam acima do solo, totalmente secos aqui no deserto. Tratamos com umidade,
fungos que crescem para desfazer os materiais rapidamente ... essa é uma das
estratégias que estamos utilizando.
Esta área aqui é importante. Nós temos um círculo de bananas, com 11 diferentes
variedades de banana. Toda esta área drena para dentro do círculo de banana,
que inclui cultivos de verão à sombra das bananas e cultivos de inverno do lado de
fora do setor das bananas. Então essa é a principal área de produção de hortaliças,
e vamos criar um jardim de ervas medicinais nesta área no futuro.
Cursos, estágios e visitas ao projeto.
Sim, nós recebemos visitantes, voluntários, estudantes da permacultura.
Eu recebo as pessoas que querem passar alguns meses, para colocar as mãos na
terra ou têm um interesse específico nos projetos que estamos trabalhando.
Quem quiser visitar pode ver a página www.biosana.com e também entrar em
contato comigo através do e-mail ajventure@gmail.com. Nós estamos
aprendendo enquanto praticamos, e compartilhamos a oportunidade com as
pessoas para co-aprender e co-ensinar.