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Tenho um sensação incómoda.
Tenho-a desde sempre.
Raramente consegui expressar esta sensação em pensamentos,
para que pudesse perceber o porquê de a ter,
muito menos explicá-la a outros.
A única coisa que consigo articular desta sensação é:
"Algo está errado."
"Envergonhado de ser humano"
Eu nasci no final de 1974
numa ilha bem lá no norte
chamada Islândia.
Na minha infância, foi-me transmitida uma imagem do mundo que estava a ser fixa
após os tempos horríveis da Segunda Guerra Mundial,
com a liderança da O.N.U. e dos E.U.A.
Na altura do meu nascimento,
a Islândia era uma nação independente com a sua própria indústria de pesca.
Os meus pais e a minha irmã mais velha
viviam e trabalhavam nessa indústria.
Por cerca do ano 2000 esta indústria tinha quase desaparecido.
As regulamentações das cotas fizeram com que
o direito a pescar acabasse nas mãos de muito poucas pessoas,
que depois venderam este direito
a empresas estrangeiras por uma incrível quantidade de dinheiro.
O direito a pescar; Eu diria que esse um meu direito de nascença.
Hoje a indústria está morta,
tal como as indústrias automóvel e siderúrgica nos E.U.A. e na Europa.
Porque é que no Ocidente, a maioria da indústria está a desaparecer?
Depois da Guerra Fria
tudo indicava que iríamos ter paz no mundo
juntamente com as liberdades que temos.
Liberdades pelas quais as nossas gerações anteriores lutaram.
Éramos livres.
Eu acreditava nisso, estava a adorar.
Eu ia divertir-me, e nós divertimo-nos
durante cerca de uma década.
Então, um dia aconteceu
- Porra!
- Oh meu Deus!!!, oh meu Deus!!!, Jesus Cristo!!!
Fiquei chocado, assim como toda a gente neste planeta.
Fiquei furioso, ao ver quase 3000 pessoas a serem mortas.
Vi-o outra vez, e outra vez
porque os meios de comunicação não tinham nada mais do que falar
nas semanas seguintes.
Eu fui hipnotizado.
Senti ódio, e mais ódio.
Ódio em relação a quem eles me disseram, vezes sem conta, que eram os responsáveis.
O Bin Laden e aqueles terroristas numa terra distante.
Eu disse, "Lancem a bomba atómica nesses cabrões."
Pensei desta forma durante quatro anos.
Entretanto, mudei-me para a Dinamarca.
Uma nação com muitos imigrantes do Médio Oriente.
Eu aprendi que
a imagem que me tinha sido transmitida da comunidade Muçulmana era uma mentira.
A imagem que eu tinha foi criada através dos meios de comunicação dominantes,
que eram a minha única fonte de informação na altura.
Então, em 2005, arranjei uma conexão à Internet.
O meu primeiro computador em 5 anos.
Comecei a procurar por informação relativa ao 11 de Setembro.
O que encontrei era completamente diferente
daquilo que tinha aprendido com os meios de comunicação dominantes.
Eu ouvi muitas questões pela primeira vez.
Questões que eu não conseguiria ter feito sozinho
só a ler o jornal da manhã
ou a ver o jornal da noite.
Questões como:
Onde estava a NORAD naquele dia?
Onde está o avião no Pentágono?
Porque razão o buraco no Pentágono é mais pequeno do que o avião?
Porque é que as torres caíram a uma velocidade de queda livre?
Porque é que o Edifício 7 desmoronou?
A lista é longa.
Com todas as provas que tinha visto sobre o desastre de 11 de Setembro,
que desmontavam a história oficial em tantos aspectos,
eu comecei a acreditar na minha sensação incómoda.
Algo está definitivamente errado.
Comecei a questionar tudo.
Interroguei-me
se este desastre é uma conspiração, que mais está a ser escondido?
Que outros eventos e situações poderiam ser manipulados?
E se toda a nossa sociedade existe para servir os poucos?
A minha sensação incómoda disse que sim.
J. Edgar Hoover disse
"O indivíduo fica incapacitado"
"ao deparar-se com uma conspiração tão monstruosa"
"que não consegue acreditar que ela existe."
"A mente Americana simplesmente não compreendeu o mal"
"que foi introduzido entre nós."
Então eu perguntei-me:
"O que é que, na nossa sociedade, exerce completo poder sobre as minhas acções?"
Eu descobri uma coisa que tem demasiado poder sobre as minhas acções.
Um poder que decide se posso fazer uma longa-metragem ou não.
Um poder que decide se vou de férias ou não.
Um poder que decide se me vendo ou não.
Um poder que decide se tenho uma casa ou não.
Um poder que decide se me alimento ou não.
Este poder é o sistema monetário.
O nosso dinheiro.
Tudo gira em seu redor.
Toda a gente precisa dele.
E todas as decisões na vida, hoje em dia, são feitas tendo o dinheiro em mente.
Então eu perguntei:
"De onde vem o dinheiro?"
O que é o dinheiro?
No início, pensei que o nosso governo
está a fazer este dinheiro para as pessoas que serve.
Eu estava errado.
Depois temos o dinheiro.
O que fazes é ir ao banco e pegas emprestado dinheiro
que nunca existiu, não existe, e nunca existirá, chamado crédito
e depois hipotecas a tua casa por ele,
hipotecas o teu carro, o teu terreno, e o teu negócio por ele.
E no caso de não pagares de volta o dinheiro que não existe, chamado crédito
as pessoas que te emprestaram aquele dinheiro inexistente
ficam com o teu carro, o teu negócio, e a tua casa.
Suponho que isso faça sentido.
E esta fraude monetária
onde eles nos deixam endividados
ao pedir dinheiro emprestado que nunca existiu, não existe, e nunca existirá
está inserido no próprio ADN da sociedade.
Controla a escolha, controla a margem de manobra.
Ou se nós o permitirmos, controla a sociedade.
E quem controla o dinheiro, controla a sociedade.
Quem controla o dinheiro? Um pequeno número de pessoas.
Como veremos... Mas eu nem sequer quero falar sobre isso!!!
Oh querida! Rápido!
No programa do Jerry Springer, este homem vai bater na sua namorada! Rápido, rápido!
Vê isto. Cala-te.
Durante um longo período de tempo, tivemos dois conjuntos de leis:
a lei da terra e a lei da água.
A lei da terra é a lei de qualquer país,
e varia entre locais diferentes.
Podes fazer certas coisas na Dinamarca que não podes fazer na Rússia,
e vice-versa.
A lei da água é chamada de Direito Marítimo.
Estas leis estão acima de todas as leis de qualquer país.
Estas leis surgiram há alguns séculos atrás
quando embarcações cruzavam os mares carregando todo o tipo de mercadoria entre locais diferentes.
Quando o nosso sistema monetário começou a expandir-se mundialmente
o Direito Marítimo tornou-se no direito bancário.
Elas também são as leis das igrejas e dos tribunais.
Quando estás no interior de um banco,
as leis que conheces na tua terra já não se aplicam.
Existem leis diferentes para ti quando estás no interior de um banco
ou quando estás no seu exterior.
Podes observar em vários bancos e tribunais
a bandeira marítima da nação em que estão situados.
As bandeiras marítimas de nações nas embarcações estão lá para comunicar quais as leis que se aplicam a essa embarcação.
O mesmo se passa com um banco.
Nos E.U.A., a bandeira marítima é muito parecida com a bandeira dos E.U.A.
A única diferença é que esta bandeira tem uma borda dourada.
Repara que todos os soldados norte-americanos têm essa bandeira nos seus braços
e não a bandeira dos E.U.A. habitual.
Isto deveria dizer-te para quem trabalham realmente aqueles soldados.
O mundo marítimo trata-se de um conceito e de uma filosofia.
Existem dois tipos de lei no mundo.
O código civil e a lei da água e do dinheiro.
Bem, nós temos o nosso sistema legal comum
onde grupos colectivos de pessoas se reúnem e concordam
em seguir padrões comportamentais específicos.
Contudo, o sistema bancário,
ou os banqueiros, ou agiotas ou o que quer que lhes queiras chamar
organizaram conjuntamente uma situação, através de milhares de anos,
em que podem manipular as pessoas, para sobrepor um sistema legal
que não é baseado inteiramente na lei, mas sim no comércio.
E então esta estrutura, digamos, artificial
foi basicamente sobreposta à nossa lei da nossa terra.
Aprendi as regras da banca moderna.€
Chama-se sistema bancário de reserva fraccionada.
Todos os bancos no mundo
são obrigados a manter apenas uma fracção do dinheiro
que o banco tem armazenado para fazer empréstimos a outras pessoas.
Isto é, um banco pode emprestar-te cem dólares
quando possui apenas dez dólares armazenados.
E esses dez dólares são o dinheiro de outras pessoas
que eles guardam nos seus cofres computorizados.
Hoje em dia vivemos com dinheiro fiduciário.
O que significa dinheiro fiduciário?
Uma moeda que o governo declarou como sendo de curso legal
apesar do facto de não possuir valor real
e não ser apoiado por nenhumas reservas.
Historicamente, a maioria das moedas eram baseadas em bens físicos,
tais como o ouro ou a prata.
Mas o dinheiro fiduciário é baseado somente em fé; dinheiro como religião.
Este dinheiro é imprimido por organizações privadas em todo o mundo
e emprestado a governos com juros.
Estes juros são as dívidas da maioria das nações hoje em dia.
Isto fez-me pensar.
O dinheiro é a principal ferramenta de lavagem cerebral.
Mayer Rothschild disse
"Dê-me o controlo do dinheiro de uma nação,
e não me importa quem faz as leis."
A Reserva Federal, o banco central dos E.U.A., não é federal.
É uma empresa privada, criada em Inglaterra,
que ninguém sabe a quem pertence.
Nem tem quaisquer reservas.
Woodrow Wilson foi o presidente norte-americano que aprovou
o Decreto da Reserva Federal em 1913.
Algo de que se arrependeu mais tarde na sua vida.
Woodrow Wilson disse no seu leito de morte
"Sou um homem muito infeliz, arruinei o meu país inadvertidamente.
Uma grande nação industrial é controlada pelo seu sistema de crédito.
O nosso sistema de crédito está concentrado.
O crescimento da nação, consequentemente, e todas as nossas actividades
estão nas mãos de um pequeno número de indivíduos.
O nosso governo tornou-se num dos piores geridos,
e um dos mais controlados e dominados
no mundo civilizado.
Não mais um governo por livre opinião.
Não mais um governo por convicção e voto da maioria.
Mas um governo pela opinião e coacção
de um pequeno grupo de indivíduos dominantes."
É-nos dito que a América é a terra das leis, uma nação erguida sobre leis.
E de facto, nada poderia estar mais longe da verdade.
A América é dirigida por pessoas sem lei.
Não temos nenhuma lei na América e percebam isso.
A lei é o que quer que as autoridades constituintes se lembram de dizer que é hoje.
O que quer que eles decidam, é o que a lei é hoje.
E pode mudar amanhã.
Em 1933, os E.U.A. foram à falência no meio de uma depressão,
que foi criada por causa do Decreto da Reserva Federal.
Ainda estão falidos.
Esta criatura, chamada E.U.A., não é uma nação de todo
mas meramente uma empresa, que está sob o capítulo 11 do código de falências.
Esta empresa foi criada em Inglaterra no ano de 1868.
O Presidente dos E.U.A. é o presidente de uma empresa privada
que funciona sob o Direito Marítimo.½
Todas as empresas têm presidentes, porque funcionam sob o Direito Marítimo.
Apenas este facto isolado deveria indicar ao ser-humano normal
que não nos está a ser dita a verdade.
Estamos a ser manipulados.
Quando os E.U.A. foram à falência, os bancos perguntaram ao governo norte-americano:
"Como é que vais pagar?"
"Qual é a tua garantia?"
O governo respondeu, "O povo é a nossa garantia."
Hoje, no reverso das certidões de nascimento norte-americanas estão as marcas dos bancos.
Por outras palavras, os bancos são donos do povo.¾
Salário mínimo, do que se trata?
Para mim, é o salário de um escravo.
Um escravo precisa de ser mantido vivo e saudável para que o trabalho seja feito.
Hoje, vejo pessoas a viverem uma vida em que trabalham arduamente e longas horas
mas nunca recebem um pagamento que lhes dure mais do que até ao próximo pagamento.
O escravo moderno trata da sua própria escravidão.
O escravo mais trabalhador é o escravo que acredita ser livre.
Digam a verdade, não enganem as pessoas.
Tal como eu disse, já existem tretas suficientes.
Já existem tretas suficientes.
Aliás, existem exactamente o suficiente, sabiam disso?
Existem exactamente tretas suficientes para manter as coisas unidas neste país.
Tretas são a cola que nos une como um país.
Onde estaríamos nós sem as nossas seguras, familiares e Americanas tretas?
Terra dos livres, lar dos bravos, o "Sonho Americano",
estão todos em pé de igualdade, a justiça é cega, a imprensa é livre, o teu voto conta.
[Risos]
O negócio é honesto, os bons vencem, a polícia está do teu lado
Deus observa-te, o teu nível de vida jamais descerá
e tudo vai ficar bem.
A história oficial da treta nacional.
Eu chamo-a de "O Tudo Bem Americano".
É-nos dito que somos livres, mas eu não sinto que sou livre.
Somos governados pela lei da força.
Observa apenas o que acontece quando não ages de acordo com o teu governo.
Quando não pagas os teus impostos.
Porque continuamos a disputar o jogo?
Quero dizer, jogarias Monopólio com outras pessoas
se os banqueiros estivessem sempre a fazer batota?
Isto é o que acontece na vida real.
Porque o aceitamos?
Todo o sistema central, todo o nosso sistema monetário
é baseado em princípios esotéricos e antigos. A energia do teu corpo
é um recipiente. O teu corpo é um recipiente. Tens veias sanguíneas, etc.
E estás a viajar nos mares do comércio,
não literalmente, visto que estamos em terra
mas eles sobrepõem o mundo marítimo sobre nós.
E todos podem verificar isto porque a marinha pesquisou todo o terreno
nos Estados Unidos Continentais.
E existem marcas de água elevadas cobertas de latão em todas as cidades e regiões.
Então eles disseram, num jogo de "vamos fingir",
"Estamos todos debaixo de água agora".
Por isso é que eles têm jurisdição marítima.
E é... A não ser que refutes essa suposição
de jurisdição ou o domínio marítimo, deverá exercer controlo supremo.
Este sistema monetário
é causa directa de cerca de 20,000 pessoas mortas de fome todos os dias.
Vinte mil pessoas!
Porquê?!
Bem, hoje o nosso mundo suporta 6.7 biliões de pessoas.
Os humanos consomem actualmente mais 20% de recursos naturais
dos que aqueles que a Terra consegue produzir.
O Ocidente abrange apenas 10% da população mundial
mas consome 50% dos recursos que produzimos.
E libertamos 80% dos poluentes mundiais.
Apenas isto consegue transmitir-me como é possível que tantas pessoas sofram.
O meu estilo de vida é uma causa deste sofrimento.
E se ao menos as pessoas na minha sociedade
se deixassem sentir a dor deste sofrimento
e compreender a nossa ligação com o mesmo,
aí não aceitaríamos mais a dor causada pelo nosso estilo de vida.
Guerra, pobreza, corrupção, fome, miséria, sofrimento humano não mudarão
num sistema monetário. Isto é, haverá muito pouca mudança significante.
Será necessário o redesenho da nossa cultura, dos nossos valores
e tem que estar relacionado com a capacidade de suporte da Terra.
Não uma opinião humana qualquer,
ou as noções quaisquer de um político sobre como o mundo devia funcionar.
Ou noções religiosas quaisquer sobre a conduta das relações humanas.
Na Alemanha Oriental, antes do Muro de Berlim ter caído
a idéia era que toda a gente devia manter um emprego
embora não houvesse empregos suficientes para toda a gente.
Um homem trabalhava num cruzamento, a controlar os semáforos.
Todo o dia sentado lá, a mudar as luzes do vermelho para o verde
e de volta para o vermelho.
Todo o dia.
Quando o dia de trabalho acabava, ele levantava-se,
pressionava o botão automático, e regressava a casa.
Que desperdício.
Não são os políticos que conseguem resolver os problemas;
eles não possuem habilidades técnicas.
Não sabem como resolver problemas.
Mesmo que fossem sinceros, eles não sabem como resolver problemas.
São os técnicos que produzem as plantas de dessalinização.
São os técnicos que te fornecem electricidade.
Que te fornecem veículos motorizados,
que aquecem a tua casa e a arrefecem no verão.
É a tecnologia que resolve problemas,
e não os políticos. Os políticos não conseguem resolver problemas
porque não estão treinados para o fazer.
A tecnologia é exactamente a razão para a recessão económica da Islândia em 2008.
A indústria de pesca morreu no mesmo dia
em que a frota do barco de pesca foi substituída por barcos-fábrica nos finais dos anos 80.
Antes disso, a indústria era mantida viva
porque os barcos pescavam ao redor da Islândia
e traziam o peixe de volta para terra, para ser manuseado
por pessoas, embalando e congelando o produto.
Os barcos-fábrica fizeram com que fosse possível manusear o peixe e congela-lo a bordo
com máquinas, tornando a indústria em terra obsoleta.
Isto, claro está, deveria ter libertado a maioria dos Islandeses dos seus empregos repetitivos
e dado uma vida confortável a toda a gente.
Mas devido às regulamentações de cotas,
o direito a pescar está nas mãos de uns poucos.
Mantendo as populações sob fortes dívidas para com os banqueiros.
Hoje em dia, a Islândia está a caminho de perder a sua independência para com a U.E.
E a questão que é levantada por políticos é, "Quanto irá custar um projecto?"
A questão não é "Quanto irá custar um projecto?"
Temos os recursos?
E nós temos os recursos hoje em dia. Para alojar toda a gente.
Construir hospitais no mundo inteiro.
Construir escolas no mundo inteiro.
Os melhores equipamentos em laboratórios para ensino e pesquisa médica.
Como vês, nós temos tudo isso. Mas estamos num sistema monetário
e num sistema monetário, existe lucro.
Um sistema monetário é uma sistema de escravidão.
O dinheiro é o incentivo para que as pessoas usem mal o seu poder.
Muitos problemas neste mundo derivam do dinheiro.
Prostituição
Roubo
Caça furtiva
Tráfico de humanos
Tráfico de drogas
Políticos
É muito fácil, através do dinheiro, excluir um indivíduo
de usufruir de qualquer coisa.
Então, qual é a resposta?
Merda, eu sei lá.
Estou apenas a ver o problema.
E o problema é monumental.
E eu penso que não será resolvido
enquanto nos agarrarmos às ideias de posses
que criámos à nossa volta.
Mas depois lembro-me desta citação de Arthur Schopenhauer:
"Toda a verdade passa por três fases.
Primeira: é ridicularizada;
Segunda: é violentamente contrariada;
Terceira: é aceite como óbvia".
Na verdade eu tive uma visão, de uma maneira de como poderíamos deixar de ter inimigos para sempre
se é que estão interessados. Alguém interessado em ouvir isto?
[Aplausos]
É uma teoria um tanto ou quanto interessante e tudo o que temos que fazer é tomar uma acção decisiva
e podemos livrar o mundo de todos os nossos inimigos de uma só vez.
Aqui está o que fazer, sabem todo aquele dinheiro que gastamos
em armas nucleares e defesa militar todos os anos?
Triliões de dólares.
Em vez disso, se gastássemos esse dinheiro a alimentar e alojar os pobres do mundo
o que pagaria por si só vezes sem conta
sem nenhum ser humano excluído, nem um
nós poderíamos como uma espécie, explorar o espaço juntos em paz
para sempre!
Muito obrigado. Vocês são fantásticos.
[Aplausos e som de tiros]
John Lennon cantou: "Imagina que não existem posses, pergunto-me se o consegues fazer".
Após algum tempo a reflectir sobre esta ideia de um mundo sem posses
encontrei o Projecto Vénus.
Eu acho-o uma ideia brilhante.¥
Um mundo onde a nossa economia é baseada em recursos,
ao invés da nossa "moderna", economia baseada em crescimento.
O Jacque Fresco é um dos grandes pensadores da nossa época.
Ele acredita que a tecnologia nos pode salvar desta loucura.
Sugiro que o pesquises e o estudes.
Hoje a tecnologia já está a levar empregos,
e quando uma máquina me tira o emprego nesta economia baseada em crescimento
como é suposto eu me sustentar?
Como é suposto eu me vender em troca de dinheiro?
Agora, a América inclina-se para o fascismo.
Tem uma tendência, pela sua filosofia e religião dominante,
a sustentar um ponto de vista fascista.
A indústria Americana é essencialmente uma instituição fascista. Se não percebes isso,
assim que pressionas o despertador, entras numa ditadura.
São-nos dadas noções da respeitabilidade do trabalho
e eu realmente vejo-o como sendo escravidão assalariada.
Cresces a acreditar que deves ganhar a tua vida
pelo suor do teu rosto.
Isso atrasa as pessoas.
Ao libertar as pessoas de empregos enfadonhos e repetitivos, que as fazem ignorantes.
Estás a roubá-los.
Na nossa sociedade, isto é, numa economia baseada em recursos,
as máquinas libertam as pessoas.
Como vês, não conseguimos imaginar isso,
porque nunca conhecemos um mundo assim.
O que queremos fazer é eliminar as causas dos problemas.
Eliminar os processos que produzem ganância e intolerância e preconceito
e pessoas a tirarem vantagem umas das outras, e elitismo.
Eliminar a necessidade de prisões e assistência social.
Sempre tivemos esses problemas
porque sempre vivemos em escassez
e em comércio e num sistema monetário que produz escassez.
Se erradicares as condições que geram
o que se chama de "comportamento socialmente ofensivo",
ele não existe.
O tipo diz: "Bem, isso não é inato?" Não, não é.
Não existe natureza humana, existe comportamento humano
e isso sempre se alterou, ao longo da história.
Não se nasce com intolerância e ganância e corrupção e ódio
assimila-se isso dentro da sociedade.
Existe uma mão invisível?
Estará o mundo assim porque alguém quer que ele esteja assim?
Ou será apenas uma coincidência monumental?
O que pensas tu?
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