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Anteriormente em Loving The Alien
Descreveste o teu som noutras enrevistas como
escuro, fantasmagórico e com um pouquinho de funk
tens certeza que eu disse isso?
Muita certeza.
Não sei... são os sons em que eu gravito
Marc gravita mais a
aos desenhos animados... não sei...
e se calhar eu gosto mais de cemitérios... não sei, coisas esquisitas
E para aonde é que gravita o som da Magda?
Prince!
Já dterminamos anteriormente
que ela é o Prince e eu sou industrial
O que?!
Saudações terrícolas. Meu nome é STEEL5000 e estão a ver LOVING THE ALIEN
Esta noite, desde o novo quartel-general em Nova Iorque
estamos emocionados de contactar com uma lenda do espaço exterior.
Vamos conduzir o nosso carro cósmico rumo à cidade techno
para nos perder pelos becos da mente
dum dos maiores pioneiros da música electrónica.
O criador desse som que amamos, chamado Techno.
Cybotron, Model500, Infiniti...
Senhoras e senhores, nada mais e nada menos que
Juan Atkins.
Saudações Juan
Começamos?
Muito bem.
Sei que estas a guardar as melhores histórias para "Juan Atkins, The Movie"
Isso soa fixe...
Mas... Poderias nos contar um bocado sobre a tua infância?
O que é que queres saber?
Lembras-te do dia em que a tua avô te ensinou o que um Hammond B3 pode fazer?
Pois lembro.
Lembro-me desse órgão Hammond B3 bastante bem...
e para espanto da minha avô, sabia muito bem como faze-lo soar.
Um dia estava lá a tocar o seu Boogie Woogie, acho que eu estava no terceiro ano...
ou segundo ano da primária... tal vez 7 ou 8 anos
e ela começou a tocar o seu Boogie Woogie e eu pensei: Wow! Minha cabeça explodiu.
É embora engraçado que ela nunca me ensinou
Mas ficava tão impressionado como como tocava que sempre me fascinou esse órgão...
e virou um passatempo quando voltava da escola...
depois de fazer as tareias, claro.
Lembro que me sentava lá horas a fazer ruídos esquisitos
Não percebo como ela aguentava o ruído...
Porque o único que fazia era ruído
Ruído?
Sim.
Foi por isso que ela foi que comprou o teu primeiro sintetizador?
O que é que comprou a vovô?
Comprou-me um Korg MS-10.
Era un sintetizador mais ou menos deste tamanho.
Monofónico. Só podias tocar uma nota cada vez.
Ela costumava levar-me a uma loja de pianos que se chamava Grinell's
Lá vendiam pianos e órgãos, e ela ia lá comprar partituras e coisas para o órgão.
E lá no fundo tinham um quarto com todos esses novos sintetizadores...
mas era só um quartinho ao fundo...
Portanto, quando ela estava a frente a fazer as suas coisas, eu lá atrás estava
a brincar com o Korg Ms-10 e o Mini-Moog
Acho que foi no meu aniversário ou no Natal quando lá estávamos e a convenci para me comprar um.
Um Korg MS-10, duas platines de cassete e um mixer de 4 canais.
O que é que se pode fazer com tudo isso?
Oh! Podes mudar o mundo!
Podes começar uma revolução musical
Juan, tu costumavas ser solidário com a Midnight Funk Association?
Acendias as luzes do porche?
Sim!
Se estavas a conduzir, tocavas a buzina e piscavas as luzes?
Com certeza fiz tudo isso!
Na agua... salpicavas?
Piscar as luzes, salpicar no banho...
tocar a buzina...
acho que nós ajudamos a desenvolver muitas dessas coisas para
a MFA, como ele a chamava, a Midnight Funk Association,
Nós éramos sócios como cartão da MFA.
A estação de rádio estava na avenida Jefferson, uma das ruas principais
que vão paralelas ao rio e no fim da rua havia um parque, o Parque Bella Isle.
Portanto no fim de semana, sobre tudo no verão, muita gente ia por essa rua
e o tráfico era tanto que era impossível passar.
E a estação de rádio estava mesmo ao pé de rua
E quando o Mojo começava o programa era tudo um grande engarrafamento
e a rua ficava completamente parada
e foi muita grande por uns tempos.
Começaste a fazer música sob o nome Cybotron
Fala-nos do teu parceiro nesse projecto,
Rick Davis.
Conheci o Rick Davis no primeiro ano da Universidade, justo depois de me graduar na escola secundária.
Ele era um “sintetista electrónico” ...
se perguntavas era assim como definia-se
suponho que também eu o sou...
Ele foi que me descobriu o que era um sequenciador ou uma caixa de ritmos.
Ele tinha esses aparelhos todos
Antes de conhecer o Rick pensava que tinha de ir à escola para aprender processamento de dados...
e de facto fui a aulas de processamento de dados
porque pensava que tinha de aprender isso para poder fazer música
e quando conheci o Rick aprendi... Ele tinha um MSQ
Um dos primeiros sequenciadores de Roland... MSQ...
acho que era o MSQ-100, e lá vi todos esses aparelhos em acção
Portanto o Rick expandiu muitíssimo os meus conhecimentos.
Fala-nos um bocado do vosso primeiro disco: "Alleys Of Your Mind"
TEXT
Alleys Of Your Mind é o primeiro disco que
eu e o Rick David, conhecido como 3070, fizemos juntos
Foi o primeiros disco que sacamos.
Mas acho que foi a terceira música que fizemos juntos
Há alguns tracks que ainda hoje não foram publicados.
Plastic Girl...
e alguns outros como Shuttle Flight...
Este o fizemos na época em que o programa da lançadeira espacial começava
Portanto fizemos um track que se chamava Shuttle Flight mas nunca foi publicado
Pensas publicar esses tracks?
Não sei...
Se calhar algum dia...
Em 1985 deixas Cybotron e começas Metroplex,
Como uma plataforma para publicar o novo material como Model500 e também doutros artistas
Por que começar este selo quando já tinhas Deep Space Records?
Bom...
Estes selos nunca tiveram a intenção de se converter em discográficas,
era só para meter alguma coisa nos discos...
não deixa-los em branco...
sºo com o título e o nome do grupo...
Queria-mos nos integrar na indústria discográfica
e portanto tinhas de ter um selo
e quando comecei Metroplex não queria mais usar Deep Space
Porque Deep Space éramos o Rick e eu juntos
e quando comecei Metroplex era eu sozinho
Essa foi a razão principal
mas era o mesmo conceito e de facto a razão pela que comecei Metroplex foi a minha experiência com Deep Space.
E a minha experiência era que naqueles tempos
nenhuma discográfica em América podia perceber
este grupo urbano dos bairros marginais
de rapazes a fazer uma música electrónica que não tinham ouvido antes
não podiam perceber, portanto a única forma de fazer a nossa música ser escutada
era publicar nós mesmos
Nos 80, tu e outros "techno rebeldes"
como o Derrick May, o Eddy Flashin Faulkes e o Kevin Saunderson
formam o colectivo de DJs Deep Space Soundworks
formam o colectivo de DJs Deep Space Soundworks
e fazem festas pela cidade toda até organizarem o Music Institute
Que aulas faziam lá?
Aulas no Music Institute? Essa aí é uma boa pergunta...
Acho que as aulas
definitivamente seriam: experiência em nova música de dança...
Uma experiência em música electrónica de dança
Fálanos mais daquele inferninho
Era tipo... Quando passavas a porta era uma espécie de tunel
antes de entrar à sala, e quando passavas o túnel
era em certa forma como cruzar a outra dimensão
Perdias o contacto com tudo o que se passava for dessa porta
E essa aí era exactamente a sensação, voltavas o canto para entrar na sala
e era tudo preto... havia uma pintura ou alguma coisa na parede...
acho que mudavam a pintura às vezes... e isso era tudo.
Tínhamos o melhor sistema de som da cidade toda
e era tudo dançar, suar e curtir
Não ias lá socializar ou beber um cocktail...
Era dançar e curtir a música
Nos decks, como descreverias o teu estilo naqueles anos?
Juan Atkins
E como é a tua evolução com a tecnologia e o passo dos anos?
É sempre igual
Como ajustar o relógio?
Sim!
É verdade que quando o Derrick May te falou por primeira vez da sua ideia de ir a Londres
para falar com o pessoal da Ten Records tu não estavas muito seguro?
Por que?
Eu sou o tipo de pessoa que... Sou uma pessoa em geral céptica
portanto essa foi provavelmente a minha reacção natural.
a qualquer coisa que o Derrick estivera a falar.
Às vezes tem que o parar um bocado
Se calhar essa foi a minha maneia de o baixar.
O Derrick tem tendência a se excitar, coisa que pode ser boa para algumas coisas mas às vezes tens que o calmar um bocadinho
portanto essa foi provavelmente a minha maneira de o acalmar.
O resultado da viagem do Derrick foi a compilação clásica
“Techno! The New Dance Sound of Detroit”
que originalmente iria titular-se “The House Sound of Detroit”
Tinham consciência naquele momento do impacto que essa mudança teria no futuro?
Até certo ponto foi uma decisão deliberada
Quando o álbum estava a tomar forma na minha cabeça
se calhar tem a ver com a minha primeira reacção ao projecto...
porque de repente estou a escutar "The House Sound Of Detroit" e foi como...
eu sempre soube que nós estávamos a fazer a nossa cena
e que tinha a ver com o futuro
Não era coisa de ir detrás ou...
de imitar coisa nenhuma
e “The House Sound Of Detroit” parecia o irmão pequeno de Chicago
e eu disse: não, não podemos ser os irmãos pequenos de Chicago
portanto mostrei este track que se chamava "Techno Music" para o álbum
e felizmente fizeram o que eu pensava que iriam fazer
Mudar o nome do álbum
Éxito!
É verdade que cada Roland TR-909 tem o seu próprio som e personalidade?
Naqueles primeiros tempos não todo o mundo tinha a sua própria caixa de ritmos ou teclados...
as máquinas todas circulavam entre nós
e havia um par de 909s e 808s que alguém
por exemplo, se deixava usar a minha máquina ao Martin Bonds
Martin era una verdadeiro técnico e abria as máquinas e modificava coisas...
portanto quando devolvia-te a máquina
alguém tinha entrado lá e modificado o som
De facto os fabricantes como Rolando não diziam que tinha coisas lá para fazer
era um segredo que tinhas de ser un técnico para descobrir e abrir a máquina
porque o primeiro que diziam era "não abrir"
excepto pessoal autorizado
mas... metes o teu boné de técnico autorizado e entras lá
Depois de viajar pela Europa por algum tempo entras no estúdio do Moritz Von Oswald
Conta aí a tua experiência a trabalhar como o produtor alemão.
O que mais lembro do Moritz... e não só do Moritz, mas também do Thomas Fehlmann e Markus Ernestus
Eles eram um colectivo
juntos fizeram Basic Channel e o selo Chain Reaction
Lembro que vieram a Detroit...
e iam as lojas de penhores a comprar aparelhos...
como teclados antigos, caixas de ritmos
e sempre me perguntava que é que faziam com essas coisas até que soube que as levavam a Berlim
e as modificavam agregando interaces MIDI
permitindo assim usar MIDI com instrumentos que não o tinham.
e pude convence-los de fazer uma sessão... também não tive de convencer, ocorreu naturalmente
E para mim trabalhar com eles duma maneira diferente a como trabalhávamos em Detroit...
Nós sincronizávamos os aparelhos à nossa maneria mas quando o MIDI apareceu...
eles modificavam as máquinas todas para que se comunicassem como MIDI e foi uma experiência ***
E que podes contar da tua relação como Tresor?
Tresor é o Dimitri Hegmann,
ele é o dono de Tresor e lembro a primeira vez que o vi
Tinha ouvido histórias de Tresor
Tresor foi o primeiro clube Techno em Berlim
isso foi no princípio dos 90
e o clube tinha uma reputação em todo o mundo
e nós pensávamos: quando vou para a Alemanha quero tocar no Tresor
Portanto tinham essa reputação e o Dimitri personificava essa reputação.
ele andava aí com as suas botas "brogan" e o seu casa da Europa do Leste como gola de pele...
Wow... e o que ouvias por aí sobre a Alemanha era o estrito e preciso que tinhas de ser
mas depois de um tempo, depois de conhecer o Dimitri, soube que era um ursinho de pelúcia.
mas ele tinha essa atitude, esse estilo, sabes?
e a primeira vez que fui à Alemanha foi lá que toquei
e foi como estar em casa, uma muito boa sensação.
e o pessoal que ia ao Tresor tinha a mesma atitude que os que vinham ao Music Institute
Era muito semelhante lá
O jogo de ping-pong da música electrónica entre os Estados Unidos e a Europa dura já décadas...
cada um a receber do outro, a dirigir e inovar antes de lançar de novo
Aonde achas que esta a bola agora?
De quem é o saque?
O oceanos não é já tão grande como antes
As linhas que dividiam os paises e as culturas esfumaram-se
não penso que seja USA vs Europa... agora somos todos o mesmos
Planeta Terra?
Sim...
Acho... acho que...
sabes que agora fala-se muito de viagens no espaço, espaço - tempo...
agora descobriram esse novo plante nem muito longe...
e agora parece que o próximo universo não estivera tão longe como pensamos.
Acho que estão perto de descobrir algo, e se calhar durante as nossas vidas
sejamos capazes de nos relacionar com algum outro tipo de vida nalgum lado.
Por tanto agora é Planeta Terra vs o Universo.
Que tipo de música pensas estejam a escutar noutras partes de universo
Quem sabe... se calhar escutam música EDM
Falando de EDM ...
Que pensas disto que agora chamam Electronic Dance Music?
É engraçado porque eu fazia um programa de rádio
Vivi em California durante 5 anos, em Los Angeles
e fazia um programa de rádio que se chamava “The Future”
Na estação “Streets Radio”, meu programa chamava-se “The Future”
e era eu a falar e meter músicas
misturando um bocado e às vezes metia algum mix dos amigos de Detroit.
Era uma rádio pirata em los Angeles
E é engraçado... isto foi no 2002 ou 2003
que uma das minhas frases era: "Esta é a melhor Electronic Dance Musica do planeta"
Costumava dizer isto... muitas vezes
E agora o termo é tão popular, e eu dizia isto no meu programa de rádio em 2002
Tu és o oráculo dos géneros musicais!
Essa é boa!
Tenho estado à procura duma maneira de me chamar a mim mesmo...
e essa aí é perfeita. Obrigado!
De nada.
Foi aqui que o ouviram!
Como tens configurado o teu estúdio?
Vou explicar assim:
O último track que fiz para a R&S Records chama-se "Control"
e o fiz tudo no meu laptop.
Que música escutas fora do estúdio?
Gosto de toda classe de música
e, a verdade, odeio classificar a música...
Acho que quem gosta de música e desfruta com ela
é tão difícil classificar quando escutas algma coisa
perdemos tanto tempo a classificar à música em vez de desfrutar...
Por isso acho que quando não pensamos nisso a experiência é muito melhor
Então, ser o oráculo dos géneros musicais é uma maldição...
Eu não diria isso porque...
quando vamos embora temos que descer 3 andares pelas escadas...
essas escadas não vão a lugar nenhum
Temos que descer 3 andares o subir quando vimos.
Ou podes saltar
Bom... sim... poderias saltar...
mas eu não aconselho saltar se quiseres estar viva quando chegares lá abaixo
Mas o que eu quero dizer é que há tantas coisas que temos de aceitar...
É como isso do oráculo, tenho de o aceitar.
Claro... Cada um tem de aceitar quem é.
aceita-lo
A música faz-te perder o controle?
Sei que isso é a letra de alguma coisa...
No 2005 a Misy Elliot fez o hit do verão "Loose Control" com um sample de "Clear" de Cybotron.
Como te sentiste ao escutar o teu trabalho 23 anos depois?
Bom, ela não foi a primeira artista... mas foi das mais notórias e chegou muito alto nos charts...
mas por exemplo "Baby Got Back" de Sir Mix A Lot
era uma das minhas músicas antigas, era um sample de "Technicolor"
Para mim foi uma confirmação ou afirmação de que estava adiantado ao meu tempo
e que tinha o poder de permanecer, algo que fez que estes gajos quiseram usa-los
Que sintetizador usas-te para fazer esse harpejo tão especial?
A maioria desse track o fiz com... Não foi o MS-10
Foi o... Depois do Korg MS-10 comprei um Sequential Circuits Pro One
E fiz muitas coisas com ele... Muitos baixos...
E em "Clear" muitas partes foram feitas como o Pro One
No século XXI, Model 500 vira uma banda de techno em directo formada por ti, Mad Mike, Mark Taylor y Dj Skurge
Como é a sensação de tocar em directo após tantos anos como DJ?
Quando comecei a fazer música, quando era miúdo, sempre sonhei com ter uma banda e tocar em directo.
É uma coisa que sempre tem estado aí, só que a chance de o fazer chegou há pouco.
Como é a conifguração?
Cada um de nós toca diferentes partes de cada track, em directo...
Só temos secuenciado algumas baterias e baixos.
Diz na Internet que estas a preparar um álbum como Model 500 na Metroplex
Sim, sim, o álbum vai chegar
Tens uma data?
Não, nem esta tão perto...
Demora um tempo
Em 2011 o teu selo volta depois de 7 anos com o artista de Brooklyn, Kimyion Huggins
com o EP “Platform View”
a combinar música com o arte de capa pintado a mão pelo artista e uma série limitada de 200 cópias
Qual foi a motivação para voltar assim?
Kimyon é um grande amigo meu
Ele faz festas aqui em NY em diferentes clubes e tinha esta ideia, e ao princípio eu pensava
queres cobrar 37 dólares por um disco?
Mas quando o fizemos foi um grande sucesso.
Venderam-se todos
E após um tempo a pensar bem, reparei que era um bom conceito que devíamos continuar a fazer
Por tanto o seguinte vamos fazer de maneira muito semelhante.
Com arte na capa em edição limitada?
Sim, com arte na capa em edição limitada, o Metroplex 40.
é uma colaboração com o Mark Ernestus
o nome do track é “Dark Side”
e o Kymion fez um remix.
E Ricardo Villalobos também
para sair na Metroplex.
E isso tem uma data?
Seguramente Fevereiro
Acho que posso dar essa informação porque os remixes estão já prontos.
Poderiam já ter saído, mas disseram-me que o Natal não era um bom momento.
Portanto o demoramos a Janeiro/Fevereiro
No 1985 o mundo eram calculadoras de bolso, televisores, telecomandos e micro-cassetes
Agora, quase 3 décadas depois, temos vídeo chamadas, robôs assassinos com telecomando...
Férias de luxo no espaço, sistemas de localização por satélite a seguir nossos movimentos a través dos nossos tele móveis...
e realidades virtuais, tudo pela internet
Para alguém que sempre se interessou pelo futuro.
Que achas?
Bom...
Sempre há um bocado de doce e azedo em tudo
Cada história tem dois lados
De facto a minha filha me tem demonstrado que há 3 lados....
É como...
Tens de apanhar o que é melhor para ti
de entre todas as coisas...
E com estas palavras de sabedoria chegamos ao fim
Obrigada, Juan
OK
Meu nome é STEEL5000
STEEL5000
e isto foi Loving The Alien. �