Tip:
Highlight text to annotate it
X
ATRAÇÃO FATAL
Quero perguntar uma coisa.
Como eles fazem aquela meleca?
Primeiro, misturam água...
com gelatina em pó e farinha.
Às vezes, sabão.
E jogam tudo em cima de mim.
- É melhor irmos.
- De onde?
Sempre quis saber.
Não faço idéia.
Interessante. É sempre verde?
Geralmente.
Pode ser vermelho também.
Ou azul.
Ou amarelo.
- Papai, telefone.
- Obrigado, meu bem.
Alô?
Hildy. Bem.
Eu apenas tropecei.
Um segundo.
Querida, é Hildy.
Ligo para ela depois.
Ela está no banheiro.
Ela quer saber o que vai vestir.
Meu tailleur preto.
Vai de roupa preta.
É um jantar de negócios.
Sabe como é.
Ellen, não brinque com
a maquiagem. Estou atrasada.
- Vestido vermelho fica bom?
- Perfeito.
Ouviu? Isso mesmo.
Até mais tarde.
Já disse mil vezes
para não mexer no meu batom.
Quando vai escutar o que digo?
Bobinha.
Onde está meu terno azul?
Atrás da porta.
Droga, droga, droga!
Droga, droga, droga.
- Oi.
- Oi, Christine.
- Como vai?
- Bem.
- Onde está a mamãe?
- Mamãe? No banheiro.
Trouxe um presente.
Quer ver o que é?
Gostou?
Vamos procurar a mamãe.
Estávamos falando
sobre vendas...
Chuck. Como vai?
Vai poder vir na sexta?
- Vou.
- Precisamos de você. É urgente.
Meu cabelo está bom?
- Você está linda.
- Falando sério.
- É a mulher mais bonita da festa.
- Mentiroso.
- Oi, Bob. Como vai?
- Que bom que veio.
Desculpe pela reunião amanhã,
mas é uma crise.
Minha mulher, Beth.
Bob Drimmer.
- Prazer.
- O prazer é meu.
- Espero que goste de sushi.
- Adoro.
- Como ele machucou o pescoço?
- Transando.
- Sério?
- Você não viu a mulher dele.
Ela saiu de maca.
- Vocês não prestam.
- Champanhe?
Vamos. Champanhe para todos.
- Com limão.
- Quatro champanhes.
Com licença. Oi.
Como vai?
Com licença.
Meu Deus! Obrigado.
Droga.
- Obrigado.
- Não, obrigado a você.
Que acontecimento cultural
estamos comemorando?
- Um programa de ginástica.
- De novo?
Esse é diferente.
É baseado na antiga
disciplina samurai.
Olhe para ele. O que é isso?
Parte de um ritual?
Oi.
- Ela está me secando!
- Você não muda.
Acho que gostou de mim.
Essa aposta, você já perdeu.
Tirou minha roupa com os olhos.
Mas se atrapalhou com os botões.
Uma cópia assinada.
- Aqui está, senhora.
- Obrigada.
- Posso tomar champanhe?
- Claro.
Não vou dizer nada.
Nem vou olhar.
Fui tão má assim?
Ainda bem que não foi comigo.
Saúde.
Detesto quando dão em cima assim.
Jimmy é legal. Um pouco inseguro,
como todos nós.
- Meu nome é Dan Gallagher.
- Alex Forest.
Prazer. Quem conhece aqui?
Sou editora da Robbins & Hart.
E você?
Estou com Miller, Goodman e Hurst.
Sou seu advogado.
Não a vi no escritório deles.
Comecei lá há algumas semanas.
Preciso ir.
- É sua mulher?
- É.
É melhor correr.
Foi um grande prazer.
"Obcecado com o corpo."
O que quer dizer?
- Dê uma folga.
- Como assim?
O que quis dizer?
Quantos comprou?
- Obrigada, Christine.
- Disponha.
Boa noite.
Não está se esquecendo de algo?
Quincy, vamos lá.
Que garoto obediente.
Fez o que tinha de fazer,
não fez?
Você é o melhor.
Boa noite.
Só por essa noite, querido.
Quando vir a casa,
não mostre interesse.
- Senão, não poderemos discutir o preço.
- Não se preocupe.
- Ellen, está mascando chiclete?
- E daí? Não podemos pagar mesmo...
Fica perto da casa dos meus pais.
- Mais uma razão para não comprar.
- Não ouvi essa.
Não podemos pagar.
Espere, meu bem.
Não vamos nos preocupar.
Ainda nem vi a dita cuja.
Talvez nem goste.
Ellen? O chiclete. Obrigada.
Vamos, Quincy.
Quincy tem de ficar com o papai.
O papai vai ficar sozinho.
Desculpe, Quincy.
Leve-o para passear.
- Prometo.
- Boa reunião.
- Até amanhã à noite.
- Eu o amo.
Na terceira vez, ficou parecido
com uma água-viva.
- Oi, Bob.
- Desculpe estragar seu fim de semana.
- Peça desculpas para sua mulher.
- David.
Sirva-se.
- Como se sente?
- Não pergunte. Henry viajou.
Pedi a Alex Forest para substituí-lo.
Onde está ela?
A caminho.
Como temos tempo, conte o que
aconteceu com seu pescoço.
Muito engraçadinho.
- Desculpem o atraso.
- Dan, essa é Alex Forest.
- Já nos conhecemos. Oi.
- Oi.
- Podemos começar, Dan?
- A história é essa.
Você publicar um romance...
sobre um senador de Nova Jersey
que anda aprontando.
Um congressista de Ohio alega
que a personagem é baseada nele...
e requer um mandado de ***ção.
O congressista é careca. O cara
do livro não é. E é de outro Estado.
- Precisamos vender esses livros.
- Tudo bem.
Se vou provar que a história
não é baseada no cara...
tenho de saber a verdade.
Agora, aqui entre nós...
A autora do livro teve ou não
um caso com o Sr. Ohio?
Teve.
Mas teve vários outros casos
com políticos.
Qualquer um deles
poderia alegar o mesmo.
Ela jura que a personagem é fictícia.
Acredita nela?
Acredito.
Agora, o que faremos
para anular o mandado?
Podemos falar com o congressista?
Eles aceitam dinheiro para campanhas.
Podemos comprá-los, ameaçá-los?
Cometeu um erro no passado?
Precisamos de algo.
Ah, caramba.
Abra.
Abra!
Abra.
- Feito em Taiwan?
- É. São muito raros.
Espere. Aqui. Consegui um.
Puxa vida!
Quer tomar alguma coisa
enquanto isso?
Adoraria.
Vamos.
O meu caso mais estranho?
Foi um caso do qual
não tratei pessoalmente.
Meu caso mais estranho...
foi o divórcio dos meus pais.
Minha mãe me pediu
para representá-la.
- Está brincando...
- Foi o que disse.
Ela disse:
"Você conhece o canalha.
Foi minha testemunha
durante 29 anos."
- Minha mãe disse isso.
- Como escapou?
Não se pode dizer não
à própria mãe.
Escapei por razões técnicas.
- E quais eram?
- Não praticava direito familiar.
E era verdade. Ela aceitou.
- Está inventando isso.
- Acha que seria capaz?
Garçom?
- Tenho muita moral aqui.
- Eu percebi.
Eles me conhecem bem.
Senhorita?
- Café?
- Por favor.
Dois cafés, por favor.
Vou dizer uma coisa...
- Quer um?
- Não, obrigado.
É engraçado ser advogado.
É como ser médico.
Todo mundo lhe conta
seus segredos mais particulares.
- Você tem de ser discreto.
- É claro.
E você é?
O quê?
Discreto.
Sim, sou discreto.
Eu também.
- Posso perguntar uma coisa?
- O quê?
Por que não está
com o namorado?
- É sábado.
- Eu tinha um encontro.
Dei bolo nele. Estava falando
com ele no telefone.
Isso o faz se sentir bem?
Não estou me sentindo mal.
Onde está sua mulher?
Onde está minha mulher?
Está no campo, na casa dos pais,
passando o fim de semana.
E você, aqui,
com uma estranha.
Jantar com alguém não é crime.
Ainda não.
- Vai ser?
- Não sei. O que acha?
Depende de você.
Ainda não sei.
Não me decidi.
Pelo menos, é honesta.
Que estávamos interessados
um pelo outro na festa, é óbvio.
Vai passar a noite sozinho.
Isso também é óbvio.
Somos adultos.
Vamos pedir a conta.
- Foi ótimo.
- Graças a Deus.
Está com energia?
Para quê?
Moro aqui.
- Nesse edifício?
- É.
Onde posso conseguir um táxi?
Já fez no elevador?
- Não recentemente.
- Aposto que não.
Desculpe. Desculpe.
Como vai?
Oi. O que aconteceu com você?
Liguei antes.
Não deve ter voltado ainda.
Estou indo para a cama.
Ligue de manhã. Tchau.
Alô? Dan, querido,
estávamos esperando você.
- Desculpe. Tive trabalho.
- Tudo bem.
- Queríamos que visse a casa.
- Da próxima vez.
Quer falar com Beth?
- Por favor.
- Um segundo.
Telefone. É Dan.
O que aconteceu com você?
Oi.
Nada. Jantei com Bill
ontem à noite.
Como vai ele?
Ele... Bill é, você sabe...
Bill é Bill. Não muda nunca.
Ainda está com aquela menina?
Ontem à noite, não estava.
Acho que acabou.
Ele não quis tocar no assunto.
- Está conseguindo trabalhar?
- Estou, sim.
Tem molho para espaguete
na geladeira.
Ótimo. Como está Ellen?
Está se acabando.
Espero que papai agüente.
Não sei como lhe dizer isso...
mas... ela quer um coelho.
Beth, nada de coelhos.
Meu Deus!
Somos a Arca de Noé.
Por favor! Dê um beijo nela.
Mas não prometa nada.
- Está bem.
- Quando vem para casa?
Houve complicações.
Temos um problema com a casa.
Foi vendida.
Muito engraçado. Não.
Só podemos vê-la no final da tarde.
Não quero ficar presa no trânsito.
Volto amanhã.
E a escola?
Ela tem cinco anos.
O que estará perdendo? Trigonometria?
Tudo bem. Vejo você
quando voltar do trabalho.
Está bem. Até amanhã.
Obrigado. Divirtam-se.
Sim?
O que aconteceu? Eu acordei
e você não estava. Detesto isso.
- Não viu o recado?
- Que recado?
Deixei um recado ao lado da cama.
Que gentil. Pensei que fôssemos
passar o dia juntos.
Tenho muito trabalho hoje.
Não dá.
Por que não vem
almoçar comigo?
O cachorro não saiu o dia todo.
Vou levá-Io para passear.
Traga o cachorro. Adoro animais.
E cozinho muito bem.
Eu adoraria, mas não posso.
Faça o que tem de fazer e venha
depois. Comemos mais tarde.
Ou trabalhe daqui.
Prometo que não atrapalharei.
Vou ser boazinha.
Você não desiste, não é?
Isso, garoto.
Quincy, não!
Peguei! Peguei!
Quincy, ajude-me.
Vamos. Ele lança...
- Peguei.
- Ela pegou. Está jogando.
Por cima da cabeça.
Dan, está me ouvindo?
Meu Deus!
- Sacana.
- Sua cara...
Sua cara...
- Isso não se faz.
- Desculpe. Estava brincando.
Meu pai morreu de um enfarte.
Eu tinha sete anos.
Morreu na minha frente.
Desculpe.
Não sabia. Se soubesse,
não teria feito isso.
Ele não morreu? Está vivo?
Está vivinho da silva
e mora em Phoenix.
Você me pegou.
Vamos aumentar isso.
Espero que goste de espaguete.
É a especialidade da casa.
Combina com a ópera.
Que cheiro bom.
- Quer que eu faça mais alguma coisa?
- Fique à vontade.
- Mude a fita.
- Não, essa está boa.
Adoro Madame Butterfly.
- Mesmo? É minha ópera favorita.
- A minha também.
Foi a primeira que vi.
Meu pai me levou à antiga ópera.
Eu tinha cinco anos.
- Entendeu alguma coisa?
- Quase tudo.
Era a história de um marinheiro
indo morar com uma japonesa.
Até aí, tudo bem.
Mas, no ato final,
quando ele a deixa...
meu pai me disse:
"Ela vai se matar."
Fiquei aterrorizado.
Fiquei...
Fui parar debaixo do assento.
É agora.
É agora.
Engraçado...
- O quê?
- Uma das poucas vezes...
que me lembro de meu pai
ser delicado comigo...
foi na ópera Madame Butterfly.
O que foi?
No que está pensando?
Por que todos os caras
interessantes são casados?
Talvez os ache interessantes
porque não os pode ter.
Há quanto tempo está casado?
Nove anos.
- Tem filhos?
- Uma filha de seis anos.
Que bom.
- Tenho sorte.
- Então, o que está fazendo aqui?
Você faz cada pergunta...
Não. Quero saber.
Passei uma noite ótima.
Quero voltar a vê-lo.
É tão errado assim?
Não.
Só acho que não é possível.
É estranho.
É como se eu já o conhecesse.
Só quis dizer o que sinto.
Eu a acho incrível.
Mas sou casado.
O que posso dizer?
Azar o meu.
Droga!
- O que está fazendo?
- Tenho de ir.
Achei que ela só voltasse amanhã.
É, mas tenho muito que fazer.
Tenho de ir para casa.
- Não sei se gosto disso.
- Do quê?
De você sair correndo
depois que fazemos amor.
Que diferença faz quando
vou embora? Preciso ir.
- Você não vai agora.
- Pare com isso.
O que é isso? Alex!
Qual é o problema?
Desculpe.
Meu Deus, sejamos razoáveis.
Razoáveis? O quê?
Tchau. Não ligue. Eu ligo.
Você sabia de tudo.
Não escondi nada.
- Estávamos entendidos.
- O quê?
Aproveitamos uma oportunidade.
- Não somos adultos?
- O que quer dizer com isso?
Nós não nos divertimos?
Você se divertiu...
mas não parou para pensar em mim.
Você conhecia as regras do jogo.
- Que regras?
- Alex, gosto de você.
Se não fosse casado,
talvez ficasse com você.
Não se justifique.
É patético.
Se me mandasse para o inferno,
teria mais respeito por você.
Está bem. Vá para o inferno.
Fora daqui!
Estou indo.
Por que não vem aqui
se despedir direito?
Vamos ser amigos.
Não chore.
Está tudo bem.
Está tudo bem.
- Desculpe tê-lo aborrecido.
- Está tudo bem.
Está tudo bem.
Suas mãos estão molhadas.
Meu Deus!
Meu Deus! Venha cá,
venha cá, venha cá.
Agüente aí.
Vamos amarrar bem apertado.
Oi. Você acabou de ligar?
Estava no chuveiro.
Pensei que fosse você.
Como vai?
Teve um bom dia?
Tive, tive.
Mesmo? Que ótimo.
Que ótimo.
Parece entusiasmada.
É...
Não, não sou contra a idéia.
Não me leve a mal.
É por causa do dinheiro.
É.
Tudo bem. Amo você.
Tchau.
Como está se sentindo?
Bem.
Tenho de ir.
Você me liga?
Não precisa, se não quiser.
Não, eu quero.
Promete que vai ao médico?
Está bem.
Tchau.
Tchau.
- Cuide-se.
- Você também.
Droga.
Veja o que fiz para você.
Espaguete à bolonhesa.
Vai acabar virando italiano.
Isso, garoto.
Tenha um bom dia.
O que está fazendo aqui?
São 8:00.
Tenho que estar no tribunal às duas
e não me preparei.
Faça um favor. Cancele tudo.
Diga a Drimmer que tudo vai bem.
- Chego lá às duas.
- Às duas? Está bem.
Bom dia, Martha.
- Papai!
- Meu bem! Que saudades.
Foi legal. Fiz um passeio
com o vovô, vi coelhos...
Calma.
Não estou entendendo nada.
- Quero um coelho.
- Eu sei.
- Oi, querido. Como vai?
- Bem.
Senti sua falta.
- Mentiroso.
- Senti, sim.
Eu deveria viajar mais.
- Eu fiz esse.
- Mesmo?
- Escolha outro.
- Pensei que era esse.
- Não. Era esse.
- Você entrou em uma fria.
Puxa vida.
Escolha uma carta, papai.
Qualquer uma?
É? Onde ela aprendeu isso?
O vovô me ensinou.
Surpresa.
Como foi?
Sou bem grandinho.
Eu agüento.
Tinha um lugar para coelhos.
Não! Ela falou.
Ela falou a palavra proibida.
Coelhos, não. Coelhos?
Coelhos!
- Coelhos!
- Coelhos?
Coelhos!
O que posso dizer?
É perfeito.
- Nessa fileira?
- Não.
Quando irá ver por si mesmo?
Só para constar...
Que tal amanhã de manhã?
- Papai, que fileira?
- Fala sério?
Se me levar de volta
para o escritório à uma.
Que fileira, papai?
Nessa aqui, benzinho.
Dan?
Querido? Venha cá.
Quero que veja isso.
Que tal?
É... legal.
- É fantástico!
- É demais.
Pense na economia
que faremos fora de NY.
A escola é ótima.
Meus filhos estudaram lá.
- Viu?
- O lugar é muito bom para crianças.
Tenho certeza. Eu posso?
Vá. Eu espero aqui.
Obrigado.
Precisa de uma reforma.
Convidaremos os amigos
para pintarem.
O quê?
Está me dando medo.
Veja isso. É fantástico.
Daria um ótimo salão de jogos.
O que está dizendo?
É o meu escritório!
Sabia que ia gostar.
E gosto.
Vou estar no tribunal. Tudo bem?
- Eunice, Martha voltou do almoço?
- Acabou de voltar.
Oi.
Olá.
Estou incomodando?
Estava passando...
Não, não.
Quer vir à minha sala?
Essa é a conta dele?
Danny, vai estar
na sua sala mais tarde?
- Não conheço você?
- Creio que não.
Ela olhou para mim primeiro.
Sente-se.
- Tudo bem?
- Tudo.
la ligar para você hoje.
Eu...
Isso é muito constrangedor.
Queria pedir desculpas
pelo que aconteceu.
Eu não tinha o direito.
Nada aconteceu, está bem?
Estava passando por maus bocados.
Estava em crise.
Mas estou bem. Mesmo.
Obrigada.
- Não precisa agradecer.
- Preciso, sim.
Muitos caras teriam
saído correndo.
Não sei o que teria feito
sem você.
Você parece bem.
Na verdade, muito bem.
Obrigada.
Águas passadas?
Sim.
- Posso pedir outro favor?
- O quê?
Tenho duas entradas para Madame
Butterfly para daqui a duas semanas.
Adoraria que viesse comigo.
Como reconciliação.
É muito gentil da sua parte.
Mas acho melhor não.
Sem compromisso.
Não precisa explicar.
Só foi uma pergunta.
Então...
Vejo você por aí.
Está bem.
Venha cá.
- Cuide-se.
- Pode deixar. Tchau.
Tchau.
Aí. Vá lá, rapaz.
Ninguém nos segura.
- Quero só ver.
- Bem no meio.
Gostei. Muito bom.
Não gostei. Estou deprimida.
E o caso Rodgers
versus aquele outro?
- Winitsky.
- Isso.
Li seu memorando.
Vai pedir um julgamento sumário?
Os fatos não estão em dúvida.
Rodgers admite ter lido o artigo
do Winitsky. Mas será que o plagiou?
Não se pode patentear uma idéia,
só a expressão dela.
Rodgers não usou nenhuma palavra
que estava no livro.
- Vou pensar.
- Está bem.
Está para virar um suburbano.
Vamos mergulhar de cabeça.
- O apartamento tem um comprador?
- Não.
- A transação o faz suar frio?
- Faz.
Mas não o caso
Rodgers versus Winitsky...
- Não, senhor.
- Ótimo.
Ainda está em reunião.
Eu sei. Não achei que fosse
durar tanto tempo.
Vamos almoçar juntos na terça.
Adoraria. Vou checar minha agenda.
Você está na lista de ligações.
É Alex Forest.
De novo?
Não disse que eu ligaria?
- Disse.
- Peça para esperar.
Um momento, por favor.
Terça está ótimo.
- Vai ser um prazer.
- Igualmente.
Passe a ligação.
Alô?
Alex, já decidimos que ligar
para cá não é uma boa idéia.
Por quê?
Pensei que tivesse entendido.
Se a iludi de alguma maneira,
peço desculpas.
Acho melhor
não nos falarmos mais.
Está bem?
Adeus.
Se ela ligar de novo,
diga que não estou.
Deixe-me...
Deixe-me olhar para você.
Você é linda.
Tão linda.
- Não é sempre assim?
- É.
Abra logo isso.
Não faria isso com minha mulher.
Tudo bem.
- Será que isso machuca?
- Não as assuste!
Sou advogado.
Tenho seguro. Nossa!
Não se esqueça de quem comprou.
Minha *** quase sarou.
Primeiro, as damas.
Acho melhor dizer isso.
Você é demais.
Essa é minha mulher!
Um pouco de atenção, senhoras.
Senhores, minha mulher,
minha prisão...
mãe de alguns de meus filhos...
Não tenha tanta certeza.
A Miller, Goodman,
Hurst e Gallagher!
- E à Sra. Gallagher.
- Não encha.
Ele só me convidou para almoçar.
Vão mudar para uma mansão.
Vão se esquecer da plebe.
Li um livro de auto-ajuda.
- Publicado pela Robbins & Hart.
- Claro. "Manual para Samurais".
Ele nos ensina a lidar
com a angústia dos amigos...
enquanto subimos na empresa,
e eles ficam parados.
Diz no livro que não devemos
ser condescendentes.
Então, não vou reconfortá-los
com falsidades.
Não vou convidá-los
para os fins de semana.
Tudo mudou.
Não pertencemos à mesma classe.
Aliás, acabou. Adeus.
- Adeus.
- Sabia que ele ia dizer isso!
- Era de se esperar.
- Temos de cortar relações.
- Por que carregar peso morto?
- Obrigado pela atenção.
Beba. Quero você antes das dez.
Por que hoje deveria ser diferente?
Alô? Alô?
A você.
Saúde.
Alô?
Alô!
Pronto?
Richards.
Não está um pouco tarde?
Se não me atende no escritório,
não tenho outra escolha.
São duas da manhã.
Podemos nos falar amanhã?
Não dá para falar agora?
É por aí.
Preciso vê-lo.
Não tenho... os documentos comigo
e não posso responder agora.
Ligo para você do escritório.
Não. Encontre-me na frente
da Robbins & Hart amanhã às seis.
Não me desaponte. Esteja lá.
Está bem.
- Isso não pode continuar.
- Deveria ter se encontrado comigo.
Acabou.
Não há nada entre nós.
Você se divertiu
e agora quer sossego?
Por que faz isso?
Precisa de ajuda.
- Não me diga isso.
- Precisa de um psiquiatra.
Por que é tão hostil?
Não sou sua inimiga.
- Por que quer me prejudicar?
- Não quero. Eu o amo.
- Você o quê?
- Eu o amo.
- Nem me conhece.
- Como pode dizer isso?
Passamos um fim de semana juntos.
Ficou a segunda noite comigo.
Estava preocupado.
Por que analisa tanto as coisas?
Tenho toda uma relação
com outra mulher.
- Sou muito feliz.
- "Toda" quer dizer completa.
Então, por que está comigo?
Quer discutir nossa
relação imaginária?
Estou grávida.
Vi meu ginecologista na segunda.
Aqui está o cartão.
Ligue para ele.
Você não?
Se tomo alguma coisa? Não.
Perdi um bebê no ano passado.
Não achei que pudesse engravidar.
Como sabe que é meu?
Porque não sou promíscua.
Peço desculpas.
Desculpe.
Vou ajudá-la a enfrentar isso.
Enfrentar o quê?
O aborto. Eu pago por ele.
O que o faz pensar que quero isso?
- Não pode ter esse bebê.
- Por que não?
Mães e pais solteiros existem.
- Pelo menos, não se divorciam.
- E eu não conto?
Quero esse filho.
Não tem nada a ver com você.
Eu o quero, com ou sem você.
E por que está me dizendo isso?
Por que não vai em frente?
Tinha esperanças de que participasse.
Isso... isso é uma loucura.
Tenho 36 anos. Talvez seja
minha última chance de ter um filho.
Pense no que acabou de dizer.
Pense nisso.
Vamos viver com essa decisão
pelo resto de nossas vidas.
Eu sei. Já pensei.
Entendo como se sente.
É uma decisão importante.
Mas não precisa ser um problema.
Não precisa mesmo.
Você joga limpo comigo,
e eu jogo limpo com você.
"Ele levou Agnes e Nellie
para dentro do armário.
Agnes, Nellie e Oink
riam no escuro.
Pearl escutava de fora.
'Funciona,' gritou Nellie.
'É claro,' disse Oink. 'Olhem
o cachorro voador! ' gritou Agnes.
Pearl franziu a testa. 'Quem liga
para cachorros voadores? '
Mas ninguém escutou.
'Cuidado com as minhocas! '
gritou Agnes.
'Eca! ' gritaram Nellie e Agnes.
'Vejam a barata gigante! '
gritou Oink. 'Socorro!"'
*** DE GRAVIDEZ
STANLEY FOREST EM 1958
OBITUÁRIO - STANLEY FOREST
ATIVO EM CASOS CIVIS
STANLEY FOREST, 42 ANOS,
PROFESSOR DE HISTÓRIA...
MORRE DE ENFARTE
NA NOITE DE SEGUNDA.
Sabe o que fiz?
Liguei para o médico.
Sabe o que ele disse?
"Parabéns!"
Nem imagino o que ela
deve ter dito para ele.
Mas não termina aí.
Depois de ter falado com ele...
hoje de manhã,
entrei no apartamento dela.
Eu sei. Eu, um advogado,
arrombando um apartamento.
Queria saber mais sobre ela...
descobrir se estava
dormindo com outro.
Não encontrei nada.
Não encontrei nada.
Não entendo de direito familiar.
Precisa me ajudar.
Ela pode me prejudicar?
A coisa está feia.
Ela fica ligando para minha casa...
e, quando Beth atende,
ela desliga.
Estou com medo, Jimmy.
Não quero perder minha família.
Segundo o que contaram,
foi uma atrocidade.
Foi utilizado um aparelho
de choque manual...
- Em que posso ajudar?
- Estou discando 555-8129. 212.
A gravação diz que foi desconectado.
Um momento.
Não consta na lista telefônica.
Essa é uma emergência.
Preciso do número.
Não podemos dar essa informação.
- Então, foda-se!
- Na minha casa ou na sua?
- Gostei. Gostei muito.
- Fomos muito felizes aqui.
Com certeza,
vou pensar no assunto.
- É muito limpo.
- É.
A faxineira vem algumas
vezes por semana.
- Posso lhe dar o nome dela também.
- Seria ótimo.
Há também muitas babás.
Tudo o que quiser.
Oi, querido. Essa é Alex.
Não me lembro do nome de família.
- Alex Forest.
- Esse é meu marido, Dan.
Oi. É um prazer.
O prazer é meu.
- Já não fomos apresentados?
- Acho que não.
Fomos, sim. Não foi àquela
festa no restaurante japonês?
O livro de ginástica.
Ah, sim.
É advogado e trabalha para...
Como se chama?
Não me lembro.
Nós nos conhecemos, sim.
- Tem boa memória.
- Nunca me esqueço de um rosto.
- Que mundo pequeno.
- É mesmo.
Vão mudar para o campo?
- Estão mudando para o campo?
- Sim.
Já encontraram uma casa?
Encontramos uma em Bedford.
Conhece?
- É lindo.
- É.
Vão mudar imediatamente?
Na verdade, queremos fazer
uma reforma.
Deve estar querendo um lugar agora...
É. Quero me instalar.
Alex está esperando bebê.
Que...
Se me dão licença,
vou trabalhar.
Também tenho de ir.
Obrigada pelo chá
e por me mostrar o apartamento.
- Foi um prazer.
- Gostei. Gostei mesmo.
- Fomos muito felizes aqui.
- Vou pensar.
Vou lhe dar nosso telefone.
Obrigada.
- Vou manter contato.
- Ótimo.
- Tchau.
- Tchau.
Ela parecia muito interessada.
Não disse se era casada.
Acho que deve estar sozinha.
- Parece deprimido.
- Não. Só cansado.
- Alô?
- Oi, sou eu.
Quem?
Sabe muito bem!
Abra. Quero falar com você.
Agora quer?
O que quer beber?
Tenho scotch, ***, um Chablis...
Pare com a baboseira!
Não sei o que está aprontando,
mas vai ter de parar.
Não vou parar até você aceitar
suas responsabilidades.
Que responsabilidades?
Estou grávida.
Vou ter nosso filho.
A escolha é sua.
Não tem nada a ver comigo.
Quero fazer parte da sua vida.
E então vai à minha casa?
Você não atende ao telefone,
mudou de número...
Não aceito ser ignorada.
Você não entende.
Não se lembra daquele fim de semana?
Não foi maravilhoso?
Por que não voltamos
a ser como antes?
Sei que você quer.
Por que sente tanto medo?
Não se iluda.
Bata em mim.
Se não consegue transar...
Você é triste. Sabe disso?
Só e triste.
Não sinta pena de mim, arrogante.
Sinto pena de você,
porque é doente.
Porque não deixo que me trate
como uma vagabunda...
que você come
e depois joga fora?
Vou ser a mãe do seu filho.
Quero respeito.
Quer respeito?
- Respeito!
- O que está fazendo?
Não vá.
Falo sério. Desculpe.
Vou contar tudo à sua mulher.
Se contar alguma coisa,
eu a mato.
Basta eu dar um telefonema!
Alô? Alô?
Está seguro.
É a segunda porta à esquerda.
Obrigado.
Poderia ter ficado no apartamento.
Dan estava com pressa de sair
de Nova York. Mãe, não é você?
Meu Deus, guarde isso.
Cuidado com o batente da porta.
Isso. Assim mesmo.
Eu atendo. Desculpe.
Eu atendo.
Alô?
Martha.
Martha. É Martha.
Alô?
Oi. O bombeiro chegou?
Até parece.
Nem quero saber.
Adivinhe o que tenho aqui.
- Comprou?
- Ele está bem aqui.
Digo, ela.
Como ela é?
Bonitinha. Parece uma coelha.
É branca, tem orelhas grandes,
olhos rosas.
- É fofa.
- Parece bonita.
Ellen não sabe de nada, sabe?
Não. Ela não sabe
que vai ganhar um.
Viu o que acontece
quando se trabalha aqui?
- Não é uma gracinha?
- Obrigado.
Tinha me esquecido.
Chegou para você.
- Boa noite.
- Boa noite.
Ei, Joaquin!
Meu Deus!
Desgraçada! Meu Deus!
Não. Disse que foi a fiação elétrica.
A coisa foi pelos ares.
Está bem. Vejo você depois.
Sr. Gallagher?
- Esqueceu-se do seu contrato.
- Obrigado.
OUÇA-ME - ALEX
Oi, Dan. Está surpreso?
Viu o que me fez fazer?
Deve ter achado que escaparia.
Só que não vai.
Parte de você está crescendo
dentro de mim. É inegável.
É melhor começar a aceitar.
Porque sinto você.
Sinto o seu gosto.
Penso em você.
Toco em você.
Você consegue entender?
Consegue?
Só peço que aceite
sua responsabilidade.
É pedir muito?
Eu não acho.
Acho que estou sendo razoável.
E outra coisa...
você achou que podia
entrar na minha vida...
virá-la do avesso,
sem pensar nos outros.
Sabe o que é?
É um veado filho de uma mãe.
Eu o odeio.
Você nem deve gostar de mulher.
Sua bicha desgraçada!
Papai! Obrigado.
De nada, meu bem.
Gosta dele?
Gosta?
Você achou que podia entrar
na minha vida e virá-la do avesso...
sem pensar nos outros.
Sabe o que é?
Um veado filho de uma mãe.
É mesmo.
Aposto que nem gosta de mulher.
Tem medo de mulher.
Sei que tem.
Está com medo de mim, não está?
Está morrendo de medo de mim.
Está com medo.
É um covarde sem coração
e um filho da mãe.
Eu o odeio.
Você merece o pior.
- Meu Deus!
- Desculpe.
Só queria ver o que estava
fazendo tão tarde.
Tudo bem. Estava ouvindo
um depoimento.
Não conseguia dormir.
Vamos.
Vou lhe fazer uma massagem.
- Massagem?
- Conhaque e massagem.
- Não vai acreditar.
- Boa idéia.
Meu cliente quer dar um basta.
Quer que ela pare de persegui-Io.
Tem certeza de que foi ela
quem destruiu o carro?
Tenho, sim.
- Testemunhas?
- Não.
Ele até pode dar queixa.
Mas não se pode
fazer nada sem provas.
Essa mulher é irracional.
É imprevisível.
Não podemos prendê-la
pelo que pode vir a fazer.
Não estou pedindo isso.
Ele simplesmente...
Ele quer que a alertem.
Se falarmos com ela,
isso poderá vir a público.
E ele não vai gostar.
Pode até piorar a situação.
Como assim?
Qualquer ressentimento
que tenha tido...
ela já deve ter descarregado.
É melhor não provocá-la.
E se ela ainda
não descarregou tudo?
Tem de pegá-la em flagrante.
Só então, poderá processá-la.
É melhor ele esperar sentado?
Deitado.
Temo que não haja outra saída.
Vamos, vamos.
Vamos para a casa da vovó.
Vamos, Quincy. Rápido.
Vamos. Depressa.
Cuidado com o rabo dele.
Ponha-o sentado.
- Não pegou o carro de volta?
- Não vale a pena.
- A fiação elétrica já era.
- Carros estrangeiros são incríveis.
- Aqui está.
- Obrigada.
- Quer tentar de novo?
- Está bem.
Está bem.
Então?
Cara Priscilla, Miles me pediu para
perguntar se você se casaria com ele.
Muito bom.
Mais uma vez.
Com o chapéu e a saudação...
para fazer do jeito
que tem de ser.
Quero ver a saudação.
O que deve dizer?
Cara Priscilla, Miles me pediu para
perguntar se você se casaria com ele.
- Muito bom. Você aprendeu.
- Ellen.
Venha cá.
- Muito bem.
- Obrigada.
Muito bom mesmo.
Gostei de ver.
- Eu a amo.
- Eu também.
Obrigado, meu bem.
Venha, Quincy.
- Papai!
- O quê?
- O Branquinho sumiu!
- Dan!
Ele sumiu!
Não se preocupe.
Tudo vai ficar bem.
Tente dormir agora.
- Ela está bem?
- Está dormindo.
Chamou a polícia?
- Ainda não.
- Por que não?
Precisamos conversar.
O que foi?
Sei quem fez isso.
Sabe? Quem?
Lembra-se da moça que veio
ao nosso apartamento?
A que eu conheci
no restaurante japonês?
A loira.
Está me assustando.
O que aconteceu?
Teve um caso com ela?
Tive.
Beth?
Beth, sinto muito.
A última coisa que queria
era magoá-la.
Está apaixonado por ela?
Não. Foi só uma noite.
Não significou nada.
O que isso tem a ver
com o que aconteceu?
Ela está grávida.
Ela...
É seu?
Não sei. É o que ela diz.
Ouça, Beth, por favor.
Tire as mãos de mim!
Saia dessa casa!
Como pôde? Eu o odeio!
- Entenda o que estou dizendo...
- Não quero ouvir!
Dá para me escutar?
Qual é o seu problema?
Dan, que surpresa boa.
Acabou. Tudo acabou.
Contei a Beth. Ela sabe de tudo.
Até parece.
Não tem colhões para isso.
Por que não fala com ela?
Por que faria isso?
Sou Beth Gallagher.
Se chegar perto da minha família,
eu a mato, entendeu?
É a última, Ellen.
Estou falando sério.
Alô? Oi, papai.
Quando volta para casa?
Não sei.
Como vão as coisas?
Bem.
O vovô me ensinou um truque novo.
É? O dos valetes?
Não, o com os reis.
Bem.
Não vou.
Bem.
Como está a mamãe?
Dê um beijo nela.
Está bem. Tchau.
Papai?
Ligue para mim amanhã.
Prometo que ligo.
Diga à mamãe que liguei.
Pode deixar.
Também o amo. Tchau.
Tchau.
Sra. Gallagher,
esqueceu-se de algo?
- Vim pegar Ellen.
- Pensei que já o tivesse feito.
Ela já saiu.
Betty? Ellen está com você?
- Foi para casa.
- Mesmo?
Certeza. Não está
lá dentro ou no pátio.
- Pensei que a tivesse pego.
- Quem a pegou?
Não pode estar longe.
- Não está entendendo.
- Vou ver o armário dela.
- Alicia, onde está Ellen?
- Foi embora.
Chame a polícia.
Ellen.
Deus queira que ela esteja bem!
Meu Deus.
Onde está você?
Cuidado!
Onde está você?
- Tchau, Ellen.
- Tchau.
Ellen, você me dá um beijo?
Tchau.
Procuro uma paciente de nome
Gallagher. Sou seu marido.
Quarto 22, no fim do corredor.
- Ela vai ficar boa?
- Vai, sim.
Teve muita sorte.
Poderia ter sido pior.
- Papai!
- Oi, meu bem. Que saudades.
Senti saudades.
Você está bem?
Já viu a mamãe?
Já.
Fique com a vovó.
Vou ver a mamãe.
Howard.
Vai ficar boa.
- Quer ir ao Ziggy's primeiro?
- Legal.
Tentei explicar a situação,
mas você não ouviu.
A mulher pegou minha filha
e isso é seqüestro, não é?
Minha mulher poderia ter morrido.
Se não fizer algo...
Calma. Não precisa gritar.
Está bem.
O que vai fazer?
Pediremos à polícia que vá pegá-la
para um interrogatório.
Está bem.
Vou ao hospital amanhã...
para pegar minha mulher.
Espero ter voltado para casa
até o fim de semana.
Se precisar falar comigo...
Obrigado, tenente.
De nada.
Com se sente?
Está quentinha? Ótimo.
Está confortável?
A mamãe vai ficar boa?
Vai, sim, meu bem.
Ela vai ficar boa.
Vai ficar conosco?
Vou ficar, sim.
Agora, durma, está bem?
Boa noite, bonequinha.
Para sempre?
Prometo.
Os detetives de Manhattan
não sabem para onde foi?
Não sabem onde ela está?
Sim.
Não, entendo.
Se souber de mais
alguma coisa, avise-me.
Muito obrigado.
- Aqui está.
- Obrigada.
Como vai o braço?
Está doendo.
Quer um comprimido para a dor?
Está bem.
Bem-vindos.
Os competidores têm de adivinhar...
Obrigada.
Grite se precisar de alguma coisa.
Queria um chá.
Pode deixar.
O que está fazendo aqui?
Por que está aqui?
Ele tentou... me dizer adeus
ontem à noite.
Mas não pôde...
por causa do que sentimos
um pelo outro.
Sabe quando você encontra
alguém pela primeira vez...
e a atração é instantânea?
Sei o que está fazendo.
Quer fazê-lo mudar para o campo...
para afastá-lo de mim.
Para brincar de família feliz.
Mas você... não entende,
porque é egoísta.
Ele me falou de você.
Ele me falou de você.
Foi honesto comigo.
Se não fosse burra, compreenderia.
Mas é burra! Burra!
Você é burra e egoísta!
Dan!
Dan!