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OS FANTASMAS DIVERTEM-SE
Mas que grande...
- Está óptimo.
- Obrigado.
Boas férias, querido.
Óleo da Manchúria?!
Onde o arranjaste?
Foi a Helen quem mo trouxe de Oslo.
Chega para envernizar tudo.
Que será?
Acertaste, obrigada.
Chega para o quarto.
Gosto tanto de passar as férias em casa!
- Vou já começar.
- Para onde vais?
- Eu vou lá.
- À vontade.
- É melhor ires tu.
- Está bem.
Oh, não!
É a Jane.
É a tua vez, querida.
- Boa sorte.
- Obrigada.
Ainda bem que te apanhei. Estás de férias?
Férias totais.
Ofereceram-me 260 mil dólares.
- São 6:45 da manhã.
- Esta oferta é verdadeira.
Foi um tipo de Nova Iorque.
E só a viu pelas fotos.
Não mandes fotos da nossa casa
às pessoas.
Quer trazer a família
para terem sossego e paz.
Também nós queremos.
Esta casa é muito grande.
Foi feita para um casal que tenha filhos.
Desculpa, foi sem querer.
Mas que é grande, é.
- Até daqui a umas semanas.
- Pensa nisso.
Estava a contar à Barbara uma oferta
da casa e...
Não, Jane.
Vamos às compras?
- Comprar o quê?
- Preciso dum pincel para o óleo.
- Quero uma peça para o meu modelo.
- Mas vais-te despachar.
Duas semanas em casa. As férias perfeitas.
A Jane acha que devíamos vender a casa
a uma família.
Ela não tem nada a ver com isso.
E além disso, podíamos tentar
outra vez nestas férias.
Como...?
- Tudo bem, Ernie?
- Como estão?
Bom dia, Adam.
- Queres cortar o cabelo?
- Não, obrigado.
- Que tal vai o modelo?
- Está a ficar óptimo.
O Bozman construiu aquilo em 1835.
O seu neto...
Tinha o cabelo até aos ombros.
E disse-me: "É só para aparar."
- Mas eu pego na tesoura e...
- Até logo.
Volte Em Breve
- Tudo vai ficar óptimo.
- Não preferias ir à Jamaica?
- Não. Em casa é que estou bem.
- Cuidado!
As férias começaram bem.
Quando secares, já te sentes melhor.
O lume não estava aceso quando saímos.
- O teu braço?
- Não sei. Está gelado.
Vou fazer café, enquanto arranjas
achas para a lareira.
Mais devagar.
Lembras-te como chegámos até cá?
Vou até à ponte fazer o caminho de novo.
- Salvaste-me...
- Duas horas!
- Nem vais acreditar... O quê?
- Demoraste todo esse tempo.
- Que se passa?
- Anda ver uma coisa.
Olha.
Aquilo...
e aquilo.
MANUAL
DOS
RECÉM-FALECIDOS
- "Manual dos Recém-Adoecidos."
- Falecidos.
Falecidos.
Donde terá isso vindo?
Vê lá o editor.
"Editora dos Recém-Falecidos."
Acho que não sobrevivemos ao acidente,
sabes?
Não estou a gostar disto.
De que fala o livro?
Não é tão fácil. Que queres saber?
Porque desapareceste
quando saíste de casa?
Vamos a caminho do Céu ou do Inferno?
Quanto vai durar?
Não vejo nada disso.
Que confusão. Ouve só.
"Perímetros temporais e geográficos,
"com variantes."
Vai levar o seu tempo, querida.
O ALÉM-MUNDO
Malditas minhocas. 13%?
É melhor arranjar um emprego.
Vejamos os anúncios.
OBITUÁRIO
Os Maitlands? Muito bem.
Lindo par. Parecem estúpidos.
Bem-Vindos
AOS MAITLANDS
Gostava de ter uma melhor vista
do cemitério, daqui.
Não consigo ver qual é o melhor local
para nós.
Claustrofobia?
Não posso limpar nada.
O aspirador está na garagem.
Onde estão os outros mortos?
Porque somos só os dois?
Talvez seja o Céu.
Se fosse o Céu, não havia pó
por todo o lado.
É a Jane.
- Que está ela a fazer?
- Sei lá.
Aqui em cima, Jane!
Não te vê, não é?
Regra n.º 2 do livro:
"Os vivos não podem ver os mortos."
- Não podem ou não querem?
- Diz que "não podem".
Que livro tão parvo. Não entendo nada.
Querida...
nós estamos mortos.
Acho que não temos nada
com que nos preocupar.
VENDIDA
À VENDA
pela IMOBILIÁRIA JANE BUTTERFIELD
Era só o que faltava.
Desculpe.
Delia Deetz, bem-vinda a casa.
Charles!
Não se estragou nada, não faz mal.
Estás a ver? É forte e feia.
Vê só a cozinha. Finalmente vai poder
cozinhar como deve ser.
Anda ver.
Não há problema. Basta um pouco
de gasolina, um maçarico.
Desculpe. Aqui está.
Temos de fazer de novo as canalizações.
O resto é perfeito.
- Que achas?
- A Delia odeia-a.
Eu era capaz de viver aqui.
Cuidado com a minha escultura!
Fui eu que a fiz.
Ponha-a em cima da mesa.
Ao fim de dez minutos,
já me sinto em casa.
Perfeito.
Socorro!
É o Otho!
Otho, porque não entraste pela porta?
Pouca sorte.
Otho, deixaste a cidade por minha causa.
Estou tão feliz.
Claro que estás.
Vamos lá esclarecer uma coisa.
Viemos para desfrutar o campo,
não para destruir a casa!
Felizmente para ti que os yuppies
preferem andares...
por isso vais conseguir pagar o que eu
quero fazer aqui.
Eu vim para descansar e recortar jornais.
Então, fá-lo em silêncio e deixa-nos pensar.
O resto da casa é assim tão mau?
Isto é um castigo?
Que vamos nós fazer?
Não estamos completamente sozinhos.
Segundo o livro, há um nome para as
pessoas como nós:
Fantasmas!
Vamos começar?
Aqui há potenciais negativos.
Não há fluídos orgânicos.
Já reparei. É como um formigueiro gigante.
- Que foi?
- Pareceu-me ver uma coisa.
- MALVA
- Como me entendes.
- Entendo?
- Há poucos clientes que o fazem.
Não estão abertos à experiência.
Meu Deus.
Espero que os outros armários
sejam maiores.
Olha!
O Ozzie e a Harriet.
- Que aconteceu a esta gente?
- Morreram.
Uma casa de banho interior.
- Esverdeado.
- Esverdeado. Como é que sei esta palavra?
Azul esverdeado:
Óxido de crómio hidratado.
Química é comigo. Fui analista de cabelos.
- O quê?
- Por pouco tempo.
Deus me guarde do AKI.
O que vocês querem, sei eu,
mas nem pensem.
A casa não pode ficar assim!
Não vou deixar de me dedicar à arte
só para tu descansares.
Se vou viver aqui contigo,
quero poder expressar-me.
Se não me deixas decorar a casa...
eu enlouqueço, e tu comigo!
Talvez precise de alguma decoração.
Mas não toquem nesta sala, está bem?
Está bem.
Hei-de apanhá-la.
Então?
Basta aplicar papel de parede
e deitar outras paredes abaixo.
- O que é que há no 3.º andar?
- O sótão.
Esqueci-me de fechar a porta do sótão.
- Não sentiste nada?
- Quando?
- Não tens a chave?
- Talvez o Charles a tenha.
Algo me diz que há algo de interessante
lá dentro.
Fantasmas dos antigos donos
que nos querem daqui para fora.
Por mim...
O PROPRIETÁRIO
PRÁTICO
Foi por pouco.
Não posso ver isto.
Para quê sermos fantasmas,
se não assustamos ninguém?
- Querida.
- Não suporto mais isto!
- Não sabes o que há lá.
- Não me importo.
Barbara!
Adam!
Socorro! Estou a ficar amarela!
Estamos encurralados na casa
com aquela gente.
Comida cantonesa?
Não havia de Szechwan?
Ainda tenho um enfarte causado
pela gordura desta comida.
É a nossa primeira refeição aqui.
No estejam assim.
Não provoques a tua mãe.
Assim que puder, mando fazer-te
uma câmara escura na cave.
Toda a minha vida tem sido
uma câmara escura.
Bem grande.
Eras infeliz em Nova Iorque
e és infeliz aqui.
Ao menos alguém não sente
a diferença da mudança.
Eu sinto-me muito bem aqui. Quem vive
em Nova Iorque, nem sabe o que perde.
Podíamos ser o Centro de Arte
de Verão de Nova Iorque.
Estou desejosa de voltar à minha escultura.
Boa ideia. Isso ocupa-te muito tempo.
Primeiro a casa.
O Otho e eu temos grandes planos.
Porque não mantê-la assim?
Boa ideia.
A mobília está a chegar.
Temos de decidir onde fica.
Do que cá está, vai tudo fora,
incluindo o sótão.
Cuidado!
Diga-me o que fez, e eu digo-lhe
porque é que o meu marido o despediu.
- Não tem um índice?
- Não, nada.
Que é isto?
Sabem onde fica isso?
Só aqui estão três esculturas.
Onde está a que falta?
Que estão a fazer?
"Betelgeuse, o exorcista da vida.
Cansado de viver?
"A morte não é uma solução?
Infeliz com a eternidade?
"Têm problemas? Liguem para Betelgeuse."
Não tem o número, nem tem instruções?
Nada. Não percebo.
Para trás.
Não querem fazer um intervalo
de meia hora?
Ponham-na em baixo!
Que diabo fazes?
- Oiçam!
- Meu Deus!
Porque me fazem isso?
A minha arte é perigosa!
Não quero morrer assim!
Olá. Como estão?
Ela viu-nos.
- Ninguém nos pode ver.
- Mas ela viu.
- Que aconteceu aos donos da casa?
- Morreram afogados.
Era uma família. Fiquei tão transtornada.
- Toma.
- É a chave do sótão?
É uma chave mestra para todas as portas.
Dá-a ao teu pai.
E diz ao teu pai que quem decorou a casa,
fui eu.
Se quiser algum conselho, que fale comigo.
Não faz mal, eu fechei a porta.
Estão fartos dos vivos?
E aqueles que viviam em vossa casa?
Querem ver-se livres deles, de vez?
Venham ter comigo!
Sou o maior exorcista dos vivos!
Fiquem a saber que nada me detém.
Vou assustá-los de morte.
Farei tudo por vocês.
Diabos! Deixar-me-ei possuir
se for preciso!
Sinto os demónios a possuírem-me!
Venham e vejam-me!
Se responderem já,
ganham um exorcismo grátis!
Não arranjam melhor, pois não?
E tragam as crianças.
Temos cobras para elas brincarem.
Digam uma vez, digam duas,
a terceira dá sorte. E lembrem-se...
"Comerei tudo o que quiseres que coma.
Engolirei tudo o que quiseres que engula.
"Vem, vem, que eu mastigo o cão. "
Chamem agora!
Precisamos de ajuda.
O livro fala de emergências.
Cá está: "Em caso de emergência,
desenhar uma porta."
"Desenhar uma porta"?
Que livro mais parvo.
E se tentássemos o tal tipo
Beetle não-sei-quê?
Não acreditaste que ia resultar, pois não?
"Bater três vezes."
PÁSSAROS
DA AMÉRICA
Pássaros!
Apanha!
Pai?
- Estou a descansar!
- Não quer saber o que eu vi?
Eu vim para cá para poder descansar
à vontade.
Querida...
vai ajudar a tua mãe.
Eu posso lá descansar
numa casa assombrada.
Boa construção.
Telhado mau. Bom parqueamento.
SEM SAÍDA
- Adam?
- Por aqui, querida.
Não tem hora marcada, pois não?
- Não sabia que era preciso.
- Marcada para quê?
- Que desejam?
- Precisamos de ajuda.
Já. Morreram há só dois meses
e já querem ajuda?
E depois?
Têm de usar os vales D-90.
Têm de passar 125 anos naquela casa...
e usarem os vales D-90, para terem direito
a três encontros com Juno.
Não devem ter lido o manual até ao fim.
Se não têm hora marcada, têm de esperar.
- Por quem?
- Por Juno, o responsável por vocês.
N.º 54.000.601 . Fernlock!
- Quer um cigarro?
- Não, obrigado.
Também estou a ver se deixo de fumar.
Adam, é isto que acontece
quando se morre?
É o que acontece quando você morre...
quando ele morre, quando eles morrem.
É pessoal. Tenho algo para dizer.
E se eu soubesse o que sei hoje,
não teria morrido também.
Casal Maitland.
Peguem no manual e vão à sexta porta.
Não trouxemos o manual.
Venham lá.
Os recém-chegados
devem dirigir-se à sala n.º 8.
Chegada do voo 409 pela porta n.º 3.
Que tal estou eu? Aqui não há espelhos.
- Está muito bem.
- Bem.
Obrigado. Tenho-me sentido muito magro.
DOSSIER
O grupo Peterson apresente-se à porta n.º 9.
Por favor, grupo Peterson à porta n.º 9.
Os recém-chegados
devem dirigir-se à sala n.º 8.
Não acredito, 125 anos?
Porque não nos disseram?
Oh, Adam, que é isto?
É a sala das Almas Perdidas.
São os fantasmas que foram exorcizados.
Coitados.
É a morte dos mortos.
Está tudo no manual.
Sigam.
Cinco.
Cá estamos na sexta porta.
Isto é cada vez mais estranho.
É a nossa casa!
Olha para isto. Está tudo diferente.
A nossa mobília foi-se.
Quanto tempo achas
que estivemos à espera?
Três meses.
Já não contava com vocês. Ia a sair.
Tenho outros clientes.
- É a Juno, a responsável pelo nosso caso?
- Sou.
Tenho de avaliar casos individuais,
e depois determinar...
o que é preciso, merecido e disponível.
Está disponível?
Não.
- O que é que se passa?
- Sentimo-nos infelizes.
Que esperavam? Estão mortos!
Queremos ver-nos livre deles.
Trabalhámos muito nesta casa.
Tudo bem se eles fossem...
- Como vocês eram?
- Isso mesmo.
Mas esta gente!
Até é muito sossegado.
Se tivessem morrido em Itália...
Os Deetzes.
- Têm estudado o manual?
- Temos tentado.
O capítulo sobre assombramentos
explica tudo.
Tirem-nos de cá vocês mesmos.
A casa é vossa.
Não há por aqui
muitas casas assombradas.
- Não percebemos muito bem.
- Já sabia.
Arrancaram as cabeças.
Para quê arrancar cabeças,
se eles não os podem ver?
- Começamos pelo simples?
- Pelo simples.
Usem os vossos talentos.
Deviam ter estudado isso
desde o primeiro dia.
Tenho de ir.
E aquele tipo Betel...?
Nem pronunciem o seu nome.
Não quereriam ajuda dele.
E se quisermos?
Não queiram.
Ele não trabalha bem com os outros.
Como?
Não queria falar nisso...
mas mais vale saberem,
para não cometerem erro.
Ele foi meu assistente.
Era um provocador. Resolveu ser...
um exorcista independente.
Dizia que podia ver-se livre dos vivos.
Acho que tem andado lá
pelo vosso cemitério, ultimamente.
Só o podem chamar...
dizendo o seu nome três vezes.
Mas recomendo-lhes...
que tratem dos Deetzes vocês mesmos.
Como a podemos contactar...
se for preciso?
Adam, o tipo está no nosso cemitério.
Ela tinha razão.
Nós conseguiremos sozinhos. Anda.
Vem cá!
Tens fome?
Anda, vem cá.
Tenho aqui uma coisa para ti. Anda cá.
Comemos qualquer coisa, uma bucha.
- Venham.
- Socorro!
aqui jaz
BETELGEUSE
Maxie, não te fiz sempre ganhar dinheiro?
Nunca ganhei tanto como contigo. Antes
da tua crise de nervos, eras o melhor.
Mas...
Winter River fica tão longe de tudo.
Para quê investir o meu dinheiro
num edifício...
- Aí?
- Não é só um edifício. Aí é que está.
Esta gente não sabe o que vale.
Posso comprar a cidade.
Uma cidade inteira, longe de tudo.
Tens de cá vir.
E traz a Sarah.
Está bem. Estou um pouco ocupado agora.
Só um momento.
Já sei que queres que aí vá,
mas tenho de desligar.
Cuidado aí, ó grandão.
- Adeus.
- Max, espera.
Estúpido.
Isto é assim tão chato?
Estava a falar com o Maxie Dean.
Estou a ver se ganho dinheiro.
Vai lá embora daqui.
A tua mãe mata-te,
quando vir esses buracos nos lençóis.
É a isto que estamos reduzidos? Lençóis?
Imagina que são mortalhas.
E trata de gemer bem.
Como suporta ele aquela mulher?
Acabem com isso! Está aqui uma criança!
- Sinto-me tão parva.
- Não, somos fantasmas.
Queres passar 125 anos
a tomar pequeno almoço com ela?
Geme mais alto.
Meu Deus!
Perversões sexuais.
Se querem praticar essas coisas,
façam-nas no quarto.
Não têm pés.
São vocês que vivem escondidos no sótão?
Somos fantasmas!
- Como são por baixo?
- Não tem medo?
Não tenho medo de lençóis.
São horríveis por baixo?
Como na "Noite dos Mortos Vivos"...
só veias e pus?
- "A noite dos" quê?
- "Mortos vivos." É um filme.
Na sua idade, se visse um fantasma,
teria medo.
Se não são horríveis, para quê os lençóis?
Estamos a praticar.
- Consegue ver-nos?
- Claro que vejo.
Porque é que mais ninguém nos pode ver?
Li o Manual dos Recém-Falecidos.
Diz que os vivos ignoram o que é estranho
e fora do comum.
Ora eu sou estranha e fora do comum.
Parece-me uma rapariga normal.
- Leu o livro?
- Li.
- E percebeu-o?
- Que estavam a fazer no quarto da Delia?
- Íamos assustar a sua mãe.
- Madrasta.
Ora, ela tomou comprimidos para dormir.
Foi você...
quem fez tudo isto em miniatura?
Aqui era a vossa casa.
Porque querem assustar as pessoas?
Para se irem embora.
Não conhece os Deetzes.
O meu pai comprou a casa.
Nunca perde num negócio.
- Vão-se vocês embora.
- Não podemos. Desde o funeral.
Funeral!
Então estão mesmo mortos.
É espantoso.
- É melhor ir.
- Espere.
- É melhor não dizer nada aos seus pais.
- A não ser que eles se assustem com isso.
Diga-lhes que somos horrorosos...
monstruosos, e que nada nos deterá...
enquanto não conseguirmos a nossa casa.
E se isto for um sonho? Podem fazer
alguns truques para provarem que não é?
Se são mesmo fantasmas,
façam outra coisa. Essa coisa dos lençóis...
não resulta.
Fantasmas.
Queres que acredite que há fantasmas
cá em casa?
Fotografias de fantasmas.
Fantasmas!
Vou dar um jantar para sete pessoas.
O meu agente traz uma colunista da
Art in America.
Tu és a única que não veio no Vanity Fair.
Disse-lhes que era má demais
para ter medo.
Não tens nada que falar de mim!
Eu tenho medo é que me faças
passar vergonhas.
Temos de parecer uma família,
logo à noite.
Ela bem tenta, mas não acreditam nela.
Tem as fotos.
Também tu tinhas uma
do Homem das Neves.
Isso era outra coisa.
Temos mesmo de contactar
aquele Betelmeyer.
Repara.
É o Betelgeuse.
Betelgeuse.
Vá, diz outra vez.
Betelgeuse!
Que aconteceu?
Acho que viemos parar ao modelo.
Olha para aquilo.
E agora? Onde está ele?
Parece que vamos ter de cavar.
Até que enfim.
- Abrimos?
- Sem bater primeiro?
Adam. Babs.
Têm uma relação sólida?
Tenho hipóteses com ela?
- Desculpe.
- Claro. Estou a passar as marcas?
É lindo! Ninguém os obrigou,
mas chamaram-me.
Sinto desejo de beijar-vos.
Ande, dê-me um beijo.
Desculpe!
Vamos ao que interessa.
Tenho aqui um cartão.
Quem é que tenho de matar?
Segure-me nisto.
- Aqui está.
- Não tem de matar ninguém!
É alguém possuído? Até ventríloquo sou.
Só queremos mandar embora pessoas
que estão em nossa casa.
Compreendo, mas para isso,
vou ter de os conhecer bem.
Tenho de ir viver convosco uns tempos.
Temos de ser amigos. Entendes?
Ele fica para mais tarde.
Gostávamos de lhe fazer umas perguntas.
Certo. Disparem.
Quais são as suas qualificações?
Estudei em Juilliard
e formei-me em Harvard.
Viajei muito. Vivi durante a Peste Negra...
e vi "O Exorcista" 167 vezes, pelo menos...
e divirto-me cada vez mais!
Já para não dizer que estão a falar
com um morto!
E agora que acham?
Acham-me qualificado?
Mas sabe meter mesmo medo?
Oh! Se sei meter medo?
Que acham disto?
Gostam?
- Dê-nos licença.
- Claro. Falem à vontade.
- Vamos embora.
- Eu sei, mas...
- Podemos fazê-lo sozinhos.
- Certo!
- Dá-nos licença?
- O que é?
Nós vamos embora.
Não vão já.
Eu até sou simpático.
E vestimo-nos na mesma loja.
Hei, hermano.
Pois, pois.
Temos tanta coisa em comum, os três.
Todos queremos que aquela gente
saia de vossa casa.
Já esteve em Saturno? Também eu!
E também odeiam minhocas...
como eu, não é?
O que é que tenho de fazer
para os convencer?
- Não odeiam que isto aconteça?
- Vamos, Barbara.
Esperem. Falamos lá dentro.
- Não fico mais aqui.
- Desculpem a desarrumação.
Temos de sair daqui.
Casa! Casa! Casa!
Como fizeste isso?
Espero que gostem.
Onde se meteram?
Apareçam, eu estou a trabalhar.
Que querem que eu faça?
Onde estão?
Falhados!
Eu sou um profissional.
Lindo modelo!
Nós fazemo-lo sozinho.
E não quero aquele pervertido
perto da rapariga.
Mas fomos nós que o chamámos.
Mudei de ideias.
Acho que o podemos fazer sozinhos.
Tenho uma ideia.
Adoro o que fizeste da casa. Está linda.
Não foi ele. Foram eles.
E então?
Gostas deles.
Espero que não seja
mais uma tentativa de suicídio.
Diz-se que quem se suicida...
fica funcionário público.
Otho, não sabia que te dedicavas
ao sobrenatural.
Claro!
Depois de ter deixado o Teatro Vivo...
fui pesquisador de fenómenos
paranormais...
até 1972.
Paranormais?
É assim que lhes chamam hoje em dia?
Ela está assim porque a irmã
apanhou com uma casa.
Isto tem bom aspecto.
Eu vi fantasmas.
- É uma graça entre mim e ela.
- Não estou a brincar.
Está, sim. Hoje quis convencer-me
que a casa está assombrada.
As crianças são assim mesmo.
- Fantasmas?
- E usavam lençóis.
Um brinde aos dois heróis
que vieram até cá hoje,
demonstrando uma grande coragem.
Que os vossos prédios se vendam
por andares.
Fala-nos lá acerca desses fantasmas.
Estou farta desse assunto.
Anima-te, Delia.
Preferiria falar de...
Tens muita graça, Delia.
Otho, és tu quem está a fazer isto?
Conseguimos!
Vamos vê-los a fugir?
Devem estar por aí a sair aos gritos.
Devem estar quase.
Sou eu, a Lydia.
Eles pedem para vocês descerem.
A Delia diz para levarem os lençóis,
se quiserem.
É como estar num parque de diversões.
- Eu nem sabia que dançava o calipso.
- Ninguém se diverte mais do que nós.
Pareciam o Spencer Tracy
e Katherine Hepburn.
São sofisticados, até usam lençóis.
Charles, porque não nos tinhas dito nada?
Preferimos não divulgar o nosso segredo.
Nunca mais nos largavam.
Há quem pague bom dinheiro.
O Enquirer oferece 50 mil dólares a quem
provar que há vida depois da morte.
Charles, diz ao Maxie para cá vir.
- Achas que sim?
- A Sarah adora o sobrenatural.
Para ver fantasmas...
até de helicóptero cá vem.
Eu sou o agente da Delia.
Há anos que perco dinheiro.
Se aqui houver alguma coisa,
quero encarregar-me disso.
Mas só depois de ter provas.
- Não viste a mesa?
- Que chamas a isso?
Faço-te perder dinheiro?
Não acreditas no meu trabalho?
Lá vem a Lydia.
- E então?
- Eles não querem descer.
Porquê?
Quiseram meter-lhes medo,
e vocês não se assustaram.
Estão mortos.
Já é tarde para estarem neuróticos.
Está bem.
Isto não foi uma alucinação, foi autêntico.
Passámos por uma intensa
experiência sobrenatural.
Delia, és e sempre foste uma excêntrica.
Se queres assustar pessoas,
fá-lo com as tuas esculturas.
Guia com cuidado!
- Estou morta.
- Onde se escondem eles?
- No sótão.
- Mas está fechado.
São fantasmas, pai.
Podem fazer o que querem.
Fazem o que querem. Leva-nos já lá acima!
Fabuloso! "Os Fantasmas da Porta
Fechada" de Otho Fenlock!
Se calhar suicidaram-se lá dentro.
- Estou encantado.
- Eles estão lá dentro?
- Vivem como animais.
- Como é que se entra?
Abram a porta, seus mortos,
ou dou cabo de vocês!
- Mortos, já eles estão.
- Não me interessa.
Posso ensinar uma coisa.
Estejam sempre por cima...
senão as pessoas, vivas ou mortas,
passar-vos-ão por cima.
Abram a porta!
Onde se meteram eles?
Eles são boa gente,
e nos assustámo-los. Vamos embora.
É a cidade inteira.
Que vergonha.
Terão ido embora de vez?
Não mexa aí, pai.
Mãe, vamos embora.
Quais fantasmas.
Vamos. Se eles estão cá,
não os quero assustar mais.
Vamos embora! Podem ficar à vontade!
- Aonde vamos?
- Depressa, venham.
Mas que par de fantasmas
vocês me saíram.
Vamos ver o que acontece agora.
Otho, telefona ao Maxie.
Aqui há qualquer coisa.
Isto pode vir a ser o centro mundial
do sobrenatural.
Um parque de diversões com fantasmas.
A Lydia traz os fantasmas.
Não posso, pai. Eles já cá não estão.
- Otho, faz qualquer coisa.
- Talvez, se me sentir motivado.
De que motivação precisas?
Deixem-nos em paz.
Eles não lhes fizeram mal nenhum.
Viemos buscar a tua filha.
Pára! Pára!
- Betelgeuse, Betelgeuse, Betelgeuse!
- Oh, não!
Porque estás a fazer isso?
Deixem-me em paz.
Vamos passar um século fora da janela
ou a fazer truques.
Pode ser que se vão embora.
A cobra assustou-os mesmo.
- Podia ter magoado alguém.
- Mas não magoou.
Temo-los onde os queríamos.
Como se atrevem
a interromper um profissional!
Também não gosto do Charles,
mas podia tê-lo morto!
Limito-me a fazer o meu trabalho.
Pensei que tinhamos um acordo.
Está bem. Sabe porquê?
Ora também não quero
trabalhar com vocês.
O que me interessa
é a filha do Edgar Alan Poe.
- Ele compreende-me.
- Deixe-a em paz!
Vá, façam-me feliz.
Sinto-me um tanto ansioso, sabem?
Aliás, já passaram 600 anos.
Onde é que um zé ninguém como eu...
se consegue divertir?
INFERNO DE DANTE
MIÚDAS
Aqui vou eu.
Boa, Adam!
- Porque construiste tu aquilo?
- Não fui eu.
Calem-se e vão-se embora!
Tenho que trabalhar.
Vocês, entrem e sentem-se!
Entrem os dois.
Este bordel foi ideia minha
para acabar com o Betelgeuse.
Vocês fizeram-na bonita.
Disseram-me que se deixaram fotografar.
E libertaram o Betelgeuse
e não o voltaram a enterrar!
E deixaram o Otho apanhar o manual.
Quando?
Nunca confiem nos vivos.
Não podem andar a dar provas...
que existe vida depois da morte.
Treinador, onde é a casa de banho?
O vosso treinador não sou eu. Sobreviveu.
Diga-me uma coisa.
- A que horas temos de nos deitar?
- Saiam daqui!
A casa de banho?
Não sabem ler?
Já venho.
Se calhar foi má ideia.
Eu não disse nada.
Aliás, tu nunca tens más ideias.
A sério?
Isto ainda se pode resolver.
A casa.
Não é bom ambiente para a Lydia.
- Cobras, fantasmas.
- Camarões.
Tão preocupados com a família...
Preocupa-te com a vinda do Maxie,
logo à noite.
Tens de conseguir vender-lhe
a ideia destes fantasmas.
Que vai fazer?
Mudar-lhes maldosamente o ambiente?
Sei tanto de sobrenatural
como de decoração.
"Estou...
"sozinha.
"Estou...
"completamente...
"sozinha.
"Quando...
"lerem isto...
"já cá...
"não estarei.
"Terei saltado...
"Ter-me-ei...
"atirado...
"da ponte sobre o Rio Winter."
Façam o que quiserem,
mas tirem de lá os Deetzes!
Esperem.
Que tencionam fazer?
Assustem-nos a valer.
Fazerem truques, não chega.
Eu, primeiro.
Nada mal.
Agora você.
Vá lá!
Estão óptimos.
Agora, ao trabalho. E não se esqueçam
das fotografias nem do manual.
- Treinador?
- Que foi?
Acho que não sobrevivemos ao desastre.
Como é que adivinharam?
Sr. e Sra. Maitland?
Olá?
- Como estão?
- Mortos.
Mais que mortos, mortíssimos.
Claro que estão mortos. São fantasmas.
Não, foram-se embora.
- Mortos.
- Também é fantasma?
Sou o maior dos fantasmas.
Parece-me que até podia dar-me
bem consigo.
Talvez me possa ajudar a sair daqui.
Esta coisa de estar morto...
é muito desagradável.
Este é o meu problema.
Prometi que ia ter com uns amigos lá fora.
Pessoalmente.
Será que me poderá ajudar a sair daqui?
Mas eu quero entrar aí.
Para quê?
Deve ter as suas razões,
mas daqui não a posso ajudar.
Se me tirar daqui, talvez possa.
Só que para isso,
tem de dizer o meu nome três vezes.
E como se chama?
Não lho posso dizer.
Porquê?
Porque depois ia dizer aos seus amigos,
a coisa sabia-se...
e passava a vida a ter de dar autógrafos
e a ir a festas.
A minha vida era um inferno.
Já sei! Sabe jogar à mímica?
- Sei.
- Óptimo.
Está pronta?
Duas palavras.
Exacto!
A primeira palavra tem duas sílabas.
Olhe.
Volte-se.
Não percebo isso.
Olhe para trás de si!
Olá. Como estás?
Beetle (escaravelho).
Isso mesmo. Segunda palavra.
Pequeno almoço? Laranja?
Sumo de escaravelho?
Pequeno almoço de escaravelho?
Bebida de escaravelho?
Sumo de escaravelho (beetle juice)?
- Isso mesmo!
- Chama-se Beetlejuice?
Já disse duas vezes. Só falta uma, vamos.
A cobra era você, não era?
Que cobra! Vá, diga a terceira vez!
Não.
Quero falar com a Barbara.
Para quê? Diga!
Não consigo, Adam. Eu gosto dela.
Já é tarde demais. Temos de o fazer.
Não nos podemos revoltar?
Eu quero estar com a Lydia.
Vamos, diga-o!
Não o digas!
Diga-o!
Pronto, somos nós. Que se passa?
Beetle...
Ele disse que se eu o libertasse,
me fazia encontrá-los.
Não, Lydia, nós estamos mortos.
- Eu também quero estar morta.
- Não!
Olha que estar morto
não facilita nada as coisas.
Ouve bem o que ela diz.
Experiência não nos falta.
Podes vir cá visitar-nos
sempre que quiseres.
Algo me diz que as coisas
vão melhorar a partir de agora.
Em que aspecto?
Decidimos convidar a tua família
para ficar cá.
É verdade.
- Não consegues trazer cá o Maxie?
- Também tens interesse nisto.
Uma apresentação requer um certo estilo.
- É grande. Como é que o tiramos?
- É feito por partes.
- Há umas tomadas.
- Cuidado!
Então, vamos.
- Que se passa?
- Vou ver se descubro.
Tem cuidado.
O Ed Cornwell fica à frente
do museu de cera...
dedicado aos maiores momentos
do sobrenatural.
Lembras-te do Ed?
Foi o génio que fez a estátua falante
do Marcel Marceau!
A fábrica de insecticida patrocina...
o zoo de insectos.
Não podemos perder!
Ora até que enfim, Lydia.
Já terminei a apresentação inicial.
Agora acho...
que já podes trazer os teus amigos.
Já voltaram?
Charles, nós viemos cá
para vermos fantasmas.
Eles já cá não estão.
Sempre que ela o diz...
aparecem criaturas para nos matar.
E as fotografias, Lydia?
Não, eles disseram que podemos ficar cá
a viver...
se não os obrigarem a fazer
truques estúpidos.
Ela reage sempre assim.
Não se preocupem,
podemos contar com o Otho.
- Eles ainda cá estão, Otho?
- Estão ou não?
Claro que estão. Só se esconderam.
Devem sentir-se mal pelo que me fizeram.
Com pena de não te terem morto.
Eu quero é vê-los.
Otho, achas que consegues?
- Não vai ser fácil, mas acho que sim.
- Não!
Ora, Otho, tu nem um pneu furado
sabes mudar.
Preciso duma coisa que lhes pertença.
Terão de ir a um serviço de caridade.
Eu já venho.
Os fatos de casamento.
As palavras:
"Mãos vermelhas
"Eram cinco
"Vestido brilhante
"Vôo de corvo
"Promessa nocturna
"Espíritos famintos
"Aos vivos, venham agora os mortos"
Barbara?
"Como um trovão ressoa na noite
"Como a magia mete medo aos loucos
"Destrói em pedaços
o que o Homem delicia
"O nosso fantasma, o nosso cadáver
"Ergue-se para nós""
Socorro!
Pára!
"O lagarto voa
"A serpente cai
"Qual máscara de duende
"Os mortos erguem-se de novo"
Que lhes está a acontecer?
Não sei.
Estão a morrer!
Já estavam mortos.
- Não, olha para eles.
- Já chega.
Sabes parar isto?
Tenho muita pena, mas é já tarde.
Onde está? Por favor, ajude-os.
Com certeza, mas tem de me tirar daqui,
primeiro.
- O quê?
- Sou um imigrante ilegal, percebe?
E para me livrar disto para sempre,
tenho de me casar.
A regra não é minha.
Eu nem tenho regras nenhumas.
Vamos.
Imagine um casamento de inconveniência.
Ambos ganhamos.
Eu liberto-me e você apanha
o maior borracho do mundo.
- Ficamos quites.
- Está bem, mas ajude-os.
Com certeza.
Beetlejuice.
Está na hora.
Atenção a todos!
Cá estou de volta.
E sinto-me mesmo muito bem.
Sem me deter mais...
Sejam bem-vindos a Winter River!
O museu da Ganância Natural...
um monumento ao tédio!
É entrar. Experimentem a vossa força!
Obrigado.
Obrigado!
É por isto que não faço
duas representações seguidas.
Não os faço.
Que vamos fazer esta noite?
Os Maitlands.
Chega de exercícios por hoje.
Calma ai, gorducho. Vamos divertir-nos.
Mãe. Pai.
Serão sempre bem-vindos a nossa casa...
quando quiserem.
Mas para já, o dote é por minha conta.
O assunto dos Maitlands está arrumado.
Está tudo normal.
Vamos a isso?
Vai haver banda e tudo.
Mas precisamos de testemunhas.
Não se importam?
Vamos continuar com a cerimónia.
Sr. Betel...
- Não pronuncie o meu nome.
- Aceita esta mulher...
como sua esposa?
Sei lá, é uma decisão tão importante.
Sempre disse que se alguma vez o fizesse,
o faria apenas uma vez.
Claro, continue.
Lydia, aceita este homem como seu...
Não! Beetle...
Ela está nervosa. Eu respondo por ela.
Estou na posse das minhas faculdades.
Gosto dele.
Sim, é do homem ao meu lado
que eu gosto.
Estou a responder. Sim, amo este homem.
Vamos.
Vamos.
Betelgeu...
Vão-se embora.
Vamos!
Eh, meu!
Podemos continuar com a cerimónia?
- Então...
- Betelgeuse.
Atira!
Continuemos!
Então com a autoridade que me assiste...
- A aliança, por favor.
- A aliança? Oh, não!
Eu sabia que a tinha.
Cá está.
Ela não representava nada para mim.
- Declaro-os...
- Vá lá.
...marido e...
COLÉGIO FEMININO
- Que horas são?
- Três e meia.
Mais ano, manos ano...
E então?
Trouxeste a tinta?
Trouxe e tirei fotos
à nova Câmara Municipal.
Que tal correu o ponto?
Mal. Tinha de abrir uma rã...
mas recusei-me. Disse que era
contra a minha religião e apanhei um zero.
E o de matemática?
Mas passámos a semana
e estudar para ele.
Tive um "Muito Bom".
Já posso?
Não sei, tiveste má nota em ciências.
Ora, tu também eras péssimo a ciências...
Vá lá.
Bom...
acho que sim.
Vivos
e Mortos
Coexistência pacífica
Não percebo nada disto.
A Lydia teve um "Bom" a matemática.
Ele até gosta.
Desculpe, não a tinha visto.
Mulheres...
Nunca as entendo.
Normalmente, as gajas...
Desculpe, foi você que fez isto?
Bom trabalho.
Como é que as fazem tão pequenas?
Olha o Elvis!
Parece que sou eu a seguir.
Ainda bem. Tenho uma sessão de
fotografia daqui a hora e meia.
Andam atrás de mim há meses, mas...
Que está a fazer? Pare! A minha cabeça.
Vá lá, deixe-se disso!
Bom, até que não me fica mal.
Legendagem:
ivvenal - MMII