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- Ei, Burt
- Tá na hora, né?
É!
Parece legal.
Deste tamanho?
A história que você vai
ver é verdadeira.
Vamos garotos, apressem-se!
Estão prontos?
- O que está acontecendo?
- Estão lá. Estão prontos?
Tô, cara. E você?
Vamos nessa.
No chão!
No chão!
- Que diabos está fazendo?
- Meu Deus!
- No chão!
- No chão! Levantem as mãos!
- Agora sim.
- Droga!
Bem devagar.
Ninguém se machuca.
Não banquem os herois.
Pronto?
Polícia!
Parados!
- Vamos!
- Droga!
Parados!
Larguem as armas!
Agora!
Eu disse agora!
Vamos!
Entre no carro!
O que está fazendo?
Venha!
Vamos!
O que sempre me
ensinaram nas ruas foi,
nunca tente com
carros fortes.
INSANOS
APRESENTAM:
WHAT DOESN'T KILL YOU
"O QUE NÃO TE MATA"
Tradução do Áudio: lilicca, ReX,
lostmaniac, Buzz137 e jluizsd
- Obrigado rapaz.
- Não por isso.
Ei, filhos da mãe!
Ei, bastardos, voltem aqui!
Garotos, tomem uma coca, sentem
lá trás. Tenho algo para fazer.
- Vou daqui uns minutos.
- Obrigado.
Onde conseguiram os cigarros?
- Da traseira de um caminhão.
- Duas vezes em uma semana.
Que tal fazerem um
serviço pra mim?
- Tudo bem.
- Depende.
- Já achou Willian?
- Ainda não.
Quero que peguem um envelope
com o Willian. Conseguem?
Claro!
Quanto?
Quanto?!
Garotos!
Quanto?!
Cinquenta mangos, tá legal?
- Beleza!
- Beleza!
Brian?
Brian!
Brian!
Temos que ficar quietos.
Tá jóia, Stacy.
Venha!
Não posso, minha mãe
está lá em cima.
Ei, ei!
Não fique por ai.
Essa noite está fria.
O que acha deste casaco,
Jack? Muito grande?
Não, tá legal.
- Encontrou o cara?
- Encontramos.
- Tá frio aqui.
- Tá mesmo.
Frio pra caramba.
Tire-o daí. Tire-o daí.
Vamos! Vamos!
- Saia daí.
- Vamos, saia!
Coloque-o no banco de trás.
Rápido!
Entre, vamos, entre logo!
- Então, eu que me foda, né?
- O quê?
Que eu me foda!
- Eu disse..
- Não! Tudo bem, pode falar.
- Nunca disse...
- Não te disse que
pra todo dinheiro por aqui,
eu iria querer um pedaço dele?
- Disse.
- E o que me deu?
O que você me deu?
Não grite!
Não grite seu porra!
Ou faço mais um
buraco em você!
Sempre me perguntei
por quê as pessoas gritam
quando sentem dor, Jackie.
Quando se derruba café,
a temperatura muda,
- mas não agora.
- Tem razão, não muda mesmo.
Eu chuto caras valentões como
você que vejo pela vizinhança,
bancando de gângsters durões,
e com um monte de bobagens
saindo das suas bocas.
- Agora, dê uma olhada pra ele.
- Nem acredito.
Colocou aquele garoto no hospital
porque te devia, né?
Então, também
está ferrado, certo?
- Acho que sim.
- Pode apostar.
Quanto tinha o garoto,
uns 30 quilos, Jackie?
Por ai.
Tá com a grana que
me deve?
- Não.
- Tá com a grana que me deve?
Não.
QUINZE ANOS DEPOIS
Dividam isso.
O porra do Willian
me ferrou de novo.
Vão lá buscar-me uma grana.
Foi uma semana fraca.
Tô com o saco cheio
dessas babaquices.
Não tenho o dia todo pra
esse chupador do caralho!
Ei pessoal, o que mandam?
Droga!
Quer se envolver?
- Tem agasalho?
- Estou bem.
- Quer uma blusa?
- Não.
- Certeza?
- Tenho.
Tá bom.
Que bom! Chegou na hora!
- Para o quê?
- O jogo do John.
Não posso, minha mãe tá
chegando, tenho que ir.
- Mas é a final...
- Não posso, tô ocupado.
Vou no próximo, prometo.
- Que tem pra comer?
- Tem biscoito!
Acertou-me pelas costas,
me amarrou...
- Não parece isso.
- É!
- Ei!
- Bom te ver!
- Deu tudo certo?
- Foi uma beleza.
- Como foi tirar a fita?
- Tudo bem, tudo bem.
Ela arrancou meu bigode!
- Que falou pra eles?
- Não falei nada.
Falei pra encontrarem
o cara que fez isso,
porque não vou
pagar por tudo isso.
- Me dá uma gelada.
- Uma pra ele aqui!
Bom trabalho.
Quase arrancaram meus pulsos,
e o bigode já era!
Tenho que ir.
Falo com vocês mais tarde.
Ei pessoal,
tenho algo pra vocês.
Venha aqui, baixinho.
Que estão fazendo
aqui na chuva?
Venham aqui.
Ali está a mamãe.
- Ligue-me depois.
- Ligo quando chegar, certo?
- Oi, Katie.
- Oi, Brian.
- Cumprimentem o tio e entrem.
- Katie, quer uma carona?
- Sim.
- Digam tchau pro tio Paulie.
- Tchau.
- Tchau.
Paguei umas contas e
trouxe uma grana.
Obrigada. Fica pro jantar,
ou tem que ir?
Sim, fico sim,
você se importa?
- Pelos bons e velhos tempos.
- É!
Está lá em cima.
- Como ele chama?
- Marius.
Marius, é.
Vão falar com ele,
vejam o que tem para dizer.
Cinco mil é cinco mil, certo?
Certo.
Jackie!
De novo, a sopa tá gelada.
- De novo? Tá brincando!
- Super gelada.
Só pode estar brincando!
- E ai Marius, como vai?
- Nada bem.
Olha o que acontece,
tenho 60 anos,
e tive essa diferença
com este jovem que
lá na Rua Nooper,
e essa puta e seu namorado
chamaram minha mulher!
- Diferença? Como assim?
- Estava comendo ela!
- Como?
- Estava transando com ela!
- Nunca traia sua esposa.
- Queria pagar, especialmente ela!
Espera um pouco, quer que
batamos nessa garota?
Não! Não, não, não.
Entendam,
essa puta tem dois poodles que
ama como se fossem seus filhos!
Quero que sequestrem a fêmea.
Tem que ser a fêmea!
Não ligo pro que faça com
o macho. Pago cinco mil.
Deixe-me ver se entendi.
Quer sequestrar um poodle?
Isso.
Acha que somos bobões?
Tá gozando da gente?
Não! Não! Não!
- Não, mas vocês podiam...
- Ei!
Dar umas porradas num cara,
tudo bem, mas sequestrar um cão?
Mas não entendem,
ela tem que pagar!
Ela ligou para minha esposa!
- O cara é doido!
- Cinco mil é cinco mil, Paul.
- Não vou!
- Qual é? Vai ser moleza.
Ei! Não vou.
Sequestrar a porra de
um poodle! Tá maluco?
Sei que não gosta, mas sério,
seria bom pensar num
roubo à mão armada.
Não comece com isso de novo.
Não comece com isso de novo!
Todos são pegos. Terá que fazer
na luz do dia, todos verão
é impossível!
Tá bom? Não...
Droga! Droga!
- Consegui!
- Deixe-me ver.
Tem saco.
Volte lá e pegue o outro.
- É um maníaco!
- Volte pra lá!
Não tem graça nenhuma!
É a porra de um poodle.
Não vejo a graça nisso.
- O cara é.
- Não tem graça!
Não tem graça,
é vergonhoso!
- Que vamos fazer?
- Tem esse cara, Anthony.
Certo?
Tá levantando a maior grana,
e não deve satisfação à ninguém.
Nada mal.
Podemos começar a fazer
nossa própria grana.
- Aquele cara tá pegando tudo.
- Imagino qual será o de hoje.
Devia tê-lo matado
quando tive a chance.
Definitivamente, sim.
- Tudo certo?
- É, diga você.
- Oi, Jackie.
- E ai, Jackie.
Aqui está.
- Ele disse 5 mil.
- Essa é sua parte.
- Algum problema, Paulie?
- Falando sério, tem.
- Tem mesmo?
- Tem.
Sabe do que mais?
Fique com isso.
Ei, volte aqui! Volte aqui!
Volte aqui!
Com quem pensa que tá falando?
Algum babaca?
Dou grana pra você desde
criança e agora vem com essa?
O problema é que tá
ficando difícil assim.
Acha que é o único
com problemas?
Tô com meu rabo quente
e você fica o mês todo
com essa droga de atitude!
E tô com o saco cheio!
É melhor resolver isso,
porque estou cansado de ouvir
que tem um problema,
entendeu? Entendeu!
É melhor falar com ele, Brian.
Tá vendo do que tô falando?
Tá vendo do que tô falando?
- Tratou a gente como bobos!
- Relaxa, Paul.
- Vamos.
- Deixe-me entrar.
Deixe-me entrar!
O que ele disse pra você?
Então, roube o
caminhão e pronto.
- Simples assim.
- Quem é o cara?
George Shay,
conheço há tempos, é dez.
Não vai tentar sacanear
com a gente?
- Não.
- Não?
Vai nos pagar à noite,
e damos o fora.
Ele sabe quem somos?
Ele não se importa
quem sejam.
Com tanto que estejamos lá.
Certo, Anthony.
Até de noite.
- Tá, liga pra mim.
- Eu ligo.
Ei, Brian?
Por que não vai pra casa?
Por que não cuida da
sua vida, Katie?
- Sabia? Ele tem uma namorada!
- Faça-me um favor,
chame o Paulie pra mim,
pode ser?
- Ah, é?
- É. E então, vou pra casa.
Pague-me uma bebida.
- Paulie!
- Sim, o quê?
- Brian quer falar com você.
- Certo, só um minuto.
- Tenho que pagar as conta.
- Tem mesmo.
Você paga as contas?
Eu pago as contas.
- Você tem que...
- Você paga as contas?
Isso mesmo.
Pago suas contas.
Nem tem casa.
Fico no sofá. Fique na minha casa,
e você fica no sofá. Topa?
Que tamanho é seu sofá?
- Meu nome é Lisa.
- Meu sofá é grande o bastante.
Certo, Lisa. Vou falar com
meu amigo e quando voltar,
vamos falar sobre isso.
Falaremos sobre meu sofá.
Certo?
Ele tá me ferrando!
Me tirou dessa.
Sem problemas.
- Lembra daquele garoto?
- Aquele que vimos?
É, tá levantando a
maior grana com coca.
- É, como sabe?
- Apenas sei.
Devíamos pegar alguma
por diversão.
- Trabalha pra quem?
- Ninguém, e isso que é o bom.
Vamos nessa.
- Oi, Paulie.
- Jay, podemos conversar?
Sim, claro.
Ei, garoto!
- Conhece o Charlie?
- Um pouco.
- Conhece o Paulie, né?
- Sim, como vai?
Jay, queremos falar sobre
Maure. Tudo bem?
O que tem ele?
Está bem?
Sim, está tudo bem.
- Vamos visitá-lo, amanhã?
- Certo.
Não se preocupe.
Tenha uma boa noite.
Ei, Pat!
- Como estão?
- Tudo bem.
- Ocupados?
- É!
Ouviram algo sobre uma carga
de TV que desapareceu?
Não.
- Nada, têm certeza?
- Sim, temos.
Estranho, recebi uma ligação...
mesmo assim,
fiquem ligados, se ouvirem
qualquer coisa me avisem, ok?
- Sim.
- Tá, sem problema.
- Tá bom.
- Tá bom.
Ganancioso desgraçado!
Oi, pessoal!
Certo, vamos.
Sean, ajude seu irmão.
Chaves e malas.
- Espere por mim na cozinha.
- Obedeçam, garotos.
Isso é ótimo.
Sean, ajude-o com a jaqueta.
Não consegue fechar o zíper.
- São oito da manhã, onde esteve?
- Por ai.
- Onde?
- Por aí.
Onde?
- Não quero sermão, tome.
- Ah, isso resolve tudo?
Venha aqui.
- Isso tem que acabar.
- Tá legal.
Como quiser,
não farei mais isso.
Foi a última vez.
Só preciso duma soneca.
Oi, sou eu.
Jackie quer ver a gente.
- Pra que?
- Não sei.
Não disse nada.
Certo.
Já tô indo.
Os federais pegaram o Pat.
- Pelo quê?
- Querem culpá-lo por
- uns assassinatos antigos.
- De quem?
- Sabe aquele idiota, Miki Gils?
- Sim.
Está dedurando
todos do passado,
tentando reduzir sua
pena pela metade.
Como vai ficar?
Se correr tudo bem, acho
que uns oito anos.
Não se preocupem,
vai dar tudo certo.
Nada vai mudar.
- É.
- Certo.
- Claro!
- Nada mesmo.
- Não acredito nessa porra!
- O que acha?
Acho que é hora de
ver aquele cara.
Não vamos dar muito valor.
Esperamos pra ver o preço.
- Ei, pessoal.
- Foi mal, me atrasei.
Não esquenta.
Belo carro.
Obrigado.
Tá fazendo uma boa
com a coca, hein.
- Estou indo bem.
- Não me importa como
consegue seu dinheiro, mas
não vende pra garotos, né?
- Não.
- Vamos direto ao ponto, tá bom?
Tá fazendo muita grana com
isso e queremos uma parte.
Você tem duas opções:
Pode nos dar
um pouco por semana,
ou, ainda melhor, pode armar
com alguns traficantes,
roubamos eles e te
damos uma parte.
- Armar para meus contatos?
- Sim.
Não posso fazer isso.
Eles me conhecem.
- Sabem onde moro.
- Nós também.
Brian, está me colocando
numa roubada?
Conheço você há
quanto tempo?
Do mesmo bairro!
O que devo fazer?
Jay, ferra com eles.
Se isso correr bem, disseram que
querem 23 kgs a cada 10 dias.
- Tenho tudo que precisar.
- Sei disso.
- Tenho que ir.
- Certo. Nos vemos por aí.
- Oi, como está?
- Oi.
- Meu Deus!
- Relaxa, vai ficar bem.
- Jay, o que está havendo?
- Péssimo dia pra você, Tommy.
Não perdeu muito, Tommy.
Recupera em algumas semanas.
Fico com isso, obrigado.
Se fazer algo idiota:
parece familiar?
Jay, olha o porta malas.
- Vai acabar logo.
- Sim.
Tommy, vou jogar as
chaves ali na esquina.
Dê um tempo
para se recompor.
Volta para sua casa e não fale
disso com ninguém, entendeu?
Sim.
Valeu!
- Experimenta isso.
- Muito grande.
Como? Coloca outro par
de meias que fica certo.
- Consigo outro depois.
- Não entra.
Está colocando
no pé errado.
Pode ajudar seu irmão
quando terminar?
- Estão com fome?
- Acho que sim.
- Aqui é bonito.
- É.
Está linda.
- Como vai, Brian?
- Bem.
- Quer algo para beber?
- Sim, uma cerveja?
- Quero o mesmo.
- Certo, quer o de sempre?
Sim, traga algo para
dividirmos, obrigado.
Certo.
Amiga sua?
O que quer dizer, amiga?
Ela trabalha aqui.
O quê? Está brava porque a
garçonete sabe meu nome?
- Então porque ficou calada?
- Nem me apresentou.
Do que está falando?
É a garçonete.
Deve ser mais do que isso,
do jeito que olhou para ela.
Viu? É por isso que
nunca saímos.
Nunca saímos porque você
nunca está por perto.
Quer começar com
isso outra vez?
Não vamos estragar
essa ótima noite, tá bom?
Eu te apresentaria, mas
nem sei o nome dela.
- Aqui está seu pedido.
- Desculpe, qual seu nome?
- Kim.
- Kim, essa é minha esposa Stacy.
- Prazer em conhecê-la.
- Oi.
- Precisa de alguns minutos?
- Só um.
Certo, voltarei.
Obrigada.
- Tudo bem agora?
- Sim.
Com licença, poderia nos
trazer dois cardápios, por favor.
Desculpe.
Fique a vontade.
- Não, ela deu para você.
- Pegue, por favor.
Sean, pode voltar em
alguns minutos?
- Claro.
- Obrigado.
- Brian.
- Jake, como foi?
- Nada mal, novecentos o quilo.
- Novecentos o quilo?
Vinte e cinco mil?
Então, 12 e meio pra você?
- Parece um bom negócio.
- Parece. É bom. Sim.
- Vamos nessa.
- Tenho que ir, os vejo na sexta.
- Certo.
- Tenho que ir também.
- Não esqueça, às 13 horas.
- Vinte e cinco mil, nada mal.
É bom. Bom trabalho.
Jay.
Tem um pouco com você?
Até sexta-feira.
Sim, tenho.
- Obrigado.
- De nada.
É um bom negócio, Paulie.
Sempre querem jóias.
Vamos esclarecer as coisas.
Te dou dez mil agora.
Então me dá duzentos
por semana, por um ano,
mais os dez mil de volta.
- Com certeza.
- Assim vai dar certo.
Volto logo. Tchau.
- Quem é?
- Brian.
- Ei, Jay.
- O que foi, Brian?
- Pensei se teria algum dinheiro.
- Disse que só na sexta-feira.
- Entre, um segundo.
- Obrigado. Dando uma festa?
- Sim, quer beber algo?
- Claro.
- E aí, Brian? Sou Matt.
- Como vai você? Espera aí.
Não é tão ruim.
O que me diz?
- Quanto, Brian?
- Mil.
- Não tenho tudo isso.
- Jay, vamos...
- Quanto tem.
- Não sei.
- Tenho umas 500 pratas.
- Aceito isso e também cocaína.
- Sim. Me de um minuto.
- Ferra com eles, Jay!
Ferra com eles!
- Namorada do Jay?
- São strippers.
É dançarina? Me mostra
alguns movimentos.
Belo traseiro. Ótimo.
Tim, como vai?
- Arruma pra mim.
- Certo, vou arrumar.
- Estão fumando crack?
- Sim.
Estão numa boa, certo?
Parece um necrotério aqui.
Não quero morrer igual você.
Aqui está, Brian.
Dica na boa, tá bom?
Vem comigo.
- Isso não é ruim.
- Mas suga com força.
- Como se fosse um pinto...
- Acho que entendi.
Onde ele está?
Está tudo bem?
- Ele não está aqui?
- Não voltou para casa.
- Estava com ele ontem?
- Sim, estávamos no bar.
- Está se tornando um hábito.
- O quê?
Todo dia ele volta às
3 ou 4 da manhã!
- Pega leve.
- Pega leve você!
- Stacy!
- Sorte minha que ele não voltou.
Eu sei.
Meio dia!
Você é um idiota!
Passei a noite trancado,
me deixa em paz!
Alô?
Ele acabou de chegar.
- É o Paulie.
- Fala que eu ligo pra ele.
Disse que vai te ligar.
Inventou que foi preso.
Tenho que desligar.
- O que houve?
- Nada, só estava com uma gata.
- Tudo bem?
- Sim.
Jay? Jay!
Foi quase um touch down!
Recebi os recados,
o que houve?
- Lembra do cara na minha casa?
- Sim, o que tem isso?
- Quando foi isso?
- O quê?
- Quando foi lá.
- Semana passada.
- O que tem isso?
- Ele vende esteróides.
- Tem dinheiro na jogada?
- Acho que sim. De 20 a 30 mil.
- 20 a 30 mil?
- Sim.
Ele vende a alguns anos
e o contato dele foi preso.
Os palhaços sempre estão
pedindo mais. Eles não sabem.
- Isso é de verdade?
- Achei que iam querer.
- Sem bobeira.
- É.
- Parece bom.
- Muito bom.
- Vou ligar para vocês amanhã.
- Obrigado, Jay.
Passar bem.
Foi na casa dele?
Queria ver se
tinha o dinheiro.
Esses caras são visados,
não acha que são observados?
- Use a cabeça?
- Fiquei lá uns 2 minutos!
- Posso pegar?
- Sim.
Obrigado. Quem ganhou
o jogo dos Celtics?
- Celtics.
- Merda!
- Perdeu grana outra vez?
- Sim.
O que disse?
- De onde é aquele cara?
- Nunca o vi antes, Brian.
Esse cara sabe,
como era o nome dele?
Oi, sim.
Faça-me um favor. Cozinhe
um pouco pra mim, já vou.
- Ei, tem algo para me dizer?
- Não tenho nada pra...
Mantenha sua boca fechada.
Sim. Jay disse algo
sobre esteróides.
Isso mesmo.
É.
Tem uns caras, certo?
Com muito dinheiro.
- Sim.
- Muito dinheiro.
- Qual é o trato?
- Vou armar para eles.
- Eles tem muito dinheiro, sabe?
- Certo.
- Acho que um é rico.
- Certo.
Que droga é essa?
- Quem é?
- Sai de perto de mim.
- Quanto dinheiro vai ganhar?
- Cai fora daqui!
Vão pegar um pouco
do dinheiro...
Cala a boca!
- Só quero saber quanto...
- Matt, cala a porra da boca!
Matt que diabos
está havendo.
- Hein?
- Nada.
Quantas vezes tenho
que falar, Brian?
- O quê?
- É minha casa. São 3 da manhã.
Está certo.
Foi mal.
Desculpe.
Quantas vezes eu
já disse, Matt?
Não quero ninguém aqui
e limpe tudo!
Seu palhaço!
Valeu, Johnny.
O que tem que fazer é
ter certeza que ele carregue
o dinheiro para dentro. Certo?
Insista. Diga que todos os
esteróides estão lá dentro.
Tá certo? Assim que ele entrar,
cuidamos do resto. Certo?
- Certo?
- Sim.
- Quando vai encontrá-lo?
- Duas horas na quinta-feira.
Duas horas. Às 14h30
estaremos lá. Tudo bem?
Vejo vocês depois.
- O que houve ontem à noite?
- Tive que fazer algo para a Stacy.
- Temos que estar preparados.
- Naturalmente.
- E aí, cara?
- E aí? Paulie.
- Como vai?
- Bem. Quer sentar? Comer algo?
- Não. Estou bem.
- Está com o dinheiro?
- Está com a parada?
- Sim. Está no freezer. Senta.
Espera um pouco.
Quer alguma coisa?
- Não. Estou bem. Por quê...?
- Tudo bem.
- Tudo bem.
- Eu sei, estou bem. Agradeço.
OLha só, continuem sentados que
vou pegar o dinheiro, certo?
Já volto.
- Disse pra ele trazer a grana.
- Te disse que era pra ele trazer!
Eu sei, eu disse.
Ele me ameaçou!
Entra na droga do carro!
Tem algo errado aqui.
- Anda logo!
- Polícia!
Mãos no carro!
Não se mova!
Mãos no... me
da essa chave!
- Do que está falando?
- Coloca as mãos no painel!
- Vendendo drogas?
- Não senhor.
Estava negociando drogas,
certo?
- Não tenho ideia do que...
Cala essa boca!
- Está negociando drogas aqui?
- Não.
- Cadê o dinheiro?
- Cadê o dinheiro!?
- Que dinheiro?
- Cala essa boca!
Joe, arranca dele!
Droga não era para
fazer isso!
Que droga!
- Cadê o dinheiro!?
- Não sei do que está falando!
O maldito dinheiro, cadê?
Não sabe do que estou
falando, não? Idiota!
Vamos! Droga.
O que você tá olhando?
- Cuida da sua vida!
- Alguém nos ajude!
- Cadê a chave?
- Ei!
- Alguém nos ajude!
- Ninguém viu nada!
- Quantos anos você tem?
- Vou fazer 27 semana que vem.
Não vai não! 27?
Parece que ela tem 22, Não é?
- Você está muito bem.
- Obrigada. Tenho que voltar.
- Joe quer falar com você.
- Vou perder meu emprego.
Quero falar com você.
Tudo bem? Eu vou com você.
Vou ajudá-la.
Brian. Como vai?
Esse é meu amigo Josh.
Josh, como vai?
Sente-se ali.
Seu amigo deu o fora
bem no meio da coisa.
Ele faze estas merdas
o tempo todo.
Desculpe por sair correndo,
você sabe.
Porque saiu correndo,
não tem culhões?
Eu tenho mas ficou louco,
- ia matar os caras.
- Não dou a mínima.
Aqui, toma um pouco de dinheiro.
Tem sorte em receber isso.
Não senta aqui!
Vai pra lá.
Não, volta aqui.
Estou te zoando.
- Pode trazer as bebidas?
- Precisamos conversar.
- Ganhou de mais. Relaxa.
- Desculpe.
- O que está havendo?
- Não sei.
Estão falando nas ruas.
Roubaram dois caras
em plena rua?
- O que quer, Jack?
- Roubaram por conta própria.
- Não vi um tostão.
- O que quer conosco?
Não vamos ficar como
empregadinhos seus por 15 anos
sem poder fazer nada. Só
fizemos uma graninha extra.
- Empregadinhos? É o que acham?
- Não era o que queríamos,
mas tenho filhos e
estou quebrado.
E nós também! Ei, Pat está
bravo e se continuarem,
terão um problema.
- Está nos ameaçando?
- Não estou ameaçando ninguém.
Certo, se é assim, não
tenho nada mais a dizer.
Então é assim.
- Precisa de uma carona?
- Não, estou bem.
Se quiser carona, saio em
15 minutos, depois de limpar.
Não, estou bem,
obrigado. Aqui está.
Dr. Evans, para a sala 283.
- Sra. Reilly?
- Sim.
A situação é, como sabe,
seu marido levou 3 tiros.
Uma está alojada
atrás da cabeça.
Um foi removida do ombro direito,
e outra do antebraço.
Quanto a bala atrás da cabeça,
decidimos não continuar com
a cirurgia e removê-la,
porque seria muito
perigoso agora.
Certo? Está muito perto
da coluna cervical.
Seria muito perigoso abrir
e remover aquela bala.
O que queremos é que ele
fique aqui sob observação.
Daremos muitos antibióticos
e ele deve ficar bem.
Ele teve muita sorte. O calibre
da bala era bem pequeno.
Acho que devia saber
que achamos
grande quantidade de cocaína
e álcool no organismo dele.
Ele disse que ele
vai ficar bem!
Não sei dizer. Tinha uma toca
cobrindo a cara. Não deu pra ver.
- Que droga.
- E fiquei olhando a arma.
- Quem acha que foi?
- Não sei. Não sei.
- Acha que foi coisa do Pat?
- Não sei. Gostaria de saber.
Oi!
Estou bem!
Estou bem!
- Vamos. Dá um beijo.
- Fiquei travada aqui.
Deita aqui também.
- Pode mexer o braço?
- Vai ficar bem.
Tem água aqui,
se ele quiser.
- Stacy, vou ficar ali fora.
- Certo, Katie. E os meninos?
- Estão bem?
- Estão?
Sim, estão. Estão
com o meu pai.
Não se preocupe. Tenho
que ligar no trabalho.
- Vai ficar alguém no meu lugar.
- Não, estou bem.
- Vou tomar algo pra dormir mesmo.
- Está louco? Outra vez?
Tem que ir para casa, os
meninos vão se preocupar.
- Paulie.
- Hogie.
Como está o Brian?
Não sei, está na droga do
hospital, cheio de buracos.
Como acha que ele está?
Viu algo?
Estava fechando o bar,
Brian foi o último a sair.
Dez minutos depois
encontro ele lá.
Paulie, como vai ele?
- Você fez isso?
- Você está ficando louco?
Atirar no Brian? Qual é,
conheço vocês desde pequenos.
Seja lá o que estavam fazendo,
vocês pediram por isso.
Então, como ele está?
Ele vai sobreviver.
- Que loucura.
- Venha cá, sente-se aqui.
Me desculpe,
você pediu o rosbife.
- Ai está.
- Obrigada.
- Como você está?
- Estou bem e você?
Estou bem.
Ei! Ei!
- Stacy!
- Oi?
- Você está bem?
- Sim.
Eu sei que já disse isso
antes, mas isso tem que parar.
- Ele está te matando assim.
- Eu sei.
- Você tem que se afastar dele.
- Katie, agora não.
Sabe de uma coisa?
Você diz isso toda vez!
- E toda vez você volta...
- Não tenho para onde ir!
- É mesmo?
- Eu tenho dois filhos.
- Certo
- Para onde eu vou?
Você acha que é a única pessoa
que já esteve nessa situação?
- Stacy!
- Te ligo mais tarde.
- Por favor aperte o botão.
- Eu não posso.
Com licença enfermeira, por
favor, posso tomar analgésicos?
- Ainda falta uma hora.
- Não falta hora nenhuma.
Eu já esperei uma hora eu
quero analgésicos certo?
- Você precisa se acalmar.
- Não, eu não preciso me acalmar,
- preciso tomar os analgésicos.
- Brian, por favor.
- Não, não há motivos para...
- existem outros pacientes aqui.
Não tem porquê eu ficar
aqui sentindo dor, certo?
Por favor posso tomar,
o que quer que tenha, me dê
um pouco de qualquer coisa!?
- Precisa esperar mais uma hora.
- Estou sofrendo aqui, certo?
Não sei o que preciso fazer
para que entenda isso.
Há quanto tempo
trabalha aqui?
- É minha segunda semana...
- Certo, aprendiz,
me dê a porra do
analgésico agora!
- Vou chamar o médico.
- Chame o médico.
Olhe, isso é loucura, o que
está fazendo conosco?
- Agora não Stacy.
- E seus filhos,
- se não pensar em mim...
- Não agora, porra!
Agora sim!
Você é um viciado!
Você se esconde toda noite
cheirando cocaína, bebendo.
Isso tem que parar, você
me prometeu que ia parar!
- Me dá a chave do carro.
- Brian, o que está fazendo?
- Brian espere!
- Eu vou sair daqui.
Brian?
- O que você está fazendo?
- Se afaste de mim.
Ajudem, por favor!
Brian você vai se matar!
- Brian, onde você está indo?
- Sr. Reilly o que está...
- Cuide da sua vida!
- Aonde está indo?
- Aqui é emergência, Sr...
- Não estou nem ai.
- Sr. Reilly.
- Fica sentadinho ai.
- Brian! Brian!
- Deixe-me em paz!
O que vai fazer?!
Ei, alguém ajude.
Brian!
Matt, consiga algumas
roupas para ele.
Consiga uma maldita roupa
antes que eu te mate!
Brian levante-se agora.
Que porra é essa?
Levante-se agora.
É melhor se acertar.
Depois de tudo que passamos
vai fazer isso comigo?
Você é mais forte que isso,
mas está um bagaço.
Onde estão as roupas?
Nunca mais quero ver você
novamente entendeu? Nunca mais.
Você é muito melhor do
que isso, certo?
É isso o que você vai
fazer conosco?
Você deveria me proteger.
Vamos para casa,
vamos para casa.
O quê? Vai ficar calada?
Não vai falar nada?
Qual é Stacy, eu tinha
muita coisa na cabeça,
eu não uso nada
há uma semana.
O que quer que eu faça?
Não vai me deixar
voltar para casa?
Quero ver meus filhos, Stacy.
Quantas vezes terei de dizer que
sinto muito? Eu sinto muito.
Sentir muito já não
é o bastante.
Não tenho nada a dizer,
tenho que pegar as crianças.
É isso ai.
Como você está?
A Stacy já superou?
Não sei. Tá tudo uma merda.
Vamos jantar e veremos.
Anthony me ligou, vai
falar sobre um plano.
- É mesmo?
- É.
Eu bem que preciso.
Continua dirigindo até a...
- Quinta rua?
- Isso.
- Claro.
- Certo.
Ei Mark, você quer
jogar isso em mim?
Na rua não.
Na rua não.
- Ei.
- Um beijo.
Te vejo mais tarde, tá bom?
Dê um beijo no papai.
Eu te amo.
Está pronto?
Então, que tal jantarmos?
Venha amanhã.
Tchau.
- Quanto falta?
- Não sei, acho que deu.
Lá vamos nós.
O que eu lhe disse?
Moleza.
- Legal.
- Obrigado.
A gente se fala.
Merda.
Ei, virem-no.
Lembra-se de mim?
Que tal agora?
Tirem-no daqui.
Ei! Você é
Paulie McDougan?
- Sim, quem é você?
- Ronnie Dents de Dorchester.
- Conhece Pat Kelly, não é?
- Sim.
Está no pátio um e
quer ver você.
- Ai está o Pat?
- Já te alcanço.
- Brian?
- Como vai?
Paulie?
- Mundo pequeno não é?
- É.
- De 5 a 7 anos, poderia ser pior.
- É.
Venham por aqui.
Então,
é "algo" ser pego, né?
Não durei esse tempo todo,
deixando as pessoas me ferrarem.
Na primeira oportunidade
aprontaram por si sós?
- Não foi bem assim.
- Foi exatamente assim.
Acham que não sei o que
está acontecendo lá fora?
Vamos?
Dou uma oportunidade as pessoas.
Vocês já tiveram a sua.
Não me fodam de novo.
Serve pra você também.
Vamos deixar isso para trás.
Aqui cuidaremos um dos outros.
- Maldita ratoeira!
- É bom te ver Pat.
Bom te ver também.
Soube que estavam vindo,
infelizmente, mas
fico feliz em vê-los.
Também em vê-lo, Pat.
Continua comendo todas?
Tava bom até agora.
Está fora da área agora.
Melhor ficar de boa.
- Se inscreva no encontro AA.
- Pode deixar.
Meu nome é Ryan, sou alcoólatra
é bom estar aqui esta noite.
Lembra de quando
jogávamos pôquer
valendo cigarro, que ajudava
a hora a passar?
- Sim.
- Ajudava a passar a hora,
mas só queriam
apostar em dinheiro?
Queriam apostar de 500
a 1000 por jogo, certo?
Então achavam que podiam
nos entregar cheques
no meio do mercado,
mas acabamos com eles.
Façam o mesmo.
Te encontro lá.
Para ambos, as pessoas
e meus conhecidos,
talvez, agora consiga ficar
sóbrio um dia de cada vez.
Obrigado por ter vindo.
Claro.
- Você está bonita.
- Obrigada.
- Como estão as crianças?
- Elas estão bem.
Comprei alface,
mas foi confiscado.
- Como você está?
- Considerando-se isso, estou bem.
- Olha, tem que me ajudar.
- Precisa de ajuda?
Sim, sei a situação
em que te coloquei,
e me sinto mal
por isso, sério.
Mas não posso fazer
nada a respeito, agora.
Se quiser seguir adiante,
eu entenderei.
Seguir adiante?
Pra onde?
Para onde? Você tem uma
alternativa para mim?
Só estou falando que não
tem problema, eu entendo.
Tenho que criar
os seus filhos.
Não que estivesse presente.
Espere, e se tivermos alguma
chance de recomeçar...
Se sairmos da casa de meu
pai, não teremos onde morar.
Então o que faremos?
Não sei.
Você ainda me ama?
5 ANOS DEPOIS
- Já ficou cansado disso tudo?
- De cumprir a pena?
Claro que sim.
De tudo, entende,
todas as coisas.
Da caça por um dólar.
De tentar estar um passo
à frente dos policiais.
É apenas um jogo.
Sou uma droga de pai.
O quê?
Qual é.
Não vou te enganar,
não ganhará o prêmio de
pai do ano. Esquece.
Mas os seus filhos te amam.
Amam mesmo.
Estão melhores que
nós, na época. Certo?
Eles têm uma boa mãe, certo?
Eles te amam.
- Acha mesmo que me amam?
- Eu sei que amam.
Certo?
Um dia você fará
tudo isso sumir.
Dê uma olhada nesse cara ai.
Percebe o que estou falando?
Está cumprindo 35 anos,
por roubo a carro forte.
Certo? As coisas
poderiam ser piores.
Sim, poderiam ser piores.
A prisão é o desperdício de
tempo mais entediante
que se pode imaginar.
Ontem é o mesmo
que amanhã.
Um bando de covardes escondidos
em músculos e tatuagens.
Os tipos mais perigosos,
são os que sentiam medo.
Tudo que eu penso é
em como eu decepcionei
você e os nossos filhos.
Sinto sua falta. Perdoe-me.
Então, conseguiram o
número do cara
que pode ajudar, cara legal.
Bati na minha mulher.
Foi o inferno.
É o que a bebida causa.
Aquele é Dany Sulivan,
não vejo ele há uns 15 anos.
Isso mesmo,
era amigo do Mark, né?
Sim ele era,
ele parece bem.
Há 20 anos, eu estava
sentado onde vocês estão.
Então, o que mais você tem?
Estava preparado para isso.
Para tentar ter minha
vida de volta.
- Está prestando atenção?
- Sim, sim.
Novamente meu nome é Dan
e eu sou um alcoólatra.
Obrigado por me
deixarem falar.
Certo, todos de volta
ao pavilhão.
Ei Suli, me chamo
Brian Reilly,
conheci você quando
eu era uma criança.
O sobrinho do Bob? Sim, sim.
Ele era um bom homem.
Sim ele era, obrigado.
Então, ouviu algo que
lhe faça sentido?
Sim, algumas coisas sim.
Quanto tempo falta
para você sair?
- Só mais duas semanas e um mês.
- Bom, isso é bom.
Planeja ficar sóbrio?
Sim, sim. Claro.
Tem planos de ir
às reuniões?
Nunca estive numa destas
reuniões antes de chegar aqui.
Agora, e agora não sei mais.
Se quiser ir à uma reunião,
para conversar, ligue-me...
- Vamos Brian, é hora de voltar.
- Um minuto.
- Tudo bem, obrigado.
- De nada.
Ei Paulie, lembra
daquela escória de
molestador de crianças que
vimos na tv, semana passada?
- Sim.
- Foi colocado na cela E-12.
Obrigado Callahan, obrigado.
É isso ai, vamos lá,
peguem ele!
- Mas que porra...
- Vem aqui um pouquinho...
Gosta de abusar de crianças né?
Gosta não é?
Vamos!
Vamos!
- Você come como um animal.
- Nem comece Paulie.
Ai estão eles.
Vamos.
- Coma o que quiser.
- E ai, como vai?
Certo vamos direto
ao ponto.
Sabemos que foram vocês,
pessoalmente, não estou nem ai.
Mas o Sargento Callahan
pode perder o emprego,
ele já foi suspenso.
Sei que ele tem sido
bom com vocês.
Privilégios como jornais,
por que não?
O Departamento está me
perturbando por causa disso.
Por mais canalhas que
sejam, eles são protegidos.
- O que está querendo?
- Bem, se alguém assumir,
fim de papo.
E não complicaria a
situação de ninguém.
Callahan é um bom homem.
Qual seria a pena?
Mais 6 meses de pena,
ou 9 dias na solitária.
- Fui eu.
- O quê?
- Só você?
- Sim, só eu.
- Ei...
- Faria o mesmo por mim.
Diga oi para as crianças.
- Paulie, só você?
- Sim, só eu.
É a coisa mais acertada,
faria o mesmo por mim.
O que aconteceu?
Eles não quiseram vir?
Eles queriam vir.
Mark ainda está doente.
Sean vai ajudar,
tem que trabalhar.
Então,
o que planeja fazer?
Ainda não tenho certeza.
Vai procurar um emprego,
não é?
Sim, eu vou,
mas primeiro
quero passar um tempo com
você e com as crianças.
Stacy, dê uma boa
olhada aqui.
Porque eu não vou
nunca, nunca...
colocar você ou os garotos
nessa situação novamente.
Você não me verá mais
nessa situação, nunca.
Eu te prometo.
Ei Callahan,
olha o que pegamos.
Poderia ter sido
bem pior, não é?
É, eu agradeço tudo
o que fez por nós.
- Você é uma boa pessoa.
- Se cuide lá fora Brian.
Obrigado.
Oi, amigão!
Senti saudades!
Deixe eu ver. Olhe para mim.
Onde está o seu irmão?
Foi encontrar a namorada.
- E você, tem namorada?
- Tenho duas, na verdade.
Nada mal. Nada mal.
Oi Katie. Como está?
- Bem-vindo.
- Bom te ver.
Muito obrigado
pela ajuda.
Seu irmão tá catando
umas gatas, né!
O que aconteceu
com o boteco?
Transformaram em
apartamentos, há dois anos.
Os japas mudaram pra lá
e o aluguel é inacreditável.
Tudo está mudando.
Agora você tem que ser rico
para morar no sul de Boston.
E nós somos.
Mark me disse que você
tem uma namorada.
Ela é bonita?
Muito bonita.
Bonitinha.
- Bonitinha?
- É. Bonitinha?
Qual o nome dela?
Stefani.
Gostaria de conhecê-la.
Preciso ir.
Vou me atrasar.
- Não quer terminar?
- Não.
Não volte tarde, Sean.
- Sean?
- Feliz em te ver, amigão.
Nossa!
Você não tem que
dizer "nossa".
Você vai se atrasar e
sua mãe vai me matar.
- Vou sentir saudades.
- Tchau.
- Pus um bolo na sua merendeira.
- Tá bom, obrigado, pai.
- Te amo.
- Eu também.
Por que está batendo na porta
como se fosse a polícia?
Deve 600 dólares de gás.
Estou sabendo agora.
Mandamos 3 avisos,
então a não ser que pague...
Está levando isso muito
pessoalmente,
o dinheiro vai pra você?
Só estou fazendo o
meu trabalho.
Algumas pessoas não têm
empregos bons assim.
Desculpe. Olhe, você vai pagar?
Ou vou ter que cortar o seu gás?
Você não vai cortar
porra nenhuma.
- Calma.
- Volte pro seu carro e vá,
antes que eu
quebre sua cara.
- Vá com calma.
- Não, não. Se manda.
Chame a polícia. Faça o que deve.
Eu encontro você.
Espere aí. Não quero ficar mal
na frente da minha mulher.
Aperte a minha mão e sorria
como se estivesse tudo bem.
Dê tchau.
Anote num papel
onde posso pagar.
Ok. Obrigado.
Tenha um bom dia!
Ele me deu um
número para pagar.
Não posso pedir mais
dinheiro ao meu pai.
Vou ver o que posso fazer.
Como um emprego?
Sai só faz dois dias, preciso
que me dê uma chance.
- Só estou...
- O quê?
Não esquenta.
- Bom te ver. Bom te ver.
- Você também Jackie.
- Bem-vindo de volta.
- Obrigado.
- Olhe, você está bem magro.
- É.
Como está tudo?
Diferente.
Eu sei como é.
Pat disse que tem um
envelope para mim.
- Está aqui. Espere aí.
- Obrigado Jack.
- Você quer comer ou beber?
- Não, não. Tô legal.
- Continua em forma, hein?
- Um pouco de boxe.
- Assim que se faz.
- Obrigado.
- Aí está.
- Obrigado.
Sente-se, coma alguma coisa.
- Sente-se, relaxe.
- Estou bem, Jack.
Tenho umas coisas
pra fazer.
Obrigado.
- Tá bom.
- Tá bom.
- Vejo você em breve.
- Bom te ver Brian.
Trouxe pizza.
Oba, pizza!
- Pague a conta do gás.
- Onde conseguiu isso?
Fui procurar emprego
com Jackie.
Ele me emprestou
uma grana.
Vamos comer, o
que estão esperando?
- Ei, como está, carinha?
- Muito bem.
Veja, Stacy, me deu uma
resposta de duas palavras.
Eu atendo.
Como está?
- Brian!
- O quê?
Fique com as crianças.
O quê? O que foi?
Só parei para dar
as boas-vindas.
- Você recebeu um aviso?
- Por quê?
- Fez algo errado?
- É, tá.
Poderia ir lá pra fora,
por favor?
Obrigado.
Não venha à minha
casa sem motivo.
Como eu disse, só vim
para dar boas-vindas.
É, sei...
Jackie, falou com o cara?
Ele disse que não
há vagas agora,
talvez em um ou dois meses.
Certo, obrigado.
Sorte?
Sim.
Vou vê-lo agora mesmo.
- Agora?
- É.
Tá bom.
Oi Brian, como está?
Estou bem.
Qual o seu nome?
Dave. Meu irmãozinho joga
baseball com seu filho Sean.
- Ele é bom.
- Obrigado.
- Trabalha para a prefeitura?
- Sim.
- Como é?
- Não é tão mau.
Como se consegue
um trabalho desse?
Conhece o Jimmy Kelly, né?
- Sei.
- Ele me conseguiu o trabalho
ou estaria na fila com outras
pessoas, por uns 40 dias.
Olhe o chefe. Já vou.
Vou pagar-lhe o almoço
para não encher o saco.
- Tenha um bom dia.
- Prazer em conhecê-lo.
E esta é minha história, e para
isso servem estas reuniões.
Gostaria de agradecer
por me deixarem falar hoje.
E gostaria de terminar essa
reunião como terminamos todas,
com uma oração.
Em nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo, amém.
Pai-nosso, que estás no céu,
seja o vosso nome...
- Essa coisa de rezar me irrita.
- É, sei.
Senti o mesmo quando
vim pela primeira vez.
Quero que confie em mim.
Por enquanto só veio comigo.
Problemas com as reuniões é...
Lembra onde você estava?
Isto sempre me ajuda.
Vem, te dou uma
carona para casa.
E vou tentar te
encontrar um emprego.
- Com licença, você é Jay?
- Sou. Como vai?
Meu nome é Brian. Sam te ligou,
sobre um serviço?
Brian? Ah, sim.
Sam me ligou. Como vai?
- Procurando um trabalho, não é?
- Você tem alguma coisa?
É, bem, está vendo
o que temos aqui.
Não temos muita coisa mas
posso te manter ocupado.
- Tudo bem para mim.
- Deixe eu pegar um cartão.
- Aqui está o cartão. Tome.
- Tá.
- Liga pra mim, vemos o que tem.
- Obrigado. Ligarei amanhã.
Um... dois... vai...
Um, dois, três, quatro, cinco...
Isso!
Alô?
Oi, é a irmã Flora, do Saint
Bridget, é o senhor Reilly?
Sim, irmã.
Sr. Reilly, estou ligando sobre os
pagamentos da escola do Mark,
está com três
pagamentos atrasados.
Sim, irmã, eu sei disso.
Estou em um emprego novo
para poder quitar tudo.
Sabemos da situação,
Sr. Reilly,
mas devo informar-lhe sobre
isto antes do fim do ano letivo.
Ok. Sei disso, irmã, mas...
Vou cuidar disso, certo?
- Ótimo. Deus te abençoe.
- Você também.
Oi, Jay, o que foi?
Brian, tentei te
achar em casa.
Não tenho nada hoje.
Liga pra mim amanhã.
Certo. Obrigado.
Ei, Freddy, como está?
Bom te ver. Bom te ver.
Você tem que matar a bola!!
- Bem-vindo.
- Posso entrar?
Quem é seu irmão?
- Vini e Kevin.
- Kevin?
- Como vai, posso entrar?
- Sim. Descanse.
- Ei.
- Ei.
Ei, Tony, aposte 100 dólares
na gente, tá bom?
Era o melhor da escola.
A aposta é segura.
Prontos?
Vamos.
Nem acreditei naquele
porra do Pat.
Deu 500 dólares pra gente.
Também não acreditei.
- E Stacy e as crianças, estão bem?
- Estão bem. Sim.
- E dinheiro, tem ganhado?
- É, sabe como é...
Tentando me virar aqui e ali,
ficando com as crianças,
tentando fazer o que
é certo, é difícil. Sabe?
- É bom estar aqui fora.
- É.
É bem melhor com dinheiro.
- Oi, Paulie, quando saiu?
- Você esqueceu de mim?
- Não! Como eu poderia?
- Então tem o meu dinheiro?
Bem, não agora, mas
me dê uns dois meses...
Uns meses?
Seu merda ganancioso!
Estive preso por 5 anos
e não me mandou nada!
Vou lá fora,
vou contar até 20,
e quando voltar vai ter
dois mil nesse balcão.
Certo!
Faça um favor a você mesmo,
ponha um dinheiro nesse balcão.
- Como vamos?
- Ei.
Nos vemos.
Que merda Paul, você nem
trocou de roupa ainda, relaxa.
É um ganancioso trapaceiro.
Vou colocar um pouco aqui.
Vamos ver as crianças.
- Maluco.
- Adorei o carro.
Eu não sei, não sei.
Ela não sabia que
ele era casado?
- Stacy.
- Paulie?
- Como está?
- Quando você saiu?
- Há algumas horas.
- Mesmo? Você está ótimo.
- Como está?
- Bem, agora. Como está?
Paulie, deixaram você sair?
Bom te ver também, Katie.
Aposto que ainda está solteira.
- Ah sim.
- Me dê um beijo.
- Estou indo, pai.
- Vem.
Este é o Mark?
Este não é o Mark.
É o Mark?
- Olha que porra de tamanho.
- Olha a boca Paulie!
- Vai ser jogador de futebol!
- Baseball.
- Baseball?
- Lembra do Tio Paul?
Claro, ele me deu
minha primeira bola.
- É mesmo.
- É mesmo, a primeira bola.
Sabe onde vou agora?
Vou situar o Paul.
Não quer hambúrguer?
Eu quero hambúrguer.
Poderia?
- Pegue um.
- Eu faço mais um.
- O de cima.
- Vou pegar esse.
- Está ótimo, obrigado.
- É, sirva-se.
- Mark, lave as mãos.
- Quer vir com a gente, Mark?
Brincadeira.
- Chivas com gelo.
- Uma soda com água.
- O quê? Água?
- É, pegando leve.
- O que acha?
- Não sei, não gosto de nada.
- Jackie e Pat por trás.
- Obrigado. Eu também, mas é sério.
Ei, caras, esse é Eddie,
ele vai dar os detalhes.
Ei! Quer beber?
Quer beber?
- Estou bem, obrigado.
- Certo.
- Sally veio aqui ontem à noite.
- Sério? Vou ligar pra ele depois.
- O que é isso?
- Vou te deixar um troco.
- Onde conseguiu?
- Ah, por favor...
Agora, vai questionar
cada dólar que te dou?
Como o oficial da condicional?
Relaxe, tá bom?
Preciso ir.
Fale-me de novo, quanto
dinheiro tem naquele cofre?
- Quarenta mil.
- Quarenta mil?
- E é ele mesmo?
- Sim, é ele mesmo.
Eu lembro bem desse federal.
Certo, vamos nessa.
Entre na porra do carro, antes
que fure você. Anda logo!
Abra a porra da porta.
Entre.
Vamos para sua casa
limpar o cofre, entre!
Acene para os garotos. Isso.
Paulie, não sei o que dizer.
Devia ter 40 mil.
- Calado!
- O que foi? O que aconteceu?
Dois mil e setecentos.
- Só isso? Que merda é essa?
- Devia ter 40 mil.
- Garantiu.
- Aqui tem 700. Tá bom?
Ficamos com o resto.
Fizemos na luz do dia, Jackie.
E fique sabendo, estamos
cansados de nos arriscar
por você e Pat,
vocês podem se foder!
- É isso mesmo Paul?
- Isso aí.
E quanto pra mim, Paul?
- Aqui, pague as mensalidades.
- O que é isso? Que é isso!
Você não entende, né?
É maluco?
- O que quer de mim?
- Dinheiro roubado?
- Que merda quer de mim?
- Acha que sou burra?
- Que droga pensa que...
- Cala a boca! Maldição!
- Acha que por que estou sóbrio,
- Cala a boca você!
- Acha que por que estou sóbrio,
- Cala a boca você!
Acha que por que estou sóbrio,
vão me dar emprego?
- Pois não vão!
- Mas se você...
- Escute-me!
- Tire as mãos de mim!
- O que quer que eu diga?
- Quando vai perceber
que seus filhos
precisam de um pai?
Só isso? Eu sou o pai!
Isso, fuja.
É o que você faz melhor.
- Eu sou o pai!
- Bata a porta também. Isso.
- Acho que estou apaixonada.
- É mesmo?
Conheço você, a o quê?
- Oito, nove minutos?
- E daí?
- Então...
- Você quer...?
Nicole, não entre nessa.
Não entre nessa.
O quê? Qual o problema?
Só estou falando.
Uma jovem garota não se
apaixona por caras como eu.
- Não é...
- Gosto de garotos maus.
É, é muito jovem para
saber do que gosta.
Sei que essas coisas de garotos
maus são legais, excitantes,
pois dão boas estórias
para contar a seus amigos.
Quando estão num bar
esperando você.
- É o que acha?
- Para, Nicole.
Nós só saímos.
Foi muito bom.
Mas se assim não for
bom para você,
então, precisa me dizer.
Tá bom?
Sabe de uma coisa? Lembrei
que preciso ir para um lugar.
Entendi.
Vou embora.
- Não consegui encontrar.
- Eu sei Oz.
É estou ligado.
Sei o que vamos fazer, pois
estou cheio dessa porcaria.
É?
E o que é?
Vamos pegar um carro forte.
- Brian.
- Qual é!
- Ei, ei.
- Toda vez que mencionei isso
- disse que era impossível.
- Sim.
- Disse que todos são presos.
- Porque são viciados e bêbados.
Sem cérebro,
nós somos diferentes.
- Qual é!
- Não estou brincando, Brian.
Certo? Chega desta porcaria.
O que faremos? Um emprego?
É como estar na lama. Trinta
anos passarão e estará morto.
Quer viver assim?
Só estou pedindo para
dar uma olhada,
se não gostarmos,
damos o fora.
Que droga.
Como vão, rapazes?
Vejo que estão
se exercitando.
- É crime?
- Não.
Roubar alguém
com uma arma, é.
- Não sei do que está falando.
- Com certeza que não.
Bom para vocês que o
cara gordo não falou.
Mas todos falam, eventualmente.
Só não foi desta vez.
- Tá bom.
- Brian!
Tem alguma pergunta? Estou
tentando fazer a coisa certa.
E para todo lado que vou,
você está colado em mim.
O que mais quer?
Quando vai deixar para lá?
Foi há cinco anos, que tal me
bater por uma ou duas horas?
E ficamos quites?
Viu do que estou falando?
Não quero aguentar tipos assim
para o resto das nossas vidas.
Tudo que precisamos é
de um pouco de dinheiro,
e poderemos fazer tudo
o que quisermos.
O que acha?
- Parece que são três caras.
- Por isso é perfeito.
Só precisamos nos livrar
de um deles, e é nosso.
Não sei, Paulie?
O quê?
Está parecendo uma
grande besteira, cara.
Não, eu sei como
fazer isso funcionar.
Vamos nessa.
- Aqui é o lugar.
- Certo, temos três saídas.
É a última parada.
Estará totalmente carregado.
É isso!
Está bem?
Olha, Brian,
se não quiser fazer,
eu entenderei.
Pego outro cara.
Preciso do dinheiro.
Bem, a decisão é sua.
- Oi amigão.
- Oi.
- Mamãe tá em casa?
- Saiu para caminhar.
Desculpe pela confusão
na última semana.
Só tenho passado...
Tenho passado
momentos difíceis.
Não temos conversado muito.
Estou tentando
te dar mais tempo.
Tem todo o direito de estar bravo,
só não quero que me odeie.
Não odeio você.
É meu pai.
Sean, tenho muito orgulho de você.
De como entende as coisas.
Do que tem feito na escola,
na sua vida.
E...
Sean, acho que
eu queria saber
o que seria preciso para
que me respeitasse,
como respeito você.
Então pare de beber
e não nos deixe.
Ei...
E aí, Sean?
Então, bem rápido e joga
tudo no porta-malas.
- No porta-malas.
- No porta-malas.
E saímos.
Quem é esse ai?
Dá um tempinho.
- Como está?
- Bem.
Faz tempo que não o vejo.
É, precisava dar um tempo para
Stacy, então me afastei.
É, ela me ligou.
Ligou para você?
Para quê?
Para conversar.
Desculpe por isso, ela
é um pé no saco.
- Tem se drogado?
- Não.
Ainda tentando
arrumar dinheiro?
Se estou quebrado,
que dinheiro?
Se voltar para a prisão,
vai perder seus filhos.
Pois é para onde vai.
Se continuar no mesmo caminho,
continuará indo ao mesmo lugar.
Talvez seja para
onde eu vá.
O que quer?
Uma saída fácil?
Prisão, uma cela minúscula,
sem responsabilidades?
Brian, não me parecia com
alguém que desistisse.
Não posso sair dessa.
Fiquei sentado lá...
sentado numa cela com
esperanças e sonhos na minha vida.
Uma bela porcaria.
E meu garoto...
É impossível para mim.
E ninguém ama aquele garoto
mais do que eu. Ninguém!
Mas quando olho para ele vejo
apenas mais uma das vítimas.
Não posso dar nada a ele,
nada, nem para brincar.
Só...
Tudo bem.
Põe para fora.
Levei 50 anos para ver um
homem de verdade chorar.
Hoje, Sean me pediu para
ficar sóbrio e não
ir mais embora.
Fiquei muito assustado, pois
não acho que exista algo
mais que eu possa fazer.
Com tempo você poderá.
Vou dizer, talvez será
melhor se eu for.
Eles poderiam...
Eu só...
Só estrago com tudo
quando chego perto mesmo.
Vamos nessa.
No chão!
No chão!
- No chão!
- No chão! Levantem as mãos!
- Agora sim.
- Droga!
Bem devagar.
Ninguém se machuca.
Não banquem os herois.
Polícia!
Parados!
- Três. Droga!
- Parados!
- Vamos nessa!
- Merda!
Segure a criança!
- Vamos!
- Larguem as armas!
Agora!
Eu disse agora!
O que está fazendo?
Venha!
- Vamos!
- Entre!
Vai, vai, vai!
- Onde esteve?
- Sai para caminhar.
Está com fome?
Pode pegar.
Essa marca faz uma
panqueca inacreditável.
Tem que provar uma.
O que foi?
Está bem?
Estou.
Está faltando uma coisa.
Fica mesmo muito bom.
O que foi?
Não posso ir, Paulie.
Tenho que deixar passar essa,
por meus garotos.
Não se preocupe, tá?
Eu já tinha sacado.
Eu já estava preparado,
então...
Mas tenho que dizer algo:
não vou desistir.
Não tenho dúvidas,
na minha cabeça.
Serei tirano desta vez, não
vou para a prisão por ninguém.
Pode apostar.
Então não tenho chances
de te tirar desta?
Não será a mesma coisa.
Garanto. Não agora
que tem crianças.
Tudo bem.
Tudo bem.
Vem aqui.
Vai dar tudo certo, tá bom?
Últimas notícias. Estão presos
os assaltantes de carro forte.
Um tiroteio com três homens
no estacionamento do Shopping
esta manhã, terminou
com uma fuga levando
uma quantia em dinheiro
não revelada.
Um policial foi ferido e seu
estado é instável.
Boa Sean!
Bom trabalho.
BRIAN CONTINUA SÓBRIO,
UM DIA DE CADA VEZ.
PAULIE FOI CONDENADO PELO
ROUBO AO CARRO FORTE.
ESTÁ CUMPRINDO
50 ANOS DE PRISÃO.
O RELACIONAMENTO DE
BRIAN COM SEUS FILHOS
ESTÁ MAIS FORTE
DO QUE NUNCA.
Tradução do Áudio: lilicca, ReX,
lostmaniac, Buzz137 e jluizsd
Equipe inSanos
insanos@ymail.com