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Entrevista 2 - Príncipe dom bertrand - 30/06/2012

Segunda entrevista de Cristina Froes com o príncipe imperial do Brasil Dom Bertrand de Orléans e Bragança, realizada no XXII Encontro Monárquico de 30 de jun...
#voga
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>> CRISTINA: Vossa Alteza poderia nos responder como o Imperador poderia neutralizar investidas globalistas tão em voga no mundo contemporâneo? >> D. BERTRAND: A globalização é uma manobra revolucionária que visa dissolver as várias nações. E, dissolvendo as várias nações, os povos perdem sua identidade. A vantagem monarquista é exatamente que ela ressalta o que ser uma nação. E o que é uma nação na realidade? Uma nação é uma grande família, com [...] comum a realizar. E a grande vantagem da Monarquia sobre o regime republicano é exatamente este aspecto familiar, porque ressalta os valores da família. E, com isso, se cria a identidade de uma nação. O fato de ser um regime familiar, tem um efeito psicológico sobre o corpo da nação, semelhante à presença do pai ou da mãe junto aos filhos. Por quê? Assim como a presença do pai ou da mãe, junto aos filhos, estimula as qualidades dos filhos e inibem suas travessuras, assim também, a presença de um Imperador, como um chefe de família, tende a estimular as qualidades das nações, as virtudes do seu povo e a diminuir as suas más tendências. Então, com isso, se restaura a consciência de uma nação que deve resistir a esta tendência globalizante que visa fundir todas as nações num grande magma e, com isso, teremos uma imensa tirania. E, também eleva uma nação para o seu papel. >> CRISTINA: Como a Monarquia poderia neutralizar as tentativas de acabar com a família? >> D. BERTRAND: Exatamente pelo exemplo. Pelo exemplo que tem a família imperial. A função de um chefe de estado é uma função simbólica que é chamada a encarnar a atitude do seu povo. E é chamada a ser o exemplo que sustenta o corpo da nação. E esta é a proposta da Monarquia para exatamente defender a família. [...] em que eles visam dissolver a família que é a célula-base da sociedade. Toda a família é uma sociedade. A malha do tecido social é a família. Se a família está dissolvida, o tecido social se rasga. >> CRISTINA: Como a Monarquia resolveria questões relacionadas à reforma agrária? >> D. BERTRAND: A questão da reforma agrária é um mito. Eu tenho costumo lançar o desafio que se apresente uma reforma agrária na história do mundo que tenha dado certo. Não houve! Não há! O problema é muito mais que um problema. A carga tributária que existe no Brasil é muito alta. As pessoas não têm possibilidade nenhuma. Eu passei toda a minha infância no campo. Era uma fazendinha pequena de 63 alqueires o que daria 140 hecatares, mais ou menos. Nós vimos quantos empregados da fazenda de papai depois de 3, 4 ou 5 anos saíam, compravam a sua terra. Era preciso criar condições para que estas pessoas que realmente tem vocação para a terra, possam ter acesso à terra, como era no meu tempo de infância. Pelo contrário, a reforma agrária, qual foi o resultado? O fracasso mais extraordinário da história do Brasil. Segundo o Incra, já tem 84 milhões de hectares de reforma agrária. Qual o resultado, não são capazes nem de suprir a sua própria subsistência. A prova disso foi que o Lula se vangloriava, não somente da reforma agrária, mas, depois, trazia cesta-básica para os assentados. Nem com a própria cesta-básica eram capaz de produzir. O problema, no Brasil, não é a distribuição de terra. O problema está em estimular a agricultura e criar condições para as pessoas realmente capazes, de serem capazes de ter acesso à terra. Nós vemos o gaúcho, um exemplo tão claro de incentivo, que são os novos bandeirantes. Estão colonizando o norte do Mato Grosso, o sul do Piauí, o oeste da Bahia, Rondônia, até no Amapá, se encontra o gaúcho. Roraima. Os gaúchos até foram injustiçados com aquela questão da Raposa Serra do Sol, que foi muito mal o que fizeram com o pequeno gaúcho que fizeram daquilo uma Canaã e depois perderam tudo... e o resultado? Os índios desta terra Raposa Serra do Sol estão nas favelas catando lixo... [...] um desastre total. O problema é muito mais garantir a propriedade, do que fazer uma distribuição artificial. >> CRISTINA: E quanto à religião católica, ela seria, novamente, declarada a Religião Oficial do Brasil quando restaurado o Império? >> D. BERTRAND: Era no Império. É normal que seja! Assim como na Inglaterra a religião é anglicana e ninguém protesta contra isso, nos países islâmicos também e ninguém protesta contra isso, não vejo por que não haver uma religião oficial, desde que haja a tolerância com muita coisa da religião católica e com as demais religiões. Ninguém pode ser forçado a mudar de religião. Mas que haja uma religião oficial... [...] é a coisa mais natural. Está na Constituição que é a coisa mais normal do mundo. Pelo contrário, o que nós estamos vendo em um Estado laico é a distorção de todos os valores. É preciso que haja uma colocação, uma troca [...] com a Igreja e o Estado ...e sempre foi assim. E assim como Estado não tem o direito de intervir nas questões eclesiásticas, nas questões temporais, a Igreja também não deve intervir. Apenas serve, em matéria de fé e moral, aí sim, declarar sua posição, porque a Igreja tem o direito e o dever de, em matéria de fé e moral, apresentar sua posição. Por exemplo sobre essa questão da família, da propriedade e tantos valores que estão sendo destruídos no Estado laico de hoje.
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