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O que eu posso fazer para contribuir com o meu mercado regional, o mercado onde
a gente está inserido na cidade, onde a gente quer viver?
Por que que a gente não desenvolve algo neste sentido?
Foi aí que surgiu o TIP.
Muito interessante, o TIP é um lugar assim especial para mim.
Porque quando eu conheci o pessoal por trás, pude entrar em contato com uma
geração que eu não conhecia na cidade e que aponta para uma outra geração com
um futuro muito interessante.
E o TIP pra mim é um eixo de convergência de conhecimento, de
gerações, de saberes e de vontades.
Para criar bons profissionais, a gente precisa investir em bons profissionais. E
a gente só consegue fazer isso disseminando conhecimento.
O TIP significa treinamento, inovação e pesquisa, então, essas três palavras não
dá pra saber muito bem onde começa a educação e onde vira trabalho.
Quando você fala de pesquisa, pesquisa é isso, é trabalhar com o aprender.
Acho que não tem forma mais genuína, integral e intensa de aprendizado do que
você ensinar.
Eu fiquei muito feliz de ter sido convidado para dar a primeira palestra aqui, porque
eu posso falar que eu sinto eu mesmo a experiência de me sentir incluído neste
novo pensamento.
Geralmente as pessoas da minha idade, um pouco mais acima, acham que isso é
uma coisa de jovens, colaborativo é uma coisa ilusória, mas não é, é o caminho
daqui pra frente.
Para mim, a coisa mais gratificante é poder aprender com alguém
que tem menos experiencia profissional do que eu, mas talvez uma experiência de
vida tão rica e que agregue muito.
Inclusive algumas pessoas que eu admiro e sigo, falam que o aprendizado se dá
mais pelo exemplo do que pela transmissão do conhecimento.
O conhecimento hoje é tão fluído que virou um alvo móvel, ele não cabe em
uma caixa de quatro anos de uma instituição com uma grade curricular.
O TIP foi um espaço onde eu tive a liberdade de inventar o meu curso,
inventar as minhas aulas, os meu programas, os meus encontros,
workshops, oficinas, no formato que é necessário para cada conteúdo.
Parece que a proximidade com o mar faz a gente ficar mais criativo, mais aberto,
mais colaborativo, então tem uma indústria muito poderosa aqui.
E o que eu estou percebendo com a minha experiencia - eu passei duas
décadas em São Paulo, é uma volta do pessoal de Santos, pra cá, porque estão
exergando isso.
O que vai fazer a diferença aqui são as pessoas que vem na verdade, não são as
cadeiras, a lousa, a mesa, são as pessoas que vão vir, então isso dá muita liberdade
para a gente criar.
Eu acredito em uma educação que busca um propósito e não uma profissão.
Uma educação que ajuda você a empreender a sua vida profissional
em cima daquele propósito que você encontrou para você mesmo.
Porque diferentemente do formato de faculdade que você senta e simplesmente
recebe a informação e tem que concordar com ela, porque você é julgado por
respostas certas, a inovação você vai para um espaço colaborativo, como esse
aqui, livre, aberto, você troca informações e as pessoas não estão em busca de
uma resposta certa, mas de novas perguntas interessantes.
Qualquer pessoa pode formatar um evento, enviar para a gente, independente
do formato, do dia e da hora, a gente faz de tudo para viabilizar o evento.
Ou se unindo a eventos que já aconteçam, por exemplo o SocialTIP é um
espaço aberto para qualquer pessoa que tenha um tema ligado à area de
comunicação, tecnologia, branding, marketing, design, uma plataforma para que
qualquer pessoa fale, para qualquer profissional que queira dividir experiências.
Só quando você é apaixonado, é que o seu empreendimento funciona.
Não importa onde você esteja.
Eu sou exemplo de como essa coisa é assim maravilhosa, você fica viciado
nisso de maneira positiva, o espaço como é concebido, da maneira livre, existe uma
regra só, vontade de encontrar um propósito em fazer o que você ama.