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No final do século 19, quando Thomas Edison inventou o fonógrafo,
projetando o som gravado, era um sub-produto de seus esforços
para reproduzir mensagens telegráficas gravadas em sons vocais automatizados,
para a transmissão por telefone.
Certamente, ele nunca poderia ter imaginado a extensão
da evolução de sua tecnologia.
Hoje, não temos apenas os meios de projetar o som,
mas agora temos a capacidade de dirigir o som, mirando um ponto específico.
O pesquisador Joe Pompeis do MIT, criou uma tecnologia
capaz de focalizar o som para atingir uma área específica.
Dê uma olhada.
Nós colocamos o foco em ondas sonoras de alta freqüência
a um único par de ouvidos desavisados.
Dr. Joe Pompeis é pós-graduado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts,
e tem poderes de um super-herói.
Ele pode sussurrar diretamente nos ouvidos dos clientes na biblioteca local.
de forma de até chegar na varanda.
Ok, vamos tentar com o cara de jaqueta verde.
Hey, você. Saiba que estamos de olho em você.
Então, é melhor você parar com isso.
Pompeis consegue esta proeza, aparentemente sobre-humana
com um dispositivo que ele inventou, chamado áudio Spotlight.
É um alto-falante que se foca o som em um alvo específico.
Pompeis foi um adolescente normal,
sempre aprimorando o seu equipamento estéreo,
mas com uma diferença:
ele tinha um dom para a engenharia e design.
Ele fez uma incrível descoberta científica
que começou quando ele trabalhava para uma empresa de áudio.
Eu comecei a interessar-me pelas deficiências dos alto-falantes tradicionais.
Ele percebeu que os alto-falantes regulares
podem criar um som direcional.
Um alto-falante é como a lâmpada.
O som que é criado, realmente vai para todos os lados.
O jovem engenheiro queria dirigir o som,
apenas como um apontador laser que você usa para confundir os gatos.
Ele descobriu que matematicamente existem
apenas duas opções para fazer alto-falantes agirem como lasers.
Usar alto-falantes gigantes,
ou apenas transmissão por ondas de áudio de alta freqüência.
A mesma freqüência que Howard Stapleton usou
para deter os adolescentes na conexão 2.
A razão está na maneira como as ondas sonoras viajam através do ar.
Ondas de áudio de baixa freqüência, como os sons graves,
têm mais tempo para se espalharem por uma grande área, enquanto viajam.
Ondas curtas de alta freqüência, atingirão os seus objetivos mais rapidamente,
então, para obter um alto-falante que transmita som através de um lugar,
você só pode usar som de alta freqüência.
Mas, como aprendemos em nossa primeira conexão,
sons de alta frequência assustam e afastam as pessoas.
E isto não era o que Pompeis estava tentando fazer.
Então, ele precisava de uma outra opção.
A fim de criar uma fonte de som que é direcional,
ou você deve limitá-la apenas para freqüências extremamente altas,
ou você precisa ter um alto-falante com dezenas de metros de diâmetro.
Quando você cria um alto-falante muito grande,
certamente a emissão também é muito grande.
Então, isto não funciona muito bem quando você quer atingir
uma pessoa, ou uma pequena área.
Parecia que o projeto Pompeis estava condenado.
É muito raro na ciência, chegar a um ponto de parada onde você percebe que
de acordo com a matemática e com todas as teorias conhecidas,
Alguma coisa, simplesmente não é possível.
Destemido, a persistência de Pompeis repercutia no laboratório de mídia do MIT.
Eles o aceitaram em seu programa de doutorado
e dirigiram-no para uma possibilidade nova e excitante.
Através de ondas de ultra-som para criar o seu feixe de áudio.
Ondas ultra-sônicas são ainda mais curtas do que
o áudio de alta freqüência de Howard Stapleton na conexão 2.
Eles são tão rápido e pequeno que ninguém,
nem mesmo um adolescente, poderia ouvi-los.
E sua natureza minúscula e rápida, também os torna altamente direcionais.
Se Pompeis pudesse converter ultra-som em som audível,
ele seria capaz de direcioná-lo como um feixe de laser.
Após diversas noites sem dormir, 76 00:04:12 --> 00:04:14 ele, finalmente, fez o trabalho de matemática.
Aqui está a sua teoria:
O ar está sempre em movimento, inclusive em um mesmo espaço.
Estas correntes de ar, geralmente desviam as ondas sonoras, enquanto viajam.
Matematicamente, havia uma maneira de prever com precisão
como essas correntes de ar atingiriam as ondas de ultra-som,
e convertê-las em freqüências que podemos realmente ouvir.
Uma vez que as ondas de ultra-som são altamente direcionais,
o resultado obtido através do som audível, era perfeito.
As possibilidades deste dispositivo, eram intermináveis.
Agora, imagine-se assistindo seu programa favorito de TV no sofá da sua sala
imperturbável, enquanto alguém ao seu lado
escuta a sua música favorita tocando no estéreo.
O desenvolvimento de tal dispositivo que nos permitirá fazer isso
era praticamente inimaginável, há apenas uma década. No entanto,
graças a Joe Pompeis, todos nós podemos ter o privilégio de
possuir tal dispositivo, em um futuro próximo.
Bravo, Joe!