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Sr. Balboa, bem-vindo.
Ao representar a si mesmo,
te convidamos
pra fazer a sua declaração aberta.
Apenas tenho curiosidade
como fiz. Isso é tudo.
Certo, então.
O relatório médico
nos informou que todos os ***
que realizou...
...passou com facilidade.
E podemos te parabenizar por isso.
Essa comissão,
em boa consciência...
...não pode recomendá-lo
para uma licença.
E por conseguinte,
negamos a sua solicitação.
Não fiz o que me pediram?
Sim, fez.
Então deveria conseguir
a licença, certo?
Não exatamente.
E por que fizeram esses *** comigo se não iam me aceitar?
Somos firmes na nossa decisão.
E dessa vez devemos
te negar a licença.
Não tenho direitos?
A quais direitos se refere?
Direitos os quais estão escritos
em um papel lá na rua.
Isso é a declaração dos direitos.
Não diz algo como ir atrás
do que te faz feliz?
Não, isso é a busca pela felicidade.
- Qual é o sua questão?
- Minha questão é que busco por algo que sei que me faz feliz.
Mas nós só
velamos pelo seu interesse.
Eu o agradeço, mas talvez estão olhando
pelo interesse de vocês um pouco mais.
Ou seja, não deveria estar pedindo às pessoas que viessem aqui e pagassem algo eu continuo estando bem.
Ou seja, isso é correto?
Talvez fazem o seu trabalho, mas
por que deveria eu fazer o meu?
Porque se o mundo nos desse a permissão
para ir pelo que se quer conseguir.
Quem tem o direito de nos impedir??
Talvez alguns de vocês tem algo que nunca fizeram e querem fazer,
algo que nunca disseram pra ninguém, algo.
E quando vai te dizem que não, apesar de ter pago suas cotas.
Quem tem o direito de te dizer isso?
Quem? Ninguém.
É o seu direito escutar,
mas ninguém pode te dizer não...
...e depois que te falam que
não pode ser o que quer ser.
Sabem? A única coisa que tenho é o
que ficou pra trás. Assim é a vida.
A única coisa que peço a vocês é o
que deixem sobre a mesa seja o correto.