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OSHO
OSHO International Foundation apresenta
Osho: Ciência e a Jornada Interior
Trecho de uma entrevista à edição italiana de 'Science 85 Monthly'
Um dos problemas básicos da ciência é a linguagem.
A ciência está crescendo porque
nos temos uma definição clara sobre o que estamos falando.
Um dos problemas básicos para os cientistas,
quando eles estão tentando compreender o que
significa a jornada interior,
é definir claramente,
por exemplo, o que significa consciência.
Eu lhe dou, como...
A maioria dos cientistas não
fazem qualquer diferença
entre consciência (estar desperto),
consciência (estar ciente)
ou mente consciente.
Eles estão usando este termo
de uma mesma maneira.
Assim, eu gostaria
de lhe pedir, se for possível,
que tenha
uma compreensão a respeito desses termos.
Sim, não há dificuldade alguma.
As palavras podem ser definidas claramente.
A dificuldade não é
por causa das palavras,
a dificuldade básica
está vindo de um outro lugar.
É que
o cientista, no fundo,
não acredita
que exista alguma coisa
no interior.
Ele pode dizer assim,
ou pode não dizer assim,
mas toda a sua formação
toda a sua educação
faz com que ele confie
somente nos objetos -
os quais ele pode dissecar,
os quais ele pode observar,
ele pode analisar,
ele pode
compor
criar
desfazer a criação,
descobrir seus básicos
componentes.
Toda a sua mente é orientada para o objeto
e a subjetividade não é um objeto.
Assim, se ele quiser colocar a subjetividade diante dele
sobre uma mesa
isso não será possível.
Isso não é da natureza da subjetividade.
Assim, o cientista segue descobrindo tudo
no mundo,
exceto a si próprio.
Uma grande barreira existe,
e a barreira é que nada existe no interior.
Quando você
corta uma pedra
em pedaços,
o que você encontra? -
mais pedras.
Você continua cortando em pedaços menores,
pedaços menores.
Você chega às moléculas,
você chega aos átomos,
você chega aos elétrons,
mas, ainda assim,
você não chega a coisa alguma
mais interna.
Eles todos são objetos.
Ele também gostaria
que a vida fosse
descoberta dessa mesma maneira,
e porque ele não consegue descobrir a vida dessa mesma maneira,
ele começa a negá-la.
E a consciência é ainda
um problema mais difícil.
Por ele não conseguir
tocá-la
dissecá-la,
descobrir seus componentes
ele simplesmente a rejeita -
ela não existe.
Assim, este é o seu preconceito.
Por causa desse preconceito
ele fica confuso.
E esse preconceito pode desaparecer
muito facilmente,
se ele
hipoteticamente
aceitar -
eu não estou dizendo
que ele tem que acreditar,
apenas aceitar hipoteticamente -
que se existem coisas do lado de fora,
então é muito científico
que devem existir coisas que estão no interior
porque na existência
tudo está
polarizado pelo seu oposto.
O externo somente pode existir
se existir um interno.
O inconsciente somente pode existir
se existir consciência.
Isso é uma dialética simples da vida -
e ele conhece isso -
na existência, em todo lugar,
ele encontrará a mesma dialética.
Tudo está em oposição ao seu oposto.
E ambos são, de alguma
maneira estranha, complementares
um ao outro -
se opondo e ainda assim
complementares um ao outro.
Negar o interior
é uma atitude muito não-científica.
Assim, primeiro tem que se aceitar hipoteticamente
que o interior existe.
Em segundo lugar, tem que se entender
que a metodologia
que funciona para o exterior
não pode funcionar para o interior.
Simplesmente porque o interior é
a dimensão oposta
ao exterior
o mesmo método
não será aplicável.
Você terá que encontrar uma nova metodologia
para o interior.
E isto é
o que eu chamo meditação
isto é a nova metodologia
para o interior.
Para mais informações, visite www.osho.com
Apresentando: 'Music From the World of Osho' Copyright © Osho International Foundation, Switzerland. OSHO ® is a registered TM.
Fonte: 'The Last Testament, Vol.4 #2' Copyright © Osho International Foundation, Switzerland. OSHO ® is a registered TM.