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Temos uma tecnologia nas nossas bicicletas de estrada,
na forma que damos à coluna de direção.
No ano passado, quando a apresentámos aos vendedores lançámos a questão.
"Lembram-se qual foi a primeira bicicleta em que utilizámos isto?"
Verificaram, efetivamente, todas as bicicletas do nosso catálogo.
Como era a apresentação feminina, pensaram que era uma bicicleta de mulher,
mas foi usada primeiramente numa Ruby.
Poucos sabem que a tecnologia que usamos nos produtos femininos
impulsiona a inovação noutras áreas.
Detesto dizê-lo, mas elas têm um espírito muito mais aberto do que os homens.
As ideias delas sobre como as bicicletas devem ser são muito diferentes e, para mim,
é fantástico fazer parte disso e experimentar coisas novas.
Queremos sempre criar um produto melhor, porque é isso que queremos ter.
Quando somos apaixonados por algo,
empenhamo-nos muito mais nisso.
A equipa feminina progrediu bastante
e conseguiu impor-se na cultura masculina, não só dentro da especialidade,
mas também nas lojas de bicicletas.
As lojas de bicicletas envolvem muitas coisas
e o nosso objetivo principal é sempre pôr mais mulheres a andar de bicicleta.
Ponto final, é simplesmente isso.
Há sem dúvida uma cultura muito maior e que é apelativa
à perspetiva da ciclista feminina.
Em qualquer momento, há sempre uma mulher com quem andar de bicicleta.
É muito diferente de há cinco anos, quando comecei.
Acho que todos nós trazemos um novo nível de paixão pela modalidade.
Estamos aqui para desbravar caminho para haver inovações para as ciclistas
e isso é motivado pelas nossas ciclistas apaixonadas.