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Oh Olá, desculpem. Guerra! Nós adoramo-la, certo?
Explodir coisas, ver pessoas a sofrer e a morrer, é emocionante!
Violência, domínio, retaliação e outros atributos deste competitivo
fascínio beligerante dominam claramente a nossa mídia
com filmes, televisão e outras expressões constantemente
a glorificar e a reforçar esse gesto de conflito.
De facto, verificou-se que quando uma criança comum
atinge a idade de 14 anos no Ocidente,
ele ou ela já testemunharam mais de 8.000 actos retratados de assassinato.
Considerando tudo isso, poderá fazer-te perguntar:
Será que a arte imita a vida, ou que a vida imita a arte?
Igualmente, é interessante como a maioria de nós na América dorme bastante bem à noite
enquanto as nossas forças militares rotineiramente invadem,
abatem e roubam as outras nações à vontade;
como, é claro, todos os impérios mundiais historicamente têm feito,
com, desta vez, um número global de mortes civis bem acima de um milhão
só na última década, muitas delas mulheres e crianças.
No entanto, a mesma cultura Americana estremece em horror e confusão
quando algum gajo tropeça em qualquer recreio de uma escola Americana e aleatoriamente extremina
uma dúzia ou mais de crianças.
Eu pergunto-vos, por que medida podemos diferenciar a importância
quando se trata da morte de diferentes grupos de pessoas?
O que nos torna tão especiais?
Enquanto a história é certamente cheia de conceitos xenófobos, racistas, religiosos
e nacionalistas que serviram como justificações convenientes para
a desumanização externa, subjugação e abuso de poder imperial,
uma verdade bastante despercebida, porém profundamente científica também surgiu:
Hoje, cada pessoa na Terra pode rastrear a sua linhagem
até a um único ancestral feminino em comum, que viveu há cerca de 200.000 anos.
"Eva mitocondrial", como é agora chamada,
provando realmente que somos verdadeiramente uma família.
Igualmente, o planeta Terra, o habitat que esta família partilha, não conhece divisões.
É um sistema unificado e sinergético a cada rotação, totalmente conectado.
Não tem nenhuma idéia do que é uma nação, um político ou um racista.
Não tem nenhuma noção de quaisquer conceitos humanos, sobre essa matéria;
pois a divisão simplesmente não existe
na ordem da natureza pela qual estamos todos invariavelmente sujeitos.
Mark Twain escreveu uma vez
"O homem é o único Patriota. Ele coloca-se a ele próprio à parte no seu país,
sob a sua própria bandeira, e despreza as outras nações,
e mantém numerosos assassinos uniformizados à mão, com custos elevados,
para agarrar fatias dos países das outras pessoas,
e evitar que eles agarrem fatias dos seu.
E nos intervalos entre as campanhas, ele lava o sangue de suas mãos
e trabalha para 'fraternidade universal do homem' - com a boca "
Enquanto que todos adoramos falar da ideia de paz e colaboração,
mantendo ícones como Gandhi e Martin Luther King, Jr.
Alguma coisa sob a superfície está claramente a atrasar-nos.
Sim, nós sabemos de facto
que se pegássemos no total dos orçamentos de guerra de todas as nações da Terra
(dezenas de triliões de dólares ao longo do último quarto de século apenas)
e aplicássemos esse capital produtor de energia na criação de
um sistema avançado, inteligente e eficiente de gestão Humana e da Terra,
não só a pobreza e a maioria das privações seriam removidas das nossas vidas à escala global,
a nossa capacidade progressiva para criar, construir e melhorar,
em vez de pilhar, procurar e destruir
poderia catapultar a família humana para uma era de prosperidade
nunca antes vista.
Imagina apenas. Se tomássemos o Pentágono na América ou a Northwood britânica
juntamente com todos os avançados centros militares do mundo,
expulsássemos todos os anormais do exército...
Bem, desculpem-me, eu não queria ser duro.
Acho que teremos de fazer alguma coisa com eles.
Talvez possamos só levá-los a todos e colocá-los no Grand Canyon
e deixá-los lá a chatearem-se uns com os outros,
e esperar que saiam dos seus sistemas e sigam em frente.
Não sei, descobriremos isso mais tarde.
Mas nós, como a inteligente e madura família humana
agora interessada em melhorar as vidas de todos,
usamos essa incrível tecnologia para auxiliar o verdadeiro progresso do desenvolvimento.
Imaginem se o Projecto Manhattan, que envolveu cerca de 130.000 pessoas,
na maioria cientistas e técnicos, fosse dedicado não a
construir uma bomba que poderia destruir numa escala nunca antes vista;
mas sim, utilizando esse esforço colaborativo para resolver verdadeiros problemas globais,
talvez esses mesmos problemas
que causam o interesse na guerra em primeiro lugar.
Hoje, a hiper-glorificada e romantizada obsessão com a competição,
"vantagem e conflito" entraram em quase todas as facetas das nossas vidas.
Não só declaramos guerra a praticamente tudo o que nos irrita:
"guerra às drogas", "a luta contra a pobreza "," guerra ao crime ",
"guerra ao terrorismo "," a luta contra o cancro ", é só escolheres;
Nós também, para além das praticamente constantes guerras nacionalistas,
vivemos num perpétuo estado de guerra comum ou "guerra de classes"
onde lutamos uns com os outros diariamente
pela desnecessária sobrevivência económica e pelas ilusões do status.
O facto é que, algo foi colocado em movimento
que nos mantém a todos, a vários níveis, num caminho de guerra.
Algo na nossa psicologia e, daí, sociologia, está constantemente a nos empurrar
para justificações desses padrões, e como este episódio vai discutir
que esse "algo" parece residir no próprio fundamento
da condição socioeconómica:
um fundamento que originou uma neurose destrutiva e em constante expansão
uma neurose claramente característica de de uma cultura em declínio.
Do criador da trilogia Zeitgeist
vem o pior reality show de todos os tempos
o verdadeiro
GMP Films apresenta
Cultura em Declínio
com o vosso guia, Peter Joseph.
Notícia de última hora
Acabou de chegar: O Presidente encerrou uma sessão de emergência na Casa Branca
onde anunciou que o foco da segurança da sua administração
afastar-se-á da guerra ao terror,
em vez disso, concentrará todos os recursos disponíveis contra algo que a administração
considera ser uma ameaça maior à segurança internacional e dos EUA
do que qualquer coisa antes reconhecida: a própria Natureza.
É isso mesmo Dodge, a recém declarada guerra à Natureza
usurpará os fundos do Departamento de Segurança Interna
substituindo-o por um novo departamento, o Departamento de ...
Acho que estou a ler isto bem:
"Foda-se a Terra e as Ciências nela baseada."
Está correto, Summer, o governo já nomeou um director
para este novo departamento, o presidente executivo da Monsanto, o Diabo em pessoa.
Quando questionado sobre as preocupações sobre um possível conflito de interesses
do novo nomeado, a administração Obama respondeu:
"A reputação da Monsanto desafiar o vasto poder desta intolerante e
intimidante força que atende pelo nome terrorista de 'ciência natural'
tem um grande potencial para a nossa vitória.
Sentimos que, se há alguém que pode derrubar essas leis insurgentes
que restringem nossa liberdade dada por Deus, é a experiência profissional
do nosso verdadeiro senhor e mestre: O Príncipe das Trevas "
Acabámos de ser informados de que decorre uma conferência de imprensa
com o porta-voz do Pentágono a responder às perguntas.
Vamos agora em directo para a Casa Branca.
Como o presidente disse anteriormente, a maior barreira aos interesses dos EUA
tem sido um constante estado de interferência ofensiva desta rede fraudulenta.
A Natureza tem forçado a sua vontade contra a nossa liberdade há demasiado tempo.
A nossa economia, valores e o estilo de vida americano, não são negociáveis.
Ou a Natureza acede aos nossos interesses e pára de nos aterrorizar
com o seu ódio pela nossa liberdade,
ou seremos obrigados a destruí-la.
Próxima pergunta.
Oi. Joe, do L.A Times:
Não sente que poderá ser uma má idéia agir contra
uma força que historicamente nunca foi superada
ou mesmo igualada pela ação humana?
Sei também que, a Natureza fez um conjunto de exigências que, se cumpridas,
cessariam muitos dos seus contra-ataques.
Será que a administração considera atender essas exigências?
Ouça Joe, nós não negociamos com terroristas, e eu já vi essas exigências
cheias de propaganda comunista como equilíbrio e sustentabilidade.
Exige até que acabemos com a nossa economia de consumo e crescimento infinito
para dar lugar a algo onde nos devemos tornar escravos de um opressivo
respeito pela regeneração natural.
Escute, eu não passei 35 anos a defender este país
para ter algum grupo terrorista metafísico com a ciência do seu lado
arruinar o que tornou esta nação grande.
Sem mais perguntas.
(P. Joseph) Quando pensamos em Guerra, por norma, pensamos em soldados empunhando armas,
tanques, torchas incendiárias, medalhas de metal chiques e outras coisas teatrais.
Porém, quando saímos do teatro,
escavando profundamente o exame que fazemos do mundo que nos rodeia
concluímos que a guera é, na realidade, um estado mental
uma reação, conduzida por algum tipo de condição competitiva.
Se tivessemos que classificar os diferentes níveis de competição em larga escala,
poderiamos encontrar duas grandes categorias:
a guera imperial e a guerra de classes.
A guerra imperial, também conhecida como guerra nacional,
é quando uma nação agressora decide invadir outra nação,
com a justificação de sentirem algum tipo de ameaça.
Antigamente, esta ameaça era, frequentemente, meramente ideológica com
grupos religiosos a combaterem para se certificarem que estavam de bem com Deus,
porém no mundo científico ligeiramente mais literado em que vivemos hoje,
a ameaça é frequentemente dirigida a cada um de nós.
Por exemplo, uma nação malvada que adquire armas nucleares
para rebentar com o torneio de bingo da tua avó
ou, talvez, um estado louco de piratas do ar que despenham aviões
contra a tua loja de tacos favorita (sacanas!)
Independentemente, virtualmente em todos os casos históricos, a justificação para a guerra
dada para a opinião pública digerir esteve sempre longe da verdade.
Na realidade, existe realmente uma verdadeira ameaça,
mas essa ameaça pouco tem a ver com a maioria da população.
Pelo contrário, é uma ameaça que incomoda apenas os escalões mais altos
da hierarquia social, uma classe alta elittista que se auto-preserva
tendo por base uma perda de poder e controle.
Quando é que foi a última vez que os cidadãos gritaram por uma guerra?
Isso não acontece, apenas os políticos é que o fazem.
Uma vez que o poder estabelecido teria dificuldades em explicar aos seus cidadãos
que iriam invadir uma nação por causa dos seus recursos naturais
para manter o domínio da moeda, para permitir a liberdade de movimentos às corporações transnacionais,
juntamente com outras preocupações económicas
para garantir os interesses do 1% superior,
vários enredos superfeciais e psicológicos são usados.
O mais comum na atualidade é a cruzada moral:
Nós não vamos tolerar este regime que usa força militar contra o seu próprio povo.
(P.Joseph) juntamente com outras ameaças de ataque básicas e irracionais
A atividade nuclear e de balística missel do Irão representa uam ameaça real,
não apenas para os EUA, mas para os vizinhos do Irão e para os nossos aliados.
(P.Joseph) Nas palavras do famoso sociólogo Thostein Veblen, escritas em 1917:
"Qualquer iniciativa bélica em que se espere participar
deve ser moralmente sancionada pela comunidade.
Consequentemente, torna-se a primeira preocupação do chefe de estado bélico
colocar a força moral no comboio da aventura pretendida".
Então, uma grande parte da guerra imperial é guerra psicológica
contra o próprio cidadão nacional.
O governo dos EUA gasta todos os anos milhares de dólares
apenas em relações publicas e recrutamento,
fabricando caratzes como este:
"Pela nossa nação, por todos nós".
É de mim, ou isto soa a uma distorção tipo Orwell?
Se é "pela nossa nação", então claramente que não é "por todos nós", já que a espécie humana
é o que temos mais próximo de "todos". Se se está a referir a todos nós na nação
tal seria ofensivamente redundante, certo? Eu penso que o que eles querem dizer
neste slogan comunitário querido e caloroso é:
"Pela nossa nação, que se lixe o resto".
Cozinhando com o Pepé
Olá1 Benvindos ao espetáculo! O meu nome é Pepé!
Hoje, tenho algo muito especial para vocês,
uma verdadeira delícia internacional:
Guerra!
Preparar uma guerra é um assunto muito delicado.
A primeira coisa que precisamos de fazer é criar alguma tensão condimentada
para incendiar a vossa barriga.
O primeiro ingrediente de que precisamos é uma provovação bem temperada.
Claro está que as provocações são sazonais e dependem do gosto de cada um.
Portanto, posso sugerir algumas linhas de
Golfo de Tonkin marinado,
um Pearl Harbor robusto,
e, se estiveres aborrecido, um vibrante 11 de Setembro.
Depois, deixamos cozinhar um pouco e preparamos o nosso segundo ingrediente,
um salteado especial para dar vida ao nosso prato ardente:
Os media habituais.
Consegues cheirar a propaganda e deleitável ignorância?
Depois de colocarmos isto a refogar,
adicionamos agora o nosso ingrediente final e mais importante:
os deliciosos soldados.
Os soldados mais maduros tendem a crescer nas áreas do mundo mais pobres
e mais rurais, frequentemente com literacia limitada.
Vais querer colhê-los por volta dos
18, 19 anos, pois os seus cérebros são muito imaturos e suculentos,
perfeitos para participar na nossa refeição bélica.
Misturamos tudo.
Talvez, adicionar alguns conservantes como patriotismo
(não demasiado)
excesso de nacionalismo,
e, claro, o nosso molho secreto muito especial.
OK! E estamos prontos! O momento pelo qual temos esperado.
Apresento-te a maior delícia internacional de todos os tempos: a Guerra!
Bom apetite.
(P.Joseph) Talvez um dos aspetos mais divertidos da guerra civil
seja a apresentação circense, tipo concurso, e a cerimónia.
Fatos giros, chapéus pequenos, peças de metal brilhantes,
vários desfiles e postura de oficial
e todos os adornos e teatralidade que lhe dão ar de honra e autoridade
Claro, não se pretende diminuir o verdadeiro sacrifício
daqueles que deram as suas vidas na guerra, já que todas as questões têm dois lados.
A verdadeira honra vem de ajudar os outros,
não de os explorar. Assim como reconhecemos a bravura de um bombeiro
que entra num edifício em chamas para salvar uma criança,
a intenção de ajudar a sociedade através do serviço militar é efectivamente um ato nobre.
Ainda assim, infelizmente, 99% dos que ingressam no serviço militar
com intenções tão nobres acabm por ser explorados
para fins criminosos pelo estado corporativo.
Ainda assim, deves estar impressionado pela habilidade de dar crédito a uma ideia
apenas grças à natureza da sua apresentação.
De facto, independentemente de ser a Universidade, os media das notícias, o governo
os militares ou qualquer outra entidade da sociedade, a nossa cultura tende a acreditar
e a respeitar as pessoas apenas pelo seu aspecto, confiança e retórica,
e não pelo significado ou argumentos da comunicação propriamente dita.
Sabias que os primeiros televisores de 1950
foram concebidos para serem utilizados como substitos protéticos da cabeça
para dar nova esperança aos que foram tragicamente decapitados?
Mas a tecnologia, o peso e
o comprimento do cabo da altura, levaram ao seu fracasso.
Felizmente, eles puderam ser utilizados noutras coisas que não substituir a cara dos falecidos
e os televisores foram vendidos em toda a nação, e é tudo verdade!
Sabes porquê? Porque ouviste um tipo de gravata a dizê-lo.
No final, assim as ilusões tradicionais de propaganda na defesa
dos actos de assassinato humano organizado e roubo de recursos foram ultrapassadas,
rejeitando justificações superficiais como o paternalismo, a honra, o proteccionismo,
apercebemo-nos que actualmente a guerra é uma característica inerente
dos propriétarios do sistema de negócios guiado pela escassez.
O Major General Smedley D. Butler,
um dos mais notáveis e condecorados oficiais na história dos EUA
declarou o seguinte a respeito do negócio da guerra, em 1935:
"Passei 33 anos e 4 meses no serviço militar activo e durante esse período,
passei a maior parte do tempo como um Capanga da alta classe dos grandes negócios,
para a Wall Street e os banqueiros.
Resumindo, eu era um mafioso, um gangster para o capitalismo.
Ajudei a tornar o México e sobretudo Tampico
seguro para os interesses petrolíferos americanos em 1914. Ajudei a tornar o Haiti e Cuba
um lugar decente para os rapazes da National City colectarem as receitas.
Eu ajudei na violação de meia dúzia de repúblicas da América Central
para benefício de Wall Street. Ajudei a purificar a Nicarágua
para o Banco Internacional Brown Brothers em 1902 -1912.
Eu levei a luz à República Dominicana para os interesses americanos no açúcar em 1916.
Ajudei a tornar as Honduras perfeita para as companhias de frutas americanas em 1903.
Na China, em 1927, Ajudei a fazer com que
A Standard Oil prosseguisse o seu caminho incólume.
Pensando bem, eu poderia ter dado a Al Capone algumas dicas.
O melhor que ele podia fazer era operar a sua rede em três distritos.
Eu operei em três continentes. ", O major-general Smedley D. Butler
Dado tudo isso, é original como o público em geral tende a separar
a perspicácia empresarial competitiva do dia-a-dia
da forma severa da guerra competitiva violenta,
quando há evidências muito boas que mostram que estão profundamente entrelaçados.
Para ter alguma noção disso, damos agora, as boas-vindos ao nosso guru residente,
Louie o Gremlin da Lógica.
Ah! Antes de passarmos às perguntas, tenho aqui uma carta
que gostaria de te a ler e que me desses a tua opinião.
Ela diz: "Caro Peter eu realmente gosto do novo programa.
Acho que ajuda a promover essas mensagens importantes.
No entanto, estou decepcionado com o personagem bruto Louie o Gremlin da Lógica.
pois é apenas irritante e terrivelmente estúpido.
Além disso, será que pode parar de comer enquanto estiver a falar no programa.
É realmente nojento e irritante.
É isso mesmo. Joe."
Desculpe, Joe. Louie, o que achas disto?
Orientação estética é em grande parte um fenómeno cultural.
A tua decisão de directamente agitar o público é estranha,
mas não sem o seu devido mérito comunicativo.
Completamente! Lamento, Joe, mas a merda fica.
Então, o que se passa com a guerra, pá?
Seremos apenas animais loucos que temos que estar num conflito interminável
uns com os outros devido à nossa biologia ou algo parecido?
Enquanto que a reação ao conflito é previsível na nossa psicologia evolucionária,
a ssumpção da sua inevitabilidade é absolutamente falsa.
A natureza humana existe como uma propensão para a interacção com condições.
Se recompensares a competição e produzires escassez
como fazemos hoje em dia, irás perpetuar a propensão para o conflito.
Se trabalhares para alivares o stress e recompensares o equilíbrio,
irás gerar uma propensão à colaboração. - Está bem, eu vejo o que dizes
Estás a dizer que a guerra é na realidade uma consequência do sistema?
Correcto. O conflito real subjacente é a guerra contra o equlíbrio social.
A guerra civil é uma forma de guerra de classes.
Tal como temos na América uma hierarquia económica das classes baixas para as altas,
o mundo estáestratificado da mesma forma, pelas mesmas razões.
Neste caso, em termos como
"super-potências", "sub-potências" e "estados vassalos". -Interessante.
E, então, como é que resolvemos esta tendência para a guerra?
Removendo os seus apoios sociais.
Se a sociedade se alterar passando a recompensar o equilíbrio, a abundância e a colaboração,
então, a nossa espécie poderá ter uma hipótese.
De outro modo, toda a gente estará lixada, já que somos
demasiado imaturos para lidar com o nosso poder tecnológico. - Percebi
Bem, obrigado pelo teu tempo, Louie.
Para procurar algum consenso público sobre o tema,
passamos a emissão em directo para a costa este para o nosso correspondente "Cultura em Declínio"
o grande Scottie D, que vive em Nova Iorque
para falar com as pessoas sobre o que é que elas pensam sobre a guerra.
Bem, obrigado, Peter. Eu estou aqui em Nova Iorque
num bonito dia de frio e
vou tentar encontrar algumas pessoas com quem falar.
Desculpe, desculpe, minha senhora, será ue gostaria de...
Desculpe, o senhor... o senhor gostaria de falar sobre a guerra?
- O quê? - Gostaria de falar sobre a guerra? - Não.
- Gostaria de falar sobre a guerra na actualidade?
Guerra? Não?
O senhor gostaria de falar sobre a guerra? - Deus o abencoe.
- Não? Guera? Por favor? A guerra?
Alguémgostaria de falar sobre a guerra?
Estou farto disto, Peter. Mandas-me nestas missões
Está um gelo cá fora!
Eu preferia estar num bar a embebedar-me e depois, talvez, pudesse fazer isto, está bem?
Acho que há um bar ali.
Deixa-me apanhar as minhas coisas.
Sabes, estou farto disto.
Raios!
Para mim chega, já disse! Para mim, chega!
Arranja outro macaco, OK?
Há lixo e merda por todo o lado!
O Peter quer saber sobre o quê? Ele quer saber sobre a guerra!
Bem, eu estou farto disto!
Tenho que me acalmar. Preciso de uma bebida.
- Algum de vocês é do tipo dos prostestantes em Wall Street?
(Elogios. Aplausos.)
♪Oooh não é sobre o dinheiro, excepto quando não consegues comer ♫
♪ e não é sobre ser despejado excepto se não tiveres onde dormir ♫
♪ Não é sobre as eleições excepto quando elas podem ser compradas ♫
♪ e não é sobre as guerras excepto quando elas são lutadas ♫
♪ Não é sobre o ambiente excepto se estivermos a ficar sem tempo ♫
♪ Não é sobre as minhas escolhas, excepto se elas não forem minhas ♫
♪ Não é a falta de justiça, excepto se não conseguires responder ♫
♪ não é sobre a polícia, excepto, umm, se fores *** ♫
♪ Que se lixe esta merda! Que se lixe esta merda! ♫
♪Anda lá, tu queres dizê-lo, que se lixe esta merda! Todos junto ♫
♪ Que se lixe esta merda! Que se lixe esta merda! ♫
♪ Não te preocupes, nenhumas destas pessoas vai voltar ao trabalho amanhã ♫
♪ Que se lixe esta merda, oooh ♫
Nós somos totalmente governados pelo 1%, que são basicamente as corporações.
que nos querem vender merdas, influenciar-nos, influenciar a nossa cultura
de forma a que não possamos pensar por nós próprios e nós temos...
o nosso sentido de nós próprios e o nosso sentido de saúde alterados.
Eu nem sequer fumo! Eu não sei de onde é que isto vem? Credo!
Peter Joseph pediu-nos para ficarmos aqui, ao frio
e falar sobre as diferenças de classes, mas
ele está sentado no seu apartamento em Los Angeles, a relaxar
com o seu enorme plasma.
Nova mensagem de vídeo!
- Sim, ele que se lixe!
- Que se lixe o Peter Joseph!
A única coisa que não temos na guerra, é guerra sobre guerra,
e eu penso que, como activista pela paz, nós não queremos lutar;
portanto, no final, vamos perder, devido à ironia!
Últimos pensamentos:
Como é que pensamos sobre a resolução de algo tão pernicioso como a guerra civil,
quando, a um nível mais pequeno, nós na sociedade atual, recompensamos
e estimulamos o mesmo impulso competitivo subjacente básico?
Geralmente, quando deparados com tal questão, as pessoas tendem a jogar a carga da moralidade,
como se a questão do grau é que fosse relevante
e não base filosófica em si.
Normalmente esta distinção vaga está direcionada para o efeito que
a competição é uma coisa boa, mas não devemos ir longe demais e ser violento de qualquer maneira.
Então, claro, a questão torna-se "O que constitui violência?"
E se, em vez de te atacar fisicamente diretamente,
Eu te colocar numa condição tóxica, profunda, porém, subtil,
em que a tua vida é encurtada décadas, devido a doença coronária, cancro,
doença mental, e outras consequências do género.
Tal seria considerado violento?
E se tais intenções não fossem propriamente maléficas,
como uma mão solteira desesperada, pertence a uma classe desfavorecida
obrigada a ter 3 empregos para se manter,
e que uma noite não consegue arranjar quem tome conta do seu filho,
resultando na morte da criança?
Eu pergunto-te " Qual é a verdadeira origem da morte ocorrida,
e o que é que pode ser classificado de violento?"
Parafraseando Mahatma Gandhi
"A pobreza é a pior forma de violência."
Sabes, a verdadeira guerra que está a acontecer não é tão óbvia quanto muitos pensam.
A verdadeira guerra existe na própria estrutura da nossa sociedade,
algo que os profissionais de saúde pública agora designam de
"Violência Estrutural":
uma guerra contra a saúde pública e o equilíbrio,
produzindo constantemente baixa após baixa na sua opressão escondida;
e actualmente, esta é a forma de violência que mata mais pessoas,
do que todos os tipo de directa violência comportamental juntas.
A sua origem? Um sistema social
literalmente construído sobre a competição e a própria exploração
Assim, para todos vocês nobres activistas aí pelo mundo fora, para todos vocês
que se empilham em zonas de protesto cada vez que surge uma nova guerra nacional
e a gritar a plenos pulmões, tenham em mente,
que vocês só estão a visar um sintoma de um problema sociológico maior
e até que a comunidade activista perceba isso, lamento dizer:
os vossos protestos não têm consequências a longo prazo,
de modo que eles não vão à raiz do problema.
Mas, pelo lado positivo, ainda é um grande entretenimento, certo?
por isso continuemos a assistir a esta bizarra experiência humana,
certamente o maior, e ainda assim o pior reality show de todos os tempos, com certeza.
Eu sou o Peter Joseph, e sim, eu, como vocês,
sou um agente e vítima de uma cultura em declínio.
Onde é que está a cena dos créditos?
O quê? O que queres dizer com "O Bob não se feriu"?
Desculpa, Bob.
É o formato do programa.
"Nem as grandes estruturas do poder político e financeiro do mundo,
nem a especialização cega de profissionais e nem a população em geral
percebem que ... é agora altamente viável, poder cuidar de todos na terra
com um nível de vida nunca antes conhecido.
Já não tem que ser o "tu ou eu". O egoísmo é desnecessário
e, doravante, não racionalizável, como manda a sobrevivência.
A guerra é obsoleta "-. R. Buckminster Fuller
Escrito e editado por Peter Joseph enquanto severamente obstipado.
Cultura em Declínio
E se aquilo que te estou prestes a dizer, fizer com que perguntes "que é o quê?"
E se eu propuser um cenário de "e se"?
E se eu estivesse a ocupar o precioso tempo da tua vida ocupada
apenas a moer-te o júizo com conversa da treta?
Mas, ao mesmo tempo, e se eu te mantiver distraído com gráficos vistosos?
Será que notavas? Ou melhor, será que te importávas?
Naah. Estás muito ocupado a ouvir um gajo de gravata.
E dorme.