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Um apelo pela mudança nas leis da maconha.
Nas últimas muitas décadas, eu trabalhei com Keith Stroup e Allen St. Pierre
da NORML, Orgnização Nacional pela Reforma das Leis da Maconha,
para tentar mudar a política de drogas nos EUA e em outros lugares do mundo.
Eu realmente acredito que as leis da maconha sejam uma terrível injustiça,
elas não fazem sentido nenhum cientificamente, eticamente, legalmente,
ou de qualquer outra forma.
Custam uma fortuna para ser colocadas em prática, e encarceramos
centenas de milhares de pessoas que não fizeram nada
além de possuir ou distribuir maconha.
Talvez seja porque eu seja uma criança dos anos 60,
e a maconha tenha sido uma parte tão positiva da minha vida.
Eu nunca a vi ser viciante, já tendo passado semanas e meses e dias e anos
da minha vida sem usar maconha em nenhuma forma.
Para mim, é um tipo de sacramento...
Está tudo bem, Leo?
Para mim, é um tipo de sacramento.
Algo que deve ser usado sabiamente e no contexto
de uma existência familiar carinhosa.
Uma das tragédias da proibição é que ela faz as pessoas mentirem tanto
sobre algo de que elas não deveriam estar mentindo.
Tenho muito orgulho do fato de os meus filhos terem sido
os últimos entre seus amigos a experimentar qualquer tipo de droga,
porque nunca mentimos a eles sobre drogas, e porque,
quando falamos sobre substâncias que achamos serem perigosas,
eles acreditaram, pois sabiam que podiam confiar em nós.
Então, eu só queria dizer, como ex-presidente do conselho consultivo da NORML,
e como uma ativista de vida toda que torce para ver as leis da maconha modificadas
ainda no meu tempo de vida, que qualquer coisa usada responsavelmente,
com moderação, e como uma parte normal da vida, não como
um empreendimento escondido e secreto, mas algo praticado
no contexto de uma família... sabe, a nossa família prefere maconha a álcool.
Há lugar para o álcool também. Mas não há razão pela qual
adultos não deveriam ter permissão para fazer algo
que não só não machuca a si mesmo ou a outros, como é uma
maneira de realçar a beleza da vida, a beleza de comer,
de ouvir música, de estar com amigos e familiares, de estar com quem se ama,
realmente não há limites para as possibilidades,
contanto que seja feito no contexto de uma personalidade e vida saudáveis,
Então, é por isso que passei tanto do meu tempo
trabalhando para modificar as leis da maconha,
eu não acho que seja certo que pessoas de classe média como eu
possam ser livres para fazer o que quisermos enquanto pessoas
que não têm nossos recursos podem ver tudo pelo que eles lutaram
lhes ser tomado por causa do uso de algo que certamente não é
tão nocivo quanto o tabaco ou o álcool.