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Momento de Reflexão
ALGUNS SANTOS QUE SE IMPÕEM COMO MISSIONÁRIOS DA PACIÊNCIA OU MISERICÓRDIA DE DEUS.:
VEJAMOS:
S. Margarida de Cortona
Atraída e chamada pelo Salvador, de uma vida pouco limpa, à intimidade Divina,
é constituída, pela Providência, como a REDE DOS PECADORES.
S. Ângela de Folinho
É contemporânea de S. Margarida de Cortona.
É, como ela, um tanto mundana, antes da conversão.
Aos 40 anos, compreende todo o amor de Cristo e dá-se totalmente a Ele.
Segundo quanto escrevem os biógrafos, diz-se que uma vez o Senhor Jesus lhe revelou o Seu amor ,
dizendo-lhe: NÃO TE AMEI A BRINCAR!
S. Catarina de Sena
Mas estas duas mensageiras da Bondade Celeste
ficam completadas e até superadas por uma outra mulher extraordinária: CATARINA DE SENA.
Nascida dos Benincasa, em Fontebranda (Itália) a 25 de Março de 1347 e falecida aos 33 anos,
no dia 29 de Abril de 1380, Catarina, com delicada intuição psicológica,
espalha raios luminosos sobre o caminho da perfeição cristã,
pregando e exaltando, em toda a parte, a superabundante potência do Amor Divino,
que nos foi manifestada no Seu dilecto Filho Jesus Cristo.
Também as 381 cartas desta santa, trazem todas esta presença dinâmica e sublime de Cristo
que, com o Seu Sangue, lavou o mundo e imprimiu nele um providencial movimento para o amor.
Catarina reza assim:
“Ó Amor inestimável, com quanta PACIÊNCIA deste à vida
e emprestas o tempo e esperas que a criatura emende a sua vida”.
“Doce Amor, abre-nos, abre-nos a memória para receber,
para reviver TANTA BONDADE DE DEUS e para a compreender
e, compreendendo, amemos e, amando, nos encontremos unidos e transformados pela caridade.”
S. Margarida Maria Alacoque
Pela importância do nosso tema e pela abundância das revelações,
não podemos deixar de falar de uma outra grande apostola da Infinita Misericórdia de Deus:
S. MARGARIDA MARIA ALACOQUE.
Segundo os biógrafos, ela teria tido umas revelações,
cerca de 30, das quais, as mais importantes são as primeiras quatro.
Nestes momentos de graça, vividos pela Santa, desde o ano 1673 até 1690,
ano da sua morte, Margarida teria sido pacientemente educada por Cristo
mesmo para compreender e difundir a plenitude da Sua Caridade Infinita para com os homens,
e foi chamada a constituir-se apostola desta MENSAGEM DA MISERICÓRDIA,
colaborando também com a mortificação e penitência.
Lúcia Filippini
Em 1672, na cidade de Tarquínia, nascia uma menina: Lúcia. Como nova Catarina de Sena,
Lúcia trabalha incansavelmente para levar a toda a parte o Evangelho da Paciência de Deus e do Seu Amor que perdoa,
fazendo saborear, até às mulheres perdidas encontradas
e recuperadas na cidade de Roma, quanto é grande a Misericórdia Divina.
O centro de toda esta acção missionária é justamente a inefável caridade de Deus, difundida nos nossos corações.
S. Teresinha do Menino Jesus
Estes pensamentos levam-nos a relatar uma confidência de S. Teresinha do Menino Jesus (1873-1897).
A pequena flor de Lisieux escreveu:
“Revelar-vos-ei um dos meus segredos mais íntimos:
Sim, creio, há muito tempo, que o Senhor é mais terno que uma mãe.
A mãe está sempre pronta a perdoar as culpas do seu menino. Assim faz Deus connosco.
E eu tenho uma tal natureza que, enquanto o temor me faz recuar, o amor de Deus,
pelo contrário, não só me faz avançar, mas sim voar.
Por isso, o meu modo de viver é de ser sempre feliz, de sorrir sempre,
seja quando caio, como quando alcanço uma vitória”!
Antes de terminar, oiçamos ainda S. Agostinho, que,
com um entusiasmo sumamente pastoral, assim termina um seu livro.
“Mortais, o vosso Deus não quer a morte de quem O ofendeu,
mas quer que o pecador volte para Ele e viva. A Bondade Omnipotente ergueu na terra o Seu trono
para a vantagem de todos e convida a todos a salvarem-se debaixo da Sua sombra.
O tempo da vida é-nos dado para isto.
A MISERICÓRDIA PERDOA A QUEM A ELE RECORRE.
ELA PAGA AS DÍVIDAS QUE TEMOS COM A SOBERANA JUSTIÇA.
Seja qual for o dia em que o ímpio se atira para os Seus braços,
a MIERICÓRDIA o acolhe, o protege e o salva.
Cada um tema, mas só tema de perder o seu Deus e de não voltar ao Seu amor.
Não se imite o Agostinho que se afastou do Seu amor; mas, quem me imitou nos meus desvios,
corra agora aos pés do Seu Deus para chorar todas as suas faltas,
para que seja para ele amoroso e cheio de ternura até ao túmulo.”
(Cf. La Pazienza di Dio)
Caríssimos Irmãos e Irmãs, lembremos a nós e aos pobres pecadores que:
acreditar no Amor de Deus, quer dizer, sobretudo, CRER NO SEU PERDÃO!
Que belos exemplos nos dão estes Santos. Acreditaram na Sua misericórdia
e a pregaram para converter outros irmãos. Acreditemos como eles na Divina Misericórdia
e evangelizemos os pobres pecadores. -
A Bênção de Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo desça sobre vós
e derrame a Sua Infinita Misericórdia sobre a vossa querida família e permaneça para sempre. – Ámen.