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Story of Stuff (2007, versão oficial )

From its extraction through sale, use and disposal, all the stuff in our lives affects communities at home and abroad, yet most of this is hidden from view. ...
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Vocês têm um destes? Eu fiquei um pouco obcecada com o meu. Na verdade, fiquei um pouco obcecada com todas as minhas coisas. Já alguma vez pensaram de onde vêm todas as coisas que compramos e para onde vão quando as mandamos fora? Eu não conseguia parar de pensar nisso. Então, fui investigar. E o que o livro dizia é que as coisas movem-se através de um sistema da extracção à produção, distribuição, consumo e eliminação. Tudo junto, é a chamada economia dos materiais. Bem, fui pesquisar mais um pouco. Na verdade, passei 10 anos viajando pelo mundo, seguindo de onde vêm e para onde vão as coisas. E sabem o que descobri? Essa não é a história completa. Falta muita coisa nessa explicação. Por um lado, este sistema parece estar bem. Sem problemas. Mas a verdade é que é um sistema em crise. E a razão porque está em crise é porque é um sistema linear e nós vivemos num planeta finito e nós não podemos operar um sistema linear num planeta finito indefinidamente. A cada passo, este sistema está interagindo com o mundo real. Na vida real o sistema não está a acontecer numa página em branco. Está interagindo com sociedades, culturas, economias, o meio-ambiente. E pelo caminho, o sistema está esbarrando em limites. Limites que não vemos aqui porque o diagrama está incompleto. Então vamos voltar ao início, vamos completar algumas das lacunas e ver o que está a faltar. Bem, uma das coisas mais importantes que está a faltar são as pessoas, sim, as pessoas. As pessoas vivem e trabalham ao longo deste sistema. E algumas pessoas neste sistema importam mais que outras; algumas têm um pouco mais de poder. Quem são elas? Bem, vamos começar com o governo. Os meus amigos dizem-me que eu deveria usar um tanque para representar o governo, e isso é verdade em muitos países e de uma forma crescente no nosso próprio país, já que mais de 50% do nosso imposto federal vai agora para as forças armadas, mas eu estou a usar uma pessoa para simbolizar o governo porque eu acredito na visão e nos valores de que os governos deveriam ser do povo, pelo povo e para o povo. É dever dos governos cuidar de nós. É essa a sua obrigação. Depois apareceu a empresa. A razão pela qual a empresa parece maior do que o governo é porque é maior do que o governo. Das 100 maiores economias no mundo, actualmente 51 são empresas. À medida que as empresas têm crescido em tamanho e poder, não temos visto grandes mudanças no governo, pois está um pouco mais preocupado em garantir que tudo funcione para aqueles tipos em vez de que funcione para nós. OK, então vamos ver o que mais está a faltar nesta imagem. Vamos começar com a extracção, que é uma palavra elegante para dizer abuso dos recursos naturais, que é uma palavra elegante para dizer devastação do planeta. O que parece é que deitamos abaixo as árvores, explodimos montanhas para obter os metais, usamos toda a água e exterminamos os animais. Assim, estamos indo de encontro ao nosso primeiro limite. Estamos a esgotar nossos recursos. Estamos a usar demasiadas coisas. Eu sei que isto pode ser difícil de ouvir, mas é a verdade com que temos de lidar. Nas três últimas décadas apenas, um terço dos recursos naturais do planeta foram consumidos. Desapareceram. Estamos a cortar e a extrair e a estragar tudo tão depressa que estamos a destruir a capacidade do planeta de ter pessoas a viver aqui. Onde eu vivo, nos EUA, temos menos de 4% das nossas florestas originais. 40% das vias marítimas tornaram-se não potáveis. E o nosso problema não é apenas estarmos a usar demasiadas coisas, mas estarmos a usar mais do que a nossa parcela. Temos 5% da população mundial mas consumimos 30% dos recursos e criamos 30% do lixo. Se toda a gente consumisse ao nível dos EUA, precisaríamos de 3 a 5 planetas. E sabem que mais? Temos apenas um. Então, a resposta do meu país a esta limitação é simplesmente ficar com os recursos dos outros! Isto é o Terceiro Mundo, que - alguns diriam - é outra palavra para designar as nossas coisas que, de alguma maneira, foram parar à terra de outros. Então, com o que é que isso se parece? Com a mesma coisa: devastação do planeta. 75% dos viveiros de peixe no mundo já ultrapassaram a sua capacidade. 80% das florestas originais do planeta já desapareceram. Só na Amazónia, estamos a perder 2.000 árvores por minuto. Isso são sete campos de futebol por minuto. E o que acontece com as pessoas que vivem aqui? Bem. De acordo com estes tipos, elas não são donas destes recursos mesmo se estiverem morando lá há várias gerações, elas não são donas dos meios de produção e elas não estão comprando muitas coisas. E neste sistema, se não possuímos ou compramos muita coisa, não temos valor. Então, no próximo passo, os materiais vão para produção e o que acontece aí é que usamos energia para misturar químicos tóxicos com os recursos naturais para fazer produtos tóxicos. Mais de 100.000 químicos sintéticos são usados actualmente no comércio. Só uma mão cheia foi testada para avaliar as consequências para a saúde e NENHUM foi testado para avaliar os efeitos sinérgicos na saúde, o que significa que quando interagem com todos os outros químicos, ficamos expostos durante todo dia. Então, não sabemos o impacto total para a saúde e o meio-ambiente de todos esses químicos tóxicos. Mas uma coisa sabemos: Entram tóxicos, saem tóxicos. Enquanto continuarmos a pôr tóxicos dentro dos nossos sistemas industriais de produção, vamos continuar a ter tóxicos nas coisas que trazemos para as nossas casas, locais de trabalho e escolas. E claro para os nossos corpos. Como por exemplo os RCBs, retardadores de chama bromados. São químicos que fazem as coisas resistirem mais ao fogo, mas são super tóxicos. São uma neurotoxina, ou seja um tóxico para o cérebro. Porque será que estamos a usar um químico desses? No entanto, colocamos-los nos nossos computadores, eletrodomésticos, sofás, colchões, e até mesmo em algumas almofadas. Na verdade, pegamos nas nossas almofadas, encharcamo-las numa neurotoxina e depois trazemo-las para casa e colocamos nelas as nossas cabeças durante 8 horas por noite para dormir. Eu não sei, mas parece-me que neste país com tanto potencial poderíamos pensar numa maneira melhor de evitar que nossas cabeças peguem fogo durante a noite. Estes tóxicos acumulam-se na cadeia alimentar e concentram-se nos nossos corpos. Sabem qual é a comida no topo da cadeia alimentar com o maior nível de muitos contaminantes tóxicos? O leite materno. Isto significa que chegámos a um ponto em que os membros mais pequenos da nossa sociedade - os nossos bebés - estão ingerindo a dose mais alta de químicos tóxicos de toda a sua vida ao serem amamentados por suas mães. Não é isto uma violação inconcebível? A amamentação deve ser o mais básico acto humano de nutrição; deveria ser sagrado e seguro. Amamentar ainda é o melhor e as mães devem definitivamente continuar amamentando, mas devíamos proteger isso. Eles deviam proteger isso. Eu pensei que eles estavam a cuidar de nós. E, claro, as pessoas que carregam a maior parte desses tóxicos químicos são as que trabalham em fábricas, muitas das quais são mulheres em idade reprodutiva. Elas estão a trabalhar com tóxicos reprodutivos, carcinogénicos e outros. Agora, eu pergunto: que tipo de mulher em idade reprodutiva iria ter um emprego que está exposto a tóxicos reprodutivos, excepto uma mulher sem outras opções? E isso é uma das "belezas" deste sistema? A erosão do meio-ambiente e das economias locais assegura uma oferta constante de pessoas sem outra opção. Globalmente 200.000 pessoas por dia estão a mudar-se de ambientes que os sustentaram por gerações, para cidades, muitos para viver em favelas, procurando trabalho, não importando o quão tóxico ele possa ser. Assim, não são apenas recursos que são desperdiçados neste sistema, mas pessoas também. Comunidades inteiras são desperdiçadas. Sim, entram tóxicos, saem tóxicos. Muitos dos tóxicos saem das fábricas em produtos, mas uma quantidade maior sai como subprodutos, ou poluição. E é muita poluição. Nos EUA, a nossa indústria admite lançar quase 2 toneladas de químicos tóxicos por ano e deve ser bem mais, já que só admitem isso. Então esse é outro limite, porque quem quer olhar e cheirar 2 toneladas de químicos tóxicos por ano? Então, o que é que eles fazem? Transferem as fábricas poluídoras para outros países. Poluem a terra dos outros! Mas, surpresa, muito desse ar poluído está voltando directamente para nós, trazido por correntes de vento. Então o que acontece depois de todos estes recursos serem transformados em produtos? Bem, são trazidos para cá, para serem distribuídos. A distribuição significa "vender todo esse lixo tóxico contaminado o mais rapidamente possível". O objectivo é manter os preços baixos, manter as pessoas a comprar, e manter o inventário a circular. Como é que eles mantêm os preços baixos? Bem, eles não pagam muito aos trabalhadores das lojas e evitam os seguros de saúde sempre que podem. Tudo gira em torno de exteriorizar os custos. O que isso significa é que o custo real de fabricar coisas não está incluído no preço. Noutras palavras, nós não estamos a pagar pelas coisas que compramos. Eu estava a pensar sobre isto no outro dia. Eu estava a passear e queria ouvir as notícias, então entrei num Radio Shack para comprar um rádio. Encontrei um rádio verde pequenino por $4,99. Eu estava à espera na fila para pagar e estava a pensar como é que $4,99 poderiam incluir os custos de fabricar este rádio e fazê-lo chegar às minhas mãos? O metal foi provavelmente minado na África do Sul, o petróleo foi provavelmente extraído no Iraque, os plásticos foram provavelmente produzidos na China, e talvez o rádio todo tenha sido montado numa fábrica no México por uma criança de 15 anos. $4,99 nem sequer pagaria o aluguer do espaço de prateleira que ocupava até eu ter aparecido, quanto mais parte do salário do vendedor que me ajudou a escolher, ou as várias viagens transoceanicas e de camião feitas pelas várias peças deste rádio. Foi assim que percebi que eu não paguei pelo rádio. Então quem foi que pagou? Bem. Estas pessoas pagaram com a perda da sua base de recursos naturais. Estas pessoas pagaram com a perda do seu ar limpo e com o aumento das taxas de asma e de cancro. As crianças no Congo pagaram com o próprio futuro - 30% das crianças em partes do Congo tiveram de abandonar a escola para extrair coltan, um metal que precisamos para os nossos baratos e descartáveis aparelhos eletrónicos. Estas pessoas também pagaram, ao terem que cobrir o seu próprio seguro de saúde. Através de todo este sistema, as pessoas contribuíram para que eu pudesse ter este rádio por $4,99. E nenhuma destas contribuições está registada em nenhum livro de contabilidade! É isso o que quero dizer com os donos das empresas exteriorizarem os verdadeiros custos da produção. E isto traz-nos à seta dourada do consumo. Isto é o coração do sistema, a sua força motora. É tão importante, que proteger essa seta se tornou a prioridade máxima para estes dois tipos. É por isso que, depois do 11 de Setembro, quando o nosso país estava em estado de choque, o Presidente Bush podia ter sugerido várias coisas adequadas: sentir dor, rezar, ter esperança. Mas não. Ele recomendou fazer compras. FAZER COMPRAS?! Nós passámos a ser uma nação de consumidores. A nossa identidade é a de sermos consumidores, não mães, professores, agricultores, mas sim consumidores. A maneira mais importante de medir e demonstrar o nosso valor é determinada pela nossa contribuição para esta seta, o quanto consumimos. E como o fazemos! Fazemos compras e mais compras. Mantemos os materiais circulando. E como circulam! Advinhem qual a percentagem de materiais que ainda existe após a data de venda na América do Norte? 50%? 20%? NÃO. Um por cento. Um! Ou seja, 99% das coisas que colhemos, minamos, processamos, transportamos - 99% das coisas que passam por este sistema - são descartadas em 6 meses. Como podemos gerir um planeta com esse nível de rendimento de materiais? Mas não foi sempre assim. O cidadão americano médio consome agora 2 vezes mais do que há 50 anos. Perguntem à vossa avó. Na sua altura, a gestão, o engenho e a poupança eram valorizados. Então, como é que isto aconteceu? Bem, não foi por acaso. Foi planeado. Logo após a Segunda Guerra Mundial, estes tipos estavam a tentar melhorar a economia. O analista de retalho Victor Lebow encontrou a solução, que se tornou a regra para todo o sistema. Ele disse: "A nossa altamente produtiva economia exige que façamos do consumo o nosso meio de vida, que convertamos a compra e o uso dos bens em rituais, que busquemos a nossa satisfação espiritual, a satisfação do nosso ego, no consumo. Precisamos ter coisas consumidas, gastas, substituídas e descartadas numa proporção cada vez maior." O líder dos conselheiros económicos do Presidente Eisenhower disse que "o objetivo final da economia americana é produzir mais bens de consumo". MAIS BENS DE CONSUMO? O nosso propósito final? Não é oferecer cuidados de saúde, ou educação, ou transportes seguros, ou sustentabilidade ou justiça? Bens de consumo? Como é que eles conseguiram fazer com que participássemos neste programa com tanto entusiasmo? Bem, duas das suas estratégias mais eficazes são a obsolescência planeada e a obsolescência observada. A obsolescência planeada é outra palavra para "desenhado para a lixeira". Significa que eles realmente fazem coisas para se tornarem inúteis o mais rapidamente possível, para que nos livremos delas e compremos novas. É óbvio com coisas como sacos de plástico e copos de café, mas agora até com coisas grandes: esfregonas, DVDs, máquinas fotográficas, grelhadores, tudo! Até computadores. Já repararam que quando compram um computador a tecnologia muda tão rapidamente que, em apenas 2 anos, torna-se na verdade um empecilho à comunicação? Fiquei curiosa sobre isto e abri um grande computador de secretária para ver o que havia lá dentro. E descobri que a parte que muda todos os anos é apenas uma pequena peça no canto. Mas não podemos apenas mudar essa peça, pois cada nova versão tem um formato diferente, para que mandemos tudo fora e compremos um novo computador. Então, eu estava a ler revistas de desenho industrial dos anos 50, quando a obsolescência planeada estava na moda. Estes desenhadores são realmente muito abertos sobre isso. Eles realmente discutem como fazer com que as coisas se estraguem o mais rapidamente possível, mas continuando a oferecer ao consumidor confiança no produto para que vá comprar um novo. Foi tudo intencional. Mas as coisas não se conseguem estragar suficientemente depressas para manter esta seta a funcionar, havendo também a "obsolescência observada". A obsolescência observada convence-nos a mandar fora coisas que ainda são perfeitamente úteis. Como é que eles conseguem fazer isso? Bem, eles mudam a aparência das coisas, para que, se compraram as coisas há cerca de 2 anos, toda a gente consiga ver que não têm contribuído para esta seta recentemente e, já que a maneira pela qual demonstramos o nosso valor é contribuindo para esta seta, isso pode causar vergonha. Por exemplo, eu tenho o mesmo monitor gigante de computador na minha secretária há 5 anos. A minha colega comprou agora um computador novo. Ela tem um monitor fininho, brilhante, e lustroso. Combina com o seu computador, combina com o seu telefone, e até com o suporte de canetas. Ela parece estar a conduzir numa central de uma nave espacial e eu, eu parece que tenho uma máquina de lavar na minha mesa. A moda é outro excelente exemplo disto. Já pensaram porque é que os saltos de sapatos de senhora mudam a cada ano de grossos para finos e de finos para grossos? Não é porque existe uma discussão sobre que tipo de estrutura de salto alto é a mais saudável para os pés das mulheres. É porque usar saltos grossos num ano de saltos finos mostra a toda a gente que não têm recentemente contribuído para aquela seta, não tendo tanto valor quanto as pessoas em saltos finos ao vosso lado, ou, mais provavelmente, em algum anúncio. É para continuarem a comprar sapatos novos. Os anúncios, e todos os media em geral, desempenham um papel importante nisto tudo. Cada um de nós nos EUA é alvo de mais de 3.000 anúncios por dia. Nós vemos mais anúncios num ano do que as pessoas há 50 anos viam durante toda a vida. E se pensarem nisso, qual é o objectivo de um anúncio a não ser fazer-nos infelizes com aquilo que temos? Então, 3.000 vezes por dia, dizem-nos que o nosso cabelo está errado, a nossa pele está errada, as nossas roupas estão erradas, a nossa mobília está errada, os nossos carros estão errados, nós estamos errados, mas que tudo pode ser consertado se formos às compras. Os media também ajudam por esconder isso e muito mais, e então a única parte da economia de materiais que vemos são as compras. A extração, a produção e a eliminação acontecem fora do nosso campo de visão. Então, nos EUA nós temos mais coisas do que antes, mas as pesquisas mostram que a felicidade nacional está efectivamente caindo. A felicidade nacional atingiu o máximo nos anos 50, na mesma altura em que a mania de consumo explodiu. Ah. Concidência interessante. Acho que sei porquê. Nós temos mais coisas, mas menos tempo para as coisas que realmente nos fazem felizes: amigos, família, lazer. Estamos trabalhando mais do que nunca. Alguns analistas dizem que nós temos menos tempo de lazer agora do que na sociedade feudal. E sabem quais são as duas principais atividades a que nos dedicamos durante o nosso escasso tempo de lazer? Ver televisão e fazer compras. Nos EUA, nós gastamos 3 a 4 vezes mais horas a fazer compras do que os nossos homólogos na Europa. Então estamos nessa situação ridícula em que vamos trabalhar, talvez até dois empregos, e voltamos para casa e estamos exaustos, então deixamo-nos cair no nosso novo sofá e vemos televisão e os anúncios dizem-nos "NÃO PRESTAS", então temos de ir ao centro comercial comprar algo para nos fazer sentir melhor, e depois temos que ir trabalhar mais para pagar as coisas que acabamos de comprar, depois voltamos para casa e estamos ainda mais cansados, assim sentamo-nos e vemos mais televisão, que nos manda voltar ao centro comercial e estamos nesse ciclo de trabalhar-ver-gastar e poderíamos apenas parar. Então, no fim, o que acontece com todas as coisas que compramos? A esta velocidade de consumo, não cabem nas nossas casas embora o tamanho médio de uma casa tenha duplicado neste país desde os anos 70. Vai tudo para o lixo. E isso leva-nos à eliminação das coisas. Esta é parte da economia dos materiais de que sabemos mais porque somos nós que temos de carregar o lixo para a rua. Cada um de nós nos EUA produz mais de 2 kilos de lixo por dia. Isso é o dobro do que produzíamos há 30 anos. Todo este lixo é despejado num aterro, que é apenas um buraco gigante no solo, ou se forem mesmo azarados, primeiro o lixo é queimado num incinerador e depois despejado num aterro. De qualquer maneira, ambos poluem o ar, a terra, a água e, não esqueçam, mudam o clima. Incinerar é muito mau. Lembram-se daqueles tóxicos da fase de produção? Bem, queimar o lixo lança os tóxicos no ar. Pior ainda, cria novos super tóxicos. Como a dioxina. A dioxina é a substância mais tóxica feita pelo homem de que a ciência tem conhecimento. E os incineradores são a fonte principal de dioxinas. Isso significa que nós poderíamos parar a fonte principal da substância mais tóxica que conhecemos feita pelo homem simplesmente ao parar de queimar lixo. Poderíamos parar com isso hoje. Algumas empresas não querem ter de lidar com a construção de aterros e incineradores aqui, então também exportam a eliminação. E a reciclagem? Reciclar ajuda? Sim, reciclar ajuda. Reduz o lixo deste lado e reduz a pressão para extrair e colher novas coisas deste lado. Sim, sim, sim, todos devemos reciclar. Mas reciclar não é suficiente. Reciclar nunca será suficiente. Por duas razões. Primeiro, o lixo que sai das nossas casas é apenas a ponta do icebergue. Por cada lata de lixo que põem na rua, 70 latas de lixo foram produzidas a montante apenas para produzir o lixo da lata que colocaram na rua. Assim, mesmo que pudessemos reciclar 100% do lixo que sai de nossas casas, não chegamos ao cerne da questão. Para além disso, nem todo o lixo pode ser reciclado, ou porque contém demasiados tóxicos, ou porque é desenhado precisamente para NÃO ser reciclado. Como aquelas embalagens de sumo com camadas de metal e papel e plástico todas agarradinhas. Nunca se podem separar para uma verdadeira reciclagem. Então, pode-se ver que é um sistema em crise. Por todo o lado, estamos indo de encontro aos limites. Desde mudanças climáticas a declínio de felicidade, simplesmente não está a funcionar. Mas a coisa positiva sobre este problema universal é que existem bastantes pontos de intervenção. Há pessoas a trabalhar para salvar as florestas e em produção limpa. Pessoas a trabalhar nos direitos dos trabalhadores e no comércio solidário e no consumo consciente e a bloquear aterros e incineradores e, muito importante, a tentar resgatar o nosso governo para que seja realmente pelo povo e para o povo. Todo este trabalho é muito importante, mas as coisas vão realmente começar a andar quando virmos as ligações, quando virmos as coisas como um todo. Quando as pessoas ao longo deste sistema se unirem, poderemos reivindicar e transformar este sistema linear em algo novo, um sistema que não desperdiça recursos ou pessoas. Porque o que realmente precisamos de nos livrar é desta mentalidade antiquada de desperdício. Há uma nova maneira de pensar sobre tudo isto e é baseada em sustentabilidade e equidade: Química Verde, Lixo Zero, Produção de Circuito Fechado, Energia Renovável, Economias Locais. Já está a acontecer. Alguns dizem que é irrealista, que não pode acontecer. Mas eu digo que aqueles que são irrealistas são aqueles que querem continuar no caminho anterior. Isso é sonhar. Lembrem-se que o caminho anterior não aconteceu simplesmente. Não é como a gravidade com que temos de conviver. Foi criado por pessoas. E nós também somos pessoas. Então, vamos criar algo novo.
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