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Bem, parece que o meu pequeno vídeo sobre o Isã causou uma tempestade num copo d'água em Berkeley, California,
onde alguém na pomposamente denominada Comissão de Paz e Justiça o circulou em um e-mail,
e todo mundo ficou chocado e enojado.
Bem, eles disseram que eles estavam chocados e enojados, o que não é exatamente a mesma coisa.
Uma pessoa até o chamou de discurso de ódio, como se eu fosse algum tipo de neonazista.
Dá um tempo. Eu nem sou mais católico.
É claro que eu não quero ofender os muçulmanos. Acha que eu sou o quê, maluco?
Mas eu não acho que qualquer muçulmano inteligente se ofenderia com qualquer coisa que eu disse.
De fato, eu recebi e-mails de muçulmanos que concordam comigo.
Por outro lado, eu realmente não me importo com a idéia de ofender um bando de ingênuos politicamente corretos
que é o que parece ter acontecido em Berkeley.
Se algum de vocês, coitados desonestos, estiver assistindo a este vídeo, eu quero lhe dizer que ter uma opinião sobre
mulheres muçulmanas cobrindo seus rostos não é racista, e chamá-lo assim simplesmente desvaloriza a palavra
mais até do que ela já foi desvalorizada por pessoas como você.
Não me importa qual seja a sua raça, se você está andando em público com seu rosto coberto
vestida como um frasco de pimenta gigante, então eu acho que tem algo errado com você.
E isto não tem nada a ver com religião, ou Deus, ou algo assim. É um assunto social.
Esse é um expediente de controle que foi imposto por homens; homens ignorantes e covardes
que são inseguros demais em si mesmos para permitir que as mulheres sejam elas mesmas.
É uma declaração de segregação e de separação, e é uma recusa deliberada de se assemelhar.
E com excessiva freqüência isso é usado como uma arma política para causar divisão na sociedade.
Elas insistem em trabalhar como professoras vestidas com essas roupas, sabendo que isso vai causar problemas
porque as crianças não podem ouvir o que elas dizem. E então tudo acaba no tribunal
porque é isso que elas realmente queriam o tempo todo, e então tudo está no noticiário de novo,
porque algumas muçulmanas [have gone out of their way to] serem ofendidas, mais uma vez.
Eu acho que qualquer mulher em um país livre como a Grã-Bretanha, ou os Estados Unidos, vestir deliberadamente esse símbolo de opressão,
que é o que ele é, é um insulto a todas as mulheres corajosas nos países muçulmanos que já morreram mortes horríveis
tentando se livrar desse ridículo absurdo medieval. Eu acho que elas deveriam se envergonhar de si mesmas.
E se você acha que isso é racista, acho que é você que tem o problema, não eu.
Eu moro na Grã-Bretanha, e temos uma sociedade muito tolerante. Alguns dizem que somos tolerantes demais para o nosso próprio bem,
mas eu tenho orgulho de quão tolerantes somos, e é por isso que eu tolero pessoas nos chamando de racistas
ao mesmo tempo em que nos chamam de kaffirs e demônios.
Toleramos pessoas que ensinam seus filhos a odiar judeus.
Toleramos pessoas que usam a liberdade de expressão para protestar contra a liberdade de expressão.
Nós até toleramos pessoas que desprezam os valores que fazem deste país o tipo de lugar ao qual eles quiseram vir
seja lá de qual buraco infernal repressivo eles não podiam esperar para sair.
Não poderíamos ser menos racistas se tentássemos, e tentamos o tempo todo,
porque sabemos que ser tolerante significa que você tem que tolerar a intolerância,
e você tem que agüentar pessoas que não querem agüentar você,
e é o que fazemos na Grã-Bretanha. Nós nos inclinamos para trás para os muçulmanos, todos os muçulmanos,
quase tanto quanto nos inclinamos para a frente para o governo americano, e é usando todo o espaço.
Paz. E você pode entender isso do jeito que quiser em Berkeley.