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Você já deve ter ouvido muita gente dizer por aí.
Dinheiro não é problema, é solução.
Quer saber?
Eu também pensava assim.
Nunca tive muita vontade de saber o quanto gastava por mês.
Recebia meu salário, pagava as contas, às vezes sobrava alguma coisa, às vezes não.
Só que uma hora acontece um imprevisto e você pode não saber o que fazer.
O telhado lá de casa não estava lá essas coisas, depois de uma chuva forte,
algumas telhas foram embora com o vento.
Imagina o tamanho do problema.
Comprar telhas novas, arrumar tudo o que estava quebrado e custear a mão de obra.
No fim, tínhamos que pagar tudo isso mais as contas da casa.
Faltou dinheiro!
Foi aí que eu descobri que não dava mais pra ir levando sem me organizar financeiramente.
O dinheiro sozinho não resolve todos os problemas, pra funcionar ele precisa de uma coisinha:
planejamento.
Com planejamento, você coloca as contas em dia
e consegue juntar um pouco todo mês pra um momento de emergência,
pra sua aposentadoria e pra realizar um sonho no futuro.
Tem gente que diz que não tem tempo para se planejar,
mas pense bem, se você trabalha mais de 40 horas por semana para ganhar dinheiro,
será que não vale a pena gastar uma horinha por semana para cuidar dele?
A primeira coisa a fazer é um diagnóstico do seu orçamento.
Comece anotando o que você ganha e depois o que você gasta.
Anote desde as prestações que vocês pagam todo mês até o pãozinho da padaria.
Não se esqueça de colocar despesas com educação, material escolar, IPVA, IPTU, por exemplo.
Depois de somar tudo, compare com os seus ganhos.
E se quiser ter uma visão mais ampla da sua situação financeira
uma dica é fazer também um levantamento do que você tem menos o que você deve.
Anote tudo: casa, carro e até mesmo um dinheiro guardado.
Ao lado coloque o valor de cada um deles e some.
Logo depois liste todas as suas dívidas, por exemplo:
empréstimos, cartão de crédito e financiamentos, some o valor delas.
Lembre-se que suas dívidas não devem ultrapassar o valor total daquilo que você tem.
Para você ter ideia, tomamos um susto lá em casa.
A gente descobriu que gastava bem mais do que imaginava.
Então decidimos planejar os nossos gastos, pois o ideal é fazer sobrar um pouquinho de dinheiro
para ter uma reserva para imprevistos
e não ser surpreendido por uma emergência, como aconteceu com o meu telhado.
O próximo passo, depois de fazer seu planejamento e se organizar,
é definir seus objetivos: de curto, médio e longo prazo.
Por exemplo: comprar um computador, trocar de carro e fazer uma reserva para sua aposentadoria.
Definir seus sonhos ajuda você a dizer NÃO para os gastos que não estavam nos planos.
e economizar naquelas despesas que não melhoram sua vida.
Por exemplo, verifique se não existem pacotes de TV, telefone e internet mais adequados ao seu perfil de utilização.
Elimine os desperdícios como o consumo excessivo de água e eletricidade,
faça programas de lazer gratuitos como ir a parques ou exposições.
No fim do mês, você verá a diferença no bolso.
O planejamento financeiro não é um bicho de sete cabeças.
Na verdade ele é a ponte que vai unir você e os seus sonhos.
Lembre-se de que planejar não quer dizer que você vai parar de gastar seu dinheiro.
Você só vai gastá-lo melhor, com as coisas que realmente importam na sua vida.