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Então, a gente esta na montagem da exposição do 5º concurso de cartazes contra a Homofobia,
a Lesbofobia, Transfobia, e Heterosexismo nas escolas.
A gente viu muitos alunos, muitos professores trabalhando muito nesse tema, produzindo muitos
cartazes, os cartazes ficaram expostos nas escolas, isso também da uma grande visibilidade
para o tema diretamente nas comunidades escolares, que achamos que é muito significativo e muito
importante, e um avanço e uma novidade muito relevante nessa nova edição do concurso.
Também tivemos uma resposta quase inesperada, são 326 cartazes, quer dizer, mais de 3 vezes
o que costumamos receber, então estamos a toda velocidade montando a exposição.
Então a gente decidiu fazer duas exposições, uma exposição no Hall da Reitoria com os
90 cartazes que foram selecionados nas escolas, ou seja, as escolas realizaram suas próprias
exposições e votaram os dois melhores cartazes que vão para o Hall da Reitoria e todos os
outros, cerca de 250 cartazes, nós vamos expor aqui no Hall do CFH.
A gente faz uma escolha de 12 cartazes, e depois a gente vai escolhendo quando tem algum
texto, para a pessoa poder ler com mais atenção, mais visibilidade.
Eu estou ajudando a montar a exposição de cartazes que foi feito o concurso de cartazes
nas escolas, ajudando a montar, a deixar bem legal, para que as crianças possam ver os
seus trabalhos expostos e que tenham o feedback desse trabalho que foi feito, que foi pensado
para as escolas, que foi pensado para os professores. Agora vai ter uma exposição, onde vão ser
expostos os cartazes de várias escolas, cartazes que foram selecionados, a exposição vai
ficar aqui do dia 24 até o dia 28, e eu estou participando aqui na montagem dos cartazes.
Homofobia é uma atitude de reação contra os homossexuais, contra os gays e lésbicas,
é um preconceito que muitas pessoas têm contra os homossexuais, é um medo, uma atitude
de rejeição contra essas pessoas, de não queres ficar com eles, não querer compartilhar
um espaço.
O interessante é que tem escolas que a gente visitou, que mesmo com a resistência por parte de alguns funcionários
da escola, de algum professor, ou mesmo por resistência por parte da direção, ou as vezes até por
falta de material para a confecção dos cartazes, ou disponibilidade de aula porque tem que
as vezes, o currículo já esta ali feito e saí desse que já esta pré-programado,
para poder fazer a produção dos cartazes, os professores mesmo assim encontraram forças
para incentivar os alunos, e a própria direção, para que o concurso fosse um sucesso como
esta sendo. Esta sendo bem emocionante ver o concurso,
a exposição dos cartazes, eu pude acompanhar o processo de construção dos cartazes e
exposições nas escolas, e agora estar vendo tudo assim exposto aqui na UFSC esta sendo
bem emocionante mesmo, bem legal, bem bonito.
Hoje a gente esta aqui na reitoria, onde esta acontecendo uma parte da exposição dos cartazes, a gente tem aproximadamente
aqui 90 cartazes que foram escolhidos nas escolas como os melhores cartazes das escolas, e eles serão votados
pelo Facebook através das curtidas, dos compartilhamentos, mas também é muito importante que venham
prestigiar a amostra aqui na reitoria que é um espaço central na universidade e que
vai dialogar justamente com os estudantes, com a universidade, que vai trazer esses trabalhos
dos estudantes e das estudantes para a universidade.
Meu nome é Patrícia, e eu sou professora de artes visuais,
e esses aqui são os meus alunos da 8ª série, da escola Paulo Fontes
que fica em Santo Antônio de Lisboa. E aí eles vieram aqui hoje porque amanhã eles
não vão poder participar da divulgação dos ganhadores do concurso de cartazes.
Eu, a Débora e a Amanda. A gente se inspirou com as cores do arco-íris, e a gente fez
casais, que são iguais todos eles.
Eu, a Tatiane Machado e a Bruna Dias. Quem são elas aqui?
Ela e essa aqui que esta atrás da professora.
Esse cartaz aqui é o nosso, a gente pensou em fazer ele para divulgar que a homofonia
não é só preconceito mas também é crime, e a gente não pode condenar ninguém pela sua forma de amar.
São os três.
A gente não tem idéia, todo mundo é igual, só porque tem um jeito diferente de se vestir.
A gente falou sobre a bandeira do Brasil, que são todas as pessoas.
Nós temos que tratar todo mundo com direitos iguais.
É verdade.