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Eu sou o Corey.
Eu sou a Julia,
ou Julia Ghoulia.
Nós somos o White Light Lametta
e moramos em São Paulo
desde o ano passado.
Estamos trabalhando no nosso novo álbum,
"Take It Off Or Put It On",
que deve ficar pronto no fim de novembro.
Eu também estou envolvido com uma banda
chamada Umbrella Brigade, em Nova York,
e o nosso álbum, "Marchen",
está previsto para ser finalizado
provavelmente na mesma época.
E o livro.
Ele vem com um livro
escrito por *** Sterling,
cantor do Umbrella Brigade,
que também tem o D.W. Friend na bateria
- que vocês provavelmente não conhecem.
Ele era do The Brides
e também do The Brickbats.
Ok...
O que eu acho que pode surpreender as pessoas
no álbum do White Light Lametta
é que vão ouvi-la cantar mais do que eu.
No passado, no The Brides
(em que tocávamos juntos)
ela cantava, sei lá, três músicas?
E é eletrônico. É, isso também, é eletrônico.
É, na maior parte, um projeto eletrônico,
porque quando nós começamos
queríamos fazer um projeto "minimal",
Quase cold wave... Electro, dark electro.
E não conseguimos nos segurar,
- somos muito extravagantes -
então acabamos com algo nem um pouco "minimal".
Totalmente exagerado, bem pop,
mas com "momentos" de dark electro.
Então, muitas das músicas têm bastante guitarra,
mas têm muitos teclados,
mais do que em outras bandas que tivemos.
E bateria eletrônica.
O Umbrella Brigade é mais...
épico.
É mais pesado,
bem industrial,
já que tem bateria eletrônica
e bateria ao vivo.
E tem guitarras pesadas na maior parte do tempo.
O White Light Lametta é bem mais dançante, certo?
É... bom, espero que sim!
E tem momentos em que é bem mais pop,
embora ainda tenha um monte de músicas obscuras, dark electro.
Com guitarras, mas muitos sintetizadores,
e muita programação.
Batidas eletrônicas e sintetizadores.
E acho que as guitarras tendem mais para
o gótico tradicional, ou indie,
do que no Umbrella Brigade, que é mais pesado.
The Brickbats era, basicamente
estritamente deathrock, horror punk, esse tipo de coisa.
E o The Brides era pra ser, supostamente, brit pop.
Mas acabou sendo...
(Brit pop?)
Não, nunca foi.
Mas era para ter sido, supostamente.
Eu nunca fui de nenhuma banda de brit pop!
Não, nós não éramos britânicos...
ou pop!
Era mais garage punk.
Então isso é mais... polido.
E mais obscuro, não é?
É, acho que sim.
Ainda assim, é menos "gótico, gótico" que os projetos antigos.
Como o Naked and The Dead, o Sleepless, esse tipo de coisa.
É um pouco mais, sei lá, adulto.
Adulto?!
— De gente grande. — Não!
Gótico de gente grande. Ah, sei lá.
Com menos medo de ser gótico, digamos.
Menos medo de ser gótico, que poético.
Com orgulho de ser gótico.
Ah, ele vai se arrepender dessa!
Vai se arrepender�