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Meu nome é Tairo, né. Tairo Lisboa. Sou estudante de Filosofia aqui da Universidade Federal do Maranhão, né.
E, além de ser estudante daqui, também, eu participo de vários outros movimentos aqui, ligado a “artísticos”, né.
“Tô” organizando agora o Festival de Poesias do Papoético, né.
"Aonde" que a gente vai “tá” elaborando, assim, essa questão de incentivar a produção de poesias.
Novas produções de poesias.
O incentivo a produção literária, ela pode gerar diversas coisas, né. Tanto que ela pode partir incialmente de gerar um...
Pode ser bem focado, inicialmente só um pequeno grupo. Mas ao longo, também, ela tem aquele outro...
A grande vantagem, né, que ela incentiva novas pessoas.
Então, às vezes, como eu fui, por exemplo, nesse projeto, né. Que não é um projeto governamental, é um projeto de atitude própria...
Eu não conhecia e não tinha incentivo de nenhum tipo de artistas locais, nem de músico. Então...
através desse, desse projeto lá, eu conheci diversas outras pessoas, como o Nauro
Conheci a Leila Diniz, conheci o Paulo, conheci o Murilo Santos, é... Tião Carvalho.
Então, através dessas iniciativas, que ao longo, parecem ser bem pequenas
mas elas são uma forma de resistência. Ela abarca uma totalidade muito maior.
Na verdade, a gente sempre busca a difusão, né. Então, através da aglutinação de pessoas sempre surgem novas ideias.
Então, a partir disso que... por isso que sempre foi combatida durante muito tempo essa questão de aglutinações de pessoas.
Pega o exemplo da ditadura militar, ele proibia, porque é através de lá que surgem-se ideias, né.
Então, a cada dia que passa... tu vê uma mídia social liga mais pessoas, mas ao mesmo tempo ela isola, porque as pessoas não tem a presença física, né.
E a presença física, ela é muito importante. Nós temos de utilizar esse meio, mas não ficar preso a ele.
Porque através disso nós conhecemos pessoas, trocamos ideias. Relacionamos de outra forma, né. Até, às vezes muito mais calorosa, né.
Através disso que a gente tenta fazer lá, né. Mostrar também que com é... dessa forma nós temos várias pessoas que produzem.
Que apenas não tem essa forma midiática. Não tem a mídia como uma forma de apoio, né.
Que ela, geralmente, a mídia só reproduz o que interessa.
As pessoas reunidas que tem força. A individualização dela... Essa possibilidade de que você só vai poder mudar alguma coisa.
Você pode até colaborar, mas sozinho você não muda. Então você depende do conjunto. Você vive num...
essa visão dialética de um todo é que tem que ser mais preenchida, né.
A individualidade ela é “massada”, constantemente, tanto nas escolas, que são passadas pelo indivíduo, quanto em outras instituições, né.
Essa visão de coletivo, né. De pensar o todo e também pensar as partes, que seria interessante.