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Oh, seu Pedro e tal... vem cá pra tirar cópia com agente, não tira em outro lugar.
“Se a vida de todo dia se tornou o refúgio dos céticos, tornou-se igualmente o ponto de referência
das novas esperanças da sociedade...”
É só por amor, sabe? Só assim, por gostar daquilo. E eu tento passar muito isso para os meus funcionários.
Com o amor que a gente tem no que faz não pensa em ganhar dinheiro, pensa em atender bem as pessoas.
Tratar bem, como elas tratam a gente.
Eu não penso, assim, no ganho financeiro. Eu acho que pra mim o que mais me compensa é esse carinho
que eu tenho com todo mundo. Isso é o que tem de mais importante.
É bem carinhosa a relação que ela tem com os alunos.
Ela trata eles todos com bastante educação, carinho, amor. Não trata niguém com indiferença,
ela não tem essa capacidade, ela é uma pessoa muito boa, sei lá, eu gosto de ver o relacionamento dela com os alunos.
Ele gosta de bater papo com os clientes, ele sabe quando uma pessoa tem filho, que o filho teve doente,
que o pai tava doente. Ele sabe da vida particular das pessoas. Eu fico impressionada, mas é que no pouco tempo
que as vezes ele tem ele conversa com as pessoas, ele interessa de verdade pelas pessoas,
tanto é que ele grava, porque quando a gente pergunta por perguntar, aquilo não se guarda, mas ele guarda.
Ela trata eles como filhos, sabe? Como ela trata a gente em casa. Ela é assim, carinhosa com todo mundo.
Ela conversa muito, ela é muito assim, comunicativa com as pessoas.
Gosto, pra mim é como se fossem filho meus, com certeza. Tanto que eu... a maioria deles, eu sei a maioria
dos nomes dos alunos, quase todos os cursos que faz, as vezes eu sei que matéria... o que vai cair na prova.
Porque o professor às vezes passa aqui e fala que a matéria da prova é tal, cai isso e isso.
Ai você vai gravando o dia a dia do movimento de todo mundo. Então, quando um aluno chega aqui
e já pega uma pasta diferente, então eu já sei que não é a pasta dele, ou então eu sei que o curso que ele faz
é um outro curso , então eu até assusto quando a pessoa pega, as vezes ele fala,
“é para o meu irmão, para minha mãe, meu pai” e tal.
Eu amo de paixão, nossa, amo todo mundo, seu pudesse, eu tinha tempo assim, de escutar todo mundo,
daquele vínculo mesmo, sabe?
De certa forma, aqui me tirou esse privilégio, porque lá embaixo, no R.U., que era por ser mais próximo,
só tinha a mesa e nós, então tinha mais contato, até assim, de vida íntima dos alunos, de participar de festas
nas casas dos alunos, era mais gostoso.
A gente tá sempre participando, procura independente do restaurante, se precisar de alguma coisa,
a gente tá disposto a ajudar. Porque hoje, a maioria dos alunos aqui não são de Uberlândia, na verdade, entendeu?
Os pais estão para lá, eles moram aqui, então, a gente dispõe, o que precisa fazer a gente está aqui.
É aquela história, do dia a dia vai cativando um ou outro.
Você chega com um vontade de comer, se o pessoal de atender bem você até come mais.
Eu gosto dela, eu até tenho um amor, assim, de não comer em outro lugar aqui na UFU.
Ele sempre me ajudou nesses momentos de sufoco, as vezes, tem 3 horas e tem que fazer 30 apostilas
e ele sempre me ajudou nesses casos. Eu acho ele muito competente, muito atencioso, ele é muito calmo – tem hora que eu falo:
nossa, agora ele vai estressar, não, não estressa, a fila tá quilométrica e ele tá tranqüilo da mesma forma.
Todo mundo tem uma relação muito grande com ele, tanto é que a minha turma, convidou ele pra ser o homenageado,
o funcionário homenageado, mesmo não sendo funcionário da UFU.
Então, eu acho aqui um ambiente muito cativante pra gente que é da UFU porque é um preço mais acessível
e o pessoal trata a gente bem também. A gente percebe que eles tem sempre um sorriso, sempre tratam a gente bem,
isso cativa muito a gente a vir aqui. Por exemplo, tem muitos restaurantes em volta da UFU que não tratam a gente
como eles tratam. Por isso sempre que a gente vai almoçar fora, onde que vai almoçar? A gente sempre escolhe aqui,
entendeu, aqui é um ambiente agradável, é um ambiente família, porque é a família que toma conta
e isso eu acho que é muito legal.
É bom porque quando ela passa pela gente ela cumprimenta, ela sabe quem freqüenta aqui né.
Eu acho que a nossa relação com as pessoas começa a ficar muito mecânica dentro da universidade, quem a gente não conhece,
a gente abaixa a cabeça e passo do lado. É melhor, tem um fluxo maior de amizade.
Ele prioriza por ter também uma relação, um diálogo para além da relação formal ai do trabalho ali com o Xerox,
às vezes dialoga um pouco em relação a algum trabalho que possa ter, faz algumas perguntas, se tá apertado e tal.
O que me conquistou de primeira foi a comida, porque eu gostei bastante. Só que complementando a isso,
a simpatia e educação do casal que é dono do restaurante e da Paulinha que a filha deles que fica no caixa
e eles tentam criar um vínculo fora mesmo, chamar pra ir pra sua casa fazer sua unha, ou então, comentar sobre o seu cabelo.
Não sei, rola uma coisa meio que mais que freguês e dono de um estabelecimento.
É a maioria parente, aquela coisa de garra, de vontade de trabalhar, de atender com qualidade e eu
a proprietária sempre estar fazendo, então incentiva mais, dá uma qualidade melhor no atendimento.
Ah, eu tenho um grau de convencimento do meu carisma.
Eu acho que não, eu não me sinto diferente. Eu faço porque eu gosto. A diferença é isso, as vezes eu tenho que fazer,
eu não, eu gosto do que eu faço. E a gente procura fazer o melhor nessa área.
Hoje, é... eu vou falar eu como cliente. Eu quando eu sou bem atendido nos lugares que eu vou,
com certeza eu volto e elogio e tal. Então, eu tento praticar no dia a dia aqui também.
Eu sei de muitos clientes ai que já terminou o curso e as vezes mora num bairro distante só pra tirar poucas cópias,
Oh, seu Pedro e tal... vem cá pra tirar cópia com agente, não tira em outro lugar.