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Um grande amigo meu me deu uma cópia de "Pensar como uma montanha". Eu pedi a ele
me indicar bons livros para aprender sobre o
ambiente.
Ele foi para uma livraria, comprou uma cópia para mim
e disse que era o único livro que era preciso ler.
Uniu-se tudo quando eu li "Pensar como uma montanha". Caí na realidade das coisas,
sabe como é?
Pensei, sabe, este cara sabe de que está falando. Fiquei pregado ao livro
e não podia parar de ler. Relí o livro três ou quatro vezes naquele
fim de semana. Foi um momento que mudou a minha vida. Pena que não o conheci
anos atrás. Dei conta que foi justamente este livro que foi o indicado.
Ele me inspirou. E agora eu releio "Pensar como uma montanha" uma vez por ano.
Depois desta conversa volto para casa e vou ler de novamente.
"A sabedoria destilada de uma vida inteira". John Tallmadge
O livro "Pensar como uma montanha" de Aldo Leopold
é indiscutivelmente o livro mais importante na história de conservação.
É uma mistura de um mestre artesão de ciência a arte e continua a ser relevante às novas gerações
desde sua primeira edição em 1949
O livro é produto de uma vida de observações,
experiências e composições. Clara
teve papel muito importante na educação literária de Aldo.
Ela fez questão de educar os filhos a fim de serem
capazes de escrever cartas inteligentes e descrever
as suas experiências. Para o jovem Aldo isto virou um campo
de treinamento.
Quem revisita as composições mais antigas do Aldo vê que já existia o esplendor
do estilo dele. Estas composições são incríveis
obras de um adolescente e mostram que, até na joventude,
ele possuia
um jeito de se expressar que muitos outros
não dominam ao longo da vida.
Virtualmente todo dia o Leopold escrevia. A sua produção prodigiosa incluia anotações
no seu diário,
cartas, artigos e ensaios, e até o seu primeiro livro didático
sobre gestão de sistemas silvestres.
Eu acho que o Leopold era um artesão superior e muito hábil.
Ele era um escritor brilhante
e não podemos esquecer que havia abilidades
de comunicação maiores dos outros.
E eu acho que foi o poder da mensagem que ele transmitia; conceitos profundos
mas com expressão simples. Eu acho que uma razão que o Leopold
atrai uma diversidade de pessoas
é por ser um escritor tão hábil. Ele tem esta
fusão extraordinária de ciência, de literatura
com amor e humildade. E a razão que adoramos o livro "Pensar como uma montanha"
é justamente por ser uma junção desta experiência e conhecimento vitalício de
ciência e sistemas, mas ainda
divulgado pela arte da palavra gerada e pela analogia
pela metáfora
Analogia e metáfora não são necessáriamente coisas em que cientistas gravitam
mas o Leopold criou jeito de fazê-lo.
Aldo Leopold descobriu a voz como
escritor nos fins dos anos 30 até o começo dos anos 40
quando ele começou a escrever uma série
de ensaios sobre as próprias experiências de 30 anos antes
na região do sudoeste. Enquanto organizando estes ensaios em forma de livro para
publicar,
ele se correspondia com um ex-aluno chamado Albert Hochbaum.
Na troca de cartas o Hochbaum avisou o Leopold
a se colocar dentro do livro e para mostrar como o próprio pensamento
tinha evoluido. Um aluno do papai, o Albert Hochbaum,
lhe disse, agora Aldo, você tem que admitir que
fez erros e precisa escrever sobre isso.
Hochbaum disse, "você tem uma tendência de pregar do púlpito
mas também está com sangue nas suas próprias mãos.
Você fazia campanha para a erradicação de predadores" e
duas semana depois o Leopold o mandou uma cópia do ensaio "Pensar como uma montanha",
que era o ensaio decisivo na coleção de ensaios
que chegou a ser publicado como o livro, "Pensar como uma montanha".
Ao longo de seis anos Leopold mandava versões do seu manuscrito, com
o título "Grandes riquezas" para vários editores.
Repetidamente foi rejeitado.
Finalmente chegou um comunicado do editor Oxford University Press em abril de 1948
que o manuscrito dele foi aceito para ser publicado.
Ouvimos
naquela semana antes do feriadão da primavera
que foi aceito pelo Oxford Press e ele ficou muito satisfeito.
Aquela semana fizemos as malas, a minha mãe, o papai e eu, e fomos à chácara
para plantar pinheiros.
Foi nesta visita à chácara
que o Leopold espiou labareda se espalhando na fazenda vizinho
e correu para ajudar controla-la.
Ele sofreu um infarto e morreu mas o livro que escreveu
foi aceito dias antes e foi publicado na integra como ele
bem queria em 1949
com o título "Pensar como uma montanha".
O "Pensar como uma montanha" de Leopold depois de publicado entrava no mercado
com vendas leves. Os primeiros vinte anos depois de ser publicado,
eu acho que vendeu 20.000 cópias.
O momento de popularidade chegou com a edição de capa papel, uma edição d0 mercado
popular
no fim dos anos 60. De repente vendeu milhões.
Num instante a geração "explosão de bebês", cada um tinha uma cópia do "Pensar como uma montanha" na
sua mochila.
Eu acho que agora já foram vendidos três milhões de exemplares
e ainda por cima, ele
continua com vendas boas.
Por sorte eu consegui uma cópia de "Pensar como uma montanha",
li tudo e pensei, bem interessante. Mas há coisa aqui que eu não concordava
com o autor.
Deixei ao lado. Alguns anos depois eu o li de novo.
Sabe, pensei que havia mais do que eu registrei a primeira vez.
Estava no hospital certo dia com nada para fazer e o relí
e cheguei a pensar que há
muita coisa aqui.
Eu fico relendo este livro "Pensar como uma montanha"
e a primeira vez foi uma revelação
e uma confirmação, eu tenho
amadurecido muito desde a última vez que o li, de capa a capa, e
fico surpreso o quanto que o livro melhorou.
Eu relí o "Pensar como uma montanha" de novo
e alguns dos pontos chaves, como a ética da terra
estas coias pulam das páginas.
Eu fui iluminado. Mas foi somente
trinta anos depois, quando eu comecei a trabalhar, como senador federal, com o tópico das áreas
silvestres
que eu o peguei e relí de novo e fui profundamente inspirado por ele.
Achei bom o livro mas não senti inspirado pela forma
de escrever
e foi só depois de escrever muito qu eu dei conta e descobri como
o livro é admiravel.
Demorei para ficar prestes a entender aquelas camadas profundas
e começar a absorver o sentido de Leopold.
Cada vez que leio, acaba levando novidade pois a gente cresce
na própria vida.
Eu volto a ler as mesmas clausulas, os mesmos ensaios
repetidamente, e isso incentiva a gente a pensar. Sempre há pensamentos
relevantes
a um assunto que encaramos hoje. Ele virou uma forma secular de uma
Bíblia da Terra, um ponto de referência para buscar clarificar algo.
Ao longo do tempo o "Pensar como uma montanha"
chegou a alcançar não somente leitores pelos EUA
mas ao redor do mundo.
Acredito que a contribuição maior de Aldo Leopold à humanidade
foi
na habilidade de transmitir em língua e num espírito que é
realmente muito global. Não é simplesmente ideias e pensamentos sobre o meio ambiente
e a espécie humana.
Trata do jeito
que foi representado na língua. Pense, pensativo,
pensamentos, talvez pensar... Você lembra do título
em inglês
"Pensar como uma montanha". Ah sim! Desculpe. É o mesmo. "Pensar como uma montanha".
Este livro vende até em estação de trem. Foi vendido com muito sucesso
na frança. E a coisa mais importante são
artigos, como o ensaio "Pensar como uma montanha"
e foi escolhido, quer dizer, é utilizado
nos livros didáticos chineses, das escolas secundárias, que indica
que cada aluno chinês está
lendo o Aldo Leopold.
Agora, cada ano, comunidades pelos EUA
se juntam para ler em grupos comunitários o "Pensar como uma montanha"
Decadas depois de ser publicado ele continua informando e encantando os seus
leitores
e fazendo uma diferença na terra. As vezes irónico que o Aldo Leopold é mais
conhecido como escritor
pois o Leopold entendeu que as ações
do cotidiano é que finalmente fazem diferença. Eu acho
que é por isso que eu valorizo tanto o livro porque
tudo que ele descrevia ficou real pelas atividades
que ele vivia e lendo sobre ele e como ele vivia
passa a aprofundar as palavras dele no seu coração.
O livro "Pensar como uma montanha" já vendeu mais de três milhões de cópias e está disponível em treze línguas
Produzido por: Aldo Leopold Foundation U.S. Forest Service Center for Humans and Nature Finaciado por: Kohler Trust for Preservation U.S. Fish and Wildlife Service