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[MÚSICA TOCANDO]
Uma das coisas que me deixa realmente orgulhoso é
quando nossa equipe procura um lugar e observa características
únicas,
desde a geografia, infraestrutura existente no
local, o clima na área,
e projeta algo específico para realmente criar
as melhores infraestruturas de energia e de refrigeração
para estes data centers.
Temos este novo data center em Hamina, Finlândia,
que originalmente era uma fábrica de papel.
Ela foi projetada e construída no início dos anos 1950.
Você anda pelo local e, antes de mais nada, é muito impressionante.
É muito grande e é de fato um local bonito.
É em uma belíssima parte do país.
Adquirimos o terreno em 2009, e nossa equipe estava
muito ansiosa para aproveitar as oportunidades de estar
no Golfo e criar um sistema de resfrigeração inovador e
muito eficiente para esse novo data center.
Pegamos água do mar diretamente do Golfo da Finlândia,
passamos através de um túnel submerso
que já existia.
Foi construído para a fábrica de papel na década de 1950.
Em seguida, bombeamos água do mar através desse túnel.
Então, a passamos pelos trocadores de calor.
Usamos uma troca direta através desses trocadores de calor
para dissipar o calor da carga do servidor no data center.
Então, retornamos a água do mar a um prédio
de mistura, onde pegamos água do mar fresca e a misturamos
com a água mais quente de saída para que, quando a devolvermos
ao Golfo, ela estará a uma temperatura muito
semelhante à de entrada. Assim,
minimizamos qualquer impacto ambiental na área.
Não há refrigeração baseada em compressor
ou em refrigerante aqui.
É resfriamento natural com a água do mar.
Acho que a lição é não ver o que já foi feito
como a única forma possível de fazer algo.
Pense diferente e analise as características únicas
de cada lugar.
Estou muito feliz e orgulhoso da forma como a equipe aceitou
esse desafio e criou um dos mais avançados e eficientes
data centers do Google.