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Essa noção de bondade inerente na natureza humana é algo que
gostaria de expressar não é só um fenômeno oriental.
Esta noção do que é a natureza humana inerente
obviamente está dentro de muitas tradições asiáticas;
mas no ocidente, se você vê Aristóteles, a noção de bondade e virtude...
E eu sinto que tem que ser uma sabedoria humana global com a qual tentamos lidar aqui.
E ao mesmo tempo, se temos um pensamento, um pensamento social,
ou como o que estamos falando aqui, bem, o que podemos fazer proclamando a bondade fundamental?
E muitas vezes quando falo sobre isso, as pessoas sentem que têm nesta cultura um inerente,
um senso não de auto-estima, mas de auto-ódio, auto-agressão.
E não fazer vilões desta coisa toda,
mas se você olha para um dos mais conhecidos
tipos de filósofo, Hobbes; [risos]
ele fala que a humanidade é cruel, brutal e egoísta;
então, dizer que não somos influenciados por pensamentos e filosofias, simplesmente não é verdade;
quando nos sentamos aqui, nossa mente está cheia de diferentes acumulações de eventos históricos.
Isso tem sido muito interessante para mim, porque vocês sabem que venho de uma tradição na qual
fui criado nessa tradição que diz
quando você é muito pequeno, "você é basicamente bom".
Mas se somos criados em uma cultura que diz: "você é egoísta e essa é a natureza humana";
e esta é exatamente a encruzilhada onde estamos. Isso é verdade ou não?
Extraído da palestra "Uma cultura da bondade fundamental" do Sakyong Mipham Rinpoche. No retiro Shambhala "Ser corajoso: transformando nosso mundo", 2011.
DVD: "Ser corajoso: transformar nosso mundo". Conjunto de oito palestras disponível em Shambhala Media em http://www.shambhalamedia.org.