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Momento de Reflexão
A CONTESTAÇÃO
Irmãos, trata-se de um tema sempre actual. Vejamos.
JOVENS OU FILHOS CONTESTATÁRIOS E PAIS CONSERVADORES
Tudo é normal, tanto o que se passa contigo, como o que se passa com os pais:
Tu começas agora, eles já estão de volta.
Tu começas a descobrir as coisas, eles já vão na síntese.
Tu vês o momento presente , eles vêem a vida inteira.
Tu já te julgas capaz de fazer tudo,
eles supõem-se indispensáveis até para coisas tão pequenas.
Tu vês-te a crescer, talvez demasiado depressa,
e a eles custa-lhes crer que já não és o bebé que foste até agora.
Tu és uma liberdade que se ergue,
eles uma autoridade que se sente ameaçada.
Tu és um revolucionário por natureza e por ignorância,
eles conservadores por experiência.
Afirma-se: “ É preciso escutar, ouvir os jovens...
É uma afirmação que, a nível teórico, todos aceitamos,
mas que, infelizmente, é interpretada de duas e contraditórias maneiras.
Apresento-as em forma, se quisermos, de caricatura, mas muita elucidativa.
A primeira interpretação: é má:
“Sim, é preciso escutar os jovens...”.
Claro, nos tempos que correm (democracia, sentido profundo do respeito pela pessoa, etc..)
seria anacronismo não escutá-los.
E se, ainda por cima temos em conta que, a nível civil, os jovens, aos 18 anos já podem votar,
já têm direito a serem ouvidos. Então..., é claro!.
“ Sim, é preciso escutar os jovens...,
porque assim, se falarem, ficam desbloqueados, menos tensos.
Porém, depois, é preciso não fazer caso do que dizem; nós, depois, os mais velhos,
os responsáveis, os superiores diremos o que é preciso fazer;
nós temos a experiência e estamos bem formados...”.
Claro que, seguindo esta interpretação, corre-se, muitas vezes, o risco de rejeitar uma opinião,
sem analisá-la, só por ela vir de um jovem.
B – A segunda interpretação: é boa:
“Sim, é preciso escutar os jovens...”.
Isto é, é preciso atender muito bem às verdades que proclamam e as denúncias que fazem.
De facto, eles têm um ‘sexto sentido’
para captarem certas realidades que nós, que vamos deixando de ser jovens, já não possuímos.
Por isso então, é preciso esforçar-se por escutar os jovens
e o que eles dizem e procurar discernir,
como em qualquer outro caso, o que há de verdade e o que há de «não-verdade».
Há duas formas de contestação:
1 – A contestação negativa e destrutiva;
2 – É a contestação positiva e construtiva.
A Contestação negativa e destrutiva é contrariar os princípios éticos da justiça e da moral
para ‘conquistar’ uma falsa liberdade.
Os jovens dizem: hoje somos livres. Porque não podemos voltar às 3 ou 4 horas da manhã?
Eu sou livre! Porque não posso fumar, tomar droga, ou ir às discotecas? Fazer sexo?
Ah! Os meus pais são antiquados...
O namoro de hoje é diferente do que era antigamente...
Os tempos mudam: sou feliz, etc.
Vestir-me: que mal há vestir-me desta ou de outra maneira?
Contestação positiva e construtiva em mim e na sociedade:
Irmãos e Irmãs, jovens ou adultos, dizei a vós próprios: eu quero ser contestatário positivo.
Todos vestem sem pudor? Eu contesto, não com palavras, mas com o testemunho da vida: eu visto elegantemente.
Muitos tomam as drogas, vão à discoteca; digamos:
a discoteca é lugar de pagãos, não de cristãos.
Namoro sujo? Eu vou contestar: quero amar com pureza!
Eu quero obedecer aos meus pais, etc.
Caros Irmãos, sejamos contestatários positivos e construtivos
mas como Cristo, como São Paulo e todos os santos, e o mundo melhorará!
+ A Bênção de Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo
desça sobre vós, sobre o mundo com toda a Sua juventude eterna e permaneça para sempre. – Ámen.