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Atuo como auxiliar institucional ensinando em classes SDC,
para crianças portadoras de necessidades especiais.
Amo o que faço.
Adoro os dias em que sinto que sou útil e
interagir com crianças que sinto que precisam de mim — que
precisam de paciência, bondade e respeito.
Não sou graduada; sou apenas uma mãe que se preocupa.
Fui criada em um lar com um pai muito agressivo.
Minha mãe faleceu quando eu era adolescente.
Casei-me no lugar certo, no tempo certo
e com a pessoa que pensei ser a certa. Então algo
aconteceu com meu marido na época e
nem sei realmente como explicar, mas ele
me deixou enquanto estava grávida de nosso terceiro filho.
Lá estava eu, 28 anos, sozinha, grávida e com duas
crianças que não entendiam por que seu pai as havia deixado.
Houve muitos dias e muitas vezes em que
pensei que isso era mais do que eu podia suportar.
Sou uma boa pessoa. Estou fazendo tudo o que devo fazer.
Por que isso está acontecendo comigo?
Parecia muito injusto.
É muito tentador às vezes dar as costas para toda sua
crença em Deus e a paz que deveria ter por conhecê-lo.
Mas eu queria superar isso, ser uma boa mãe para meus filhos
e ser um exemplo para eles.
O que fazemos com as provações que nos são confiadas?
Como superamos os momentos difíceis?
Vim a aprender que é o crescimento que temos ao
passar por essas dificuldades e sofrimentos
que nos ajudam a conhecer a Deus por nós mesmos.
Meu nome é Anne Rowe.
Sou auxiliar em uma escola para crianças especiais
e sou mórmon.