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Vamos, Hannes. Não fiques cansado. Tu consegues!
Vamos, Hannes! Continua!
Ele nunca vai conseguir.
Ele vai cair. Estou com medo.
- Então não olhes, mana. - Cadela estúpida.
Macaco
Tu consegues, Hannes.
Vamos, mais alto!
Vamos, agora para o telhado!
Então mudamos a outra perna.
Ele vai cair. Eu estou com medo.
Cala-te, raios! Estás a pôr-me nervoso.
Hannes, continua.
- Vamos, mais alto! - Mais depressa!
- Não vás para o buraco! - Covarde!
- Tens que subir para o cimo! - Merda.
"Vamos, covarde. Sobe para o cimo"
Bastardos.
Ele é o mais novo. Devia ir só até ao meio.
Nada de favores. Se ele quer entrar tem que ir até ao beiral.
Enche-te de coragem! Raios!
Despacha-te.
Não o apressem. Ou ele poderá cair.
- Estou assustada. - De novo?
Não, ainda assustada.
Vamos, Hannes. Vamos.
- Não olhes sempre para baixo. - Ele já está todo borrado.
Bom trabalho, Hannes. Agora diz o nosso lema.
Estou no telhado. Alcancei o meu objectivo. Hoje sou um Crocodilo!
Nós somos os Crocodilos. Os Crocodilos suburbanos.
Os covardes estão condenados.
Eles vão ser comidos pelos crocodilos.
Que sensação!
Os crocodilos a caçar.
Podes descer, Hannes.
Tem cuidado.
Segura-te bem.
Assassino, o que achas? O miúdo esteve bem.
Sim, bom trabalho.
Socorro! Socorro!
Socorro! Socorro!
Vou a cair!
- Fiquem aqui, seus covardes. - Vou cair!
- Bombeiros municipais. - Alguém está pendurado num telhado.
- Onde? - Na velha fábrica de tijolos.
- Kurt, a quem telefonaste? - Aos bombeiros.
Está alguém pendurado no telhado. O Hannes Burgsmüller.
Pelo amor de Deus.
Socorro! Socorro! Estou a cair!
- Para onde vais? - Chamar a sra. Burgsmüller.
Socorro! Socorro! Estou a cair!
Não lhe consigo chegar. Não vai funcionar.
Vem aí os bombeiros.
Cala-te.
Devias levar uma grande sova. Podias estar morto agora.
Tens sorte em não ser meu filho.
Estavas sozinho?
Perguntei se estavas sozinho.
Diz-me como foste lá parar acima. Como te chamas? Onde vives?
Burgsmüller. Hannes Burgsmüller.
Vivo na Silberstrasse. Mas consigo ir para casa sozinho.
- Tu ficas aqui. - Não vais para casa sozinho.
Nós levamos-te a casa. Queremos falar com os teus pais.
Anda, sobe.
- Nós fomos tolos. - Nós fomos covardes.
Não conseguimos voar como Jesus. Não podiamos fazer nada.
Nós fomos covardes.
E se o Hannes tivesse caído?
Então ele estaria morto agora.
Não penses nisso!
Mas queria saber porque os bombeiros chegaram tão rápido.
- Raios! - Ele podia estar morto agora.
Que grande tolice! E se ninguém nos tivesse chamado?
Que grande tolice.
No que estavas a pensar?
Ele devia de ser capaz de ler o sinal: "Mantenha-se afastado"!
"Perigo de Colapso"! Não estão aí por nada.
Pergunte-lhe quem estava com ele. Dúvido que estivesse sozinho.
Obrigada. Estou tão contente!
Se ele fosse meu filho, ensinava-lhe uma lição.
Obrigada! Estou tão contente por não ter acontecido nada.
Queria saber como os bombeiros vieram. Chegaram mesmo a tempo.
Talvez eles sejam videntes. Ou tem cameras escondidas.
De qualquer modo, tudo correu bem.
Ainda gostava de saber como é que os bombeiros vieram logo.
Devias estar contente por eles terem vindo.
Tu apenas fugiste. Assustado. Assustado de morte.
Não tens razão de estar zangado. Não tiraste o Hannes do telhado.
Vocês todos também fugiram.
Tenho que ir já para casa. Estou de castigo.
Merda. Tira as tuas calças.
- Sabes que chamou os bombeiros? - O Kurt Wolfermann.
- O aleijado? - O tipo a cadeira de rodas?
- Esse pequenote? - Estava a ver-nos com binóculos...
- E depois ligou para os bombeiros. - Devem ser binóculos muito bons!
Wolfermann, ele de entre todas as pessoas. Merda.
Para ti é fácil falar. Vou ter de ir ter com ele.
- Para lhe agradecer. - Agradecer?
Senão ficarei de castigo muito mais tempo.
Porquê agradecer-lhe? Ele apenas observa as pessoas todo o dia!
E se ele não tivesse chamado os bombeiros, idiota?
- Cai-te alguma moeda? - Então vai agradecerlhe, Hannes.
O que é isso?
Mostra-me.
Ouçam esta tolice.
A casa da árvore deve ser desmantelada ou será demolida dentro de uma semana.
Por favor, deixem a área limpa. Os guardas florestais.
- Mas que raios? - Temos muito trabalho nessa casa.
- Os florestais não querem saber. - E agora?
Não estás mesmo a pensar que vamos derrubar a casa da árvore, pois não?
Esses "macarrões" estúpido era mesmo só o que faltava agora.
Desapareçam.
Deixa-os em paz. Eles não fizeram nada.
Eles nem sequer falam alemão.
- E depois? Tu falas italiano? - Esta propriedade não é tua.
- Estás orgulhoso de ti agora? - A bater em miúdos. Mas que herói.
Isto vai contra a nossa regra de nunca bater em pessoas mais fracas.
Eles deviam ter ficado de onde eles vieram.
Nós também não vamos à pequena Sicilia.
Tenho que ir. Estou de castigo.
Hannes, as tuas calças!
Ele tem que lhe ir agradecer. Não acredito nisto.
- Não vou dizer obrigado. - Ninguém te pediu para o fazeres.
- O pai já cá está? - Ele vem já.
Então fico cá fora.
- Fica aqui. Não te vás embora. - Está bem.
Wolfermann, é suposto agradecer-te. Foi o meu pai que mandou.
- Bem, então fá-lo! - Acabei de o fazer.
Está bem.
- És um membro agora? - Não consegues ver?
- Leste o jornal? - Não os leio. Dizem sempre o mesmo.
Houve outro assalto. Na loja de rádios.
Olaf diz que os ladrões foram italianos ou turcos.
- Porquê? Ele estava lá? - É claro que não.
Então como é que ele o sabe?
Pára de fazer perguntas parvas.
Ali está o meu pai. Tenho que ir.
Deixa o camião à entrada do armazém. Adeus!
- Não queres entrar? - Não.
Agora sai daqui.
- Olá, mãe! - Olá.
Kurt, estás a ficar mais pesado.
Isso é impossivel. Talvez estejas a ficar mais fraca.
Isso é impossivel. De qualquer modo, estás a ficar mais atrevido.
Mãe! Tenho que sair às cinco da manhã amanhã.
- Trabalho no primeiro turno! - Cada dia num turno diferente!
Pelo menos tenho um trabalho.
Está muito fria, não está?
1000 marcos de recompensa. Por informações.
É o sexto assalto em quatro semanas.
Está aqui nos jornais.
- Quem achas que são os ladrões? - Não sei.
Na escola dizem que devem ser estrangeiros.
Podem ser! As pessoas por aqui dizem muita coisa.
- Achas que são estrangeiros? - Não sei.
E não quero saber.
Não metas os estrangeiros nisto.
Quanto ganhas por hora como ama-seca?
- Deixa-me em paz. - Queres ir à piscina?
Não posso. Como consegues ver.
- Deixa a tua irmã na pista. - Perdeste os teus berlindes.
Vejo-te amanhã na casa da árvore.
Porque tenho que ser sempre eu a ama-seca?
Bebé estúpido!
Porque tenho que ser sempre eu a ama-seca?
Pára de rir!
Vais chamar o médico?
Alguém entrou no armazém de electrônica
Podias passar algum tempo com aquele rapaz.
- Mesmo que ele não possa andar. - É por ele não poder andar.
Mas ele não pode ir a lado nenhum.
Se tivesses caido daquele telhado podias estar numa cadeira de rodas.
Nem sequer quero pensar nisso. Deste de comer aos coelhos?
Vou dar agora.
- E limpaste a coelheira? - Sim.
Aqui tens. Despacha-te.
Mas não te esqueças de novo de limpar metade dela.
Agora que está nos Crocodilos, podia passar tempo com o Wolfermann.
E como iria isso funcionar?
Fácil. Podia levá-lo com ele. Não é dificil empurrar a cadeira.
Eles teriam que se ajustar à velocidade dele.
Porque te preocupas com isso assim de repente?
- Ele salvou a vida do Hannes. - Temos um serviço de agradecimento?
- Mas é verdade! - Vou para o jardim.
Queria saber o que está a fazer a policia.
- À espera que os ladrões se entreguem? - O que são supostos de fazer?
Duas Altbier e uma Kölsch.
Não podem pôr dois policias na frente de cada loja cada noite.
Rapaz, gosto mesmo de ti. Mas tens que bloquear sempre o caminho?
O que é ele suposto de fazer? Desaparecer no ar?
- Não quis dizer isso. - Dá-me uma cerveja.
Há apenas um tópico hoje.
Mas tens que admitir que eles foram bastante ousados.
Como será que entraram no armazém de electrônica.
Pela claraboia.
Isso tem pelo menos seis metros de altura.
Eles são profissionais.
Deviam revistar as casas desses "esparguetes" da Itália.
Achas que eles iriam armazenar as coisas em casa?
- Se forem mesmo eles... - Exacto.
Avô, cuidado com as flores.
Vou-me embora. Não quero ter nada a haver convosco.
Três cervejas, três schnapps!
Estás a olhar para onde?
Talvez lhe paguem para ficar a olhar para as pessoas.
Quem fez isto?
O teu pai está no bar.
Eu sei. Quando ele vai ao jardim, vai ao bar.
- Queres ver a casa da árvore? - Não posso ir lá sozinho.
Além disso acho que os outros não iriam gostar muito.
Esse é um problema meu.
Merdas nas paredes do cemitério...
perturbam as mulheres quando estão a pesar.
Merda à porta de casa...
cheira depressa bastante mal.
Não acredito.
Aconteceu alguma coisa? Porque estão a olhar assim?
O que se passa aqui? Nós não somos um hospital.
Isto é um espaço público, certo?
Podes brincar ao Bom Samaritano...
mas tiras esse crocodilo.
Vamos, malta. Vamos continuar.
- O que queres aqui? - Mostrar a casa ao Kurt.
- Isso é proibido? - Conheces o Olaf...
Ele acha sempre que é o rei.
Anda, vamos.
Bastardos!
Estúpidos!
O que vos fez o Wolfermann?
É sempre a mesma coisa. Primeiro veio cá ver a casa da árvore.
E depois fica cá a pensar que é um de nós.
- Isso seria assim tão mau? - Estás doida?
Não podemos ter um aleijado. Agora ele sabe onde é o sitio dele.
- Ele seria um atraso para nós. - Não é razão para o tratar assim.
Não tão depressa. Ainda o vais empinar.
O Olaf não quis dizer aquilo. Eu conheço-o.
Está tudo bem. Vamos brincar.
- Vais à festa da escola? - Não. Não é a minha escola.
- Podem ir lá todos. - Mesmo assim.
O que farias se conhecesses os três ladrões?
Eu?
- Porque disseste três? - O que farias?
Como sabes que são três ladrões?
É apenas um palpite. O que farias?
Denunciava-os à policia! Não farias isso?
Claro que sim.
Tenho que ir para casa. Adeus.
- Adeus, sra. Wolfermann. - Queres ficar para almoçar?
Não, obrigado! Não tenho fome. Tenho que estar em casa às 13:00.
Diz-me, mãe, sou um grande fardo para ti?
- Porquê? Quem disse isso? - Ninguém, mas sinto-o.
Os crocodilos não me querem pois não subo em árvores, nem numa bicicleta.
Kurt. Tu tens os teus talentos que eles não tem.
Tens estado bem sem esses miúdos até agora.
Estive na casa da árvore hoje. Mesmo lá em cima.
Temos uma bela vista de lá.
- Como subiste lá para cima? - Flutuei. Como um anjo.
- Adivinha o que tenho para ti. - Um camelo?
- Errado! - Um elefante?
Completamente errado!
- Boa! - Mas ...
Não te zangues, mãe. Achei isto no lixo.
Tolice. Comprei-o em segunda mão. O que me dizes?
Wolfermann, quantos cavalos tem a tua cadeira?
Posso andar nela?
- Ele não fala com ninguém. - Falas com alguém?
Como queiras.
Macaco. É suposto vires imediatamente para casa.
Diz-me isso por escrito.
Se não fosses meu irmão já te dizia...
Põe um disco diferente.
Desaparece, bastardo!
A casa da árvore foi-se!
A casa da árvore foi-se! Quando cheguei ela tinha desaparecido.
Vamos para a casa da árvore.
Se pelo menos soubesse quem é que fez isto.
Sei o que faria com eles.
- Isso é mesmo mau! - Há um papel ali.
O que faz ele aqui?
Avisie-te. O guarda florestal.
Raios. Eles mandam-nos sempre embora.
Que porcaria. Para onde vamos agora?
A velha fábrica de tijolo. Nunca vai lá ninguém. Excepto os bombeiros.
Podes ficar velho e cinzento, mas não rude.
Mas é verdade. O Kurt salvou... Todos vocês fugiram.
- Foi o que aconteceu. - Pára com isso!
A tua propasta não é assim tão má, corredor.
Agora já entendeste? Pensas mesmo depressa.
Kurt, estou a dizer-te...
O pai não gosta que andes com esses crocodilos.
- E tu? - Eu?
- Acho que o pai está certo. - Eles são bons para mim.
o Hannes é porreio. E a Maria também.
E os outros?
O que é suposto fazer nas férias? Nós nunca saimos.
- Kurt? - Sim!
- O que fazem aqui? - Viemos buscar o Kurt.
- Onde querem ir? - Ir dar um passeio.
Meu, tu és pesado.
Perigo de desabamento. Não trespassar.
- Se o meu pai soubesse... - Ele não precisa de saber.
Vamos. É enorme.
Isto é uma porcaria.
Estás a brincar?
- A tua irmã e o Hannes. - E o motorista da cadeira.
Eu já lhe vou mostrar. Vamos!
O que se passa?
Pára de olhar. Ajuda-nos a passar o Kurt pela vedação.
- Porquê? - Porque ele não pode ficar sozinho.
Ninguém o convidou para vir.
- Eu convidei. - E quem és tu?
Tanto como tu, idiota.
Não tenho nada contra ele, mas ele é inútil ao nosso bando.
Ponto final!
- Então saio do bando. - Eu também.
Estão malucos!
Tu és mau. Meu pai disse que ele me salvou a vida.
- Mas não salvou a minha. - Não há muito para salvar.
Mesmo que o quissesmos no bando isso não ia funcionar, como podem...
Apenas experimenta.
Tenho uns canivetes. Podiamos cortar um buraco na vedação.
Ele está preparado para tudo.
Certo. Apenas por hoje. Vamos experimentar.
- Conseguimos, rapaz. - Sim, conseguimos fazer tudo.
Como é com o motorista?
- Ele pode vir ou não? - Não connosco!
Mas ele não incomoda ninguém.
Hoje foi uma excepção.
Olaf, diz alguma coisa.
A Maria não pode levar tudo a avante por ser a tua irmã.
- O Kurt foi-se. - E? É mais independent que julgamos.
Mas sinto-me responsável por ele por o ter trazido para aqui.
Devias ter pensado nisso antes...
Não comeces de novo.
Hannes, vamos procurá-lo. Talvez subiu para uma árvore.
Socorro! Socorro!
Vocês vão procurar para ali e nós para aqui.
Kurt, onde estás?
Estou aqui.
Vem cá. Tenho que te mostrar uma coisa.
Estou aqui no corredor. Tem cuidado, há um buraco.
Esse tipo só nos arranja problemas.
Esta foi a primeira e última vez que o deixamos juntar a nós.
Deviamos deixar-te aqui.
Não consigo sair daqui sozinho.
Vamos ver o que há aqui atrás.
Vai lá ver. Eu sei o que é.
És algum vidente?
- Quem diria? - Um repositório.
Devem ser as coisas roubadas daquele armazém de electrônica.
Que mais poderia ser, espertinho?
- O Kurt devia de saber disto. - Meu, ele é um vidente.
Quer acreditem ou não, não sabia de nada. Isto foi uma coincidência.
Mas quando vi as caixas, soube-o imediatamente.
- Porque achas que é dos ladrões? - De quem mais poderia ser?
Eles tem que esconder as coisas em algum sitio.
Há uma recompensa de 1000 marcos. Só temos que saber quem eles são.
Eu sei.
Tu sabes?
- O que é que ele sabe? - Sabe quem são os ladrões.
Porque é que ele então não nos diz?
- Porque não vais à policia? - Porque não o consigo provar.
É como na TV.
- E este material? - Isto é uma prova?
Quem são eles?
Três homens com aceleras. Isso é tudo o que sei.
Um deles tem um rabo de raposa e fitas coloridas na sua acelera.
- Só sei isso. - Já é algo para começar.
Não é nada. Meu irmão tem uma acelera com rabo de raposa e fitas.
- E depois? - O que queres dizer?
Acalma-te. Não quis dizer isso.
É melhor que não.
Do que estamos à espera? Vamos encontrá-los.
Sabes quantas aceleras há na nossa cidade?
Vamos descobrir.
Não contaste a verdade, pois não?
- Contei. - Mas sabes mais que isso.
- Tu conheces os ladrões. - É claro que os conheço.
Porque não os denuncias à policia?
Se te contar, podes ficar calado?
O Egon é um deles.
O gon?
Queres dizer, o irmão do Frank?
Sim, o irmão do Frank.
- Não! - Sim!
O que se passa?
Preciso de ir à casa-de-banho. Lamento.
- Estão bem? - Kurt tem que ir à casa-de-banho.
O Kurt tem que ir à casa-de-banho.
- Só podes estar a brincar! - Porquê? Todos temos que ir.
- Cócó ou xixi? - Xixi.
Ele precisa de ir mijar.
- Eu levo-te a casa. - Tarde demais!
Dois tem que me levantar e um tem que me abrir a breguilha.
- Consegues mijar sozinho, certo? - Sim.
Então e agora?
Viste aquilo? É assim que se faz.
- Alguém quer jogar? - Eu...
Lá está ele.
E os seus dois cúmplices. Não contes aos outros!
Tu! Não podes andar na relva com o teu cart.
Porque não? Ele não consegue andar.
- Não usa a cadeira porque quer. - Não quero saber.
Ele não pode usar o cart dele aqui no relvado.
É uma cadeira de rodas, não um cart.
Ele não pode usar a sua cadeira de rodas na relva.
Ele vai estragar a relva.
Sabes como ela é cara?
Não vejo um sinal onde só pessoas que andem podem estar aqui.
Não me respondas.
Não se pode dizer nada.
- Não entendo isto. - Nem eu.
Posso vir para aqui de muletas?
É claro que podes.
A muletas fazem buracos mais fundos que uma cadeira de rodas. Veja.
Pára!
Ou ele fica ali ou tem que se ir embora.
Mas ele pagou para jogar.
Não te metas, Steffenhagen. Ou conto ao teu pai.
O meu irmão tem razão.
Mas que bastardo.
Eu mostro-te... Eu conheço-te!
Sai daqui. Eu tenho um plano.
Aqui sou eu que dito as regras.
- Não vim ao teu jardim... - Nós não levamos dinheiro.
- Não me bata. - Não sejas ridiculo.
Ele tem mesmo que ir embora?
Sim, ele tem que ir embora.
O que estás a fazer? Raios.
- Leva o rapaz contigo. - Lamento, as rodas estragam a relva.
Tens que sair daqui agora.
Não sejas tão teimoso. Ajuda-me.
Sê um bom rapaz.
Não queria fazer isso. Não chores.
Não quis fazer isto.
Policia! Agressão !Tentativa de assassinio! Homicidio!
Pôr as mãos em alguém indefeso, você é um monstro.
Irá pagar por isto.
Vamos levá-lo ao médico.
Se ele estiver magoado, vai ter grandes problemas.
Não quis fazer isso. É claro que ele pode ficar. E de borla.
Ele tem um livre trânsito para todo o ano.
- Disse livre trânsito? - Sim.
Onze!
- Onze quê? - Onze livres trânsitos.
Deves estar maluco. Isso está fora de questão.
Bem, vamos ao médico.
Fiquem aqui! Vão ter os livres trânsitos.
- Mas isto é chantagem. - Chame-lhe o que quiser.
Nós somos os Crocodilos. Os Crocodilos suburbanos.
- Crocodilos, mordam-me! - Julia, desaparece!
Vamos fazer uma corrida.
Kurt, temos que ir.
Sim, claro.
- Estou mesmo com sede. - Vão chegar em um minuto.
Eles são mesmo loucos.
Toma, serve-te.
Não podes beber isso. Vais ficar bebâdo.
Talvez até fiques, Hannes.
Toma, Hannes. Ou estás com medo?
Quero finalmente saber se o Kurt é um membro agora.
Porquê? Ele ultimamente tem estado sempre connosco.
Mas ele já é um membro ou apenas um convidado?
Bem, ele está bom da cabeça. Ele é muito norm...
Normal. Excepto que não pode andar.
- Ele é um atraso. - Ninguém te pediu a opinião.
Ele é bastante útil. Esta coisa com o Hannes...
E com os ladrões. Ele é bastante útil.
E ele descobriu o esconderijo. E nem tinhamos nada para beber.
Acho que ele devia ser um membro.
- E a prova da coragem? - És estúpido?
É suposto ele subir até ao telhado?
- Quem está a favor? - Eu...
- Estou contra, porque... - Unanimidade excepto um.
Calados. Estou a ouvir algo.
- Aquele é o Egon! - O teu irmão.
O que fazem eles aqui?
O que estão a fazer aqui?
Podiamos perguntar o mesmo. Nós viemos dar um passeio.
- Importam-se? - Não me respondas.
Tem algo para beber?
Nós abrimos um bar.
- Frank, onde arranjaste as garrafas? - Elas cairam do Céu.
- O pai natal trouxe-as. - A meio do verão.
Se não me responderes vou contar ao pai.
Vai. E eu digo que sais pela janela todas as noites.
Se lhe tocares, eu...
Vou apanhar-te, bastardo.
Se fosse a ti, teria mais cuidado.
- O que significa isso? - Tu ouviste.
- Bastardos, saiam daqui. - Parvalhões.
Seus bebâdos parvos! Seus idiotas!
- Não tão depressa - Calma. Ela está com o periodo.
Kurt, não te vás embora.
Sê razoável e conta-me tudo.
Já disse à mãe que não sabia de nada.
Sei como isso à noite é bom.
Escuta-me
- Confias em mim, certo? - Também os conheces.
- Da vizinhança? Quem é? - O Egon.
- Steffenhagen? - E o Karli e o Gustav. Não os conheces.
Eu conheço-os.
- E agora? - Isto é uma porcaria.
- Devo ir à policia? - Pelo amor de Deus, não.
- Posso ganhar 1000 marcos. - Não podemos denunciar ninguém daqui.
O Steffenhagen é membro do conselho. Ele tornaria nossas vidas num inferno.
- Contaste a alguém? - À Maria Weißmann. Mas ela não diz nada.
Isso é o que tu julgas.
As mulheres não conseguem ficar caladas.
Não sabes de nada e não viste nada.
Disse aos outros que vi três aceleras e três tipos.
Já disseste demais.
O Egon é o irmão do Frank.
O Frank não gosta de mim. Mas nós descobrimos o esconderijo.
Onde tem as coisas roubadas. Na fábrica de tijolo.
O que andam a fazer na fábrica de tijolo?
- Há um sinal para se afastarem de lá. - Pais serão responsabilizados por vós.
Nós, Crocodilos, construimos lá uma cabana e por acidente descobrimos o esconderijo.
"Nós", Kurt? És um Crocodilo agora?
Eram dias pacificos quando ele não andava com esses Crocodilos.
Agora não sabes o que fazer e eu tenho que inventar algo de novo.
Se a Maria sabe, o imão dela sabe-o em breve. E depois...
Não os podemos denunciar. Seria um escândalo.
Escutem.
Se nada mais funcionar disses: "Nós descobrimos o esconderijo".
Mas não sabemos de quem é. E isso seria tudo o que sabem.
Isso seria bom, mãe, certo?
Kurt, isso é quase a verdade.
Não conhecemos os ladrões. Apenas o seu esconderijo.
Pensamos que seja o esconderijo deles.
Não podemos ir à policia.
Podiamos dizer pelo menos que descobrimos o esconderijo.
Mas assim não nos dariam a recompensa.
O jornal diz que há 1000 marcos por "informação".
Informação. Não temos que lhes dar nomes nem moradas.
Kurt, tu viste os ladrões.
- Só vi três tipos com aceleras. - Isso é o suficiente.
Isso não é uma prova, apenas um testemunho.
Nem sabemos se aquilo pertence aos ladrões.
Os "macarrões" de novo. Desapareçam.
Agora diz-nos. O Frank está lá fora.
Escutem.
O que estão eles a fazer aqui novamente?
- Acabaram de ver os três ladrões. - Estás doido? O irmão do Frank?
- Vais ter que o provar. - Farei isso.
Sentem-se e escutem.
Vou contar o que sei.
Vi os três tipos que entraram no armazém de electrónica.
Fizeste isso muito bem.
Lembrem-se que partimos às 16:30. E que o Frank não note nada.
Vamos partir às 16:30. Vamos sincronizar os relógios.
Assegurem-se que o Frank não note nada.
E se alguma coisa correr mal? Ou se não acontecer nada?
Decidimos fazer isto. E o que o Kurt disse faz sentido.
Provavelmente eles sabem que descobrimos o esconderijo.
E hoje é o melhor dia para tirar as coisas daquela cave.
Estão todos na festa da escola. Assim podem tirar as coisas.
- Em plena luz do dia? - Estão todos aqui.
Espero que isto funcione.
Trempes, pegadores de panela, chinelos. Auto-fabricados.
De qualidade perfeita.
Partimos às 16:30. Garante que o Frank não dê por nada.
- Como sou suposto de fazer isso? - Vais lembrar-te de alguma coisa.
Fábrico alemão.
- Os teus pais estão fora de novo? - Vem em breve buscar o berrador.
Partimos às 16:30. Mas sem o carrinho.
Esta flecha pode matar alguém.
- Eu não o tentaria. - Maria assegura que Frank não note nada.
- Garantia vitalicia para o que comprarem. - Maria, viste o Kurt?
Vi-o na barraca das salsichas. Traz-me uma para mim!
Muito bem. Podemos ir.
- Sabes onde está o Kurt? - No tiro ao alvo.
Ali. Fica aqui por um segundo.
- Sra. Burgsmüller, sabe do Hannes? - Não sei.
Devem estar a brincar. Temos que sair daqui!
Podes assumir isto um segundo?
- Não disse isso. - Onde está o Kurt?
Deixa-o em paz. Ele só se está a divertir.
Onde está o meu filho? Estes tipos não fazem a minima ideia...
- E agora? - Temos que esperar.
Para ele é fácil falar.
Vês alguma coisa?
Podiamos praticar tiro ao alvo. O Kurt trouxe o arco dele.
Eu não faria isso. Ele pode ver-nos.
Não podes sentar-te por uma hora? Eu tenho que o fazer o dia todo.
Isso é diferente. Sentar-te é a tua profissão.
Cala-te. Está ali alguma coisa.
Agora estão a sair do carro. Vou ficar maluco..
O Kurt está certo. Consigo vê-los.
O Karli, o Gustav e o Egon. Estou a ficar maluco.
O Karli vem na nossa direcção.
- O que fazemos agora? - Raios...
E agora?
- Cala-te, vaca estúpida. - Se continuas tão rude, vou gritar.
Não está ninguém aqui.
Passa-me esse também.
Silêncio. Vem aí alguém.
- Eles podem lixar tudo. - Deviamos ter pensado neles.
Não se preocupem. Eles ficaram felizes por eles terem fugido.
Estes malditos "macarrões" vão estragar tudo.
Temos um visitante.
- O que lhe dizemos agora? - A verdade.
São mesmo uns belos amigos. Ninguém me disse que saiste.
Tentei mesmo encontrar-te.
Pára de mentir! Porque não me querem aqui?
Porque não te iriamos querer aqui?
Não perturbas ninguém.
Vamos, segue-me.
Vais ver.
Aquele é o meu irmão.
- É o Egon! Sim! - O que estão a fazer aqui?
Porque se estão a esconder?
Vieram buscar as coisas que eles roubaram.
As coisas da cave.
Repete isso de novo. Vou dar-te uma surra.
Estás maluco?
Ele diz a verdade. Ou achas que levariam as coisas que não eram deles?
Isso não prova nada! Viste-os a roubar aquilo?
Nós não, mas o Kurt viu.
Sim, o Kurt viu-os invadir o armazém de electrônica.
- Quem acredita nele? Ele é... - O quê?
- Diz. - O aleijado é só tretas.
Repete isso novamente.
O que faz este tipo aqui?
Eu já lhe mostro.
- O que estás a fazer aqui? - E tu?
Perguntei-te a ti.
Estou a vê-los levarem as coisas que vocês roubaram.
O que estão a fazer com elas?
Deves estar farto de viver.
Tens ao menos carta de condução para o carro?
Mais uma só palavra de ti, atrasado e...
Aproxima-te e levas uma flecha no teu estômago.
Mais um passo e disparo de novo. Desapareçam.
Kurt, o que aconteceu?
Esses porcos. Ele podia estar morto agora.
E o Egon? Ele podia ter-lhe acertado na barriga. Eu vi tudo.
Cala-te, macaco. Isso é outra coisa.
O Kurt teve que se defender. Ele estava indefeso.
Indefeso? Ele quase matou o meu irmão.
Este bastardo hipócrita. Ele só está a fingir.
Pára.
Estás maluco?
Queres dizer porcos.
- Agora vamos à policia. - Sim, vamos denunciá-los.
- Não! - O quê? Podias ter morrido.
Não estou morto.
- Temos que fazer algo. Denunciá-los. - Não podem entregar o irmão do Frank.
Ou o Karli. O pai dele trabalha na brigada de trânsito.
O que me dizes, Olaf? Diz alguma coisa.
Denunciá-los.
Exacto, agora vamos à policia.
- Ele podia ter dito alguma coisa. - Não faz sentido esperar mais.
Calma. Não é a primeira vez que ele saiu com os outros.
Isso enerva-me. Devem estar na antiga fábrica de tijolos.
- Podes ir lá ver? - Falo com ele quando ele chegar.
Sim, se el chegar.
Não brinques.
Não estou contra o ir à policia mas...
Vamos dizer apenas que descobrimos o esconderijo.
Isso é tudo o que sabemos.
Podemos também dizer que vimos uma carrinha e três tipos.
Qual é a diferença?
Fazemos um relato mas não falamos no Egon.
E se a policia os apanhar vai parecer que nós os denunciomos.
Isso não faz diferença.
O Kurt tem razão. Podemos sempre dizer que não os denunciamos.
Aposto que a policia nem sequer os apanha.
Meu pai diz que a policia é tão estúpida que devia ser ilegal.
O que foi, cara irmão? Alinhas ou não?
- Ou estás com medo? - Eu? Não tenho medo.
- Estou curioso para ver o que acontece. - Talvez nem acreditem em nós.
A policia acredita em tudo. É o trabalho deles.
Entre.
- Vimos uma caravana VW... - Errado!
- Uma carrinha VW! - Qual é o teu nome?
- Kurt Wolfermann. Meu pai trabalha para a cidade. - Conduz um camião do lixo com rádio.
Muito bem. Uma carrinha VW...
que se afastou com três jovens...
- Com cerca de 17-20 anos. - Altos? Baixos? Como estavam vestidos?
- Altos. - Não, baixos.
- Tamanho medio com casaco de cabedal. - Um casaco de ganga.
- Podem decidir-se? - Cala-te.
Definitivamente ele estava a usar um casaco de ganga.
- Se nos mentiste... - Pode verificar por si.
Sabes bem o que quero dizer. Bom...
Quem são esses três tipos?
Não lhe conseguimos dar nomes nem moradas.
Vão ter que fazer pelo menos uma parte do trabalho.
Eram três homens. Com ou sem casaco de ganga.
Ego...
Um deles tinha um casaco de cabedal.
- Sabem o que é um protocolo? - Não.
Não somos estúpidos.
Um protocolo é algo oficial.
Isso significa que tem que dizer a verdade.
Por isso, quem são esses três homens?
Contamos tudo o que sabiamos.
Muito bem. Como queiram.
- Tens que ir ao médico. Parece mau. - Maldito fedelho.
Nunca pensei que ele ia disparar.
Merda. o doutor vai passar-me uma baixa.
- Terei problemas com o capataz. - Achas que eles foram à policia?
- Não, o Frank estava com eles. - E se eles o fizeram?
Então estamos tramados
Mas não os denunciamos. Só demos informações.
Basicamente é a mesma coisa.
O que eramos supostos de fazer? Nós mentimos às policia.
Tolice, apenas não lhes contamos nada.
Párem. Ainda é cedo.
Ir à policia? No que estavas a pensar, Kurt?
Meu filho denuncia vizinhos à policia e isso vem no jornais.
Ontem a policia prendeu cinco crianças italianas.
Alguns dos artigos roubados foram encontrados com eles.
Os pais também foram revistados.
É roubo se roubares algo que tenha sido roubado antes.
Kurt, sabes que aquelas crianças não o fizeram, certo?
Todos nós sabemos disso.
Eles apenas levaram o que outros tinham roubado antes.
Tens que achar uma solução para isto.
Isso é loucura. Ele não é suposto de dizer nomes.
Mas ele tem que provar que não foram as crianças. Como é que o faz?
Chego muito tarde à noite. Adeus.
- E agora? - Eu não sei.
Tens que ajudar essas crianças.
Mesmo que o miúdo italiano tenha sido apanhado com a bicicleta.
Kurt, tens que o fazer.
- O que disse o doutor? - Passou-me uma baixa.
Estamos salvos. Ainda bem que esses italianos apareceram.
- Teu irmão não disse nada? - Nem uma palavra.
- Mas ele é membro desse bando. - Sim, mas não lhe vou perguntar.
Meu pai ficou chateado por causa da baixa.
Tenho que voltar ao trabalho. Vejo-te amanhã.
- Selado. - Deixa-me ver.
As autoridades policias distritais.
- A cave está fechada. - Selada.
Provavelmente deve ser a última que vez que viemos para aqui.
Meu pai disse que tudo aqui iria ser demolido.
Temos que tomar uma decisão agora.
- E o que é suposto fazermos? - Senta-te.
Não me digas o que fazer.
- Então volta para casa. - Temos que fazer alguma coisa.
- Sabemos que não foram os "spaghetti". - Eles não importam.
Meu pai diz que são todos escumalha, esses italianos.
Não queremos saber o que diz o teu pai.
Temos que dizer à policia que não foram eles.
Mas dissemos-lhes que três tipos tiraram as coisas da cave.
- O quê? Vocês... - Não menconamos nenhuns nomes.
Mesmo sabendo que um deles era o teu irmão.
Não podes exigir isto. Vamos votar!
- Eu sou a favor. - O que estão a planear fazer?
Contar a verdade.
Um escavador teria feito melhor.
- Pai, temos que fazer alguma coisa. - Calma, Kurt. Tento pensar em algo.
- Temos que ajudar esses "spaghetti"... - Não lhes devias chamar "spaghetti".
Para absolver os italianos e o Steffenhagen também.
Tem que haver alguma maneira.
É muito dificil ir contra o Steffenhagen.
- Porquê? - Porquê?
É dificil de explicar.
Há pessoas... Vamos, pára com isso.
Algumas pessoas tem todos do seu lado. Não importa o que aconteça.
Viste isso no bar. As pessoas tremem quando Steffenhagen abre a sua boca.
Mesmo que seja uma tolice.
Olá, idiota.
Não és assim tão corajoso sem o teu arco.
Ouvi dizer que foste à policia?
- Para nos denunciar. - Isso não é verdade.
És um mentiroso. Como o pequeno alfaiate corajoso.
Deixem-me em paz.
Ele quer que o deixemos em paz.
Não vos fiz nada.
Rapaz, o que estás a fazer?
Foi o Egon Steffenhagen. Eu vi tudo.
Quero acusá-lo.
Por assalto.
Por assalto?
Não, só queria dizer que não foram os "spaghetti" que o fizeram.
Não é suposto de lhes chamar "spaghetti".
- Sim, é o que nos queremos. - Nós já sabemos de tudo.
Usamos a carrinha VW para identificar os culpados.
E as acusações de assalto?
O meu filho estava a conduzir...
Não é nada.
Ele pode estar certo, filho.
Não é nada. Adeus.
Pessoas viram-te empurrar o rapaz da cadeira de rodas de propósito.
Isso não é verdade.
- Porque não o ajudaste a levantar? - Deixa-me em paz.
Vou dar-te uma sova.
O que sou suposto de fazer com um falhado como tu?
- Não sou um falhado. - Um pedido de baixa de novo?
- Eu estou a falar agora. - Estás sempre a falar.
Pai?
Bom dia, agentes. Temos um mandato contra seu filho, Egon.
Não é preciso prendê-lo só por ter empurrado o rapaz da cadeira de rodas.
Ele é suspeito de assalto e roubo.
Pode vir connosco, por favor?
Sabias sobre isto?
Tens que ir para trás da barreira.
É isso que querem dizer com "requalificação".
- O que é isso? - - Requalificação é demolir tudo.
O que estás a fazer aqui?
O Egon foi preso por dois ciminosos.
Queres dizer, pela policia de criminosos.