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O Ministério das Comunicações lançou o projeto-piloto das Cidades Digitais.
Oitenta municípios vão ser escolhidos
Dos órgãos públicos às praças e rodoviárias, a ideia é modernizar as cidades e incluir esses locais no mundo digital.
É o que mostra o repórter Kleber Farias.
Já pensou em um hospital público na era da internet?
Sob o movimento de ambulâncias e pacientes, um cabo de fibra óptica pode ligar o centro de saúde à prefeitura
E mais: ter uma consulta marcada pela rede mundial de computadores pode se tornar realidade.
É isso o que prevê o projeto Cidades Digitais.
O Ministério das Comunicações lançou um edital para escolher 80 municípios.
Nessas cidades, vai ser construído um anel de fibras ópticas conectando órgãos públicos à prefeitura.
A ideia é capacitar servidores e melhorar a gestão do Estado.
Além disso, as cidades vão ter pontos de acesso livres à internet.
Esses locais podem ser praças ou rodoviárias.
A espera pelo ônibus pode ficar mais agradável com a web de graça.
Na cerimônia de lançamento do projeto, o ministro Paulo Bernardo reforçou os objetivos do programa.
Esse projeto visa a fazer as duas coisas:
dotar a prefeitura de infraestrutura para usar as novas tecnologias, fazer aplicativos novos,
fazer governo eletrônico e dotar a cidade de condição de dar acesso à internet para a população.
A escolha dos municípios vai seguir critérios.
Cidades menores, com até 50 mil habitantes, ganham mais pontos.
Vão ter preferência municípios das regiões Norte e Nordeste.
As prefeituras devem indicar os servidores que vão ficar responsáveis pelo projeto. Cada estado brasileiro vai ter, pelo menos, uma cidade beneficiada.
Nós estamos lançando um desafio imenso para que nós possamos tornar os municípios brasileiros com uma gestão mais eficiente,
uma prestação de serviço mais eficaz para a sociedade e que realmente a gente possa desenvolver o processo da cultura digital no nosso país.
O anel óptico a ser construído em cada cidade digital vai ser feito por uma empresa, selecionada por licitação.
Além de implantar a infraestrutura, a companhia vai ter de oferecer assistência à prefeitura por seis meses e garantir a manutenção por três anos.