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Como eram os carros antigamente?
Atualmente vemos os carros com estilos bem definidos e tecnologias preparadas para uma nova fase na indústria automotiva mundial, cada vez mais focada na redução da emissão e consumo.
Mas, como eram os carros antigamente?. Este artigo vai mostrar como eram os carros de antigamente, seus estilos e tecnologias que evolucionaram o automóvel. Começaremos lá pelos anos de 1940. Passaremos pelas décadas seguintes até um breve resumo da atualidade.
Então, acompanhe abaixo a trajetória do carro, mostrando como ele era antigamente.
Como eram os carros antigamente?. A década de 1940 começou mal.
A Segunda Guerra acabou com a economia de muitos países e obviamente derrubou o comércio de veículos, que foi substituído pelo esforço de guerra.
Assim, houve um atraso enorme no desenvolvimento dos carros e isso fez com que eles praticamente fossem iguais aos carros antigamente da década anterior.
Isso se caracteriza pelo capô elevado e afilado na frente, onde uma enorme grade vertical e geralmente cromada dominava a frente.
Os para-lamas eram bem salientes e os faróis circulares simples eram montados logo acima. Alguns modelos e marcas apostavam em grades baixas, mas, em geral, o capô era bem elevado.
Havia ainda grossas colunas e janelas diminutas.
As carrocerias tinham linhas bem envolventes e arredondadas, criando um aspecto elegante. Na mecânica, em geral os motores grandes dominavam o cenário, geralmente com seis cilindros em linha.
Tendo ainda muitos com caixas “hidramáticas”, em especial nos EUA, onde o tamanho dos carros estava subindo. Na Europa, os carros eram menores, mas poucos começaram uma vida comercial no início da década.
Com o fim da guerra, uma recomeço deu esperanças para todos e os carros refletiram em parte essa necessidade de voltar a crescer, mas com dificuldade.
Assim, na segunda metade da década de 40, carros como VW Beetle, Jeep Willys, Fiat Topolino e Land Rover mostravam a necessidade de mudar. Ousadias como Tucker Torpedo e Citroën 2CV também buscavam inovação, mas por razões diferentes.
Nos EUA, as “pickups”, pequenas e com motor V8 “small” começavam a unir trabalho com lazer.
Com a recuperação da guerra para a maioria dos países, apenas os EUA estavam na pujança e o sonho americano ditava que os carros deveriam ser enormes e gastões, pois a gasolina era muito barata.
Assim, rapidamente os automóveis cresceram para uma média de 5,5 metros.
Dotados de motores V8 enormes, esses carrões americanos dos anos 50 tinham como característica o famoso rabo de peixe na traseira e muito espaço para motor e malas, mas mediano para as pessoas.
O lema era, quanto maior, melhor nesses carros antigamente. Na Europa, porém, a racionalidade ditava as regras em um continente ainda se reerguendo.
Nessa época, a revolução comercial fez com que marcas como Volkswagen, Porsche, Mercedes-Benz, Citroën, Fiat e Simca, por exemplo, ganhassem muitos mercados fora da região, em especial a primeira. Na Inglaterra, o Mini foi outra revolução em termos de tamanho e tecnologia.
As pessoas precisavam de carros pequenos e baratos para retomar a vida, mas os veículos comerciais pequenos é que se destacaram, em especial a VW Kombi.
No ***ão, os carros mesclavam o estilo americano com o tamanho europeu. Assim, na mecânica, europeus apostaram em motores pequenos, com pouco mais de 1000 cm3 na maioria dos casos, especialmente os movidos a ar e com 2 tempos.
No ***ão, os motores eram maiores, apesar do tamanho dos carros.