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Pat: Estou aqui! Kennedy: Ele está aqui e eu estou aqui!
Pat: Oi, aqui é o Pat! Kennedy: E Kennedy.
Nós somos dois quintos de The Maine!
Tem mais três pessoas e nós estaremos todos respondendo perguntas que vocês mandaram sobre o Forever Halloween.
Essa pergunta é do Danny.
Danny perguntou
qual momento da gravação do álbum foi meu favorito.
Honestamente,
eu amei o processo inteiro.
Ser capaz de fazer o álbum,
ser capaz de trabalhar com o Brendan, foi um
privilégio e um prazer.
Mas eu acho que um
momento único
foi quando estávamos gravando
a faixa que dá nome ao álbum,
chamada "Forever Halloween". Nós fizemos o álbum com um gravador e,
basicamente, para quem não sabe, você têm recursos limitados através de um gravador
até que a fita acabe,
e não tenha mais espaço para gravar.
"Forever Halloween" conta com
uma diversidade de
tentativas de gravação,
mostra uma progressão
muito manipulada e diferente,
basicamente tentando repassar
a emoção do álbum
em algo finito.
E durante a gravação
o tempo na fita mostrava que estávamos chegando perto do fim dela
e tentamos compactar as músicas ao máximo.
Nós tocamos antes como ***
e tínhamos três minutos cravados para gravar cada música.
Talvez dê para você ouvir isso na música em si,
a fita simplesmente para
e faz um barulhinho,
meio que de estúdio,
o que significa que
a fita acabou
Ao invés de tentar fazer outra gravação, nós decidimos usar
a fita inicial,
uh, pra quem não sabe,
isso tem um nome.
De qualquer forma,
é um momento
que ficou marcado na minha memória, definitivamente muito legal.
Essa pergunta é da Natalie,
que perguntou quais as nossas expectativas para esse álbum.
Bom, eu posso dizer
que estamos muito animados para o lançamento
e para que vocês o ouçam!
Foi uma experiência muito legal,
eu gosto de todas as músicas
e tocá-las ao vivo, para as pessoas, será muito divertido também. O lançamento do álbum vai ser bem legal.
Julie que ser saber quais foram
a melhor e pior parte
de gravar tudo de uma vez só.
Obrigado pela pergunta, Julie!
Eu acho que a melhor parte é que
você imediatamente já tem uma prévia de como a música vai ficar,
o que te força a dar o seu melhor,
ou pelo menos tentar.
E no fim você tem uma música que soa "humana".
E a pior parte é que você
gasta basicamente o dia inteiro
tentando arrumar as fitas para que tenham um som compilado
da bateria, do baixo
das guitarras, do vocal, tudo junto,
o que dá muito trabalho,
fazer com que ela capte tudo de uma vez.
E tem a possibilidade de alguém cometer um errinho e estragar tudo,
mas eu acho que os benefícios da fita compensam
o que poderia ter dado errado.
Pat: A próxima pergunta é do Tennant,
ele quer saber como nós,
conseguimos progredir
e ao mesmo tempo manter nosso som antigo
e permanecermos os mesmos como banda.
Eu acho que é uma coisa
muito natural,
todos estarmos no mesmo ambiente
e tocarmos
nossa música.
Kennedy: Isso meio que não depende
do que a música
fala ou mesmo
de qual o estilo dela.
Se nós estamos tocando,
acho que há um senso
de que vamos tocar algo que é a nossa cara.
E além disso,
particularmente sobre
a nossa música,
quando o John canta dá pra reconhecer a voz dele
Certas características da voz dele são as mesmas, certas coisas que fazemos,
musicalmente,
é a nossa cara.
Nós apresentamos certas tendências
em partes de músicas,
eu acho que há uma marca própria nossa.
Pat: É, eu acho que se você ouvir
os nossos primeiros materiais
e ouvir os atuais,
há uma grande diferença mas se você ouvir com atenção
você percebe que
nós temos o costume de fazer as coisas de um jeito específico
nós temos o costume de fazer as coisas de um jeito específico
nós tendemos a ter um certo tipo de som, um tipo de coisa da qual não dá para escapar.
Kennedy: essa pergunta é da Karen.
Ela quer saber o que nós, com a mentalidade de quando tínhamos 18 anos,
falaríamos sobre esse novo álbum.
Pat: eu acho que eles estariam orgulhosos,
acho que
estariam surpresos
que fomos capazes de
gravá-lo como gravamos
e fazer um álbum
com esse tipo de som.
Achariam que mudamos
a nossa música
e gostariam de elementos desse álbum
que não usamos antes. Kennedy: É, eu acho que nós, com 18 anos, estaríamos um pouco chocados com a mudança na música. Pat: Estaríamos muito orgulhosos,
acharíamos que fomos
honestos com nós mesmos e falaríamos para continuar assim em qualquer álbum que fizermos.
Essa pergunta é da Bella,
que quer saber qual a música mais emocionante ou impactante do álbum.
Eu devo dizer,
é uma música chama "These Four Words",
ela é uma
baladinha de piano,
apenas John e o piano,
e
definitivamente
nos lembra de casa, é muito emocionante
e pode realmente
fazer alguém chorar
mas também fazer alguém feliz!
É, é uma música muito emocionante,
é uma das músicas mais tocantes que o John já escreveu.
Essa pergunta é da Hannah
que quer saber mais ou menos
se eu às vezes tenho um bloqueio na hora
de escrever músicas
ou pelo menos tentar.
A resposta é, claro!
É muito difícil estar inspirado toda hora,
todos os dias,
mas não há nada de errado com isso,
não há necessidade de surtar.
Normalmente, se eu achar que estou forçando as coisas
ou tentando um pouco demais,
o melhor remédio para mim, pessoalmente,
é dar uma pausa,
é me tirar de perto
de qualquer coisa que eu queira longe,
e fazer algo que necessite de menos
uso forçado do cérebro.
As pessoas chamam isso de meditação,
mas mesmo que você só
use a energia do seu cérebro
em algo que
não precise de tanto esforço é bom o suficiente, pelo menos para mim.
E, normalmente, é algo
único que virá em retorno para mim e me trará de volta inspiração.
É claro que de vez em quando você terá esses dias que você não consegue escrever,
então não se preocupe, a inspiração virá.
A próxima pergunta é da Natalie.
Ela quer saber
se nós achamos que era arriscado fazer essa gravação diferente do novo álbum.
Eu acho que sim,
sempre que você
lança novas músicas você corre algum risco,
mas uma vez que nós nos organizamos e conhecemos bem o estúdio
nós começamos a perceber o que vai dar certo
e pensamos em como é o som da nossa banda e como ele mudou ao longo dos anos
e melhora após alguns dias de gravação, quando estamos confortáveis
e nós
começamos a tentar fazer coisas que são
mais a nossa cara
ao invés de experimentar de tudo pra ver o que funciona conosco.