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Falo da vida do povo
Nada de velho ou de novo
Em velhas mansardas, mansões e motéis
Os homens planejam os seus carretéis
Novelos e linhas, labirintos e ruas
As mulheres e luas são pedaços da noite
Vizinhos avisam, prezam seus anéis
O custo da vida, um conto de réis
Apitos de fábrica ressoaram de novo
Alegria do povo é sambar e sonhar
Falo da vida do povo
Nada de velho ou de novo . . .
Em feiras distantes, romeiros fiéis
Desfiam seu canto, velhos menestréis
Pelejas e lutas, esperanças de novo
Ninguém pede socorro nem se afoga no mar
Mendigos e risos, os ferrões do amor
Novamente os risos, os leões, domador
Acertaram no alvo, acertaram no ***
Descobrir o segredo de sorrir e chorar
Falo da vida do povo
Nada de velho ou de novo . . .