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LEGENDAS DA MERDA
NOVA VERSÃO NO SITE NACIONAL
https://docs.google.com/document/d/1G7ES-5O8CZYde8I2Ghd0c1pcqC5GMpYgRZ6w3KQUXUg/edit?hl=en&authkey=CI_sy9AH#
Mandei outro email ao Peter Joseph...
Respondeu! (10 de Novembro)
"Charles, estou muito ocupado agora... Vou estar em viagens este mês.
Pergunta-me outra vez em Dez. Obrigado, Peter"
1 de Dezembro de 2009: Mando outro email ao Peter Joseph pedindo para o entrevistar...
...(à espera)
5 de Dezembro: "...tá bem, dou-te 2 horas. Estou em Bushwick..."
Quem é Peter Joseph?
Um Mini-Documentário por Charles Robinson
Passado
O meu nome é Peter Joseph.Moro em Brooklyn, Nova York. Eu tenho 31 anos.
Sou um cineasta independente, e suponho que seja o criador de uma organização chamada
"O Movimento Zeitgeist"
Quanto ao meu passado, eu nasci no que considero ser uma família de classe média.
O meu pai era um... é um funcionário aposentado do correio,
e a minha mãe é uma funcionária aposentada do "Serviço de Protecção à Criança"
Na verdade, muitas das minhas acções sociais acredito que vêm das
experiências que ouvi das histórias contadas pela minha mãe.
Eu comecei a interessar-me por música quando tinha cerca de oito ou nove anos.
Parecia estar a apaixonar-me pela percussão, bateria e ritmo.
Tive muita sorte em ser aceite numa escola da Carolina do Norte,
uma escola de arte numa Universidade,
o que me permitiu crescer num ambiente muito diferente
da maioria das pessoas que crescem, eu acho,
numa cidade rural num lugar do sul como a Carolina do Norte.
Fui exposto a muitas culturas diferentes, a muitos interesses diferentes,
a muitas coisas que não se encontra numa escola secundária típica, digamos, no sul.
Tive contacto com uma variedade imensa de pessoas
e especificamente pessoas artísticas e criativas
que acredito que me influenciaram, por assim dizer,
e hoje continuo essas tendências.
A música e percussão estão muito ligadas à minha identidade.
As pessoas dizem-me: "Bem, sabes, tu trabalhas com esta organização social,
contudo, és apenas um músico". Sabes, "apenas um músico".
Há uma tendência de credencialismo que aparece muito
com qualquer um que fale sobre estas questões que tratamos no movimento
ou que foram abordadas no filmes.
E, podemos falar um pouco mais sobre isso depois.
Mas, o que eu gostaria de dizer é que, vejo a música agora como uma forma de meditação.
É algo que funciona como uma saída, mantém o meu equilíbrio.
Portanto eu contínuo a praticar de uma forma muito pessoal,
não que saía e toque assim tanto,
eu já não tenho tempo para isso.
Depois do meu segundo ano na universidade, abandonei
pois percebi que a dívida que estava a acumular não valia a pena.
Até na altura eu sabia que havia algo de errado com ir à escola,
acumular uma quantia de dívida ridícula de 60.000€ a 75.000€
e depois ser forçado a trabalhar,
automaticamente numa posição de servidão, se é que me percebes.
Logo tendo que te entregares ao sistema porque já estás atolado numa imensa dívida.
O meu sonho era ser um solista marimbista clássico,
um conceito hilariante quando penso nisso hoje,
mas todos temos os nossos momentos de ingenuidade enquanto crescemos.
Uma vez que a música tornou-se difícil, para mim, de seguir como opção de carreira,
comecei a envolver-me com vídeo e edição, e consegui um trabalho em Nova Iorque,
muitos trabalhos em Nova Iorque, fazendo várias edições de vídeo como freelancer,
a filmar, tudo relacionado com trabalho de vídeo e filme.
Tens que fazer o que quer que te pague nesta sociedade,
e eu não consegui arranjar um emprego com a música, então acabei em marketing.
Sempre tive problemas com pessoas a me dizerem o que fazer profissionalmente,
e não gostava de marketing, obviamente.
Não gostava de manipular as percepções das pessoas para que as empresas vendessem lixo.
Então comecei a procurar trabalho na área financeira.
Comecei a jogar na bolsa.
Fui moderadamente bem sucedido. Nunca tive uma base de capital grande, que tem mesmo que se ter.
Consegui fazer alguns trocos do mercado,
e continuei a fazê-lo de vez em quando por muitos, muitos anos.
Já não o faço mais porque desprezo o sistema de mercado.
A maneira que justifiquei isso é que era o único trabalho que eu podia arranjar,
que não tinha um chefe ou um cliente, logo representava liberdade para mim.
Reconheço que fazer negócios no mercado de acções não tem nenhuma relevância social,
não contribui em nada para a sociedade.
Podias explodir a Wall Street amanhã e isso não faria diferença nenhuma em nada
no que diz respeito à ordem natural das coisas neste planeta.
Então, nesse ponto da minha vida, eu só queria uma saída.
Não queria lidar mais com o facto de ser escravo do sistema empresarial.
Continuando, foi nessa altura que comecei as minhas primeiras investigações económicas,
e podemos... Tenho certeza que tens outras perguntas sobre isto, por isso vou parar por aqui.
O Zeitgeist começou como uma actuação pública,
uma tentativa ao conceito "vaudevilliano".
O que fiz foi montar dois ecrãs,
e tinha uma enorme bateria colocada no meio, onde eu tocava,
juntamente com os vídeos que estavam nos dois ecrãs.
Alguns dos equipamentos que vês aqui foram usados.
Na verdade eu vendi a maior parte dos meus equipamentos.
Mas independente disso.. acho que tenho algumas fotos que posso dar-te.
Há apenas algumas que foram tiradas, acredites ou não, no evento original.
Eu gostava de ter documentado o evento original,
porque as pessoas continuam a perguntar-me sobre isso.
Mas independentemente disso, o evento começou como um trabalho criativo,
uma variação do conceito inicial vaudevilliano.
Filme e música ao vivo. Actuação ao vivo.
E uma vez que o evento acabou, sabes, era...
...era um evento gratuito. Foram 6 noites, acho.
E as pessoas vinham, eu publicitei-o ao máximo.
Gastei milhares e milhares de dólares.
Fiz isso principalmente porque estive preso na realidade empresarial,
e só queria fazer alguma coisa para me fazer sentir melhor
em relação a um mundo que está a ir para a merda, essencialmente.
Um mundo que está a ser dominado pelas finanças, um mundo que está doente e distorcido,
através dos processos religiosos e oligarquias financeiras.
Era apenas uma expressão, era na verdade uma expressão de raiva, porém solene.
Nunca esperei que se torna-se no que se tornou, de todo.
Depois de ter tudo acabado, percebi que havia ficado mais endividado.
Eu peguei no vídeo de que, já agora, não tinha qualquer licença,
Não tinha regularizado nada dele.
Mas, desde que a Internet é o que é, meti-o online para ver o que acontecia.
Talvez alguém gostasse, poderiam fazer o download e eu teria algum feedback.
Seja o que for.
O que aconteceu deixou-me atónito.
Postei o trabalho num site, e daí em diante uma reacção em cadeia aconteceu, e eu...
E daí foi, nem conseguiria dizer-te como as coisas se desdobraram.
O que sei é que,
soube que o video estava a receber uma quantia tremenda de visitas,
e a ser muito discutido, então criei um site para ele:
www.zeitgeistmovie.com
E coloquei-o lá de graça. Então percebi que as pessoas queriam-no em DVD.
Tipo, ok, acho que devia tentar fazer isso.
Então fui forçado à posição difícil de ter de arranjar as licenças de todos os participantes,
o que foi bem complicado, já agora porque,
todo a gente só via cifrões,
porque é um filme da internet que tinha milhões de visitas.
Então tive que pagar muito dinheiro a um número de pessoas para ver a coisa andar.
Mas também havia pessoas que apenas estavam felizes em ver essa informação se espalhar,
e não viam nenhum problema por eu estar a fazer
o que chamo de "distribuição não comercial."
Um DVD de 3,5€, para ser lançado, com as suas ressalvas.
Daí recebi um e-mail de uma organização chamada Festival de Filmes Artivistas.
E, para meu espanto, eles queriam mostrar o documentário no festival,
onde a plateia lotou, audiência esgotada.
Nesta fase isso ainda era absolutamente desconcertante.
Foi a mesma organização que, é claro, exibiu o Zeitgeist: Addendum no ano seguinte.
"Num mundo onde os media são frequentemente usados para nos manter emburrecidos
mais do que qualquer coisa, na medida em que a minha opinião está em causa..."
(Aplausos)
"Eu sempre disse, arte sem consciência não tem significado,
e penso que acção sem consciência é fútil.
Portanto, acho que é muito bom ter um festival que represente este tipo de ideias.
Quanto ao filme em si,
acho que tudo o que posso dizer é que o objectivo do filme
é para as pessoas começarem a olhar para as causas fundamentais
de todos estes problemas que vemos na sociedade."
Portanto, isto foi um resumo do que aconteceu.
O Movimento Zeitgeist.
O movimento Zeitgeist foi uma decisão muito difícil para mim.
Eu poderia ter feito o Zeitgeist: Addendum como outros cineastas de consciência social fazem
no sentido em que poderia só ter dito: "Ah, bem aqui tem um monte de coisas,
aqui tem um monte de problemas. Ei, aqui estão algumas soluções possíveis.
Usa o que quiseres, vá em frente, e veja o que acontece."
Estava mesmo indeciso em colocar mesmo lá no fim do filme:
"Junte-se ao movimento www.thezeitgeistmovement.com"
E 6) Junte-se ao movimento.
Vá ao thezeitgeistmovement.com e ajuda-nos a criar
o maior movimento para a mudança social que o mundo já viu.
Eu soube que no momento em que isso se tornasse algo mais do que só um fenómeno filme,
a minha vida provavelmente mudaria drasticamente, e de facto mudou.
O Zeitgeist: Addendum surgiu de receber e-mails de pessoas a dizer:
"Bem, o que fazemos sobre estes problemas culturais?
O que fazemos com o sistema corrupto bancário?
O que fazemos em relação às pessoas que estão presas nos programas sociais do estabelecimento?"
Eu considero que as correntes de pensamento e da mente são um programa.
Considero qua a sociedade em si é um programa que está em execução.
E a programação prende as pessoas a um quadro específico de referência.
Como lidamos com esses problemas?
Como o fazemos, o que fazemos?
O Zeitgeist: Addendum foi uma tentativa de responder a esta questão.
Após o lançamento do primeiro filme, este chegou ás mãos de Jacque e Roxanne.
Depois de ler os livros de Jacques, que eles me enviaram,
percebi que isto era informação realmente importante.
Percebi que, até eu estava atrasado numa série de questões que precisavam de ser corrigidas.
E a fim de meter a sociedade em ordem
nós temos pensar nos problemas fundamentais.
Isso era algo que eu estava a tentar fazer, em parte tinha uma noção,
mas só quando conheci o Jacque Fresco é que a lente ficou focada.
Era como se todas essas coisas que eu tinha como ideias vagas e suspeitas,
a experiência do Jacque, experiência de vida, o que ele tinha falado por tanto tempo,
apenas me focaram na direcção certa, é o que eu acho.
Então fiz uma secção inteira com ele no Zeitgeist: Addedum,
e foi assim que tudo teve início.
ATAQUES
Qualquer um que escolha desafiar a ordem social ortodoxa,
pontos de vista tradicionais, sem mencionar o próprio sistema em que vivemos,
se coloca na linha da frente contra fortes ataques.
Estou bem ciente disso.
Se você olhar para trás, para a história de qualquer um que tenha escolhido desafiar a instituição,
é uma história bem obscura.
Há um grande número de pessoas por aí que sabem que algo está errado.
Mas, elas não conseguem entender a fonte de toda essa incorrecção,
porque estão na caixa da doutrinação.
Socrates. Socrates nunca especulou sobre a escravidão que existia na sua época.
Aquilo era normal para ele.
Isso vale para qualquer tipo de filósofo político que existiu,
seja ele Karl Marx, ou Platão.
Eles estavam todos presos num paradigma estabelecido,
e os seus processos de pensamento só podem ir até a um certo ponto.
E isso inclui, provavelmente, a mim.
As pessoas estão presas numa caixa.
Elas vêm a caixa à sua volta,
vêm os vazamentos, os buracos e as rachas, e vão em direcção a elas,
tentam conserta-las e tapar os buracos.
Mas não param para pensar que talvez haja algo errado com a própria caixa.
Talvez a integridade da caixa seja inerentemente inválida, é inerentemente nula.
O sistema económico em que vivemos é um paradigma parasítico,
que apenas nos vai levar à auto-destruição.
Mas as pessoas não vêm isso.
Então, se atacares o sistema económico pelo que ele é realmente, todo o mundo fica histérico.
Todos dizem: "Bem, espera aí. Este é o mundo em que vivemos.
Vivemos num mundo baseado no lucro, no lucro pelo trabalho e consumo cíclico.
Estamos acostumados a isso.
Sabemos que há divisão de classes."
Sabes, eles dizem "natureza humana",
dizem tudo para que faça parecer parte da ordem natural das coisas,
quando, na verdade, não é.
Se fosse resumir os ataques que geralmente acontecem, contra mim e as outras pessoas com quem trabalho,
o primeiro seria credencialismo.
Credencialismo é uma anotação para o sacerdócio daqueles "do saber".
Agora, nota, isto é um gradiente de relevância.
Obviamente, não irei a um médico, se eu o poder evitar,
que não tenha nenhuma credencial na cirurgia que eu poderia precisar fazer.
Isso requer instrução e experiência para tal.
Mas quando se trata do outro lado da moeda.
Quando se trata da simples análise de informação.
Quando se trata da análise da história.
Quando se trata de economia, porque ela é um sistema inventado,
e não tem base em nenhuma operação geral.
Não é baseada nas leis da física;
não é baseada em nenhuma lei científica que tenha relação com a operação planetária.
Então, de repente, torna-se muito relevante especular em relação ao que ela significa para a sociedade.
É uma faca de dois gumes quando tens um Mestrado, Bacharelato, ou Doutoramento num meio específico,
pensa no que realmente estás a fazer:
Estás a seguir um curriculum que foi completamente estabelecido para ti e
pelas instituições que já existiam antes.
Quando se trata de coisas sociais
que têm uma grande carga de variações subjectivas,
perdes objectividade, nesse aspecto.
Porque és literalmente doutrinado nessas crenças que te são apresentadas.
Para fazer uma licenciatura em Economia, que é talvez o maior desperdício de vida que possas fazer,
é estar completamente doutrinado na ideia
de que o que estás a estudar é, na realidade, uma ciência com algum tipo de relevância para alguma coisa.
Então, quando recebo e-mails de Doutorados em Economia
que tentam contestar os aspectos do que tenho vindo a falar,
torna-se bem claro, que a razão pela qual eles têm essa objecção é puramente emocional.
Não é um aspecto objectivo.
Eles culminaram uma identidade a eles mesmos, por causa do seu sistema de crença.
E eu tirar isso deles,
desacreditar as suas ideias sobre economia, é tirar deles a sua identidade.
É fácil mostrar, que alguns dos maiores génios que contribuíram com
algumas das mais poderosas invenções para nosso mundo,
vieram das "não instituições",
trabalharam por conta própria, fizeram os seus próprios estudos,
guiaram a sua própria direcção de informação.
Eles não ficaram sentados numa sala de aula a ver as matérias habituais,
a fazer os processos passo-a-passo que o estabelecimento orienta,
e depois receber os seus diplomas e dizer
"Ei, agora sou um crânio nesse campo".
As mentes mais brilhantes, as contribuições mais brilhantes,
vêm daqueles, daqueles que estão do lado de fora da caixa.
Eu nem preciso dar exemplos disso.
Então, voltando ao assunto,
quando se fala de teoria social, credencialismo, eu não lhe dou valor.
Conhecimento académico é um empecilho ao avanço do progresso social.
Outra forma de ataque simplesmente vem da nuance cultural,
vem do programa social.
O que chamamos de "os auto intitulados guardiões do status quo".
Pessoas que estão sofrendo no sistema como qualquer outra,
mas a sua identificação social é tão poderosa, e estão tão presas à caixa,
que enfurecem-se só de pensar que o que estão a viver é na verdade, paradoxalmente, errado.
Eu recebo isso das pessoas o tempo todo.
Os auto-intitulados guardiões do status quo
nascem da religião, da economia,
da ilusão da democracia que vemos hoje por todo o mundo.
Nascem dos vários "ismos" que são totalmente inúteis:
Capitalismo, Comunismo, Fascismo, Socialismo.
Tens o sacerdócio do sistema monetário, os capitalistas.. se preferires,
podes dar a essa retórica, eu não uso essa palavra, é sem sentido.
O monetarismo é a palavra que uso.
O pretexto para aquisição de dinheiro é baseado na vantagem diferencial,
que é baseado na desonestidade. Ponto.
E então tens o sacerdócio dos conceitos religiosos, identificação religiosa,
e a ideia de que de alguma forma nós já conhecemos tudo, e que existe um Deus,
que está a olhar para nós, a controlar tudo.
Nem vou falar dos paradoxos que surgem desse conceito extremamente limitado.
Então, por outras palavras, o maior obstáculo para o avanço do pensamento humano,
é quebrar a sua própria doutrinação.
É muito, muito difícil superar elementos emocionais que se tornaram tão enraizados em ti,
que tens uma reacção imediata, dor e sofrimento imediatos quando qualquer coisa interfere com isso.
É um problema muito, muito complexo.
Mas direi novamente: Temos que aprender a quebra-lo..
perdão, temos que aprender como identificar e quebrar a nossa própria doutrinação,
se esperamos avançar mesmo, como uma civilização.
O meu nome verdadeiro foi omitido porque eu queria proteger os meus amigos e a minha família.
As pessoas dizem-me: "Bem, tu deverias revelar tudo. Se vais falar dessas coisas,
então tens que estar preparado para lidar com tudo isso, que tu mesmo começas-te."
Li um e-mail que me dizia isso,
a criticar-me por eu não revelar meu sobrenome.
E pensei para mim: "Sabes que mais? O que eles realmente estão a dizer, os que dizem isso,
estão na realidade a dizer que Martin Luther King mereceu morrer,
ou que Gandhi mereceu morrer,
por terem se exposto publicamente."
Recebi várias ameaças de morte da comunidade religiosa.
Vivemos numa cultura fodida, doente.
Vivemos mesmo. A sociedade é mentalmente doente.
Ser normal é ter problemas mentais nesta cultura.
Então, o meu nome é "Peter Joseph". Sabes...
Em que ponto a minha identidade se torna absolutamente transparente?
Eu deveria dar às pessoas o meu número da segurança social?
Deveria dar-lhes as minhas declaração de imposto de renda?
E só para dizer,
há várias pessoas ao longo da história que só divulgaram o seu primeiro nome e o do meio,
excluindo o seu sobrenome da sua geral comunicação e percurso na sociedade.
Assim como há pessoas que frequentemente usam o seu nome do meio e o sobrenome.
Aqueles que têm algo contra mim devido ao que tenho vindo a falar,
querem encontrar algo que faça parecer que eu estou a esconder alguma coisa,
ou que tenho intenções ocultas. E já estou à espera disso.
Mas, sabes, tanto faz. Isso não significa nada para mim.
Apareço como Peter Joseph. As pessoas podem me chamar o que quiserem.
Estou constantemente a interagir, expondo-me por aí. Não tenho nada a esconder.
E mesmo se alguém descobrir o meu verdadeiro nome, onde moro,
quem são meus pais, quem são os meus amigos,
não vai mudar nada.
A infeliz realidade é que sou intitulado de forma controversa,
as pessoas têm problemas comigo, pessoas de uma educação mais tradicional,
e não quero ver outras pessoas sofrerem por causa do que eu faço.
Mas a maioria dos meus amigos e família estão bem cientes e aceitam isso.
Portanto, isso é apenas algo com que lido.
Qualquer um que pense que faço o que faço por notoriedade ou razões monetárias,
ou qualquer coisa relacionada com interesse próprio,
tem muito que aprender.
Primeiro, eu opero o site do movimento e o próprio movimento a um défice.
Pago a pessoas para programar e fazer o site funcionar.
Tenho imensos voluntários, com quem aliás, estou em grande dívida.
Mas para fazer as coisas rapidamente, tenho que arranjar gente que trabalha na indústria.
Eu vendo t-shirts para o fazer.
É a única coisa que vendo que é designada para o movimento.
Quanto às vendas do DVD,
se as pessoas não respeitam o facto de eu cobrar 3,5€ por DVD´s que poderiam ser vendidos por 15€,
e que eu gastei uma grande quantidade de dinheiro para fazer aqueles filmes.
As vendas de DVD obviamente são parte da minha renda.
Denoto que eles não são para fins lucrativos,
o que significa que o dinheiro é investido em outros projectos, o que tem acontecido.
Tive que parar a venda em quantidade, porque estavam me a comprar os discos em grandes quantidades
por cerca de 1,4€ cada e revendendo-os por 15€ na Internet.
É muito frustrante.
Eu prejudiquei-me muito financeiramente, por causa de tudo isto.
Isso de 2-pesos-2-medidas fascina-me.
Tu tens todas essas organizações sociais que recebem milhões de dólares em doações.
Eles vendem toneladas de porcaria.
E de repente somos atacados porque vendemos algo,
por causa do nosso interesse de remover o paradigma do sistema monetário por completo.
Lamento. Temos que sobreviver para fazer algo.
Então, só para deixar claro:
o Movimento Zeitgeist baseia-se em tornar a informação gratuita.
Coloquei todos os meus filmes para download de graça. Permito o download deles, de graça.
Alguém que queria ajudar-me ao comprar um DVD por 3,5€,
que comercialmente eu poderia cobrar facilmente 15€, isso ajuda.
Mas não obrigo ninguém.
Continuarei a trabalhar no marketing, ou qualquer outra coisa necessária
para manter as coisas de pé, enquanto salvaguardo a integridade do movimento em si,
por fazer tudo "sem fins lucrativos".
A única vez que iremos pedir doações para o movimento,
será quando tivermos um grande projecto que precisa avançar.
Não temos projectos desses agora.
Estamos num período de, estamos num período de juntar pessoas
e aperfeiçoar funcionalidades.
ECONOMIA
Se você ler sobre economia,
ela apresenta-se como uma ciência.
Li muito sobre as matérias dos cursos
das quais os estudantes de licenciatura e mestrado da Universidade de Harvard
leriam para sua graduação em Economia.
Economia não é uma ciência.
É uma invenção. É uma armação.
É engraçado, você olha para os livros de economia
e eles têm gráficos e ilustrações e eles têm equações complexas.
É tudo inventado.
Não tem nenhuma relação com a ordem natural das coisas.
É baseada em crenças de orientação de produção e distribuição,
e estabeleceu-se essa estrutura massiva que a faz parecer válida.
Não há nada que qualquer um precise saber sobre economia, a não ser o facto de que
todo o sistema económico global baseia-se apenas em ter pessoas constantemente a consumir,
independentemente do estado das coisas da energia,
dos materiais do planeta e qualquer outra coisa.
É um consumo cego, que não tem nenhuma consideração para com o meio ambiente.
CIÊNCIA
Temos que compreender que somos todos cientistas.
E todos temos que começar a pensar sobre as coisas de maneira científica,
o qual a maioria de nós já o faz, até um certo ponto.
Até os indivíduos mais religiosos,
estão sempre a usar a ciência quando consideram comprar um carro,
quando avaliam a sua vida em geral.
Eles usam estas coisas constantemente. Todos nós usamos. Somos todos cientistas.
Essa é a descoberta, a epifania que precisa ser realizada.
A ciência não é uma coisa fria, sem coração.
Foi o que nos deu tudo que compreende o nosso bem estar.
Agora, você pode discutir filosofia,
ao que eu acho,
qualquer forma de filosofia, qualquer forma de noções de moralidade,
são absolutamente irrelevantes a menos que tenham base do mundo natural,
usando o que eu considero ser, a análise conhecida como o método científico.
É um tédio tremendo, disposições filosóficas e passatempos verbais,
que fazem absolutamente nada.
A religião é um passatempo verbal.
RELIGIÃO
Um dos golpes mais antigos do estabelecimento
é dar a religião à população,
para que as pessoas pensem que há alguma coisa positiva esperando por elas
enquanto elas sofrem por causa dessa evolução perpétua, constante e oligárquica
que emergiu desde, acredito, a sociedade nómada.
Quando nós criámos a agricultura, nós alteramos as coisas.
Criamos a estratificação social; começamos a controlar o ambiente.
Antes da Revolução Neolítica, tem sido bem documentado por antropólogos
que havia um equilíbrio natural no planeta.
A população estava equilibrada pois só fazíamos na medida do que a Terra nos provia naturalmente.
Quando começámos a controlar o planeta através da agricultura, e de outros meios agora.
começamos a criar um desequilíbrio; começamos a criar um abastecimento desigual.
Começamos a gerar escassez, deliberadamente,
pelo bem da auto preservação e do lucro.
Então, enquanto a sociedade se tornava mais e mais desequilibrada,
enquanto o conceito de propriedade emergia.
enquanto os grandes piratas começaram a viajar pelos oceanos,
levando bens para diferentes continentes, reinos, criando poderosas estruturas de recursos,
certas ferramentas eram usadas para controlar a humanidade para manter os que
não eram "merecedores de uma vida decente" ou "merecedores dos frutos"...
Para que a estratificação continuasse, eles receberam várias ferramentas para dominá-los,
A religião é uma das ferramentas da era antiga para dominar as massas.
Mas já agora, não estou a dizer que foi daí que a religião surgiu.
Esse é um assunto totalmente diferente se quiseres falar sobre isso,
porque isso foi mostrado na primeira parte do meu filme.
Estou simplesmente a falar do uso político da religião que se arrasta até os dias de hoje.
Quantas vezes você ouve o presidente dos Estados Unidos dizer:
"Deus abençoe a América"?
Que coisa mais ofensiva de se dizer ao povo Americano.
Primeiramente, é ofensivo para todos os outros países do mundo.
por que Deus iria só abençoar a América?
Deus abençoaria o planeta se vivêssemos numa sociedade sã.
Se existisse um Deus, é claro.
De qualquer forma, nem vou entrar nessa questão.
Para mim, a religião tem dois lados.
De um lado tens o dogma, a doutrinação.
Tens ressurreições, tens todas essas noções fantasiosas,
que existem nesses livros que estão por aí.
Por outro lado há uma disposição filosófica brilhante.
Acontece que adoro muitas coisas que o personagem Jesus afirmou.
Vejo belas noções em quase todas as grandes figuras religiosas.
Há valores já provados pelo tempo que existem em pensamentos religiosos,
que precisam ser seguidos.
Algumas das pessoas mais belas e brilhantes que conheci são, na verdade, cristãos,
ou islâmicas, ou hindus, ou judeus.
Eles sabem discernir os factos,
onde parar com o fanatismo.
Porque é aí que o perigo mora.
Uma vez que você acredita de maneira dogmática o suficiente para dizer,
"Jesus existiu. É assim e acabou. Qualquer um que diga o contrário é meu inimigo."
Então você tem que lidar com sérias neuroses.
Se Jesus existiu ou não, não significa nada.
Acho que o Jacque colocou isso da melhor maneira no Larry King.
Quando Larry King perguntou "O que você pensa sobre o cristianismo", ele disse:
" Acho óptimo. Quando é que eles vão colocar isso em prática?"
A minha disposição religiosa é que desejo que os que têm inclinações religiosas,
pudessem ir a fundo nas suas crenças e perguntar a si mesmos
o que há na sua religião que eles realmente usam?
O que há sobre as noções de reciprocidade que encontras em todas as religiões,
que vês realmente materializado no comportamento da maioria das pessoas?
"A Regra de Ouro" e todas aquelas coisas que existem nas religiões,
que acho que temos uma lista no nosso PDF, no Guia de Orientação do Movimento.
Se reveres essas ideias, ninguém as coloca em prática.
No fim, a minha disposição sobre a religião é muito, muito simples:
Não é nada além de um monte de histórias. São alegorias que têm sentido,
mas foram distorcidas pelas interpretações, porque essa é a natureza da semântica.
Mas não quero excluir a religião.
Não acho que a religião deveria ser marginalizada ou qualquer coisa do tipo.
Acho que ela deveria ser entendida pelo que ela é.
O problema da humanidade é que estamos separados.
Há, de longe, muitas ideologias por aí que não tem base em nada tangível.
Eu quero isto...quero deixar isto bem claro:
todas as religiões ortodoxas, pelo menos as Ocidentais...
pode haver alguns elementos do Hinduísmo e Budismo que são excepção...
mas vamos só dizer que o sistema de crença Islâmico Judeo-Cristão, para mim, não é diferente
dos "ismos" das associações de Estado que vemos em nossa esfera política,
falo de comunismo, socialismo, fascismo, capitalismo.
São ideias que foram criadas que não têm qualquer relevância para com a natureza.
Por outras palavras, elas não têm nenhuma relevância para com a capacidadede de recursos da Terra,
para a nossa habilidade de nos suportar;
com a nossa habilidade de produzir, com os métodos de produção,
com os métodos de distribuição;
com a forma de se orientar a sociedade e nos mantermos vivos e saudáveis
e prósperos, e com o melhoramento do...
que eu considero ser o organismo da espécie humana, como um único organismo.
Nenhuma dessas crenças tem a ver com isso,
e isso é um problema para mim.
Por exemplo, a igreja Católica, e várias outras religiões
que se alimentam daquelas ideologias do Velho Testamento,
que advogam essa ilusão de que podemos procriar constantemente,
e que todo mundo vai ficar bem.
Deus tomará conta de toda gente.
A partir de agora, com o futuro da energia, energia instituída,
o futuro da forma como estamos nos orientando neste planeta pela exaustão dos recursos,
eu não vou ter filhos.
Embora tente ser o mais optimista possível
com o Movimento Zeitgeist e com o que poderíamos fazer,
que é fenomenal, o que poderíamos fazer.
A partir de agora temos grandes barreiras.
Não terei filhos. Porquê?
Porquê diria isso?
Primeiramente, eu não me sentiria bem.
Sentir-me-ia completamente negligente e irresponsável nessa altura,
em trazer outro ser humano.
Quando a maioria das pessoas tem filhos, é uma noção enraizada, tradicionalmente individualista,
onde: "Vamos ter filhos e uma família. Que se dane a capacidade de suporte da Terra,
que se dane o facto de podermos ficar pobres."
Quero dizer, você vê isso nos parques de campismo todos os dias.
Eu costumava morar num parque de campismo. Vi isso inúmeras vezes.
As pessoas não têm nenhuma relação com nada. Não têm educação,
ao que diz respeito à funcionalidade da sociedade, aos processos que os alimentam.
Portanto, eles continuam a ter filhos sem parar,
ou fazem muitas coisas que não tem relação alguma com nada.
Mas vamos focar-nos no aspecto dos filhos.
Para mim, trazer uma criança ao mundo, é o mesmo que dizer:
"Eu acredito que o mundo estará bem enquanto o meu filho viver."
E então vira: "E se o meu filho tiver um neto?
Deveria o mundo ter a integridade de se manter estável para aquela criança também?"
Essa é a questão.
Isso é que todos os pais por aí deveriam estar a perguntar-se.
Eles não deveriam ter filhos para seu bel prazer
para que então tenham "uma família", para serem tradicionais e aparecerem na igreja
e terem os seus dois filhos.
Tem que haver uma relação com algo real.
A humanidade tem que começar a pensar sobre a sua relação com a Terra.
Até que isso aconteça, estamos fodidos.
Nós criamos uma estrutura económica,
uma estrutura religiosa-filosófica,
que é absolutamente dissociada de qualquer coisa real e tangível,
e essas ideologias irão destruir a espécie humana e destruir o planeta.
CONTRARIADORES
Tornou-se uma industria artesanal
para as pessoas venderem livros e DVDs a contrariar o Zeitgeist.
Há pessoas que têm sites que usam propaganda, patrocinadores para ganhar dinheiro,
e acho que tudo isso é engraçado, francamente.
Zeitgeist 1 é baseado em informações pré-existentes.
Não há nada naquele filme que não venha de uma fonte.
A parte mais contrariada é a parte um, a secção da religião.
Religião comparativa.
Não é mistério. Tem vindo a ser falado por décadas e séculos:
as religiões têm se vindo a copiar umas às outras.
As religiões têm que se copiar.
Porquê? Porque toda informação é serial.
Todo o conhecimento é serial.
É ilógico pensar que qualquer informação de qualquer religião é original.
E essa é a beleza disso, na verdade, quando você traça a fonte da maioria das religiões,
porque todas elas se voltam para a natureza.
Todas elas remontam às ideias primitivas sobre desdobramentos naturais das tempestades
da natureza, o sol, obviamente.
Não é nada metafísico. Não é nada esotérico. É apenas absolutamente óbvio.
É mistério que o sol tenha sido idolatrado como uma fonte de vida?
O que de facto é.
É mistério, tudo isto? Obviamente que não.
PRESENTE
É um facto que hoje,
estamos a ficar sem petróleo.
Iremos ficar sem gás natural.
Na verdade, simplesmente, todos os combustíveis fósseis,
que governam toda a sociedade;
a nossa sociedade inteira é completamente criada a base de combustíveis fósseis,
do plásticos, tudo.
Eu nem vou entrar nesses detalhes.
Quem questionar isto, pare para pensar sobre o que o petróleo alimenta, abastece.
Desde as luzes que todos usamos,
desde o carvão ou usinas de gás natural, ao que faz o teu carro funcionar,
o que constitui a estrutura da civilização industrial, são os combustíveis fósseis.
E estamos comprovadamente a usá-los a uma taxa que excede de longe a sua renovação,
que leva centenas de milhões de anos.
Ninguém está a pensar nisso.
Ninguém está a pensar nisso porque o paradigma económico não o permite.
O principal valor da nossa sociedade ocidental hoje...
na América, o principal valor motivacional agora não é nada mais que o consumo cego.
"Sábados são para compras", ouvi alguém dizer uma vez.
Sabes, há um motivo para eu ter usado a Times Square no Zeitgeist Addendum,
se te lembras há todo aquela chuva nos ecrãs porque,
Times Square é a representação do desperdício absoluto.
Os ângulos mais nojentos da sociedade.
O barulho materialístico.
A humanidade não consegue sobreviver num paradigma que requer crescimento infinito,
que, novamente, é onde ela tem sua base.
Se não estás familiarizado com isso, pensa no assunto.
Tudo o que fazemos é comprar e consumir, e consumir, e consumir.
Isso é o que faz a economia girar.
Se as pessoas pararem de comprar, o PIB de todos os países vai abaixo.
Bem, quanto mais compramos, consumirmos e desperdiçarmos os nossos recursos,
mais rápido nos extinguiremos.
O fazer?
O que fazer? Como impedir tudo isto?
É por isso que o Movimento Zeitgeist existe.
Temos que; um, ter uma disposição filosófica gravada em nós que diz:
"Sabes que mais? Estamos todos no mesmo barco.
Todos temos que sobreviver nesse planeta.
Estamos a enfrentar algums dos maiores problemas,
e a única forma de resolvê-los é começarmos a trabalhar juntos."
Toda a gente tem que despojar-se das suas ideias religiosas,
e despojar-se dos seus preconstruções capitalistas, socialistas, fascistas e comunistas.
Precisam abdicar de tudo o que lhes foi ensinado
e perguntar a si mesmo uma simples questão
"De que merda precisamos para continuar nossa sobrevivência neste planeta
sem horrores e guerras e sem a continuação dos padrões de tudo isso que insiste em continuar?"
Economia Baseada em Recursos
Sabes, o Movimento Zeitgeist como vem sendo descrito em todos os nossos materiais é o:
"O braço activista do Projecto Vénus", avançando para uma "Economia Baseada em Recursos".
Uma Economia Baseada em Recursos é muito, muito simples.
É um sistema que é estruturado numa: "abordagem da teoria de sistemas."
Para explicar isto, tudo o que você tem que fazer é olhar para o planeta em si.
O planeta é um sistema holístico.
Então, o primeiro passo é muito, muito simples:
nós o reconhecemos como um sistema, e o tratamos como tal.
Temos que começar medindo e monitorizando todos os recursos da Terra.
Não podemos ser tão estúpidos ao ponto de dar às corporações a habilidade de controlar,
para o seu proveito próprio,
recursos que todos nós deveríamos ter um inerente, inerente, merecedor...
Todo o recurso no planeta deveria ser património de todos os seres humanos.
Na há uma outra forma de criar uma sociedade estável.
Portanto, nascemos neste planeta, herdas o planeta. O planeta é o teu lar.
Não um punhado de terra que passa a ilusão de propriedade.
Não uma casa que tu pensas que é tua. A propriedade não existe.
A ideia de propriedade é restrição controlada.
A propriedade só está lá para os que estão no topo
para terem certeza de que ninguém possa interferir com o que eles controlam.
Então, temos que monitorizar os recursos do planeta.
Temos que começar a construir um sistema de produção e distribuição
que não seja baseado nos caprichos do lucro.
Que seja baseado nos meios mais eficientes para tal.
Há recursos por todo o planeta, obviamente.
Temos que começar a compreender o que temos.
Temos que usar a ciência e a tecnologia para começar a orientar
o nosso uso destes recursos da maneira mais eficiente possível.
E é por isso que defendemos a abordagem de sistemas.
Se você motivasse os nossos recursos agora para mudar a face da Terra,
para criar uma Economia Baseada em Recursos, poderíamos fazer isto muito, muito depressa.
O problema é, novamente,
os mecanismos ortodoxos e de auto-preservação instituídos,
e que serão a nossa morte.
O livre mercado é o que matará tudo neste planeta.
Não é o "mercado livre", é na verdade o sistema monetário.
A aquisição e a troca monetária através do trabalho por salário, e a motivação do lucro,
irão destruir a humanidade.
Porque tudo o que isso faz é puxar tudo na direcção daqueles que têm maior poder.
Neste momento estamos a enfrentar um colapso ecológico, um colapso energético, exactamente.
Estamos a enfrentar um colapso económico que está bem ligado ao colapso energético.
Estamos a enfrentar um colapso do trabalho, que está bem ligado ao colapso económico.
e estamos a enfrentar o que chamo de "colapso criminal".
O colapso da sociedade está ocorrendo. As pessoas dizem,
"Bem, vamos ter uma recuperação da economia."
A coisa mais perigosa que poderíamos ter agora é uma recuperação da economia americana.
A coisa mais perigosa que poderíamos ter agora é o uso de mais recursos,
porque tudo o que isso irá fazer é acelerar a inevitável destruição.
Se mais pessoas saem e compram muitos carros para ajudar a economia,
tudo o que isso irá fazer é pôr mais combustível nos tanques,
provenientes dos recursos do planeta.
Mais gasolina é utilizada. Mais energia será gasta na ideia de consumo.
E isso é o que, de novo, vai nos matar.
Portanto, uma Economia Baseada em Recursos
tenta remover todas essas práticas de insustentabilidade que conhecemos,
e cria um sistema holístico de gestão dos recursos,
de prioridade de trabalho - essa é uma grande.
Pense no tempo gasto na vida das pessoas nos trabalhos que não fazem absolutamente nada.
Pense em quanta energia é gasta por alguém que trabalha na Wall Street,
vindo de carro da Pensilvânia todos os dias das suas casas,
para que possa ser um corretor em Wall Street,
a gastar energia em algo que não significa nada,
que desperdiça ainda mais electricidade e energia.
Quando começas a pensar desta maneira,
quando começas a ver a quantidade de energia e recursos que são gastos
em coisas que não têm qualquer retorno,
excepto no interesse pessoal e valores consumistas de indivíduos em particular,
mas que não retornam nada à sociedade.
Pense em quão bela a sociedade seria
quando começarmos a educar as pessoas os processos naturais do ambiente -
em ciências, tecnologia e conservação de recursos.
E quando as pessoas puderem avaliar a sociedade em, perdão, um nível profissional,
fazem-no em coisas que realmente importam.
...
Isso seria cataclísmico.
Isso seria inacreditável.
Ver pessoas fazendo coisas que realmente têm relevância.
Que irão permitir a elas ter tanta liberdade, também.
De uma maneira ilustrativa,
a forma como vejo a sobrevivência humana e o mecanismo de interesse próprio humano,
que existe, mas que é estimulado pelo nosso sistema,
é... fazer um truque psicológico ao que significa... ser voluntário.
As necessidades de interesse social tornam-se de interesse próprio.
Em outras palavras, quando eu invento algo,
que é dado a todos
para que eles o melhorem e o utilizem.
A invenção não é atrelada a patentes e marcas, é dada a todos.
Por sua vez, o que isso significa é que sempre que alguém inventa algo,
ou cria algo ou tem uma ideia,
isso vem para mim também.
De repente a humanidade torna-se um organismo singular, um sistema de trabalho.
ESPIRITUALIDADE
As pessoas perguntam-me muito sobre espiritualidade.
Ela dizem, "Bem, se você não gosta de nenhuma Instituição Religiosa,
é espiritual de alguma outra forma?"
Ou algo do tipo.
O único tipo de espiritualidade que é relevante,
é um entendimento dos processos naturais, e a ordem natural do universo,
para ser mais preciso.
A forma com que as leis naturais funcionam, a forma com que o mundo funciona:
Deus está nas lei da natureza e nada mais.
Acredito que uma sensibilização espiritual verdadeira
se dará quando as pessoas começarem a perceber que
elas têm que começar a trabalhar juntas,
elas têm que compartilhar os seus recursos.
Elas têm que começar a entender que elas vivem neste planeta,
que elas têm a sua luz vinda do sol,
que há fontes de energia que são naturais e abundantes,
que poderiam ser disponibilizadas a todos;
que compartilhamos tudo, e trabalhamos juntos,
porque isso é o que o sistema exige.
A Terra exige isso.
A espécie exige isso para nossa sobrevivência.
E esse será um despertar espiritual, se você quiser usar esse termo.
FUTURO
Vivemos num mundo de tremendas possibilidades,
possibilidades positivas.
No entanto, todos os indicadores apontam para o que considero ser uma auto-destruição,
dadas as nossas actuais estruturas ideológicas economicamente instituídas.
Novamente: Capitalismo, Socialismo, Comunismo, Fascismo,
sistemas de crença Judaicos, Islâmicos e Cristãos...
Eles não têm relação com o que faz e cria a sobrevivência das espécies.
O que é realmente triste é que,
a humanidade vai ter que ser um pouco castigada,
antes que todos entendam o que o Movimento Zeitgeist,
uma Economia Baseada em Recursos e o Projecto Vénus,
Jacque Fresco... está a querer dizer.
Somos impelidos pelas pressões bio-sociais.
Isso significa que só perante problemas é que acordamos e mudamos as coisas.
Não quero ver a humanidade sofrer.
Não quero ver a população começar a diminuir por causa da falta de energia e de comida.
Não quero ver essas coisas acontecerem.
Mas sei, infelizmente, que uma porção disso irá ocorrer.
Até que as pessoas acordem e reconheçam um novo paradigma que se avista no horizonte,
que temos que ir adiante, o mais rápido quão humanamente possível.
Tudo o que vocês têm de fazer é olhar para a implosão da actual economia.
O governo americano tem uma dívida de 12 trilhões de dólares.
Isso torna-se engraçado depois de algum tempo.
O que vai acontecer quando o governo dos EUA bater os 20 trilhões? 30 trilhões?
Quando o Governo americano não conseguir pagar os juros de todos os seus títulos que têm sido
vendidos no estrangeiro, e da sua enorme dívida, então estaremos teoricamente falidos.
O que acha que vai acontecer quando a China não conseguir obter o seu dinheiro dos EUA?
O que vocês acham que vai acontecer quando os EUA,
porque usamos 25% da energia mundial,
começar a ficar sem petróleo no Iraque e começar a invadir outros países do Oriente Médio,
o que provavelmente irão fazer de antemão... mas começarem a fazer isso?
E a China, claro, que compra petróleo do Irão diz,
"Sabem que mais, acho que vamos ter que vos impedir de tirar o petróleo do Irão.
Porque precisamos dele, e vocês devem-nos imenso dinheiro. Está-nos a chatear uma beca."
Achas que uma guerra entre estas super potências é possível?
Eu acho que a 3ª Guerra Mundial
pode ser bem, bem possível.
E essa guerra vai ser a sério.
Não vai ser um artifício como a 1ª e a 2ª Guerra,
baseadas no realinhamento político e na tomada de vários recursos.
Essa será uma guerra pela sobrevivência de diferentes países.
E, eu espero que ela não aconteça.
Eu sinceramente espero, que todas essas coisas que estou a falar sejam errôneas e falsas, mas,
tudo o que vocês tem de fazer é olhar para as evidências.
De qualquer forma, iremos acabar num sistema que não é baseado em dinheiro, como hoje.
Porquê? Porque isso será entendido no futuro pelos historiadores,
como a total e principal causa da destruição da civilização como a conhecemos.
Isso será entendido no futuro.
Historiadores olharão para o passado e dirão,
"Bolas! Eles faziam materiais,
vendiam pelo lucro de corporações,
vendiam e vendiam e vendiam,
com nenhuma referência à capacidade do planeta e protocolos de reciclagem, e tudo mais.
Eles queimavam combustíveis fósseis à taxa de um milhão de vezes da sua velocidade de renovação?"
Eles vão rir de nós,
pensando que diabo de espécie idiota de primitivos nós na verdade éramos.
Se até lá sobrevivermos.
Então, detesto parecer condescendente e negativo. Detesto falar de todas estas retóricas,
mas, estou um bocado irritado, e tento não estar.
Eu só quero fazer entender que,
todo o sistema em que vivemos é uma fraude.
É um sistema falso, falsidade definida pelo facto de que ele não pode ser sustentado.
É assim tão simples.
E propomos uma Economia Baseada em Recursos. Espero que todos os que estejam
a assistir a este filme vão para o www.thezeitgeistmovement.com
e entendam o que estamos a fazer.
Espero que toda a gente entenda que,
ou mudamos ou morreremos.
Obrigado por tudo o que faz, Peter.
Um filme por Charles Robinson
Favor duplicar como quiser.
(sem ganho de dinheiro, é claro)
Não há DVD à venda.
Download: www.whoispeterjpseph.com
www.thezeitgeistmovement.com
www.thevenusproject.com
www.zeitgeistmovie.com
A Revolução é Agora
www.zeitgeistportugal.org