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ACHAMOS NOSSO HARRY!
Prévia de "Uma Conversa com J.K. Rowling e Daniel Radcliffe"
Certo, comecemos do início:
Quão envolvida esteve no processo de escolha do elenco?
E por quanto eu tenho que te agradecer?
Você se lembra do trabalho com Chris?
Estive envolvida.
Não cheguei ao ponto de assistir aos ***,
mas eles me mantiveram totalmente informada.
Como sabe, achamos Rupert e Emma
e eles eram perfeitos, missão cumprida.
Mas ainda não tínhamos te achado.
Fale você como foi encontrado.
Porque é incrível, de verdade.
Foi um momento bizarro.
Primeiro o que houve foi que David Heyman, o produtor,
conhecia meu pai por ele ter sido agente literário
e por ter trabalhado com a mãe dele.
Então David perguntou a meu pai se eu iria fazer o ***.
No plano original que ouvimos, seriam seis filmes
que seriam rodados nos Estados Unidos.
"Seriam feitos nos EUA"? Ninguém me disse isso.
Talvez seja por isso que foi mudado,
por ter sido firme e imaginaram que você não concordaria.
Sim, eles me conhecem muito bem.
O que é bom, pra ser sincero. Isso não teria sido bom.
Mas não sou alguém que acredita em sina, destino
e todas essas coisas, mas meus pais, sim.
Então a parte final foi quando eu fui ao teatro
ver uma montagem de "Stones in His Pockets",
e David Heyman e Steve Kloves,
que só não adaptou um dos livros,
estavam sentados na fila da frente.
-Dá para acreditar? -E fiquei sentado lá
o tempo todo pensando "Por que esse homem está..."
"me encarando?". Assustador.
-Sim. -"Preciso ligar para alguém".
Foi muito estranho. Lembro que no intervalo,
meus pais com um olhar muito intenso.
Mas quando criança, somos tirados da confusão
para nosso próprio bem.
Lembro que subimos as escadas
e saímos do teatro e nos escondemos atrás de uma coluna
Lembro da ideia absurda de que eles iriam nos perseguir.
"Vamos atacar e fazê-lo ser um ator mirim".
Então houve a conversa, se voltaríamos para o 2º ato,
mas estava curtindo a peça.
Sim, então voltamos lá para dentro.
No dia seguinte, meus pais falaram
"Talvez sejam os deuses tentando dizer alguma coisa".
Mas houve muitas coincidências estranhas.
-Houve. -Então me ligaram
e disseram: "Achamos que o encontramos".
Então a primeira vez que te vi foi numa tela
-na minha sala de estar. -Sério?
Sim, me enviaram um vídeo seu.
O curioso é que, sou como você, não acredito em sina, destino.
O que é interessante, é tão recorrente nos livros
Acho que criamos nosso próprio destino.
Então vi seu ***,
e acho que nunca realmente te falei
que achei incrivelmente tocante.
Muito obrigado.
Foi muito tocante.
Naquela época, não tinha um filho menino.
Então liguei para David e disse: "Ele é demais. É fantástico".
E disse para ele que era como ver meu filho na tela.
Porque, apesar de tudo, Harry é como um filho inexistente
que tive e tenho na minha vida.
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