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A coisa que mais acalma a gente é quando um voluntário
vem e pergunta se tá tudo bem, ganhou os jogos,
treinaram bem, né.
Sempre com aquele sorriso no rosto
sempre preocupado com a gente.
Voluntário, na verdade, a primeira coisa
que ele tem que ser é sempre alegre.
Porque a gente já tá numa tensão muito grande ali.
São movidas pelo amor ao esporte,
pelo amor ao que representa realmente uma Olimpíada.
E isso é muito bonito,
isso é realmente ser um herói, tá ali o tempo inteiro
amparando a gente, fazendo o que for preciso, dando um sorriso.
Isso ajuda muito a gente que tá lá nervoso,
representando um país, uma nação.
Cada ano cai de voluntários diferentes.
Na Olímpiada de 2004, era um brasileiro
que seguia a delegação brasileira.
Ele fez de tudo, jogava vôlei.
Então isso foi muito legal porque ele tava vivendo um sonho,
então tudo o que a gente precisava...
Eu lembro que a gente: “puxa, esquecemos o esparadrapo”.
“Peraí!”
E ele saia correndo e ia lá buscar as coisas então, assim, foi uma pessoa que...
Na verdade eu não vou conseguir lembrar um momento,
porque a Olimpíada inteira ele ficou junto com a gente.
Foi uma pessoa que o tempo inteiro tava correndo com a gente
e sendo um voluntário que acabou se tornando um herói.