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Médicos Sem Fronteiras
Mês em Foco – Novembro de 2011
Acesso a cuidados de saúde - República Centro-Africana
Treinamento em Ginecologia - RDC
No centro de Grozny - Chechênia
Novos compromissos - Malaui
República Centro-Africana
MSF gerencia o hospital em Paoua, e 7 centros de saúde regionais.
Localizado no noroeste do país, esse é o único hospital para os 120 mil habitantes da região.
O Centro de Saúde de Bedaya.
Esta mulher acaba de chegar com seu filho, que tem uma infecção respiratória.
Como a malária, essa é uma enfermidade comum entre as crianças daqui.
Para salvá-las,a s equipes precisam agir rapidamente.
Nossos pacientes vêm de toda a região de Paoua
de distâncias que podem chegar a 60 km.
Os pacientes costumam ser encaminhados ao hospital de moto, saindo dos centros de saúde gerenciados por MSF.
Nós temos um paciente que se feriu ao cair em uma latrina.
Essa foi uma chamada do hospital de Paoua
um paciente com um ferimento na cabeça acaba de chegar e foi levado às pressas para a sala de cirurgia.
O hospital, com 150 leitos, trata desnutrição, casos de obstetrícia e pediatria, ***/Aids e tuberculose.
Após anos de instabilidade política
as necessidades de saúde do país ainda são enormes, e superam muito os recursos disponíveis
A fase de emrgência terminou, mas ainda há muito a se fazer.
Precisamos fazer com que as instalações médicas que já existiam voltem a funcionar.
Os conflitos armados cessaram no noroeste do país há mais de um ano.
As melhores condições de segurança
permitiram que MSF estendesse seus projetos aos centros de saúde nos arredores de Paoua.
O principal objetivo é reduzir a taxa de mortalidade infantil da região o mais rápdo possível.
República Democrática do Congo
Uma equipe de MSF oferece apoio às equipes do Ministério da Saúde no hospital geral de Rutshuru
O trabalho da equipe inclui treinamentos na ala da maternidade.
Essa paciente já ficou grávida 11 vezes.
Casos como o dela normalmente são encaminhados ao hospital devido ao risco de um parto complicado
sobretudo as chances de hemorragia.
Cerca de 300 mulheres têm filhos no hospital de Rustshuru todos os meses
no leste da República Democrática do Congo.
Às vezes você se sente pouco eficiente, um pouco inútil diante de uma tarefa tão grande.
O trabalho aqui é enorme e muito complexo, e a necessidade de assistência é bastante considerável.
Muitos bebês daqui nascem de cesariana
uma cirurgia potencialmente perigosa para a mãe, se for realizada muitas vezes.
Para melhorar a qualidade do atendimento
a equipe de MSF está treinando profissionais locais, ensinando diferentes técnicas de obstetrícia e ginecologia.
Eu acho que para fazer esse trabalho é preciso levar um dia de cada vez
claro, nós tratamos os pacientes
mas nós estamos lá mesmo para ensinar as equipes locais a oferecer melhor cuidado
e ajudá-los a entender que, mesmo com poucos recursos, é possível salvar vidas.
E isso é um sucesso enorme.
Em novembro, o controle da ala de maternidade estava de volta nas mãos do Ministério da Saúde.
No entanto, MSF vai continuar treinando equipes médicas.
Em menos de um ano, a equipe reduziu o número de nascimentos por cesariana de 46 para 32%.
Chechênia
Sintomas: situação econômica grave, desemprego em alta e escassez de equipes médicas.
Diagnóstico: acesso limitado a cuidados de saúde
Desfibriladores, ECGs, monitores Holter...
Há um ano, nenhum desses equipamentos podia ser encontrado no hospital de Grozny, na Chechênia.
Mas isso começou a mudar no final de 2010
quando MSF iniciou um projeto de emergências cardíacas e tratamento intensivo.
Nós não tínhamos tudo isso na Chechênia antes.
Não conseguíamos oferecer cuidados a tempo
não podíamos realizar trombólises para quebrar coágulos de sangue.
Por isso, a taxa de mortalidade era alta.
MSF já ofereceu equipamento e suprimentos médicos
e as primeiras consultas foram realizadas em fevereiro.
Em julho de 2011, uma trombólise foi realizada pela primeira vez no hospital.
Depois, já fizemos isso muitas outras vezes.
Nossos médicos têm muito orgulho de oferecer esse tipo de assistência aos nossos pacientes.
Quatro vidas já foram salvas!
Desde fevereiro de 2011, 600 pessoas foram internadas na unidade de tratamento cardíaco.
Os médicos esperam reduzir o número de mortes relacionadas a doenças cardiovasculares
que representam entre 60 e 70% das mortes na Chechênia.
Malaui
2001. MSF introduz antirretrovirais em seu programa de ***
2011. MSF se compromete a mais dez anos de assistência ao Malaui
Desde a introdução de antirretrovirais em seus programas de ***, em 2001
MSF trabalha de forma contínua para aumentar a qualidade dos cuidados e aumentar os tratamentos.
Em Chiradzulu, MSF tratou 53 mil pacientes em 10 anos.
Se eu não tivesse recebido ARVs, estaria morto agora.
Mas eu tenho ARVs e sou muito grato por isso.
Sei que se continuar tomando a medicação, terei uma vida boa até que Deus a queira de volta.
Em outubro de 2011
a equipe em Chiradzulu implementou as novas diretrizes da Organização Mundial da Saúde
apoiadas pelo governo do Malaui.
Essas mudanças são essenciais para melhorar a saúde pública
mas tem um grande custo e chegam justamente em um momento de redução dos financiamentos internacionais.
No entanto, MSF reafirma seu compromisso de acompanhar seus pacientes no Malaui por pelo menos mais uma década.
Médicos Sem Fronteiras