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Meu nome é Aisha e esta é minha história.
Meu nome é Aisha Sani Abdullahi...
eu tenho 18 anos e sou da Nigéria.
[PESSOAS CANTANDO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA]
Eu tinha 4 ou 5 anos, quando isso aconteceu.
Segundo minha mãe...
na noite em que aconteceu, fui dormir saudável...
e quando acordei, estava sem o olho.
Na estação mais fria, geralmente é difícil sair...
porque quando o vento sopra no olho, dói muito.
Por ter perdido o olho, enfrentei muitos problemas...
por exemplo, se um pretendente vier e vir o olho...
na maioria dos casos, ele nunca mais volta.
Pode não me dizer...
mas eu geralmente sei por que ele me deixou.
Quando eu tinha 9 anos...
eu não estudava...
por isso, minha mãe me mandou trabalhar nas ruas.
[PESSOAS CONVERSANDO]
Comecei a vender nas ruas aos 9 anos.
Vendia ingredientes para fazer sopa, como tomates, pimentões e cebolas.
Sinceramente, vender nas ruas é horrível.
Tem gente que pega seu dinheiro e sai correndo...
ou, às vezes, homens vulgares abordam você...
e tentam falar em sexo...
e sim, eles fazem tudo isso.
Minha vida foi muito difícil naquela época.
[CRIANÇAS RINDO]
[BUZINA]
Agora minha vida mudou.
[CRIANÇAS FALANDO]
Na época, eu frequentava a mesquita.
Abordaram nosso líder religioso...
e perguntaram se alguma menina queria aprender a tricotar.
Logo, minha amiga e eu começamos a ter aulas de tricô.
Hoje, eu ensino as pessoas a tricotar.
Com meus ensinamentos, quero capacitar as jovens...
para que se beneficiem, como aconteceu comigo.
Aqui as garotas sofrem mais do que os garotos.
Acho que os homens que dizem que as mulheres não devem ser educadas...
estão negando a elas seus direitos.
Se uma garota for educada, ela pode progredir muito na vida.
O tricô me deu muitas oportunidades.
Por causa do tricô, agora posso pagar para estudar.
Mas meu sonho na vida é ser advogada.
Os direitos das mulheres são reprimidos.
Se eu for advogada, vou lutar e defender as mulheres.
[MENINAS CANTANDO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA]
Eu sei que tem uma grande diferença entre a Aisha de antes...
e a Aisha de agora.