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Se ao teu corcel não cedes o lugar
Para de ti depois, então, cuidar
Embora te domine o sofrimento;
Se não te agradas, ao menos um momento,
Com as tradições heráldicas fremir
Das cargas que deixaram de existir;
Se não te orgulhas de empunhar a lança,
Que Osório fez credora de esperança
Na conquista suprema da vitória;
Se não te queres embriagar na glória
De, antes de todos, ir para o inimigo,
Infiltrar-te isolado no perigo,
Reconhecer para informar
Cobrir
Retardar
Envolver
Perseguir
Se, por estares no motor montado,
Julgas haver-se o velho ardor quebrado
Se rei não és do campo na amplidão,
Se te faltas a coragem de um leão
E o penetrante olhar da águia não tens,
Quando o caminho para luta vens,
Digo-te então:
Erraste a vocação!
Para trás!
Chora em vão teu desengano!
Não serás nunca
um CAVALARIANO!