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Oi, eu sou o Vander Carvalho
Eu sou o Yves
Eu sou o Rafael Aranha
Eu sou o Serginho Pi
Eu sou o Márcio Ostiano
Eu sempre, comentando com as pessoas,
falo que a Doctor Clown é uma banda que tem disciplina,
é uma banda que procura chegar no horário nos compromissos,
a gente tem muito cuidado com sonorização, com os equipamentos...
A gente se diverte tocando, a gente toca entre amigos, isso é uma coisa muito importante.
A gente não só tem um acordo musical mas a gente é amigo de longa data.
Isso é uma coisa muito legal, que dá um diferencial na banda.
Nós da Doctor Clown não somos apenas relativamente bons músicos, mas bons amigos.
Isso é muito legal, essa química entre a gente.
A gente tem um laço de amizade bastante forte.
Nós não temos a menor pretensão de super músicos, de ser "virtuoses", nada disso,
mas o que nós temos de muito bom é que a banda tem liga, a banda funciona junta.
Então, a gente vê por aí algumas bandas com músicos excepcionais, com feras,
coisa do outro mundo e a banda funciona. Nós funcionamos, Graças a Deus.
Tô há um ano e meio na banda já, tenho aprendido muito com a rapaziada aí que detona, manda bem pra caramba.
Eu tenho assim, um prazer muito grande em tocar com a turma. Tenho a honra em ter esses músicos
pela nossa amizade e pelo empenho que cada um tem.
Por exemplo, o Serginho, ele é meu padrinho de casamento.
Então, isso é muito bom pra gente, faz muito bem ter esse elo entre a gente.
Eu tenho um respeito muito grande pelo público que nos acompanha,
porque essas pessoas nos dão um retorno tão imenso,
que eu acho que ninguém faz muita idéia disso.
Então devemos muito respeito ao público e a gente respeita de verdade.
A gente tem um respeito exatamente absurdo pelo público e pelo o que a gente faz,
a gente gosta de fazer o que a gente faz.
Isso faz com que a gente consiga sair feliz dos shows que a gente acaba fazendo.
O nosso repertório é muito vasto. A gente toca desde anos 50 até algumas músicas mais atuais.
Isso é muito legal, porque a gente agrada toco tipo de público, o pessoal que curte clássico,
o pessoal que curte pop, e sempre procura atender o que o pessoal pede.
Via de regra a gente procura definir o repertório de acordo com o que a gente gosta de fazer,
com o que o público pede pra que a gente faça e a gente procura ter o máximo de fidelidade
possível nas músicas que a gente executa.
Isso tudo é pensando em fazer um som que realmente agrade ao público e que tenha
fidelidade com os arranjos originais.
Claro que a gente tem as nossas preferências, mas como músicos
a gente não pode colocar isso em pauta sempre.
A gente procura sempre agradar a grande maioria. Não todo mundo porque realmente é impossível
mas a maioria a gente procura agradar.
á uns 4 anos atrás eu fiz curdo no IGT em São Paulo, estudei com um dos meus ídolos
um grande guitarrista de São Paulo Edu Ardanuy.
Bom, eu nunca estudei música, sempre fui autodidata, sempre toquei de ouvido.
Não estudei, então não diria pra você que eu tenho uma técnica apurada, não é verdade.
A gente tem muito feeling, acho que a banda inteira tem um feeling muito grande.
Que é o famoso groovin, então eu acho que essa banda tem groovin.
E a gente toca naturalmente, com muito prazer.
Eu gosto desse instrumento aqui. Eu fiquei muitos anos esperando uma oportunidade
pra comprar outro assim. Eu já tive um há muitos anos atrás e eu queria de novo
ter um Steinberg e graças a Deus eu consegui tê-lo.
Ainda vou dar uma "traquinada", ainda vou trocar uns pickups, fazer umas brincadeirinhas,
mas muito feliz.
Eu tenho uns instrumntos legais aqui. Toco com duas guitarras Ibanez,
não ao mesmo tempo, lógico, mas demorou muito pra conseguir, tive que ralar e tal.
Tenho um equipamento legal, sou meio fissurado em timbres assim, gosto muito
de ficar "fuçando" equipamento pra atingir a fidelidade das músicas e tal.
Eu particularmente gosto muito dessa parte de equipamentos e instrumentos.
Tenho a possibilidade, tive a possibilidade de, durante alguns anos,
poder comprar alguma coisa, tenho lá as minhas guitarras, as guitarras dos sonhos,
que é a Fender, a Gibson, enfim, a Telecaster.
Eu toco com esse teclado, é um Juno Di da Roland, gosto muito dele, tem uns timbes excelentes.
Uso também um outro teclado, mas ele na verdade é um controlador. Ele é acoplado ao notebook e
eu toco com os timbres que estão no notebook. Eu consigo uma gama muito variada de timbres.
Eu toquei um tempo atrás, muito tempo atrás, um pouquinho de guitarra,
mas a minha verdadeira paixão é isso daqui, é a bateria. Por isso que eu gosto
tanto de me dedicar. Embora eu nunca tenho estudado eu procurofidelixar ao máximo
aquilo que eu ouço nos CDs e nos DVDs das músicas que a gente tira.
Bom, nos momentos de lazer eu gosto de tocar guitarra, jogar um videogame, um "Play 2",
futebolzinho, legal pra caramba. Gosto de tomar uma cerveja, comer uma pizza.
Bom, fora da banda eu gosto de várias coisas. Gosto bastante de
desenhar, outra paixão na minha vida.
Não sou um cara de ter muito hobby não, não tenho, meu hobby realmente é escutar música,
mexer nos carros e realmente vir aqui e ensaiar um pouquinho, estudar um pouquinho
quanto eu tô sem a banda, mas assim, gosto muito de carro, gosto muito de andar,
mas o meu hobby mesmo é a bateria, é o que eu gosto de fazer.
E todo esse empenho, ele se traduz na sonoridade, na paixão, no amor que a gente
tem pela música e a gente consegue passar essas emoções, esses momentos,
e toda a energia que a banda tem pro público, a gente sente isso,
a gente faz isso para o público,
às vezes eu me pego pensando assim, eu tô com quase 57 anos.
Será que é o momento de parar? Mas aí, a hora que eu vejo que as pessoas
gostam do nosso trabalho, eu sinto um prazer imenso de estar fazendo isso.
Então, ainda não há motivo não, ainda vocês vão me aguentar bastante.
E é isso.
O pessoal gosta muito.
E é legal.
Pra vocês.
E é pra vocês.