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Ae, negão, tá na hora
Hora de mandar a letra
Tá na hora, mano
Diretamente do submundo obscuro do rap
De onde os falsos não conseguem voltar
Nem sei como começar esse bagulho
Rappers, acabei com todos em cima dessa batida funk que eu to mandando
Musicalmente, composições em conflito
Vim da dor, sou igual o Scarface cheirando cocaina
Segurando uma M-16, da penitenciaria eu sou o cabuloso
Buracos de balas é o que não falta nas portas
Eu me visto no estilo das ruas
Me passa a 9 pra eu derrotar os babacas
Vocês conhecem meu estilo, com ou sem tocar no radio
Eu bebo da E&J, sentado na escadaria
Ou então na esquina apostando grana nos dados com os melhores
Rindo dos viciados tentando vender equipamentos quebrados
Os pacotes se vão bem rápido, e sempre tem nego falando merda
Lamentando dá última vez que a Força Terefa atacou aqui
Os manos andam pelo bairro atirando
Hora de começar uma revolução e catar cabeças até Houston
Uma vez nos pegaram vacilando, a Mac-10 tava na grama
Eu corri feito um felino com um pensamento assassino
Catei a Mac, pedi cobertura, a Mac disparou
Mantive a liderança até eles fugirem, os deixei confusos
Ouvi umas minas falarem que meu braço tremeu, nem pude olhar
Puxei e deslizei até ouvir o click mas o bagulho tava travado
Tentei engatilhar, não disparou, eu tava enrascado
Finalmente destravou e vi três balas no tambor
Então eu sai voado até chegar no saguão do prédio
E tava cheio de crianças, provavelmente não as vi por mais chapado que eu estava
Parece que o jogo não é mais o mesmo
Tem pivetes mais jovens puxando gatilhos trazendo fama aos seus nomes
Dominando as esquinas, não existem mais armas com gangsters
Em plena luz do dia esses pivetes vem pra cima da gente
45 e pentes, Mac's de fato
Os mesmos caras irão pegar uns becks, catando cracks no escuro
Tinha um cagueta na quebrada entregando os manos
Então segure seu estoque até o preço da coca cair
Conheçe esse viciado que disse que ela tem que fumar um pedra legal
E se for boa mesmo ela vai trazer mais clientes aos poucos
Você tem que sair um pouco de férias
Se informar pra poder manter os negros doidões e suas esposas chapadas
Ela vai fundo e fica na respiração
Eu nunca durmo, o sono é o primo da morte
Pelos muros da inteligência a vida está definida
Eu penso no crime quando estou no estado mental de Nova Iorque
To tendo uns sonhos em que sou um gangster
Bebendo Moets, segurando Tecs
Tendo certeza de que o dinheiro entre conforme o planejado
Investimentos estocados, dominando as quebradas
pra vender mais pedras, vencendo tiroteios contra policiais
Só mais um ***, andando com o dedo no gatilho
Aumentando os valores o suficiente pra deixar meu bolso maior
Não sou o tipo de cara que faz você começar a testar
Me passa uma Smith & Wesson e eu vou ter negos me dando as roupas
Pensando no fluxo de dinheiro, com baseado e abrigo
Quando não funciona eu viro um sequestrador nato
E lá nos P.J., minha fita toca, desviando balas
Tem putinhas em cada bairro, parece até um labirinto
Cheio de ratos pretos, a ilha já tá lotada
Do que eu já escutei das histórias do meu povo das antigas, nego
Eu vivo onde as noites são mais escuras
Os viciados brigam pra conseguir crack, eu estou no máximo
Eu sonho em poder relaxar
E viver igual Capone, com prescrições pra drogas
Ou uma vida luxuosa bacana, anés feitos de joias
Eu tenho tantas rimas, eu acho que não sou normal
A vida é paralela ao inferno, mas tenho que me manter
E preosperar, vivemos em perigo
Esses policiais podiam só nos prender, nos culpam e ficamos feito reféns
É certo que eu naci pra usar o microfone
E as paradas que eu escrevo são mais pesadas que jogar dados
Estou levando os rappers a um novo patamar, através do rap lento
Minhas rimas são vitaminas, inferno sem capsulas
O criminoso calmo detonando nas batidas
Nunca me ponha pra gravar se suas merdas estraga as fitas
A cidade nunca dorme, com esses criminosos horripilantes
Foi lá aonde aprendi a fazer malandragem andando com os manos
Sou viciado em tênis, dúzias de baseados e putas com beepes
Eu posso agradecer a rua, eu te ensinei sobre baseados
Inale fundo igual as palavras da minha respiração
Eu nunca durmo, o sono é o primo da morte
Eu deixo enigmas quando recordo os tempos atrás
Nada equivale no estado mental de Nova Iorque