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Sanfoneiro, puxa uma moda só pros cornos e apaixonados aqui de Ribeirão!
Simbora!
Mais uma aí, sanfoneiro!
Quero ver a galera cantando comigo, hein?
Solta a voz, vai!
Eu quero que risque o meu nome da sua agenda
Esqueça o meu telefone, não me ligues mais
Porque? Vamo lá, vai!
Porque já estou cansado de ser o remédio
Pra curar o seu tédio, quando seus amores não lhe satisfazem
Cansei de ser o seu palhaço, fazer o que sempre quis
Cansei de curar sua fossa quando você não se sentia feliz
Por isso é que decidi o meu telefone cortar
Você vai discar várias vezes, telefone mudo não pode chamar
Mais uma, vai...
Depois do show, todo mundo no bar tomando todas comigo, ali!
Doente de amor, procurei remédio na vida noturna
Com a flor da noite em uma boate aqui na zona sul
A dor do amor é com outro amor que a gente cura
Vim curar a dor deste mal de amor na boate azul
e quando a noite vai se agonizando no clarão da aurora
e os integrantes da vida noturna se foram dormir
E a dama da noite, que estava comigo, também foi embora
Fecharam-se as portas, sozinho de novo tive que sair!
Mão pra cima, eu quero ver todo mundo comigo, vai!
Sair de que jeito? Se não tenho rumo para onde vou?
Muito vagamente me lembro que estou em uma boate
aqui na zona sul
Eu bebi demais, e não consigo me lembrar sequer
Qual era o nome daquela mulher
a flor da noite da boate azul
que é isso, hein?