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Hoje a FEE está divulgando as exportações do Rio Grande do Sul, que já estão disponíveis
no site da FEE, sendo os principais destaques a queda das exportações gaúchas, em torno
de 10,5%, uma queda superior àquela que ocorreu em 2012 nas exportações brasileiras, em
torno de 5%. Isso fez com que o RS exportasse dois bilhões de dólares a menos do que havia
exportado em 2011, quando comparado os 12 meses de 2012 com 2011. Dentro desses dois
bilhões de dólares, a principal queda deve-se a estiagem que ocorreu no estado do RS e fez
com que as exportações de grãos de soja declinassem quase um milhão e também houvesse
declínio nas exportações de óleo e farelo de soja, totalizando um pouco mais de 1,1
bilhão de dólares exportados a menos , desses produtos, do que em 2011. Consequentemente,
a soja responde por mais de 50%, em torno de 55%, da queda das exportações gaúchas.
Outros produtos que também foram responsáveis pela queda nas exportações são os setores
de químicos, máquinas e equipamentos e veículos automotores, principalmente por causa do protecionismo
argentino que ocorreu durante o ano de 2012 e fez com que as exportações nestes setores
declinassem horizontalmente. Outro problema que é responsável pela queda nas exportações
gaúchas foi o embargo russo a carne suína gaúcha. E por último uma queda na demanda
internacional por produtos. Consequentemente o RS acaba exportando menos do que havia exportado
em 2011. Quando nós olhamos os países de destino, China, Argentina e Estados Unidos,
nós vemos que houve uma queda nas exportações para a China de mais de 500 milhões de dólares,
principalmente por uma queda na produção de soja gaúcha e não necessariamente uma
queda na demanda chinesa por soja. E quando nós analisamos a Argentina, nós vemos que
a queda de mais de 400 milhões de dólares deve-se ao protecionismo argentino que ocorreu.
Já por outro lado, nós olhamos os EUA que teve um desempenho relativamente estável
com a manutenção da demanda que os EUA tiveram pelos produtos gaúchos em 2011, principalmente
porque os EUA estão em um ritmo mais lento desde 2011. E por último, um destaque positivo
foi o aumento das exportações de fumo e aumento das exportações pro Chile, que foram,
principalmente, de ônibus e carrocerias.