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E: Ok galera, este é o Cayem Interviews com a banda The Maine, se vocês puderem dizer seus nomes e o que fazem na banda...
P: Eu sou o Pat, toco bateria.
G: Eu sou o Garrett, toco baixo.
J: John e eu apoio esses caras.
E: Apoio moral, certo? Ok, então como está indo a turnê até agora? Algo louco aconteceu? Sei que é meio cedo, mas como está indo?
J: Um pouco cedo pra loucura, eu acho. É sempre louco, mas...
Nós começamos em Albuquerque, noite passada estávamos em nossa terra natal, em Tempe, e essa noite é nosso terceiro show
então estamos reservando a loucura da turnê para mais tarde. É tudo muito novo, estamos todos energizados, então...
E: Albuquerque ficou mais interessante desde quando Breaking Bad saiu?
P: Vocês passearam por aí, certo?
J: Nós queríamos ir ao lavador de carros, ou algo assim. Garrett: É, queríamos ir à casa do Walt e essas coisas mas acabamos não indo porque somos preguiçosos.
Mas podíamos ter ido! Poderíamos ter tido um dia divertido. J: Provavelmente tinha muita metanfetamina lá.
P: Eu apoio completamente isso, eu adoro metanfetamina.
E: Quem não ama metanfetamina, certo? J: Com certeza.
E: É obvio, cara. Então, vamos fazer um jogo de perguntas bem rápido.
Se vocês pudessem pegar uma música da história e fazê-la um single do The Maine, qual música vocês escolheriam?
G: Celine Dion, a música do Titanic. É uma grande música. E: Muito dinheiro.
P: Acho que nossas vidas seriam muito diferentes, nosso ônibus
provavelmente teria asas. Ele voaria!
Seria como o filme do Pateta?
John: Aquilo foi tão legal! Garrett: Na verdade, espera, nós ainda podemos fazer a música do filme do Pateta?
E: Ok, outra: se vocês pudessem deletar uma música da face da Terra, qual seria?
J: Feliz aniversário. A vida seria muito mais interessante sem essa música. O que você cantaria? "Você está fazendo vinte e cinco..."
G: Isso seria legal. J: Não sei... G: Espere, todo mundo saberia essa música? J: Sim.
J e G: "Você está fazendo...
G: treze anos, você está fazendo treze anos, baby." P: Seria legal.
Seria ótimo.
E: Ok, então vocês estão com seu recente álbum Forever Halloween. Nome interessante, de onde veio e o que significa?
J: Acho que tudo começa com um conjunto de gravação, desenvolvimento da capa do disco, essas coisas.
Nós gravamos o álbum ao vivo, na fita, então sentimos que é uma representação real e crua do que somos como banda.
Eu acho que trabalha em sincronia porque eu estava tentando passar a ideia de que
a maquiagem que você passa, o chapéu que você usa ou os sapatos que você tem, eles não fazem quem você é como pessoa no fim do dia.
Isso aproxima, o que nós levamos do que eu acho que representa o que somos como uma banda. E realmente, não dá pra esconder qualquer imperfeição...
então é a aproximação sincera que funciona pro título.
E: Interessante. Então, desse álbum, qual a música pessoal favorita de vocês? Tenho certeza que são diferentes mas podem escolher um preferido?
P: Ah, cara... Eu mudei, eu acho. Vou com Take What You Can Carry hoje.
G: Também vou com essa música. J: Estamos tocando uma música chamada Run e é bem divertido. Então por agora, hoje, será essa.
E: "Por essa semana, vamos ficar com essas." Ok. Seu recente álbum foi lançado independentemente, quais foram os prós e contras e o que vocês esperavam disso?
Vocês chegaram a hesitar em algumas partes?
P: Nós meio que já tínhamos feito isso antes, este é o nosso segundo álbum lançado independentemente.
Eu estava pensando sobre isso outro dia, no fato de que lançamos o mesmo número de álbuns independentemente e com o auxílio de uma gravadora.
Neste ponto, sentimos que fazemos o certo. Nos dá a liberdade de fazer o álbum que queremos fazer
e eu não acho que há muitas gravadoras que nos deixariam fazer o álbum da forma que fizemos.
Tem sido muito bom até agora.
E: Foi bom, garotos?
J: A única limitação que tínhamos era "nós somos capazes de sustentar isso?" ,
e felizmente as pessoas continuam vindo aos shows, nos apoiando, então...
Aquela era a única coisa que nos deixava com um pé atrás.
Não dizendo que estamos rolando no dinheiro, é só que foi possível até agora,
então é muito realizador fazer o que queremos com o apoio das pessoas.
E: Mais alguma coisa?
G: Eu concordo com os dois.
E: Vocês mencionaram que esse álbum realmente definiu o que vocês são capazes de fazer.
Que tipo de coisa impediu vocês nos álbuns anteriores? Vocês não podiam se expressar atrás de uma gravadora.
G: Acho que aprendemos mais sobre música. Estudamos muitos álbuns, álbuns antigos.
Influências, muitas. Sempre tentamos aprender sobre o que fazíamos.
Não é que não estávamos dando o melhor de nós, mas agora sabemos novas coisas. J: Nosso conhecimento está mais amplo,
e eu acho o foco é simplesmente repassar o que estamos fazendo para o álbum, o que criamos.
Eu acho que o processo diz muito, gravamos separados e ao vivo.
E isso não promoveu um sentimento na minha opinião.
E eu sei que é possível colocar um sentimento em pauta depois de uma música estar completa. Para nós, você sabe, gravamos bem rápido,
e inclusive na parte do Pat, há rapidez e lentidão, algo mais humano, o que modelou o que fazemos agora e quem somos agora como banda.
E: Todo esse processo mudou o jeito de vocês gravarem? Tipo, ao vivo e essas coisas.
J: Totalmente. E eu acho que mudou muito a nossa personalidade e as coisas que fazemos fora da banda. Foi tipo um "mentor".
É difícil. Toma tempo e esforço, mas não seria tão divertido se fosse fácil.
E: Vocês acham que os fãs gostaram mais desse álbum do que dos anteriores? O que vocês acharam da reação geral, comparada ao que eles costumavam escutar?
G: Essa turnê está sendo muito legal, mesmo que tenham se passado só três shows, mas as pessoas estão muito animadas com as novas músicas,
o que é muito legal. Às vezes tocamos parte dos primeiros álbuns e algumas pessoas nem conhecem. É legal ver novas pessoas aderindo à banda
e realmente gostando do novo som, então está sendo muito legal para nós.
P: Eu concordo completamente com ele.
G: Isso, afirmação! Em mais uma pergunta!
E: Beleza. O que vocês farão depois dessa turnê? Há possíveis novas gravações ou não?
J: É um pouco cedo para pensar no que faremos depois, mas nós vamos direto da Flórida para a Europa numa nova turnê
e isso vai nos tomar tempo até o final do ano. Temos algumas coisinhas para fazer mas ainda estamos decidindo. Se quiséssemos
voltar a gravar teríamos que voltar à nossa casa no Arizona, e tudo isso toma bastante tempo. Mas agora estamos apenas focados nesse novo álbum e nos divertindo.
Tentando tocar para o máximo de pessoas que pudermos.
E: Então gente, essa é a banda The Maine, obrigado por nos ter aqui. Aqui é Cayem Interviews. Se cuidem!