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A necessidade de aumentar a competitividade dos produtos agroalimentares fomenta a incorporação de novas técnicas de cultivo.
Uma dessas técnicas é a rega deficitária controlada.
Com as estratégias de rega deficitária controlada, pretendemos utilizar menos água
nos momentos em que o cultivo é menos sensível a essa falta de água,
procurando sempre manter a produção e a qualidade do produto.
É fundamental para o sucesso da aplicação destas estratégias conhecermos quais são esses momentos
e com que intensidade se pode aplicar uma situação deficitária ao mesmo.
Uma técnica aplicada a árvores de fruto da região Euroace, graças a este projeto enquadrado na Riteca.
Procurámos encontrar os momentos nos quais a cultura é menos sensível à situação de stress
e com que intensidade se lhe pode aplicar um stress hídrico.
Para tal, estabeleceram-se tratamentos de rega com diferentes doses de rega
e a sua resposta foi avaliada tanto na produção obtida na colheita,
como ao longo do cultivo, com medidas de estado hídrico em planta.
Os resultados que pretendemos alcançar com este projeto são, fundamentalmente,
a poupança hídrica através das estratégias de rega deficitária,
o ajustamento das programações de rega às necessidades reais das culturas
e também a otimização de algumas práticas de cultivo, como os trabalhos de poda.
Por outro lado, obter-se-á uma série de vantagens indiretas como um menor consumo energético,
menores custos de exploração e ainda um aperfeiçoamento das práticas para melhoria do meio ambiente.
A aplicação prática destes resultados é uma aplicação direta.
No caso da ameixeira japonesa vamos obter árvores com um tamanho mais adequado
aos trabalhos efetuados nas mesmas e também uma parte interna mais exposta ao sol, melhorando a qualidade dos frutos.
Com todas estas aplicações práticas e conhecimentos foi realizada uma intensa transmissão de conhecimento
através de jornadas, visitas ao campo, ou folhetos informativos.