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Ótimo veredicto. Parabéns. Muito bom eu ter ganho essa pra você.
Meu escritório enviará uma mensagem
dizendo o tão grato você é.
Oh... Um momento.
Ron Trott.
Ron, é a Karen Patterson.
Karen. Co...Como você está?
Em que eu posso lhe ajudar?
Eu acabei de matar o meu filho.
A vítima é Sam Patterson.
Luther me disse que Karen Patterson e Ron são amigos.
Ron têm amigos? Eu pensava que ele só tinha clientes.
Ela ligou para o celular dele antes de ligar para a polícia.
Ron não dá o número do celular dele pra ninguém.
Essa foi boa.
Ela devia estar muito bem para fazer isso.
Ferimento de bala no ombro esquerdo.
Parece bem limpo.
É muito sangue para um ferimento limpo.
Meu Deus! Eu vou ficar louca!
Karen... por favor, relaxe!
Você precisa relaxar.
Nós precisamos saber exatamente o que aconteceu.
Sam está morto.
-Ele fez isso em você? -Uhum.
-Ele já fez isso antes? -Várias vezes.
Ele estava vindo pra cima de mim.
Ele disse que ia me matar.
Eu preciso ver meu filho!
A polícia está em todos os lugares! Karen, olhe para mim!
Sam se foi.
Ele se foi. Você sabe disso, não?
Meus parceiros e eu...
Nós vamos cuidar de você.
Eu prometo.
-Detetive. -Quero vê-la.
Agora.
Uma reunião entre o cliente e seu advogado está em andamento, detetive.
Você obstruindo uma investigação de homicídio, Luther.
Nós chamamos a polícia. Nós começamos está investigação.
Agora nós faremos Karen ficar contra você.
Nós só temos que fazer nosso trabalho, converse com ela primeiro.
Ele tinha 17 anos.
Como uma mãe faz isso?
Sinceramente...
Eu não faço idéia.
Era auto-defesa. Ela tinha que fazer isso.
Sam ia mata-la.
Isso é o que ela diz. E você acredita nela?
É claro que eu acredito. Você viu
o que ele fez com o rosto dela? - Você acha que devemos pegar esse caso?
Você teve um caso com ela.
- Isso pode complicar as coisas. - Anos atrás, antes de ela se casar com Doug.
Ele era um cliente, um amigo... um bom amigo...
Meu melhor amigo.
Então você está fazendo isso por ele?
Doug me ajudou quando eu comecei meu escritório.
Ele se manteve fiel mesmo quando grandes escritórios
tentaram acabar com seus negócios.
Ele amava Karen. E ajudá-la é o mínimo que eu posso fazer.
Então o que você sabe sobre o filho dela, Sam?
Ele era violento?
Faz 10 anos que o vi.
Sam devia ter uns 7 anos. Parecia uma boa criança,
mas com certeza, ele não iria ser uma boa pessoa.
Já chamaram o "American Crime".
Eles estão mandando jornalistas pra cá.
O que?
Nós não queremos que informações do clientes sejam tiradas informalmente.
Olhe, eles vão pegar ela de qualquer jeito.
Se eu fizer isso certo, ela não parecerá culpada.
Ela parecerá bondosa, inocente traumatizada, até.
Sra. Patterson! Sra. Patterson!
Nós a seguiremos até a estação. Não fale com nínguem.
Nós venceremos isso juntos.
Uma vizinhança de classe média alta está chocada hoje.
Uma socialite de Beverly Hills, Karen Patterson
é presa após ter fatalmente atirado em seu filho,
que supostamente a agrediu.
Isso é terrível. Muito terrível.
Karen Patterson, viúva, o pilar
da comunidade de Beverly Hills, uma mãe soltera.
Ela sofreu o pior pesadelo que uma mãe pode sofrer.
Ela foi forçada a matar seu filho em auto-defesa.
Nós estamos aqui para ajudá-la.
Nós pedimos a todos
somente um tempo para ela afligir-se.
Sr. Trott! Sr. Trott!
O que está acontecendo?
Ele acabaram de virar o corpo. Tiro nas costas.
Eu acho que nós sabemos de onde veio todo aquele sangue
Ron está por aí tentando convencer a imprensa alegando auto-defesa.
Isto não é bom.
Você sabe minha definição de auto-defesa?
Não atirar em nínguem pelas costas.
100% Inocente.
Justice S01E10
Filicide
Tradução e Sync: bRuNoDaM
Agradecimentos: FBIBRAZIL, sm1norff, sasque, zolla, Mene_R e RA7O
Como eu sempre digo,
se você tem o advogado certo com você,
você tem o melhor sistema jurídico do mundo.
Eu não acredito que isso esteja acontecendo.
Eu não acredito que Sam está morto.
Não. Não agora.
Agora é quando nós falamos sobre sua vida,
Mantenha sua cabeça limpa. Julgamento não dura semanas.
Nosso trabalho é fazer você passar por isso.
-Controle sua vida e você estará pronta para o julgamento. -Obrigada, Ron.
Nós contactamos nosso contador.
Ele disse que ia cuidar da suas contas.
Nós olhamos sua agenda, também.
Oh, Deus. Eu... Eu...
Eu esqueci que eu tinha... Eu tinha que fazer um fundo de investimentos.
Sim, para o prefeito. Eu disse a ele que você estava indisponível.
Ele pareceu um pouco aliviado.
Nós já cuidamos dos nossos compromissos:
Almoços, festas...
Você é uma mulher popular. Todos os seus amigos
e vizinhos querem contribuir para sua fiança.
Um homem chamado Scott Newcombe até ofereceu
pagar a fiança sozinho.
Quem é esse cara?
Scott? Ele é... Ele é um amigo, um bom amigo.
Nós tinhamos um caso.
Digo, se nós fossemos mais jovens, eu diria que ele era meu namorado.
Eu pensei que você não gostava de usar essa palavra.
Quando nós saimos, você não gostava dessa palavra.
Scott me ajudou bastante nesses últimos anos.
Eu... Eu não quero envolver ele ou outra pessoa nisso.
Claro.
Sr. Newcombe? Tom Nicholson.
- Em que eu posso ajudar? - Karen não quis me ver, ela está bem?
Sim, ela está bem. Então você conhecia o Sam?
Sim, Sim, um pouco. Ele era quieto, sombrio, adolescente.
Karen não quis falar muito sobre ele.
Mas você e Karen conversaram no dia do tiro.
- Era sobre o que? - Ela e eu eramos íntimos...
Mas quando ela ligou, ela pareceu triste,
ou algum sinal de que havia algo errado na casa?
Ela me pareceu assustada,
e eu perguntei se ela estava bem.
Ela disse nada.
Eu perguntei se ela queria eu fosse até lá.
Ela disse que não, ela só queria falar comigo e ouvir a minha voz.
Beverly Hills, lugar dos ricos e famosos,
agora lugar de uma mãe assassina.
Seu advogado, Ron Trott alega auto-defesa,
que ela teve que matar seu próprio filho.
Eles nunca ouviram falar da educação das crianças de Beverly Hills?
Isso deve ser a idéia deles sobre os valores da família,
Mas não é o que a promotora Jennifer Reese está interessada.
Reese irá acusar Patterson por homício em primeiro grau.
Ela disse que vai provar que o homícidio foi premeditado
e intencional.
É isso que eu ganho por dar a Suzanne Fulcrum uma informação exclusiva
Lembre-me de dar o troco nela.
Karen nunca teve problemas em toda sua vida.
Ela odeia gritar, evita confrontos.
Ela não vai mandar trocar o prato de almoço dela se vier errado.
Como a promotoria vai provar que ela é uma assassina sangue-frio?
Ela atirou duas vezes, um tiro nas costas.
- Nós sabemos por quê? - A versão dela se encaixa.
Ela disse que ele ia matar. Ele já havia batido nela.
Ela teve que ser defender. Simples.
Isso é auto-defesa.
Auto-defesa é matar ou morrer.
Nós temos que mostrar que a vida de Karen
era iminente, perigo iminente,
que ela não tinha outra escolha a não ser matar o Sam.
Legalmente, é o único jeito de justificar a atitude dela.
Ei, eu sou a favor da auto-defesa. Se a versão parecer verdadeira.
Mas a lei diz que você não pode usar força mortal
se você tiver a chance de escapar. Ela teve?
Ela tinha uma arma. Por que ela não o ameaçou e recuou?
A arma pode ter sido carregada acidentalmente.
Nós precisamos dar uma olhada. Nós também precisamos verificar o Sam.
Com certeza, ele tinha problemas.
Ele tinha alguma passagem pela polícia? Ele tinha problemas na escola?
Se a gente provar que ele era violento e perigoso,
a promotoria pode perder o caso.
Não tenha minha palavra para isso. Olhe por você mesmo.
Isto é como ela estava quando foi presa.
Ela foi atacada por seu próprio filho.
Vocês investigaram esse garoto? Nós, já.
Exames de sangue do Sam mostram que ele estava drogado.
Metanfetamina. Quando ele levou o tiro...
Você sabe o que "meta" faz, né?
Deixa os usuários mais agressivos e violentos.
Sam tinha ficha criminal,
incluindo tráfico de drogas.
Ele foi preso com cocaína e dinheiro nos bolsos.
Ele entrou num programa educacional para adolescentes
Em sua primeira semana, ele brigou com um garoto.
Karen foi morta por um monstro em sua própria casa.
Não, foi assissanato a sangue frio.
Qual é a prova disso?
Eu vou te mandar 50 vídeos da Discovery essa tarde
para você descobrir por si mesmo. - Ela o matou em auto-defesa.
Ela não iria ter atirado nele.
Ei... Se é assim que você que ir, seja meu convidado.
Um advogado de defesa que faz seus próprios *** de arma.
Você sabe muito sobre armas...
Essa arma estava no nome do marido falecido da sua cliente.
Parece que foi pouco usada. Bem limpa, também.
Seu cliente fez um bom trabalho de manutenção,
Mas você já deve saber disso aqui...
Você sempre foi tagarela?
Vai ser díficil falar que seu cliente matou o próprio filho em auto-defesa
Não têm evidências. Ele nunca pegou na arma.
- As digitais dele não estavam nela. - Então as digitais dele não estavam na arma?
Eu não estou surpreso.
Armas bem limpas costumam não deixar marcas de impressões digitais.
Mas você já sabia disso, né?
Seu cliente guardava a arma em um cofre.
Nós encontramos a chave do cofre
no chaveiro dela, na hora que ela foi presa.
Nós não encontramos outra no garoto.
Então, ele poderia ter pego a arma?
É chamado de tiro para matar.
Eu li o relatório do médico examinador,
ele disse que esse tiro nas costas fez Sam cair
E essa foi a primeira bala que Karen atirou.
Você tem certeza?
A promotoria parece bem confiante sobre o caso dela.
Esse deve ter sido o porquê. Isso é mau.
E o tiro atingiu o coração.
Isso explica por quê o segundo tiro no ombro do Sam nem sangrou muito.
O coração dele já não estava batendo.
O relatório ainda diz que a bala nas costas de Sam estava em uma direção para cima.
Parece que o tronco do Sam estava inclinado para frente. Ele devia estar correndo.
Talvez ela assustou e apertou o gatilho.
Não era um tiro para matar, foi um tiro de sorte. E é possível.
Talvez, mas eu testei a arma.
É necessário 4kg de pressão para apertar o gatilho.
A promotoria vai falar que Karen apertou o gatilho com um propósito.
Sim, porque ela se sentiu ameaçada... Em perigo!
Ela fez a única coisa possível.
É uma casa grande, Ron.
Vai ser díficil explicar para o júri
como pode ser alguém pode se sentir ameaçada dentro dela.
E tem outro problema. A arma estava no andar de cima.
e as balas no térreo.
A promotoria vai falar que o tempo que ela demorou para pegar a arma e as balas.
Ela poderia fugido ou ter ligado para a polícia, e ela não o fez.
Certo, nós temos uma má evidência. Nosso trabalho é achar uma boa evidência.
Ou fazer uma má evidência ser boa para a gente.
Nós somos os advogados dela.
Nós temos que defendê-la totalmente.
É o nosso trabalho.
O que você sabe sobre Ron and Karen?
Pouca coisa.
Eles eram íntimos, bem íntimos.
Eles namoraram antes de Ron casar com sua primeira esposa.
Eu imagino o quanto isso vai afetar o jugamento dele.
Bom, isso pode ter feito ele ficar mais ligado ao caso,
e eu gostaria muito de ver.
Além disso, se você acha que ele é muito íntimo em relação a Karen,
nós podemos ter certeza que ele não perderá a cabeça.
Nós estamos no caso, também.
Então, nós não deveriamos estar conversando com ela?
Ron está em uma reunião com Karen agora, sozinho.
Sem a Miranda e sem você.
Vou entrar nessa.
Nós fizemos uma investigação. Sua versão têm alguns problemas.
Não é uma versão, Ron. É o que eu lembro do que aconteceu.
Eu entendo, mas você atirou nas costas de Sam primeiro
na hora que ele estava se distanciando de você.
O que aconteceu naquele dia?
Não foi só naquele dia.
Sam era violento em quase todos os dias.
- Quando tempo tem isso? - Anos.
Sam tinha 15 anos quando aconteceu pela primeira vez.
Nós devemos chamar a Miranda, ela precisa ouvir isso.
Por que você não me ligou? Eu poderia ter feito alguma coisa.
Eu liguei, Ron.
Eu liguei várias vezes. Mas você nunca retornou.
A primeira vez que aconteceu, ele tinha um livro nas mãos.
Ele me acertou no rosto, e eu cai no chão.
Eu lembro dos meus olhos enchendo de lágrima, não porque eu estava chorando,
mas porque ele me agrediu muito forte.
Eu fiquei deitada ali...
esperando,
rezando para ela ir embora.
O que aconteceu no dia do tiro?
Eu...
Eu preparei o almoço dele, e ele ficou bravo.
Ele... Ele se levantou da mesa,
Me deu um tapa, e então... e então ele saiu.
E na hora que ele voltou, eu sabia...
Eu sabia que ele ia me bater denovo.
Ele ia me matar.
Foi aí que eu peguei a arma, e eu...
e eu esperei ele voltar.
O que aconteceu quando seu filho voltou, Karen?
Você pode nos dizer?
Ele estava bem mais drogado.
Eu posso falar, ele estava com um olhar que eu nunca vi.
Ele iria me matar logo em seguida.
então ele começou a gritar, como se...
ele disse, ele disse que estava cansado de mim
que ele estava cansando disso, da casa, dessa vida.
e que ele ia botar um fim nisso tudo.
e... e foi nessa hora que ele me deu um soco.
e então ele... ele viu a arma.
O que ele fez?
Bom, ele... ele se virou por um momento.
para pegar uma arma, um faca?
Você acha que ele estava indo pegar a faca na mesa?
Eu não sabia o que ele ia fazer.
E então eu atirei nele.
Era minha única chance.
Ela é uma mulher traumatizada.
É como se fosse um abuso de casal.
Mas o fato de ela ser abusada pelo filho
e não pelo marido é irrelevante
Como nós vamos explicar porquê ela não saiu da casa?
Pra mulheres que já foram abusadas não é fácil
não existe um local seguro.
Isso deve ser a pior coisa pra uma mãe.
Ele se sentiu ameaçada
Certo, e na cabeça dela, ele achava que Sam iria matá-la.
Então, ela fez a única coisa possível.
Ela pensou que podia fazer isso para se proteger.
Brilhante.
Tá falando sério, Tom? "Síndrome da mãe traumatizada"?
- Por que não? - Porque isso nunca foi feito.
Para mulheres com trauma que mataram seus maridos,
Sim, várias vezes.
Para mães que matam seus filhos, nunca!
Como nós vamos provar que ela era uma mãe traumatizada?
Não temos testemunhas.
Ela nunca fez uma denúncia.
O namorado dela nunca soube disso.
Isso quer dizer que ela está falando a verdade.
Eu tenho estagiários fazendo pesquisas para a defesa.
Mulheres traumatizadas raramente falam sobre seus abusos,
até para seus amigos.
Eles estão com medo de falar isso, envergonhados.
Esta é a razão para ela nunca ter falado.
Sam esteve abusando dela por um longo tempo.
A um anos e meio atrás,
ela havia deslocado o ombro.
Sete meses depois, um braço quebrado.
Três meses depois de quebrar o braço,
Karen estava denovo no hospital
para tratar de uma queimadura na mão.
Isto prova que ela era abusada por Sam.
Diz aqui que ela disse ao médico que ela quebrou o braço esquiando.
Esses outros machucados podem ser acidentes, também.
Não podemos provar que Sam fez isso.
Esses machucados não foram acidentes!
Ela não disse a ninguém porque ela não podia.
Ela estava com vergonha e queria proteger seu filho.
É uma boa evidência para a gente.
Prova que ela era abusada e escondia isso. Desmentido clássico.
- Essas são as pessoas que serão colocados no banco.
- Para provar que Karen não era violenta e que amava o seu filho,
nós precisamos chamar testemunhas.
- O fato de serem amigos voluntários de
mulher bem respeitada em Beverly Hill, não importa.
- Continue procurandos em seus dados
para saber se eles tem ficha criminal.
Se eles tiverem, e a promotora descobrir,
ela vai destruir eles
e o nosso caso junto.
Como está a procura de um experiente psiquiatra?
Eu encontrei alguém que pode testemunhar sobre a síndrome de mãe traumatizada.
Pare!
Não é o namorado da Karen? Scott Newcombe?
Sim, parece que ele uns problemas. Nós precisamos achar o Tom.
Sr. Newcombe!
Sr. Newcombe!
Acho que você não consegue me ouvir.
Eu ouvi você.
Gostariamos que você fosse testemunhar para a Karen.
Você quer falar sobre a minha apreensão de drogas?
Você pode me falar sobre isso?
Nós precisamos de detalhes se a gente ligar para você testemunhar.
Me deixe fora da lista de testemunhas.
Você não quer ir pro água abaixo.
Eu não posso ajudar. Agora estou curioso.
Tom estava certo. Newcombe é um suspeito.
Eu liguei a favor.
A apreensão foi por posse com objetivo de venda.
170g de coca. Parece familiar?
Sam e Newcombe foram pegos vendendo drogas juntos.
Nem tanto. Eles foram pegos em dias diferentes dias e lugares.
Mas eu liguei para o meu contato na narcóticos,
ele disse que era a mesma coca,
mesma composição química, mesmo empacotamento.
Agora, essa é a lista de lava-a-jatos do Newcombe.
Eles estão ricos, Ron.
É assim que traficantes escondem o dinheiro.
Agora eu esqueci,
Karen disse para a gente que ela estava namorando um traficante?
A polícia retirou todos os documentos financeiros do escritório da casa dela.
Eles também retiraram documentos do namorado dela, Scott Newcombe.
Agora, nós sabemos porquê.
Nós descobrimos que ele fazia lavagem de dinheiro.
Ele começava depositando pequenas quantidades de dinheiro,
menos de 10 mil dólares,
para bancos diferentes em Los Angeles.
Evitando uma investigação do governo.
Isso se chama "Distribuição."
Ele fez centenas de transferências
das contas de L.A. para outros lugares no mundo.
Isso se chama "Cobrir."
E finalmente, ele transferia os fundos das contas em outros países
devolta para as contas nos EUA e investia em lava-a-jatos.
Onde dinheiro vai e volta facilmente.
Isso se chama "Integração"
Querem saber onde todo esse dinheiro inrastreável parava?
Nas contas do filho da Karen.
Contas abertas e controladas por Karen Patterson.
Aí está uma razão para alguém
passar por tudo isso e esconder a verdade:
Eles estão vendendo drogas.
Nós checamos algumas coisas.
Os sócios de Sam e Newcombe nós disseram que
eles trabalham para uma única pessoa: Karen Patterson
- Nós sabemos sobre o dinheiro Karen. - Que dinheiro?
Dinheiro do tráfico.
Eu era promotor,
então eu sei como suas operações funcionavam.
Você foi uma empresária com um ótimo disfarce.
Você usou as pessoas para atender suas necessidades como empregados.
Hoteleiros, manicures...
Toda a indústria de vendas de Beverly Hills
era a sua área de distribuição.
E você nunca esqueceu seus amigos...
Esse era o seu ingresso para todas as festas e eventos em Beverly Hills.
Uma mulher trouxe outra mulher...
Um homem trouxe outro homem...
Você era a garota da coca.
Não, está errado. Não era tudo assim.
Acredite em mim, Ron! Ele está errado.
Quem disse isso a ele estava mentindo.
Luther está forçando a barra
porque é exatamente assim que a promotora irá fazer.
Me conta o quanto ele está errado.
Sam me fez entrar nessa. Ele era o traficante!
E ele não podia abrir todas aquelas contas sozinho.
Ele disse que ia me matar
se eu não o ajudasse a esconder o dinheiro.
Eu disse para você que eu estava com muito medo.
Olha, eu estou feliz em tentar o caso.
E ninguém quer acreditar na cliente mais que eu...
Ela não era uma traficante, Tom!
Nós podemos argumentar que isso fazia parte do abuso.
Sam forçou Karen a participar
de seus negócios sobre ameaça.
Legalmente, isso exclui ela do envolvimento nisso.
- Você acha que o júri vai cair nessa? - Claro!
Nós temos testemunhas listados
para testemunhar a favor de Karen! Eles não estariam dispostos
a fazer isso se ela fosse uma traficante!
A não ser que eles sejam clientes.
Olha, eu só estou dizendo que eles podem estar se protegendo.
Se a Karen se ferrar, eles podem ir junto.
Como advogado, não importando se você acredita na Karen ou não,
você tem que parecer que acredita.
Olha, se você não consegue convencer o júri, eu vou.
- Eu serei o advogado principal. - Ron...
Tom! Você é um bom amigo. Você é um bom advogado.
Mas se eu tiver que fazer esse caso sozinho,
eu vou.
Karen Patterson não matou seu filho naquele dia.
Ela matou um monstro drogado.
Que a agrediu várias vezes.
- Ela era uma prisioneira em sua própria casa! - Com licensa. Você pode ficar um pouco distante?
Você está muito perto. É um pouco intimidante.
Claro.
Karen Patterson matou um monstro naquele dia!
Nós não teriamos feito o mesmo?!
Perguntem a si mesmo!
Esse é o seu dever como jurados. É o seu trabalho!
Uh... Eu não sei os outros
mas o senhor está ficando um pouco agressivo.
Hostil, também.
Engraçado, eu recebia a mesma reclamação
da minha segunda esposa.
Vou ouviu sobre o Cartel em Cali. (Califórnia)
Agora, temos o Cartel da Mamãe.
"American Crime" acabou de obter uma informação
de fontes confiáveis do escritório da promotoria.
Mostrando que a mãe assassina, Karen Patterson,
administrava um tráfico de drogas fora de casa.
E que seu próprio filho, Sam, estava na lista de pagamentos.
Nennhuma evidência de drogas é relevante.
Nós achamos isso para manter esse fato fora do tribunal.
Mas eu acho que a imprensa deu um jeito.
Reese é uma boa promotora.
Se ela está soltando isso, então ela tem algo novo
para ligar a morte de Sam aos negócios de Karen.
Nós precisamos descobrir.
Luther, fale com um de seus colegas da promotoria.
Tom!
Espere.
Então...
você viu o resultado do meu rídiculo júri...
Ah... Eles não fora ruins.
Hm... Hm?
Ok, eles foram horríveis. Mas você sabe, acontece.
Você sabe, às vezes você pega uma banca ruim.
Tá certo, não era uma banca ruim, mas...
Você sabe por que você é bom na TV, Ron?
Porque você é grande.
E as pessoas querem uma personalidade cada vez maior na tela
Agora, quando você está no tribunal...
Eles querem sinceridade.
Na verdade, eu sou sincero em quase todo o tempo.
Acredite ou não.
Eu, Eu sei... Mas o júri...
Você sabe, eles vêem... o relógio da Cartier,
Você sabe, o bolso quadrado, a camisa alinhada.
É que... É que... É onde você está vacilando que vale tudo.
Então são as roupas?
Não, são os modos.
Você sabe, uma boa entonação quase não vai fazer ganhar o caso.
O jurado quer fazer a coisa certa.
Você sabe, se uma injustiça foi feita,
eles querem corrigir.
Então, faça eles sentirem que estão corrigindo uma injustiça.
Agora, o seu instinto está certo em tomar o caso.
Você se preocupa com a Karen
e você acredita que o Sam abusou dela.
Faça o júri sentir isso.
- Como nós descobrimos isso?
- Eu tenho um amigo na promotoria, na área de relações com a mídia.
- Ela me falou tudo.
Uma nova testemunha apareceu.
Eu conhecia Sam Patterson. Eu era sua namorada.
Sam amava sua mãe.
Ela nunca quis machucá-la.
Ele estava vendendo drogas porque ela queria que ele fizesse isso.
E ele não quis mais fazer isso.
Ele nem queria que ela vendesse também,
então, ele gravou uma fita dela falando sobre o tráfico.
E ameaçou entregá-la aos policiais
a não ser que ela parasse de vender drogas.
E... é por isso que ela matou ele.
Então, vocês estão trabalhando com casos envolvendo drogas?
- Qual será o próximo? Pedófilos?
Boa tentativa em manter
o envolvimento de Karen com drogas durante o processo,
mas agora eu tenho uma testemunha que torna isso relevante.
Ron está empurrando vocês para um penhasco,
e vocês sabem disso.
Sam não agrediu sua mãe.
Ele nunca teria tocado nela.
A polícia achou a fita?
Não. Mas eu acho Elizabeth é está certa.
Eu não. Eu acho que ela está mentindo.
Essa garota quer fama. Karen é nossa cliente.
É nosso trabalho continuar defendendo ela.
Como advogados dela, devemos mostrar lealdade.
Você sabe disso.
Eu sei. E eu sei que Karen é muito importante para você.
Nós precisamos da Elizabeth quieta.
Nós descobriremos tudo que for possível sobre ela,
Suas notas na escola, ocorrências policiais..
Qualquer coisa que a faça parar.
E obrigado, Luther.
Nós só temos 1 dia antes do começo do julgamento,
e eu quero afirmar que estamos no mesmo barco.
Como estamos com a investigação da namorada do Sam?
Nós descobrimos com um investigador particular que na semana passada
Elizabeth foi vista usando cocaína nessa boate em Hollywood.
Ele também disse que ela tem duas advertências
por posse de cocaína.
Ontem, ele a seguiu até um escritório em Beverly Hills que cuida da representação literária.
Então, nós precisamos descobrir com quem ela se encontrou e pegar copias dos acordos assinados.
É bom começar logo.
Você está nervoso.
Quem?
Você está dobrando as mangas da sua camisa.
Você faz isso quando está nervoso.
Eu pago você para analisar o comportamento dos outros.
Se você quiser, eu pago extra pra você parar de me analisar.
Como estamos com o caso?
Meus estudos mostram que Elizabeth está fazendo um estrago.
Jurados em potencial estão vendo demais ela na TV,
E eles acreditam nela.
Síndrome de mãe traumatizada... bom?
Ruim. Eles acham isso exagerado.
O ideal era a gente ter um tipo de acusador,
alguém que o júri confia, e possa comandar o caso.
Nós podemos deixá-los mais confortáveis com a defesa.
Então Luther deve tentar o caso. E isso que está dizendo? Ou Tom?
Não. Eu acho que você deve fazer isto.
os resultados dos seus júris estão melhorando.
Eu acho que tem uma razão para isso.
Você está apaixonado por esse caso.
Você está em uma missão. Faz parte.
Faça isso funcionar durante o julgamento.
É culpada, Miranda.
Eu não estava por perto quando Karen precisou de mim...
e o marido dela havia falecido.
Eu não posso vacilar com ela agora.
Sam me ligou naquele dia...
Ele disse que ia dizer a Karen sobre a fita.
Ele achava que isso a faria parar de vender
e ele ia parar de usar, também.
Ele sabia que tinha problemas com drogas.
Mas era díficil porque ele estava perto de drogas o tempo todo.
HOW MUCH?
Ela trabalhava o dia todo...
Nas festas e nos boates.
Ele fez muito dinheiro para ela.
Elizabeth, você alguma fez testemunhou qualquer discussão
entre Sam e sua mãe sobre tráfico de drogas?
Sim. Ele disse a ela
que eles poderiam sair dessa vida.
E ele disse a ela que tudo ficaria certo
Mas ela nunca o ouvia.
E é por isso que ele gravou a fita
para forçar ela.
Mas isso o acabou matando.
Você não mencionou seu uso de drogas
prisões por posse.
Eu nunca neguei.
Sam costumava dar a você um pouco do dinheiro das drogas, certo?
Nós temos testemunhas que confirmam isso.
Bom, eu nunca pedi pra ele.
Bom, mas você também não recusou porque você gosta de dinheiro.
Essa é a exibição número 41 da defesa...
É um contrato com uma editora.
Você planejava escrever sobre esse caso.
Você também vendeu direitos autorais de filmes para esse conto, não?
Eu estou falando a verdade.
Mas você não explicou ao júri sobre esses contratos.
Você também não disse a eles que vendeu a lenda
de que minha cliente é uma assassina.
Quando ela for inocentada, sua histórinha será inútil.
Bom motivo para mentir.
A fita era mentira, também?
Existe uma fita. Sam me falou sobre.
Ele disse a você, mas você já ouviu a fita? Ou viu a fita?
Você poderia descrever-la para a corte?
Não.
Enquando estava vivo, você usou Sam para conseguir dinheiro
e agora que ele está morto, você o continua usando.
- Objeção. - Rejeitada.
Eu não estou mentindo!
Você apareceu somente depois de vender sua história
porque você quis publicidade. Se você vender mais livros,
significa mais dinheiro para as drogas.
Pelo qual, você continua usando.
- É mentira! - Então faça o exame de tóxicos agora!
Objeção. Esta testemunha não está sobre julgamento.
Ainda não.
Perjúrio ainda é um crime, certo?
Sem mais questões.
Eu não estou mentindo! Karen matou Sam!
Ele ia trazer tudo a público.
Foi por isso que ela o matou.
O conceito de "Síndrome da Mãe Traumatizada"
é bem mais complicado
do que o típico "Síndrome da Mulher Traumatizada"
Como uma síndrome vária para pais com crianças complicadas?
Para esses pais, não há outra opção.
Está no instinto das mães
que nunca podem abandonar sua criança.
Toda a responsabilidade dela no mundo é
cuidar daquela criança e amá-la.
Karen não ia abandonar Sam.
Não importa o que ele fizesse a ela.
Está certo. Como uma esposa espancada.
Ela se sentiu mentalmente e físicamente em ameaça.
Matar Sam foi se tornando sua única opção
para evitar que ele mesmo a matasse.
Obrigado, doutor.
Eu imagino que o senhor testemunhou várias vezes
sobre esta "Síndrome de Mãe Traumatizada".
Bom, na verdade, não. Esta é a primeira vez.
Então se essa defesa ganhar,
você poderá melhorar sua vida
viajando pelo país, testemunhando sobre isso, certo?
Boa sorte com isso.
Objeção. Argumentativo
Mantido.
O motivo para esta ser a primeira fez que você testemunhou sobre essa defesa
é porque a maioria dos país não matam seus filhos.
É o mais desnatural, atos de selvageria no mundo.
É raro.
De fato, é tão raro
que esta síndrome somente se encaixa
com ela.
Eu me lembro o quão Sam estava com raiva
Eu já vi aquele olhar antes.
E ele a agrediu?
Sim, ele...
Me deu um tapa, depois me deu um soco no olho.
Exibição 17 a 20 da defesa.
Fotos dos machucados no olho de Karen Patterson naquele dia.
Karen...
Você teme pela sua vida?
Sim, eu achei que ele ia me matar.
Você quis atirar em Sam?
No.
Eu amo meu filho...
Eu nunca quis machucá-lo.
Eu pensava que morreria naquele dia.
Foi por isso que eu atirei nele.
Obrigado.
Sem mais questões.
Vossa Senhoria, o advogado poderia me acompanhar?
Pois bem.
Nós queremos analisar a testemunha na cena do crime.
A casa dela? Por que? Vossa Senhoria, isso é premetidado.
A única razão para a promotoria levar o júri
até a casa da minha cliente é para prejudicá-la em relação a eles.
Ela está bem. E eles reenvia-la.
O coração da defesa do Sr. Trott é que sua cliente
se sentiu ameaçada em sua própria casa. Nós somos contra.
Dado o tipo da casa,
Ela tinha ampla possibilidade de fugir.
Então faça o júri ver a casa.
e decidirem por si mesmos qual é a verdade.
Ela está certa, Sr. Trott.
Você apresentou o conceito da "Síndrome da Mãe Traumatizada"
como auto-defesa, isso significar que os jurados
devem se colocar no lugar da sua cliente.
Ele poderam ver o contexto em que ela atirou em seu filho.
Você pode analisar a testemunha na cena do crime.
Uma cena de crima se torna um tribunal.
Hoje, em Beverly Hills, a promotora Jennifer Reese
foi liberada para perguntar a mãe assassina, Karen Patterson,
no local onde ela atirou em seu filho.
Você jura que amava seu filho.
Eu amei meu filho
Mas você nunca tentou fugir, certo?
Eu digo, se você amou seu filho tanto quanto você diz...
Você nunca tentou fugir?
Não seria uma experiência menos árdua do que matá-lo?
Invés disso, você preferiu subir as escadas
para pegar sua arma, não?
Sim, minha arma.
E então você voltou para o térreo
e carregou sua arma com balas.
Sim.
E então foi aqui que você atirou.
Eu tive que atirar nele!
Sério?
De onde você está até o local da arma...
Quantas saídas você vê?
Eu não sei.
Eu sei. O júri também sabe.
Nós fizemos um tour. Contamos 5 saídas.
5 portas que você poderia ter usado para fugir, não é?
Bom, ele iria me caçar.
Eu digo, ele me disse váriar vezes...
Caçar você? Olha essa casa!
Você tinha dinheiro para ir onde quisesse
para pedir qualquer ajuda possível!
Objeção! Argumentativa.
- Mantida. - Você poderiar ter usado um dos seus 6 telefones
na casa para chamar a polícia.
Eles tem arma, também.
Mas você não ligou para eles, né?
Ele já foi preso antes...
Ele ia voltar com mais raiva do que nunca...
Você não quis a polícia aqui por outros motivos
porque você tem drogas e dinheiro vindo dessas drogas aqui.
Nós vimos os documentos. Sabemos tudo sobre as contas.
Você estava vendendo drogas, não?
Eu tive que ajudar Sam com isso! Ele ameaçou me matar!
Não. Ele ameaçou contar a polícia sobre você, não é verdade?
Não!
Sem mais questões.
Karen, você somente deu motivos para não ligar para a polícia
e para não fugir
quando era agredida pelo seu filho.
Foram essas todas os motivos?
Como eu disse antes, eu estava com medo...
Eu não... Eu não podia abandonar meu filho.
Você... Você deve está pensando "Que tipo de mãe
pode matar seu próprio filho?"
Eu amei meu filho.
Mas eu acho que o único jeito de você acreditar em mim
era se eu deixasse ele me matar.
Eu gostaria de ter deixado.
Você está bem?
Sim.
Eu gostaria de saber mais sobre a outras fases da sua vida.
Eu talvez seja capaz de ajudar.
Me desculpe, eu não ter feito contato depois da morte de Doug.
Não tem nada para você se sentir culpado, Ron.
Eu devia ter ligado pra você denovo.
Eu não liguei porque eu estava com outra pessoa,
alguém que eu acabei casando...
E divorciando.
Você já imaginou...
se você e eu tivessemos continuado juntos?
Eu tento não olhar para trás.
Eu, também.
Eu... Eu não posso ajudar.
Eu posso ter sido capaz de salvar você de três casamentos...
Salvou-me de muitas tragédias.
Me desculpe.
Também.
E quando isso tudo acabar, talvez possamos ficar junto denovo.
Você sabe que não sou uma assassina, Ron.
Sobre a acusação de homicídio em primeiro grau,
para o réu, Karen Patterson,
o júri declara o réu
culpado.
Você fez tudo certo, Ron.
Não importa o quão bom você é, às vezes, eles acabam condenados.
Desculpa, Ron.
Eu sei que essa era pessoal.
Não diga isso. Todos são pessoais.
Mas eu posso ter me enganado com a bala.
A morte de Sam Patterson
Ron Trott.
Ron, é a Karen Patterson.
Karen. Co... Como você está?
Em que eu posso lhe ajudar?
Eu acabei de matar o meu filho.
Tradução e Sync: bRuNoDaM